Thursday 28 August 2008

Projeto de lei pode encarecer acesso à web, dizem especialistas

O Senado aprovou, no dia 9 de julho, o projeto do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que propõe novas formas de enquadramento para os crimes cibernéticos: são 13 novos crimes, além de propostas de endurecimento da pena de outros já existentes. O projeto, que retorna à Câmara por ter sofrido alterações no Senado, agitou o ciberespaço com a discussão sobre os impactos que ele terá na vida dos internautas. E as opiniões são bastante díspares.
O senador afirma que a proposta não causará nenhuma mudança para os usuários "tradicionais" de computador (“não haverá nenhum impacto para esses internautas. A visão de que isso acontecerá é distorcida, uma interpretação fantasiosa”, disse ao G1). Já uma petição contra o projeto, elaborada por professores universitários e que já soma 64,4 mil assinaturas, diz o contrário (“não poderemos mais fazer nada. Será o reino da suspeita, do medo e da quebra da neutralidade da rede”, diz o texto).

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A principal polêmica do projeto está no artigo 285-B, que criminaliza a ação de “obter ou transferir, sem autorização ou em desconformidade com autorização do legítimo titular da rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, protegidos por expressa restrição de acesso, dado ou informação neles disponível.” A pena para esse crime seria de reclusão de um a três anos, além de multa.
Para os críticos, da forma como está escrito o texto causa múltiplas interpretações, podendo criminalizar ações corriqueiras realizadas na web.
Confira abaixo o que dizem alguns especialistas envolvidos no assunto: eles comentam o polêmico artigo 285-B e as mudanças que ele e o projeto como um todo podem trazer para o uso da internet. As opiniões foram divididas em dois grupos: pequeno impacto e grande impacto. Há também declarações de especialistas sobre a margem a diversas interpretações, uma das principais críticas contra o projeto.

Pequeno impacto

Segundo o senador Eduardo Azeredo, as afirmações de que a lei mudaria a forma como os brasileiros usam a internet não têm fundamento. “Não é que não haverá um grande impacto: não haverá nenhum impacto para aqueles que usam o computador para fins normais”, disse ao G1. “Se houver uma mudança será positiva, que é a criação de regras na internet.”

'Não haverá nenhum impacto para aqueles que usam o computador para fins normais." Eduardo Azeredo, autor do projeto

Em relação à possibilidade de os internautas serem criminalizados pelo projeto de lei se baixarem músicas –- algo que, segundo os críticos, se encaixaria no artigo 285-B --, Azeredo respondeu: “já existe outra lei que trata disso, a lei da pirataria. Por isso, essa apreensão é injustificada”, disse, enfatizando que a punição só pode ser feita quando houver dolo (má-fé, ação que causa prejuízo).

Grande impacto

Uma petição disponibilizada on-line já conta com mais de 74,2 mil assinaturas de pessoas que se opõem ao projeto -- na mira está o artigo 285-B que, segundo o texto, classificaria como crime dezenas de atividades criativas realizadas na internet. “Não poderemos mais fazer nada na rede. O simples ato de acessar um site já seria um crime por cópia sem pedir autorização na memória viva (RAM) temporária do computador”, diz a petição, que cita outros exemplos de ações ameaçadas.
Para Thiago Tavares, advogado e presidente da ONG de direitos humanos Safernet, não está claro qual é o alcance desse mesmo artigo. “Sem essa delimitação, são criadas margens para interpretações diversas que causam insegurança jurídica. O fato de a lei não deixar clara quem pretende proteger cria a possibilidade de abuso de poder.”

"O fato de a lei não deixar clara quem pretende proteger cria a possibilidade de abuso de poder." Thiago Tavares, advogado e presidente da ONG Safernet

Segundo ele, uma das muitas interpretações pode punir aqueles que baixam músicas protegidas pela internet ou usem redes de troca de arquivo (P2P). “O direito penal não pode ser usado para defender um modelo de negócios, que deve ser regido por regras de mercado”, disse Tavares. Ele defende a redação de um artigo específico para combater especificamente as fraudes na internet e que não permita uma interpretação extensiva. “Da forma como está, esse artigo coloca em risco a liberdade de milhões de brasileiros.”

Fonte: Jornal O GLOBO

Montando um blog com o Windows Live Writer

Prezados, para montar um blog, utilizando o Windows Live Writer é muito simples.

Basta efetuar o download do Windows Live Writer e gerenciar a conta no blogger. Após isso é muito mais fácil publicar e postar o blog.

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O programa gerencia várias contas em vários blogs

Lançamento Internet Explorer 8

No dia 27 de agosto de 2008, a Microsoft lançou o Windows Internet Explorer 8 Beta 2 em inglês, alemão, chinês simplificado e japonês. Lançaremos a versão Beta 2 em mais 21 idiomas* dentro de um mês.

Você poderá fazer o download para avaliar o produto na página do Internet Explorer 8.

Se você participa ativamente do desenvolvimento e da manutenção de sites, a Microsoft deseja informá-lo que o Internet Explorer 8 adota o Standarts Mode, padrão internacional que visa facilitar a interoperabilidade para desenvolvedores de sites.

Neste início, a navegação no modo padrão do Internet Explorer 8 pode fazer com que o conteúdo gravado em versões anteriores do Internet Explorer não seja exibido da forma esperada. Para evitar que isso aconteça, a Microsoft está fornecendo uma TAG de compatibilidade, que pode ser adicionada ao código de sites que enfrentarem esse problema. Com essa tag, o Internet Explorer 8 exibe o conteúdo de sites como se estivesse no Internet Explorer 7. Essa opção ajuda a garantir que o conteúdo continuará sendo exibido perfeitamente no Internet Explorer 8, sem precisar de outras alterações de código.

Para implementar as atualizações necessárias e obter mais informações sobre o lançamento do Internet Explorer 8, siga estas etapas:

Fique antenado com as notícias do IE8 e mantenha seus clientes sempre bem informados. Caso prefira, a versão Beta 2 em português do Internet Explorer 8 estará disponível a partir do dia 16 de Setembro.

O Internet Explorer 8 oferece funções de segurança, confiabilidade e interoperabilidade que melhoram a experiência do usuário e permitem construir uma relação mais sólida com clientes. Use o Internet Explorer 8 para se conectar aos clientes oferecendo acesso a serviços pela Web. As melhorias significativas na segurança e na privacidade ajudam a reforçar a confiança no comércio eletrônico. As melhorias da Interoperabilidade permitem uma melhor integração com a tecnologia interna de sua empresa e possibilitam uma plataforma mais segura para os negócios.

Clique aqui e saiba mais sobre o Internet Explorer 8.

Deseja esclarecer dúvidas? Envie um email para a equipe do Internet Explorer 8.

