Friday 29 May 2009

Uso de nova frequência levará em conta a competição, diz Anatel

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, afirmou que a regulamentação do uso de radiofrequência na faixa de 2,5 GHz a 3,5 GHz levará em conta o interesse público, o estímulo à competição entre as empresas e a neutralidade tecnológica. Ele disse que a agência tomará sua decisão em breve, mas não quis adiantar nenhum outro detalhe.

Essa faixa de radiofrequência é disputada pelas operadoras de TV por assinatura por microondas (MMDS) e de telefonia celular, especialmente as que operam em 3G. Um dos principais motivos para o conflito em torno das licenças para operar o padrão de internet sem fio WiMAX no país, segundo as operadoras alinhadas em torno dessa tecnologia, é o receio por parte das operadoras de telefonia móvel que investiram nos serviços 3G, pois passariam a ter de concorrer, por exemplo, com as empresas de TV por assinatura, que poderiam entrar no mercado de banda larga móvel.

Segundo Sardenberg, o assunto será deliberado pelo conselho diretor da Anatel e qualquer alteração que for feita será posta em consulta pública. "Cabe ao cidadão escolher a tecnologia que vai utilizar", ressaltou.
"A Anatel está ciente do interesse empresarial na manutenção da faixa de 2,5 GHz com vistas a continuar a prestação de serviços e avançar para outros mais abrangentes. A agência tem se dedicado a tornar possível a ampliação da oferta de banda larga. Isso terá impacto na vida nacional", disse o presidente da Anatel.


O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, observou que a inclusão de ampla parcela da população nos serviços de banda larga estará baseada em redes sem fio e de alta velocidade. De acordo com ele, o acesso em banda larga ainda é um desafio para o país, que tem 20% de sua população nas áreas rurais. Nesse sentido, disse ele, a destinação dessas frequências contempla políticas públicas.


"As redes de acesso sem fio são fundamentais para países de grandes dimensões, como o Brasil. Nesse contexto, ganham destaque as faixas de 2,5 GHz e 3,5 GHz, capazes de contemplar diferentes serviços convergentes", comentou Martins.
Na disputa pela faixa de 2,5 GHz, o vice-presidente da Políticas Públicas da Associação GSM, Ricardo Tavares, afirmou que a partir de agora a maioria dos acessos em banda larga será fornecida pela infraestrutura de telefonia móvel, com as vantagens da penetração e da velocidade.

"Nós vamos ter um tráfego de dados enorme que usa espectros não previstos inicialmente. A Associação GSM tem preferências claras: a banda de 2,5 GHz é a que procuramos trabalhar neste momento, para introduzir novos serviços. Essa é a única banda significativa para a telefonia móvel e estará disponível até 2015 pelo menos.

Ela permite a atuação de até cinco operadoras e é uma banda alta, com excelente penetração de edifícios, por exemplo", explicou.
Assim como Sardenberg, Tavares destacou que quem define as tecnologias são os consumidores e os investidores, mesmo que estas sejam desenvolvidas por engenheiros.

As informações são da Agência Câmara.

Thursday 28 May 2009

Brasil terá Android até o fim deste ano

O diretor geral do Google para América Latina, Alexandre Hohagen, anunciou nesta quinta-feira, 28, que o primeiro celular com Android chegará ainda este ano ao Brasil. De acordo com o executivo, os avanços com o desenvolvimento da plataforma no país estão bem adiantados.  

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O Google também mudará sua maneira de negociar. A companhia agora vai focar as negociações nas fabricantes, e não mais nas operadoras. Isso evita o que aconteceu na produção do primeiro aparelho com Android, o G1, lançado nos Estados Unidos em 2008 pela T-Mobile – no caso os clientes precisavam fechar um contrato de dois anos com a operadora.


Com a plataforma Android no celular, o usuário pode acessar rapidamente a serviços do Google, como Gmail, YouTube, Google Maps, GTalk entre outros.

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Tuesday 26 May 2009

Ato público mobiliza gaúchos contra projeto para internet do senador Azeredo

Foi realizado nesta segunda-feira, 25, em Porto Alegre, ato público que reuniu várias entidades da sociedade civil, lideranças políticas e civis, para protestar contra o que estão chamando de "AI-5 Digital" para se referir ao projeto do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que, segundo eles, pretende criar uma espécie de "censura" na internet.


Conduzida por Josué Franco Lopes, da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), a manifestação contou com uma breve apresentação do membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e representante do Projeto Software Livre Brasil (PSL), Everton Rodrigues, que analisou o projeto proposto pelo senador tucano e salientou os objetivos do encontro.