Fonte: Microsoft.com


 

Wednesday 27 August 2008

Secretaria do Ministério da Fazenda se opõe ao fim da cobrança por ponto extra de TV paga

RIO - A Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda se opôs à suspensão da cobrança pelo ponto extra de TV por assinatura. Em parecer sobre a proposta, a SEAE concluiu que a medida "não traz qualquer benefício econômico ou concorrencial, e é potencialmente danosa do ponto de vista social". Na avaliação da Secretaria, a suspensão da cobrança pune os assinantes de baixa-renda, pois as operadoras tendem a aumentar o preço do contrato do ponto principal. Para a SEAE, isso reduziria a adesão dos mais pobres aos pacotes de TV por assinatura, afetando a expansão do acesso à internet banda larga.

A suspensão da cobrança está prevista na nova Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura , que entrou em vigor em junho deste ano. No entanto, a medida despertou forte reação das operadoras, que chegaram mesmo a parar de comercializar o serviço.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, criticou a Seae e defendeu o fim da cobrança do ponto extra:

- Confesso que foi para mim uma surpresa a Seae ter uma posição divergente daquela que a Anatel e que o Ministério das Comunicações têm. Vamos estudar as razões pelas quais eles estão com essa posição divergente. Acho que eles têm que ter razões muito sólidas.

De acordo com o parecer da SEAE, "é evidente que o fornecimento de programações distintas em mais de um televisor ("ponto extra") tem custos para a empresa, sendo o principal deles a depreciação do equipamento decodificador, geralmente de propriedade da empresa, cedido ao cliente". Para cobrir estes custos, a Secretaria prevê que as empresas aumentarão o valor cobrado pelos pacotes de programação.

"Na situação atual, o conjunto de assinantes de um determinado pacote produz para a empresa duas receitas: a cobrança dos pontos principais e a cobrança dos pontos extra. Em um mercado onde a competição é limitada, as empresas têm incentivos e poder de mercado suficientes para reajustar os valores dos pacotes de modo que sua receita futura seja igual à receita atual. Ou seja, os preços dos pacotes serão reajustados para atingir o valor médio pago pelos assinantes hoje", afirma o relatório da SEAE.

Dessa forma, a Secretaria acredita que o fim da cobrança do ponto adicional impedirá as empresas de TV por assinatura de praticar preços diferentes para pessoas com menor poder aquisitivo e para aqueles que têm maior capacidade de pagamento. Assim, a medida iria contra a democratização da TV por assinatura e do acesso à internet, alerta o parecer:

"O resultado obtido pela medida, naturalmente, é indesejável do ponto de vista social e contraproducente para o objetivo de expansão da base de assinantes em direção à Classe C, principalmente quando se leva em consideração que, dado o atual cenário de convergência digital, a assinatura de um pacote de TV paga aumenta a possibilidade de que o assinante também adquira o serviço de banda larga, atendendo a política governamental de inclusão digital".

SEAE: ponto extra é mais caro no Brasil do que em outros países

A SEAE critica ainda a falta de competitividade no mercado brasileiro de TV por assinatura e afirma que a suspensão do pagamento do ponto extra agravaria o problema. Segundo a Secretaria, a cobrança pelo acesso à programação em pontos adicionais é prática comum na maioria dos países, mas o preço praticado no Brasil está acima do cobrado em outros locais. Aqui, o ponto extra chega a custar 62% do valor do ponto principal, enquanto na Argentina equivale a 17%. Confira o ranking do custo do ponto extra no países.

"No México, Canadá e EUA, onde as operadoras de cabo e telefonia competem com pacotes triple play (que incluem TV paga, linha de telefone fixa e internet banda larga), o valor do ponto extra é um terço do que se cobra no Brasil, e corresponde a apenas 14% a 19% do valor dos pacotes básicos, que têm preços comparáveis aos brasileiros", diz o parecer.

Repercussões

Ouvidos pelo O Globo, representantes dos órgãos de defesa do consumidor criticaram a posição da Seae. A assistente de direção do Procon-SP, Selma do Amaral, considera "lamentável" o fato de se reabrir a discussão da regulamentação das TVs a cabo, após uma resolução já ter sido publicada:

- Depois de tanto tempo de estudo, voltar a essa discussão é realmente lamentável.

Já Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Pro Teste, critica o posicionamento da Seae, que, entre as justificativas para recomendar a cobrança, alega dano social:

- Em primeiro lugar, baixa renda não tem TV a cabo. Até porque no Brasil é muito mais cara do que em outros países e ainda presta um serviço ruim. Em julho do ano passado, mandamos aos Ministérios Públicos estaduais e ao Federal uma demanda coletiva sobre a qualidade do serviço prestado, como troca de canais, queda de sinal. Com essa indecisão, as operadoras estão criando novas cobranças, como forma de garantir algum ganho.

Fonte: Jornal O Globo

Obs.: Mais uma vez os órgãos do Governo Federal que eram para defender os interesses dos consumidores defendem as Grandes Operadoras de TV a Cabo do País.

A quem vamos recorrer ?

http://www.anatel.gov.br/


 


 

Tuesday 26 August 2008

Banco é condenado por fraude a correntista na Internet

São Paulo - O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anunciou nesta terça-feira que o juizado especial do estado condenou, por unanimidade, o Banco Bradesco a pagar indenização de R$ 4,15 mil por danos morais a um correntista vítima de fraude. O cliente teve sua conta corrente invadida, via Internet e, como conseqüência, empréstimos e transferências de valores foram efetivados sem sua autorização.

Segundo a juíza-relatora do processo, Maria José Schmitt Sant"Anna, as movimentações financeiras lançadas na conta corrente ocorreram por meio do site do banco. Sant"Anna argumenta que quem coloca em funcionamento uma atividade que possa gerar dano responde civilmente por eles, não importando a presença da culpa. "Trata do Risco-Criado", afirmou.

O Bradesco irá pagar indenização por danos morais ao correntista por tê-lo inscrito no Serasa por empréstimo vencido. Como não comprovou a baixa da inclusão no Serviço de Proteção ao Crédito, deverá, ainda, pagar multa diária de R$ 250,00, até o limite de R$ 3 mil. Por fim, o banco deve devolver os débitos feitos sem a autorização do cliente, segundo informações do tribunal. Contatado, a instituição ainda não informou sua posição sobre a decisão.

As informações são do Terra

Thursday 21 August 2008

Teles querem mais quatro meses para início da portabilidade

As concessionárias de telefonia fixa local (Telemar, Brasil Telecom, Telefônica, CTBC e Sercomtel), mais as operadoras móveis TIM e Vivo, pediram à Anatel, formalmente, uma nova data para o início da implementação da portabilidade. Pediram, precisamente, quatro meses de adiamento no cronograma, para que os testes possam ser concluídos e os problemas resolvidos. Mas a manifestação das empresas detonou uma crise que já estava latente dentro da agência reguladora e que agora ficou escancarada.

Segundo apurou este noticiário, o conselho da Anatel está extremamente descontente com o pedido feito pelas operadoras. São duas as razões: o tamanho do prazo pedido, e o fato de que as informações sobre os problemas enfrentados nos testes estão chegando muito em cima da hora.

Sobre a questão do prazo, de fato houve uma discussão intensa nos últimos dias entre as próprias operadoras. Todas concordam que há problemas nos testes e que a introdução da portabilidade sem que esses problemas estejam resolvidos pode gerar transtornos. A questão é o tempo. Empresas como GVT e Embratel, que não subscrevem a carta à Anatel, por exemplo, chegaram a manifestar a concordância com um adiamento caso ele buscasse apenas suprir o tempo que foi perdido nos testes em si, o que equivaleria a não mais do que um mês. Mas argumentaram que não poderiam, depois de dois anos esperando a portabilidade, defender um adiamento de quatro meses.

Vale lembrar que o prazo original de testes era de 97 dias, que acabaram sendo reduzidos a 42 por problemas diversos. Além disso, os testes acabaram apontando mais erros na integração dos sistemas do que o esperado.

Sem diálogo

O outro problema, dentro da Anatel, é a falta de informação sobre a dimensão dos problemas detectados nessa fase de testes. O que aconteceu é que os trabalhos estavam sendo todos coordenados pelo Grupo de Implementação da Portabilidade Numérica (GIP), mas outras áreas da agência não estavam sendo abastecidas com os dados, especialmente a presidência da agência e as superintendências. Há duas semanas, quando o embaixador Ronaldo Sardenberg chamou as empresas para conversar é que ele se deu conta da divergência de informações, acionando outras áreas da Anatel. E agora cada área diz uma coisa: alguns dizem que está tudo bem e que o adiamento não é necessário, outras dizem que os problemas são sérios e que o pedido das empresas procede. A frase de uma pessoa diretamente envolvida com o processo define bem a situação: "é o momento de não se agir com o fígado, mas com a cabeça", referindo-se a animosidades entre Anatel e empresas e entre as próprias empresas.

Por enquanto, apenas duas operadoras posicionaram-se formalmente contra o pedido de prorrogação. São elas Embratel e Claro, ambas do mesmo grupo empresarial. As duas argumentaram, em notas individuais, que a portabilidade é um importante instrumento da competição no país.

O impasse está criado e cabe à agência dizer o que fazer. O conselho diretor da agência se reúne nesta quinta, 21, quando poderá tomar uma precisão sobre o assunto.

Fonte: www.tiinside.com.br

Tuesday 19 August 2008

SOX vs. Segurança da Informação

...riscos, por conta do conflito permanente com a área de negócio, que sempre achou que as mesmas iriam inibir as atividades que efetivamente geram receita para a empresa (as quais justificam a própria existência da empresa). Na prática, os profissionais de segurança da informação sempre encontraram dificuldades em demonstrar o famoso "ROI" ou retorno de investimento dos seus projetos e, quando comparados com projetos de ampliação da produção ou campanhas de marketing, sempre acabaram tendo seus projetos preteridos. É claro que isto não foi sempre assim em todas as organizações e conheço algumas empresas de grande porte em que os CSOs têm acesso direto à alta direção de suas empresas, nas quais há uma consciência clara da necessidade de investimentos em Segurança da Informação, para garantia da sobrevivência das empresas. Mas a luta por recursos sempre foi um desafio para as organizações de Segurança da Informação.

 
 

Muitos especialistas de segurança da informação ficavam à espera de um "11 de setembro" em Segurança da Informação ou algo parecido que demonstrasse a importância de sua atividade, para então receber autorização para colocar em ação todas as regras e normas, junto com uma parafernália de ferramentas, as quais achavam essenciais para garantir a segurança de suas organizações.

 
 

Com o advento da Lei Sarbanes-Oxley, muito acharam que finalmente seria possível acabar com todos os problemas de segurança da informação, na base da exigência legal para que as empresas mantivessem suas ações no mercado mobiliário norte-americano (o que obviamente não é o caso de todas as empresas brasileiras). Porém, o que se esqueceu neste caso é que a Lei Sarbanes-Oxley na realidade veio para gerar maior credibilidade nas demonstrações financeiras das empresas listadas nas bolsas norte-americanas e nos controles internos que amparam as mesmas. Em outras palavras, a Lei Sarbanes-Oxley não está preocupada com todo o processo de segurança da informação das empresas, mas apenas com aquela parte do processo que tem a ver com a geração dos relatórios financeiros, dentro de uma visão clara de risco e relevância financeira.

 
 

Processos de Tecnologia da Informação que são essenciais para a continuidade do negócio e para o resguardo da confidencialidade de suas informações, de importância estratégica para a sobrevivência das empresas, na realidade tem pouco impacto na fidelidade do relatório financeiro, uma vez que este esteja publicado. A pergunta que se faz, do ponto de vista da Sox (sigla comumente associada à Lei Sarbanes-Oxley), é a seguinte: se este controle interno falhar, seria possível ocorrer um erro ou uma fraude num valor tal que seria necessário republicar o balanço? E quando se faz esta pergunta em relação ao correio eletrônico, por exemplo, que normalmente não tem nenhuma interface direta com o ERP corporativo, é claro que fica difícil associar algum risco de impacto material sobre os relatórios financeiros, por conta de uma falha de segurança dentro do gerenciamento do correio eletrônico. Mas nem por isto vamos dizer que a segurança associada à administração do correio eletrônico não seja vital para a garantia da confidencialidade das informações da empresa.

 
 

Então, ficamos com a indagação: porque a SOx não veio apoiar os profissionais de Segurança da Informação nos seus processos de gestão num sentido mais amplo do que simplesmente a integridade e confiabilidade do Relatório Financeiro?

 
 

Na realidade, a SOx até chegou a apoiar diversas iniciativas de melhoria nos controles de TI das organizações, sendo que a maioria passou a utilizar como base metodológica o COBIT – Control Objectives for Information and Related Technologies, framework de controles de Tecnologia da Informação gerado e mantido pelo IT Governance Institute, órgão associado ao ISACA – Information Systems Audit and Control Association. As organizações que adotam o COBIT como padrão de controles de TI na realidade estão aproveitando a base de conhecimento de melhores práticas de Segurança da Informação, conforme detalhado na Norma ISO/IEC 17799:2000, assim como a biblioteca de melhores práticas de gestão de TI contido no ITIL, posto que ambos os documentos são referenciados no COBIT. Porém, o COBIT tem uma visão de governança sobre o processo de gestão da TI, no sentido de identificar os resultados esperados pelo negócio e o que a TI precisa fazer para alcançá-los.

 
 

Em sendo assim, podemos dizer que a SOx veio ajudar as organizações de TI a rever seus processos internos, dentro de uma visão de que a TI é parte importante do processo de garantia da integridade e confiabilidade dos relatórios financeiros, assim como dos controles internos implementados dentro dos sistemas de informação, porém há vários processos muito importantes para a Segurança da Informação que são essenciais para as organizações, mas que não podem ser colocados como exigência da SOx, por conta da leitura detalhada da Lei, em particular da sua seção 404, junto com as interpretações da SEC e do PCAOB. Para estes processos, é necessário que os profissionais de Segurança da Informação saibam comunicar os riscos e os controles necessários para a administração de suas organizações, sem usar a muleta da SOx.