A deputada federal Manuela D'ávila (PCdoB-RS), presente na manifestação, salientou a necessidade de derrotar o projeto em questão e a importância de termos novas formas de difundir diferentes opiniões. Manuela afirmou que, por não conviverem com o universo tecnológico, os membros do Congresso acabam por não compreender a importância deste tema para sociedade contemporânea. Segundo a deputada, "é preciso conscientizar os parlamentares para ganharmos os votos contrários à aprovação. A internet é um mundo desconhecido no Congresso".


O embaixador da Associação Software Livre.Org (ASL), Sady Jacques, falou sobre a importância da internet como ferramenta para a produção e distribuição do conhecimento, e ainda afirmou que este é o momento de buscarmos a mobilização de todos os setores da sociedade em relação à luta em defesa da liberdade na Internet.

Na ocasião, o deputado estadual Elvino Bohn Gass (PT-RS), afirmou que ao perceber o tom autoritarista do projeto proposto pelo senador Azeredo resolveu se unir a entidades representativas da sociedade civil neste manifesto para clamar pela não aprovação do projeto e mostrar a importância da realização de debates sobre o tema, afim de construir uma lei dos direitos civis na Internet de uma forma mais justa. "Queremos sim uma legislação que garanta a segurança do usuário contra esses crimes, mas rejeitamos a ampliação da vigilância do Estado e a banalização da quebra de sigilo das comunicações", disse.

Wednesday 20 May 2009

Microsoft My Phone beta 2009

Ferramenta gratuita da Microsoft para usuários que possuam apenas telefone celular com a tecnologia Windows Mobile

Tuesday 19 May 2009

Microsoft My Phone Beta

Depois de meses em testes fechados, a Microsoft finalmente abriu o beta do serviço My Phone para o público. O My Phone sincroniza informações como mensagens de texto, fotos, vídeos, contatos e mais entre seu celular baseado no Windows Mobile e a web.


O serviço é gratuito e está disponível apenas para telefones celulares baseados no Windows Mobile.

Experimente o Microsoft My Phone Beta

Prepare for a virtual, open, service-oriented and secure forecast

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It’s getting cloudy. Fast. Gartner estimates worldwide cloud services revenue will more than surpass US$56.3 billion this year and will surge to just more than $150 billion in 2013.1 IDC predicts cloud computing services will represent a US$42 billion market by 2012. 2 Interest in cloud is reaching near universal proportions for IBM customers, 40% of them use some form of cloud today and almost all are interested in using it in the future. 3

It could be a pleasant forecast for IT departments. For users, cloud computing is a way to get the applications they need provided as services on demand, without needing to know from where or how they are delivered. For IT departments, cloud computing means providing high quality services from an infrastructure that is almost infinitely scalable and flexible, and one that simplifies IT management and reduces costs. It's a win-win, but IT departments will need to get ready to take advantage of the cloud.

40% of IBM customers use some form of cloud today and almost all are interested in using it in the future – IBM Value Proposition Quantitative Research

Dynamic leadership

IBM is helping lead the cloud charge. It has built 13 cloud computing centers around the world 4 and created a cloud computing business unit reporting directly to the chairman, Sam Palmisano. 5 IDC sees “that of all the available cloud service definitions, IBM’s is by far the most expansive and encompassing.” 6 Recently, at the IBM Pulse 2009 conference, IBM established a new vision for a Dynamic Infrastructure that provides a foundation for cloud computing.

Now, in the next step of its Dynamic Infrastructure initiative, IBM is delivering new and enhanced software to help further cloud computing in general practice. The software provides critical capabilities to condition and prepare IT infrastructures to exploit all that cloud computing offers by supporting open standards and service orientation, virtualization and automation, as well as security and resiliency.

Without service management, dynamic infrastructures and cloud computing cannot exist. – EMA Impact Brief, February 2009

addition to these software offerings to help condition your infrastructure for cloud, there is an IBM software-as-a-service offering that can be used immediately to lower costs and boost productivity. On April 7, 2009, IBM made available its LotusLive™ Engage cloud-based solution for business social networking. LotusLive Engage is delivered through the cloud to give businesses the tools they need to collaborate and use social networking capabilities to work smarter and faster, without increasing resources from the IT department. Try LotusLive Engage today.