 

Por: Alfred Bacon
Consultor Sênior Petrobras - Financeiro Corporativo - Controles Internos

Monday 18 August 2008

Provedores de Internet Banda larga

Pesquisa realizada entre 23/01/08 e 12/03/08 foi respondida por 405 provedores (23% do total).


Estes 405 provedores possuem de 250 a 400 mil assinantes de banda larga ativos e são na sua maioria micro empresa (64,9%) ou pequena empresa (32,3%).


Apresenta-se a seguir os principais resultados da pesquisa.


Com relação aos clientes:

  • Mais 90% dos clientes estão em área urbana para 73% dos provedores.
  • Mais de 70% dos clientes são pessoa física para 75% dos provedores
  • A banda média contratada pelo usuário pessoa física é menor que 250 kbit/s para 70,6% dos provedores e de 250 a 500 kbit/s para 24,7% dos provedores.
  • A banda média contratada pelo usuário pessoa jurídica é menor que 250 kbit/s para 31,4% dos provedores e de 250 a 500 kbit/s para 47,9% dos provedores.

Serviços oferecidos pelos provedores:

  • Velocidades menores que 250 kbit/s são oferecidas por 73,1% dos provedores.
  • Velocidades entre 250 e 500 kbit/s por 63,7% dos provedores.
  • Velocidades entre 500 kbit/s a 1 Mbit/s por 32,2% dos provedores.
  • A maioria destes provedores (71,4%) não oferece conexão discada.
  • O meio mais utilizado para o provimento do acesso é o rádio (68,4% dos provedores)

Provedores de backbone:

  • A Embratel é a maior provedora de conexão com o backbone da Internet para estes provedores (41,2%) seguida da Telemar (31,6%), Brasil Telecom (26,9%), Telefônica (12,3%) e GVT (3%).
  • O Valor médio mensal pago pelos provedores por uma conexão ao backbone da Internet de 1 Mibt/s varia de R$ 400 a R$ 800 (9,1% dos provedores) a R$ 3.500 a R$ 4.500 (4,4% dos provedores. A maior parte deles paga entre R$ 800 e R$ 1.200 (31,6% dos provedores) ou entre R$ 1.200 e R$ 1.800 (32,6%).

Levantamento de Provedores de Banda Larga no Brasil


Quantidade

1.761

Municípios atendidos

4.130 (74,2%)

População atendida

90,7%

Tecnologia principal

Wireless

Fonte: provedores, excluídos prestadores de STFC e TV por Assinatura





Municípios Atendidos por pequenos provedores de Internet Banda larga


Unidade da Federação

Municípios

%

Distrito Federal

1

100%

Goiás

113

46%

Mato Grosso do Sul

63

81%

Mato Grosso

103

73%

Alagoas

80

78%

Bahia

353

85%

Ceará

156

85%

Maranhão

146

67%

Paraíba

158

71%

Pernambuco

160

86%

Piauí

62

28%

Rio Grande do Norte

143

86%

Sergipe

48

64%

Acre

10

45%

Amazonas

34

55%

Amapá

15

94%

Pará

82

57%

Rondônia

36

69%

Roraima

3

20%

Tocantins

60

43%

Espírito Santo

66

85%

Minas Gerais

619

73%

Rio de Janeiro

79

86%

São Paulo

516

80%

Paraná

358

90%

Rio Grande do Sul

426

86%

Santa Catarina

240

82%

Brasil

4.130

74%

Fonte: teleco.com


Friday 15 August 2008

VMware Woos System Builders

Even as small and midsize business favorite Microsoft gets set to launch Hyper-V, its free virtualization offering, virtualization market leader VMware is preparing for the new competitor by creating a program to attract system builders.

And the program's ability to attract those board designers could have a big effect on who wins the next battle. Market analysis company IDC estimates that system builders are responsible for a hefty chunk of the x86 server market—20 to 25 percent.

The new program will not only provide system builders with OEM certification on ESXi, VMware's lightweight version of a hypervisor, capable of being embedded on a motherboard; it will also give them time-to-market parity, says Geoff Waters, director of emerging channels at VMware.

And it gives system builders a way to move into another part of the market, according to Waters.

"Service providers are telling us as hardware margins continue to get squeezed that they are looking to get into the software and services side of the arena," Waters says. "They can preload ESXi for free and then upsell higher-end products and then offer service and support around that. They can go from being box builder to being solution provider."

Plans for the new system builders program have been in the works for a year now, with VMware offering OEM certification on ESXi to system builders. Waters says VMware will have 50 unique single-, two- and four-socket systems available from OEMs that are ESXi-certified.

"This enables choices for end users and will give our reseller base more choices," Waters says.

The new system builder program comes under the umbrella of VMware's VIP partner program. In the past, system builders have joined other parts of the VMware program, Waters says. Now, with the new program designed for their specific needs, VMware is hoping to recruit some of the 5,000 to 10,000 estimated system builders around the world.

Click here to read about changes VMware made to its partner program in 2008.


The system builder program includes three components: technical, education, and marketing and sales. Technical offers presales support, online troubleshooting courses and access to a knowledge base. Education offers system builder-specific training online, a system builder community forum within the company's portal, and access to best practices and success stories.

The marketing and sales component gives system builders access to the VMware system builder logo. System builders will also be part of the system builder locator.

Thursday 14 August 2008

Índice de segurança de dados do Brasil fica abaixo da média da AL

O Índice de Segurança, que mede a maneira como as empresas da América Latina avaliam a segurança da informação, coloca o Brasil abaixo da média da região, com 63 pontos. O estudo, encomendado à consultoria Kaagan Research pela Cisco, detectou que a média regional foi de 64 pontos, o que mostra que, no que diz respeito à implementação de políticas de segurança da informação, apesar do bom trabalho realizado pelas empresas, elas ainda têm de melhorar muito para que atinjam os padrões ideais.

O valor do Índice de Segurança varia de zero a 100, sendo que a pontuação máxima representa o mais alto nível de implementação e compromisso, com o que poderiam ser consideradas as melhores práticas quanto às políticas de segurança de informação. A pontuação mínima (zero) significa um distanciamento total de adesão às práticas de proteção e de defesa, geralmente aceitas contra as ameaças nas organizações.

A pontuação do índice, obtida por cada país, foi a seguinte: Brasil, 63, Argentina, 62, Colômbia, 62, Venezuela, 64, Chile, 64, e México, 66.

Para o levantamento, a Kaagan Research realizou 600 entrevistas com executivos de tecnologia da informação da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Venezuela.

De acordo com a pesquisa, 60% dos executivos de TI brasileiros disseram que durante os últimos três anos notaram um "grande aumento" nos riscos à segurança da informação em suas empresas. Essa foi a resposta mais contundente dada pelos entrevistados dos seis países analisados. Chile e Colômbia, que seguem o Brasil quanto à importância do assunto, calcularam um aumento de 24%.

Além disso, 46% dos especialistas em TI indicaram que a alta gerência brasileira tende a considerar a segurança da informação uma área de alta prioridade. Na linha oposta estão os argentinos, com 15%. Outro ponto é que 81% dos executivos brasileiros afirmam ter uma política oficial de segurança em suas empresas. Isso é confirmado pelo fato de 87% dos entrevistados terem dito que esta política de segurança está sujeita a revisões periódicas em intervalos regulares.

Bastante significativo também é o fato de 68% dos brasileiros dizerem que freqüentemente trabalham para empresas cujas políticas de segurança da informação estão aprovadas pelo conselho de administração, seguidos pelos mexicanos, que registram 61%. Situação oposta à da Colômbia, país em que apenas um terço dos entrevistados disse estar nessa situação.

Apesar disso, somente 30% dos especialistas de TI brasileiros comentaram que em suas empresas existem métricas de custos para calcular formalmente os gastos em segurança. Muito longe das empresas chilenas (59%) e colombianas (50%). Outro ponto é que 45% dos brasileiros qualificaram como "muito eficiente" o funcionamento de seu departamento de segurança da informação na hora de atender às necessidades da empresa. O segundo índice mais baixo, superado apenas pela Colômbia, com 33% de qualificação "muito eficiente".

Com relação aos riscos provenientes de ameaças externas, só 28% dos brasileiros sentem-se muito confiantes com relação à capacidade de proteção de suas empresas. Segundo a Kaagan Research, observou-se um alto nível de preocupação brasileira quanto às ameaças à segurança causadas por atuais (29%) e ex-funcionários (30%). Também chama a atenção o fato de 30% dos brasileiros dizerem estar ao menos "um pouco preocupados" com a capacidade de o crime organizado comprometer a segurança da informação das empresas.

Mais uma vez, os executivos de TI brasileiros se mostraram aflitos diante dos possíveis riscos ocasionados pela concorrência (30%), consultores (24%) e empresas de serviços de informação (27%). Para o restante dos países latino-americanos da amostragem, essa desconfiança é de apenas um dígito. Além disso, 74% dos entrevistados do Brasil vêem o roubo de dados de clientes como um perigo "extremo" ou "muito sério", seguidos pelo Chile (64%) e pela Venezuela (57%).

O Brasil apresentou o índice mais alto com relação a ferramentas que permitem controlar o acesso aos portais web: 86% dos entrevistados responderam que suas empresas possuem medidas a respeito. Mas apenas 20% comentaram que em suas empresas são utilizados controles de segurança biométricos, e 12% qualificaram como "muito boa" a resposta das empresas em que trabalham, em caso de ter que se aplicar medidas frente a incidentes à segurança e controle de prejuízos. Enquanto que nos outros cinco países participantes da pesquisa, esse índice de satisfação não foi inferior a 25%.

Os brasileiros também mostram pouca confiança no que se refere à eficiência de sua empresa para recuperar informações e softwares essenciais em caso de desastres ou falhas do sistema (26%), seguidos pelos chilenos,
com 29% de confiança.

Com relação à capacidade organizacional, 19% dos brasileiros disseram que suas empresas apresentam condições de proteger as informações transmitidas por meio do comércio eletrônico contra atividades fraudulentas, acessos e alterações não autorizadas. O índice de pouca satisfação é seguido pela Colômbia, onde o descontentamento é de 23%.


 

Fonte: www.tiinside.com.br

Wednesday 13 August 2008

Empresas criam novas formas de cobrar o ponto extra

RIO - Enquanto a regulamentação da cobrança do ponto extra está em consulta pública na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas de TV a cabo estão mudando a forma de discriminá-la nas faturas. É o que mostra a reportagem da jornalista Nadja Sampaio, publicada na edição do jornal O Globo desta quarta-feira.

Segundo a matéria, a Net Rio mudou o nome da cobrança para "serviço de conexão adicional". E a Sky, além de cobrar o ponto extra como "locação de aparelho receptor opcional", está enviando outra cobrança, de "manutenção de software e segurança de acesso". A Anatel diz que para a empresa cobrar alguma taxa além do que foi contratado, o consumidor tem de aceitar a cobrança. O Idec afirma que essa cobrança é abusiva, por ser uma mudança unilateral do contrato. E o Ministério Público abriu um inquérito para apurar o assunto.

Para a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Estela Guerrini, a cobrança ilegal.

- Não se pode inventar uma cobrança nova no meio do contrato. Se a pessoa contratou o pacote principal e os pontos extras, não pode ser obrigada a pagar pela manutenção do serviço. É uma quebra unilateral do contrato, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que é uma lei superior à regulamentação da Anatel. Além disso, a manutenção e a proteção contra pirataria dos sistemas são custos das empresas, fazem parte do risco do negócio - explica.

Fonte: O globo.com

Obs: Cabe aos consumidores reclamarem aos órgãos como a ANATEL, para que os direitos de assinante passam a valer.


 


 

Anatel libera venda do novo iPhone no Brasil




A venda do iPhone no Brasil foi autorizada oficialmente nesta terça-feira (12) pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel. A agência reguladora homologou o uso do telefone nas redes celulares brasileiras.



O certificado de homologação foi divulgado no site da Anatel. Três operadoras brasileiras pretendem disponibilizar o aparelho para vendas no país até o Natal. O iPhone 3G, segunda geração do aparelho, foi lançado oficialmente no dia 11 de junho.

A Vivo, por exemplo, vai se beneficiar de um acordo fechado por uma de suas sócias, a Telefónica, para comercializar o modelo em 16 países da América Latina, conforme divulgação feita no dia do lançamento do iPhone.

O produto chega às lojas da maior operadora de celular do país no segundo semestre, mas isso deve significar algo mais próximo do Natal do que do Dia dos Pais, segundo fontes próximas à companhia.

A Claro, cuja controladora América Móvel foi a primeira a divulgar acordo com a Apple para a América Latina, no início de maio, informou que a operadora terá o modelo 3G do aparelho no país, mas, por enquanto, disse não ter mais informações sobre a chegada do celular ao Brasil, como datas e preços.

Fonte: G1

Samsung vai implantar rede WiMAX no Brasil

A fabricante sul-coreana Samsung Electronics anunciou nesta terça-feira, 12, uma parceira com a Acom Comunicações, empresa de serviços digitais para TV e internet em banda larga, com o propósito de desenvolver uma rede WiMAX no Brasil.

O projeto pretende oferecer acesso sem fio em banda larga para serviços como internet, VoIP e vídeo, com capacidade de navegação superior a 2 Mbps por usuário, para aplicações fixas.