A dynamic infrastructure helps build a smarter planet

IBM, its customers and business partners are working on building a smarter planet and that means building smarter IT infrastructures that enable a more instrumented, interconnected and intelligent world. Cloud computing is a key component of the IBM vision for a dynamic infrastructure and IBM has the software to help gear up for the low-cost, high-flexibility promise waiting in the cloud. Whether it’s to help businesses out-maneuver the competition, create more efficient energy grids, safer and healthier food supplies or any other of the many ways technology can help the planet work better, IBM is delivering the software to make cloud computing part of a bright, innovative and smarter future.

Thursday 14 May 2009

Ministro da Justiça critica projeto de lei do senador Azeredo

Após um longo período tramitando no Congresso Nacional, o polêmico projeto de lei do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que trata dos crimes praticados na Internet, recebeu um sinal claro de desaprovação pelo governo. Esta semana, o ministro da Justiça, Tarso Genro, enviou uma consulta sobre o tema feita por entidades gaúchas da sociedade civil e do setor de tecnologia, entre elas a Associação Software Livre (ASL).
Na carta, encaminhada ao ministro no dia 25 de abril, os signatários expuseram os riscos do projeto "criminalizar práticas comuns na internet, proibir as redes abertas, legalizar a delação, inviabilizar sites de conteúdos colaborativos, encarecer ações de inclusão digital e atacar frontalmente a privacidade, os direitos e as liberdades individuais".


Na análise destes e de outros setores contrários ao projeto, a Lei Azeredo – conhecida como Lei dos Cibercrimes – criará no Brasil um vigilantismo descabido na internet. As entidades e associações que enviaram o documento pediram ao ministro Tarso Genro que se posicione contra o projeto de lei e reivindicam a formação de uma comissão integrada por representantes da sociedade civil que estude e redija uma proposta de marco regulatório para a internet brasileira.
As manifestações contrárias a Lei dos Cibercrimes se acumulam desde a aprovação do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em julho do ano passado. Na época, professores, pesquisadores, jornalistas, publicitários e outras lideranças civis publicaram uma petição on-line contra o projeto que já conta hoje com mais de 140 mil assinaturas.

 
Integrante do grupo que criou a petição e uma das vozes mais ativas contra o projeto de lei, o sociólogo Sérgio Amadeu alerta: "Só podemos concordar com a guarda dos endereços IP (logs) dos internautas, mediante garantia que somente serão vinculados a seus usuários mediante ordem judicial. Guardar logs deve ser um requisito civil e não criminal. Se instalarmos junto com a guarda de logs a navegação vinculada a cada usuário teremos implantado um absurdo e inaceitável vigilantismo na rede".


Na resposta enviada por carta na semana passada a ativistas da ASL e às lideranças setoriais que assinaram a consulta pública, o ministro Tarso Genro se posicionou ao lado das preocupações levantadas pelas entidades e critica claramente o projeto do senador Azeredo. "Somos contrários, evidentemente, ao estabelecimento de quaisquer obstáculos à oferta de acesso por meio de redes abertas e à inclusão digital, ao vigilantismo na internet e a dificuldades para a fruição de bens intelectuais disseminados pela internet", diz Genro na carta.


O ministro conclamou a sociedade civil a reagir contra a aprovação do projeto. "A aprovação do projeto de lei no Senado demonstrou o perigo de uma legislação com esses problemas ser aprovada caso não haja reação forte e decidida dos setores democráticos da sociedade."

Marcelo Branco, coordenador geral da ASL e ativista pela defesa dos direitos civis na internet comemorou a posição adotada pelo Ministro da Justiça. "O posicionamento do ministro Tarso Genro é muito importante e revela uma sintonia com as preocupações da sociedade civil em relação ao projeto cibercrimes.

É, também, coerente com as atuais políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal. Não podemos estabelecer uma vigilância desenfreada na rede, violando direitos de privacidade, nem transformar todos os internautas brasileiros em suspeitos."


Branco faz questão de frisar que a ASL não é contra que se investigue a pedofilia e o crime organizado na internet, mas observa que já foi aprovado projeto de lei nesse sentido no ano passado. "O projeto do senador Azeredo, na verdade, não trata apenas desses crimes e cria uma espécie de 'Código Penal' para internet sem que tenhamos ainda um 'Código Civil' para a rede. E sem isso há o risco de se criar um estado policial, típico de ditaduras", enfatiza ele. O ativista observa que "existe crime organizado e pedofilia fora da internet e nem por isso é possível defender que se sai arrombando residências para verificar quem está praticando esses crimes".