Para a distribuição do serviço WiMAX nas regiões metropolitanas do país, a Acom possui licenças da Anatel para uso do espectro de 2,5GHz, na categoria de operadora de serviços de comunicação multimídia (SCM).

Carlos Barreiros, diretor-geral da Acom, afirma que a parceria possibilitará a abertura de novos mercados para a empresa e, ao mesmo tempo, contribuir para a expansão dos projetos de inclusão digital do governo, além de criar oportunidades de relacionamento com diferentes tipos de consumidores.


 

Tuesday 12 August 2008

Windows XP vende mais que o Vista?

RIO - O Windows XP deixou de ser vendido em junho, mas ainda é mais vendido que o Vista, de acordo com o depoimento de um executivo da HP dado à revista APC Magazine. Jane Bradburn, gerente de marketing para notebooks da HP Austrália, afirma que a empresa ainda vende máquinas com o XP, mas os notebooks saem da empresa com a licença do Vista.

"Desde o dia 30 de junho nós não podemos mais vender máquinas com licença do XP", disse ela à revista, segundo o site vnuNet, "No entanto, o que nós fazemos é vender o PC com uma licença do Vista, mas o XP pré-instalado. Essa ainda é a maioria dos computadores que vendemos hoje".

Segundo vnuNet, isso significaria que essas vendas apareceriam para a Microsoft como sendo do Vista, o que pode estar inchando os números da empresa.

Rob Kingston, diretor comercial da HP, disse que não acredita que empresas adotem o Vista antes do fim de 2009 "e, mesmo assim, até lá a Microsoft provavelmente já vai ter anunciado algum outro produto".

O site cita ainda uma recente pesquisa feita pelo instituto Forrester que indica que apenas 8,8% das empresas adotaram o Vista. Em resposta, a Microsoft afirmou em seu blog que já vendeu mais de 180 milhões de cópias do sistema operacional.

Enquete feita pelo GLOBO ONLINE indica que 31% dos leitores já usaram o Vista e acharam o novo sistema operacional da Microsoft ótimo. A rejeição, no entanto, foi alta. Foram 25% que usaram e detestaram o programa, optando pelo downgrade para o XP. Outros 21% também não gostaram e procuram uma saída para mudar. Além disso, 17% não pretendem instalá-lo de jeito nenhum e outros 6% não testaram o OS por terem máquinas antigas.

Leia também:

Microsoft cria o 'Mojave' para recuperar imagem do Windows Vista

Fonte: O Globo

Saturday 9 August 2008

Grupo hacker cria pen drive que derruba censura da internet chinesa

Uma equipe de hackers da Alemanha criou uma solução fácil para driblar o chamado "grande firewall da China", sistema utilizado pelo governo chinês para censurar o acesso a algumas páginas da internet no país.

 
 

Leia mais notícias de Pequim 2008


Acompanhe a cobertura das Olimpíadas no Globoesporte.com

 
 

Batizado de 'Freedom Stick', trata-se de um pen drive carregado com programas que redirecionam o tráfego na internet por diversos computadores em todo o mundo, evitando que o usuário seja identificado pelo governo chinês.

O pen drive,é vendido por 20 euros (cerca de R$ 50) pelo "Chaos Computer Club", da Alemanha, utiliza um programa disponível gratuitamente na rede, o 'The Onion Router' (TOR).

 
 

O programa utiliza sistemas de rede privada (VPN) para 'enganar' a censura chinesa. O mesmo programa é usado em outros países que restrigem o uso da internet, como os Emirados Árabes Unidos.

De acordo com o Chaos Computer Club, a vantagem do 'Freedom Stick' é que o TOR já vem configurado para ser usado na rede chinesa. O pen drive será vendido apenas durante as duas semanas dos Jogos Olímpicos de Pequim, já que, segundo os hackers, a intenção é facilitar a divulgação de informações no período em que a atenção de todo o mundo está voltada para a China.

Fonte: www.g1.com.br

Thursday 7 August 2008

U.S. Agents Can Seize Laptops

Wednesday 6 August 2008

Vint Cerf diz que web pode congestionar

SÃO PAULO - Vint Cerf, considerado um dos "pais da internet", afirma que a web corre o risco de ficar congestionada.

Em artigo publicado em blog corporativo do Google, Cerf comenta a recente decisão da agência americana FCC de punir a operadora Comcast por prática de traffic shapping.

Sem opinar sobre a correção ou não do traffic shapping, Cerf diz que isso ocorre porque as empresas de banda larga estão recebendo uma elevada demanda por tráfego de dados e tentam encontrar uma forma de regular isso, impedindo que uns poucos usuários (aqueles que usam serviços de torrent) detonem a banda, prejudicando outros usuários.

Cerf sugere que as operadoras ofereçam uma taxa mínima de velocidade a seus consumidores, determinando que eles não podem trafegar arquivos além daquela velocidade nos "horários de pico" da internet.

Esta regra seria flexibilizada nos momentos em há poucos usuários na rede. Nestas horas, os usuários ficariam livres para trocar arquivos em taxas mais elevadas.

O modelo seria mais transparente que o praticado hoje, quando os usuários contratam um plano por sua velocidade máxima, mas raramente conseguem atingi-la na prática.

A idéia de "velocidade mínima" também cria um limie para taxas de transferência e, em tese, liberaria as operadoras de praticar traffic shapping, algo que desagrada os usuários.

Segundo Cerf, de qualquer forma, é preciso gerenciar o tráfego na web e não deixar o usuário fazer como quiser, sob pena de deixar a infra-estrutura disponível congestionada.

Fonte: Plantão Info

Tuesday 5 August 2008

Intel Ready with Centrino 2 Laptop Platform

The Intel Centrino 2 laptop platform is ready for its prime time debut July 14.

After a delay of more than a month due to issues related to integrated graphics and wireless licensing, Intel will launch the Centrino 2 platform during an event in San Francisco. A number of PC vendors, including Hewlett-Packard, Lenovo, Toshiba and Fujitsu, are gearing up with a series of new notebooks to coincide with the release of Centrino 2, formerly code-named Montevina.

While Intel hopes to capture its share of back-to-school retail sales with Centrino 2, the new mobile platform is also an important launch for the enterprise as IT departments start to examine new laptops to purchase and vendors try to distinguish their notebooks from the competition.

When Centrino 2 debuts July 14, only some of the new chip sets and processors will be available at launch, which will delay lower-end notebooks that rely on Intel's own integrated graphics. Laptops that use discrete graphics from ATI or Nvidia will ship on time. An Intel spokesperson said all the products are shipping in volume and all the processors and chip sets will be available by early August.

The launch of Centrino 2 also comes at a time when both consumers and enterprise buyers are yearning for more mobility when it comes to computing. This is Intel's fifth version of its mobile platform and it comes at a time when notebook shipments and revenues are continuing to outpace desktops, making each new mobile platform more important than the last.

Advanced Micro Devices has also launched a new mobile platform, called Puma, which actually beat Intel to the market thanks to the delay. While both Intel and AMD are pursuing consumers, who right now are driving the PC market, Centrino is geared more toward large enterprise buyers, while Puma is designed for small and midsize businesses looking for a slightly less expensive notebook.

In addition to new processors, graphics and support for both Wi-Fi and WiMax, the new platform is likely to offer new security and management features through the company's vPro technology. (The Intel spokesperson declined to offer specifics on the updates to vPro before the official launch.)

There is already much known about Centrino 2 and what Intel will offer with the platform to entice enterprise buyers. First, Centrino 2 is the first mobile platform to use the company's 45-nanometer Penryn microprocessors, and reports indicate that the chips will have clock speeds ranging from 2.4GHz for low-power models to 2.8GHz or better for more mainstream processors. The platform will also support DDR3 (double data rate 3) memory.

Intel will roll out dual-core processors first and follow that with quad-core chips later.

The switch from 65-nm to 45-nm chips allows Intel to offer a platform that not only should increase battery life within notebooks, but also means that this new generation will be more energy-efficient and not run as hot as the previous generation of laptops. Indeed, an Intel blog revealed that many of the new notebook processors will run at 25 watts compared to older, 35-watt models.

The new Centrino platform will also allow OEMs to get more creative with their notebook designs and will give them a fresh opportunity to add features and different technologies.

"There is an opportunity here for Intel to sell to both its enterprise and consumer customers, but the Centrino launch has a lot of what the enterprise guys want, like vPro," said John Spooner, an analyst with Technology Business Research. "This launch is a nod to the enterprise side of the house and it's a big refresh opportunity for OEMs and their enterprise notebook lines. It's also a chance to show off some new innovations."

For instance, HP announced a number of new laptops in June that are likely to use the Centrino 2 platform. Among those designs was the HP EliteBook, with a magnesium alloy, 14.1-inch screen and reported 15 hours of battery life, which offers rugged features in a 4.7-pound case—much lighter than some other rugged or semirugged notebooks on the market.

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Intel Details Larrabee Processor Architecture

Intel is offering the first in-depth look at its Larrabee processor and the chip maker plans to offer the microprocessor to address a range of graphics and visual applications using x86 processing cores instead of more traditional GPUs.

In a paper, "Larrabee: A Many-Core x86 Architecture for Visual Computing," Intel engineers offered several new details about the forthcoming Larrabee graphics processing unit, including the fact that Intel derived the instructional pipeline for the individual x86 cores from the company's Pentium chip.

In addition, Larrabee will support Microsoft's DirectX and OpenGL APIs, which Intel hopes will motivate a legion of software developers to create new visual- and graphics-intensive applications while taking advantage of the traditional Intel Architecture found in Larrabee's x86 cores.

The first of the Larrabee chips, which are destined for the high-end PCs that use discrete graphics cards, will not arrive until 2009 or 2010, although Intel is expected to release samples starting in late 2008. Larrabee is described as a "many-core" processor, which means that it's likely to contain 10 or more individual x86 CPU cores within the silicon package. (Intel's upcoming Nehalem processors are likely to have up to eight cores.)

While Intel engineers have spoken about Larrabee and its place within high-performance computing, the paper makes clear that the first of the Larrabee processors are designed for the gaming market, where the chip will compete against high-end GPU offerings from ATI—owned by Advanced Micro Devices—and Nvidia. The fact that Intel is supporting the industry-standard DirectX and OpenGL APIs shows that the chip maker is looking to encourage developers to create new gaming applications on its architecture.

Intel is also betting that Larrabee will usher in a new era of parallel computing by offering developers a way to create highly specialized applications, such as games that require visual computing or scientific software applications that require intensive graphics capabilities, using the familiar x86 instructional set along with the C and C++ programming languages.

Nvidia, with its Tesla 10 series GPGPU (general processing GPU), is requiring developers to learn a new programming language called CUDA (Compute Unified Device Architecture), which allows the GPU to be programmed like a CPU.

For its part, AMD and its ATI graphics division are embracing CL, an open-source programming language. AMD is also moving toward combining the CPU and GPU on the same piece of silicon as part of its Accelerated Computing program.

In short, Intel is looking to combine the throughput capabilities of a CPU with the parallel programming abilities found in graphics processors.

"What the graphics and general data parallel application market needs is an architecture that provides the full programming abilities of a CPU, the full capabilities of a CPU together with the parallelism that is inherent in graphics processors," said Larry Seiler, a senior principal engineer with Intel. "Larrabee provides [that] and it's a practical solution to the limitations of current graphics processors."

This development could lead to a new way of looking at the capabilities of CPUs and GPUs in the commercial market.

"What stands out is that Intel views the CPU as the best GPU," said John Spooner, an analyst with Technology Business Research.

"Intel is able to apply x86 to rendering graphics rather than adopting a new or different architecture, which is clearly directly opposite of Nvidia's view of the world," Spooner added. "These companies are sure to engage in a public jousting match over whose architecture is better. The one that comes out on top, though, will be determined by performance and how well accepted the architecture is by developers."

At the heart of Larrabee is a series of simple x86 cores that are built with short instructional pipelines derived from the Pentium chip. The chip will also include what Intel describes as a vector processing units, which enhance the performance of graphics and video applications.

The Larrabee architecture will support four execution threads with each core and each thread supporting a register set, which helps with memory. In this setup, Larrabee offers a simple, efficient in-order instructional pipeline but maintains some of the benefits of an out-of-order pipeline, which helps when running applications designed to run in parallel. The short pipelines on Larrabee will allow for faster access to the Level 1 cache with each core.

All the Larrabee x86 cores—at this point Intel gave no guidance as to how many cores Larrabee will use—will share part of a large L2 cache, which will be partitioned among the different cores and allow for high bandwidth and data sharing.

The entire Larrabee chip architecture will be built on what Intel called a "bidirectional ring network," which should also allow faster communication between each of the individual x86 cores.

Intel will present the entire technical paper at the SIGGRAPH conference in Los Angeles on Aug 12.

STF permite que teles não enviem à CPI dados de grampos sigilosos

O Supremo Tribunal Federal aceitou na noite de segunda-feira (4) pedido das empresas de telefonia para que não sejam enviadas à CPI dos Grampos as ordens judiciais de interceptações telefônicas dos processos que correm em segredo de Justiça. A decisão, no entanto, é de que dos dados dos demais processos sejam encaminhados à comissão.

A decisão foi tomada em caráter liminar, de acordo com a assessoria de imprensa do tribunal, e o caso ainda será analisado pelo plenário do Supremo.

No mês passado, a CPI dos Grampos aprovou requerimento para que as empresas fornecessem as informações. O presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), havia dito que, se as teles não enviassem os dados dentro do prazo determinado, a comissão poderia determinar busca e apreensão nas empresas e indiciar seus presidentes por desobediência.

Na sexta (1º), as empresas de telefonia fixa e móvel entraram com um mandado de segurança no STF para que não fossem obrigadas a enviar à CPI dos Grampos na Câmara dos Deputados os dados sobre as ordens judiciais de interceptações telefônicas.

O advogado David Rechulski, que representa as empresas citadas no mandado de segurança, alegou que as empresas procuram “segurança jurídica para agir”. “Se o tribunal deferir o mandado, não estaremos entregando [os dados] legitimados pelo Supremo. E se entender que devem ser entregues os mandados, nós também estaremos entregando legitimados pelo STF”, disse.

Segundo o advogado, as empresas estão “entre a cruz e a espada”. “Os mandados são originários de processos que estão ou estavam sob segredo de Justiça emanados de juízes do Brasil todo. É bastante razoável imaginar que no universo de 409 mil mandados possa ter uns mil juízes distintos. Será que todos terão o mesmo entendimento do presidente da CPI de que não haverá violação de sigilo, mas transferência de sigilo processual?”, questiona.

Itagiba disse que a decisão da CPI tem respaldo jurídico. “A CPI é um órgão da Câmara que tem poderes equiparados ao de juiz e pede a transferência do sigilo, não a abertura”, disse. Segundo ele, a comissão quer verificar quantos grampos foram feitos e como foram as ordens judiciais para as interceptações.

Fonte : Portal G1

Obs: Vivemos sobre um Estado Supremo? Com super-poderes?
Cada o nosso sigilo?
No Brasil o Estado está operando com mais força do que no tempo da ditadura militar?

Monday 4 August 2008

A Net vai ser a maior operadora de banda larga do Brasil?


Entre os clientes Net Fone, 44% possuem apenas Net Fone + banda Larga.

Já as operadoras de telefonia fixa, principalmente Oi e BrT parecem estar encontrando dificuldades para expandir em um ritmo mais acelerado a sua base de assinantes banda larga. A Telefonica, além da aquisição das operações de MMDS da TVA implantou uma rede de fibra óptica nos Jardins em São Paulo e está fazendo implantações de redes de fibra óptica em condomínios de alto poder aquisitivo.

Finalmente, é importante lembrar que este quadro pode se alterar com o crescimento da oferta de banda larga wirelesss com o 3G ou com o Wimax que deve ter suas frequências licitadas pela Anatel em 2009.

A efetivação da aquisição da BrT pela Oi deve tornar também mais difícil para a Net assumir a liderança em Banda Larga no Brasil. Por outro lado, a posição da Net pode ser fortalecida em um cenário de consolidação com a Embratel.

Fonte: teleco.com.br

Anatel proíbe cobrança por ponto extra de TV

BRASÍLIA - A Anatel definiu nova regra proibindo as operadoras de TV a cabo de cobrar pelo ponto extra.

O conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou proposta que proíbe as operadoras de TV a cabo de cobrar taxa extra pela programação oferecida em ponto-extra de transmissão adquirido pelos assinantes.

As novas regras, que ainda serão submetidas à consulta pública, autorizam as empresas, contudo, a cobrar pela instalação dos pontos adicionais. O valor dessa cobrança poderá ser, no máximo, equivalente ao da instalação do ponto principal.

"Consideramos válido que o consumidor pague pelo ponto-extra na hora da instalação, o que não pode ser cobrado (com duplicidade) é a programação", afirmou a jornalistas o conselheiro da Anatel Pedro Jaime Ziller.

Enquanto a regulamentação não for aprovada em definitivo pelo conselho da Anatel, as operadoras ficam liberadas, por um prazo de 60 dias, a cobrar pela programação do ponto-extra, já que obtiveram liminar na Justiça em junho para isso.

A consulta pública da nova regulamentação irá dos dias 5 a 21 de agosto. Depois disso, técnicos da Anatel analisarão as sugestões recolhidas e Ziller, relator da matéria, terá 30 dias para apresentar sua proposta ao conselho do órgão, que fará a deliberação final.

Ziller destacou que, pela proposta da Anatel, as operadoras não ficarão obrigadas a oferecer o ponto-extra. "Essa é uma questão de mercado", afirmou.

Sunday 3 August 2008

Programa faz 400 'grampos' ao mesmo tempo

'Guardião' é utilizado em investigações da PF desde 2002.
Deputado que apresentou projeto sobre o assunto teme 'República do grampo'.

Agência Estado





As últimas operações da Polícia Federal - Furacão, Navalha e Xeque-Mate - com a prisão de políticos, empresários, advogados e até juízes flagrados em diálogos comprometedores, geraram reações contra as escutas telefônicas.



Por trás das escutas da PF está um "personagem" que não fala e não vê, mas ouve como ninguém: o Guardião, sofisticado programa de computador capaz de interceptar 400 ligações telefônicas simultâneas, cruzar dados e produzir informação para ajudar no combate ao crime.

Por causa do Guardião, o uso do telefone virou paranóia. Setores mais incomodados com a invasão legalmente autorizada começaram a reagir. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu uma rodada de negociações com a Polícia Federal e o Ministério Público para, dizem, evitar que o Brasil se torne um Estado policial.


'República do grampo'

A reunião da OAB com a PF é uma tentativa de impedir, sem prejuízo da investigação policial, violações de direitos legais dos advogados em relação a seus clientes, entre os quais o sigilo das comunicações.



"Nossa preocupação é fazer com que as operações se processem dentro dos limites da legalidade", disse o presidente da Ordem, Cezar Britto.

No Congresso, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) apresentou projeto determinando que aparelhos de escuta policial sejam submetidos a auditorias periódicas. "Não podemos permitir que o Brasil vire a 'República do grampo'", justificou.

No caso de Otávio Leite, a preocupação é assegurar que só sejam grampeadas linhas autorizadas expressamente pela Justiça, com punição criminal e disciplinar para policiais que fizerem grampos clandestinos.

Alcance

Instalado no quinto andar do edifício-sede da PF, em Brasília, o Guardião está em funcionamento desde 2002. Ao contrário do que alguns suspeitam, o programa não tem o poder de grampear aleatoriamente as linhas telefônicas.



Ele só é acionado mediante um sinal enviado pela companhia telefônica, com o “desvio” das chamadas para o número interceptado. A captura, por sua vez, só pode ser feita com autorização judicial, geradora da ordem para a companhia operar o desvio, fornecendo assim ao Guardião os áudios dos diálogos grampeados.

O Guardião elevou a performance investigativa da PF. No primeiro mandato do presidente Lula, foram realizadas quase 400 operações, com mais de 5,5 mil prisões, ante menos de 200 operações nos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso, quando o equipamento não estava em pleno funcionamento.

Peça de museu

Inteiramente desenvolvido no país, o equipamento integra a renovação da matriz tecnológica da PF, mas está superado. Segundo um delegado da área de inteligência, o Guardião será em breve “peça de museu”, diante de sistemas que já funcionam em Israel, nos Estados Unidos e na Europa. O Brasil, disse ele, vai atrás da atualização tecnológica.