Saturday 9 May 2009

Compra fraudulenta pela internet deve ser apurada no local do crime, diz STJ

As compras realizadas por meio da internet com a utilização de cartões e dados de terceiros equiparam-se a estelionato e não a furto mediante fraude. Por isso, devem ser processados pela Justiça no local onde se obtém a vantagem ilícita. Para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), nessa situação a empresa é induzida a entregar, voluntariamente, as mercadorias objeto do crime.
No caso dos saques, ocorre furto por meio de fraude, já que a retirada dos valores ocorre sem autorização do titular da conta. Na hipótese, a competência é definida pelo local onde se consuma a prática ilegal.

O ministro Og Fernandes citou decisão anterior do STJ para explicar a diferença entre as práticas: “o furto mediante fraude não pode ser confundido com o estelionato. No furto, a fraude é utilizada para burlar a vigilância da vítima, para lhe tirar a atenção. No estelionato, a fraude objetiva obter consentimento da vítima, iludi-la para que entregue voluntariamente o bem”.
No entanto, no caso específico, mesmo tendo reconhecido a compra fraudulenta, a competência não foi alterada.

De acordo com o relator, as investigações até o momento não identificaram o local exato das infrações, principalmente pela existência de várias vítimas, o que leva à aplicação, por analogia, do parágrafo 3º do artigo 70 do Código de Processo Penal, que define a competência por prevenção.

Friday 8 May 2009

Estação Microsoft – Parte II

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Infelizmente o evento não fez nenhuma demostração do Novo Sistema Operacional da Microsoft

Estação Microsoft

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O evento realizado no Guanabara Palace Hotel contou com a Presença de alguns parceiros de revenda da Microsoft.

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A Microsoft porém não revelou nada e também não fez nenhuma demonstração do novo Sistema Operacional

Esperava mais informações e alguma demonstração do Novo Windows

Por ser uma empresa de Grande Porte no mercado de Software ficou minha decepção quanto ao evento.

Thursday 7 May 2009

Internet pela Rede elétrica

Ultrapassamos a marca dos 3.000

Nota do autor do Blog :

Finalmente o blog Tecnologia da Informação ultrapassou os 3.000 assinantes.

Uma importancia que eu mantive, foi o de estar atualizando sempre que possível.

Constantemente coloco no ar informações sobre os principais assuntos ligados a Informática.

A informática tem muita informação, mas também procuro colocar assuntos sobre direito ao consumidor.

Abraços a todos que confiam e que acessam o blog, pois isso só é possível graças a vocês que buscam informações sobre o mercado de informática.

Do autor: Luis Fernando

Anatel antecipa reunião e inclui certificação do WiMAX na pauta

A Anatel decidiu adiantar a reunião do Conselho Diretor, inicialmente marcada para sexta-feira, 8. O encontro foi antecipado para amanhã, dia 7, e um importante assunto foi incluído na pauta: a retomada da homologação de certificados para equipamentos que usam WiMAX na faixa de 2,5 GHz. O tema tem sido tratado pela Anatel conjuntamente com a proposta de mudança da destinação do 2,5 GHz, uma vez que os assuntos estão intimamente ligados.


O processo de revisão da destinação também deve ser analisado na reunião desta semana. Assim, é possível que a agência delibere sobre os dois temas ainda nesta quinta-feira. A certificação de equipamentos que usam a tecnologia WiMAX está suspensa há mais de 10 meses.

Além da destinação do 2,5 GHz e da certificação, o Conselho Diretor também pode decidir sobre a anuência prévia para a aprovação da entrada da Telefônica no capital da TIM Brasil. A proposta para o Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de Frequências no Brasil - Edição 2009 também retorna à pauta de discussões amanhã.

Tuesday 5 May 2009

E-mail poderá servir de prova documental

Deverá ser examinado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado, na quarta-feira, 6, projeto de lei da Câmara determinando que mensagem eletrônica (e-mail) poderá servir de prova documental perante a Justiça. A proposta será analisada também pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O texto do projeto pressupõe que as informações fornecidas pelo emitente da mensagem são verdadeiras, bem como a manifestação da sua vontade, desde que tenham certificação digital segundo as normas da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).


O senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator da matéria, considera que a proposição contribui para a modernização do processo judicial brasileiro. Ele avalia também que, ao acrescentar dispositivo ao Código de Processo Civil (Lei 5.869/73), o projeto aperfeiçoa legislação que regulamenta a utilização de informações por meio eletrônico nas peças judiciais.
Outra proposição em análise na CCT (PLS 736/07) permite que o acusado preso possa ser interrogado por meio de videoconferência. A proposta, que altera o Código de Processo Penal (CCP), recebeu parecer favorável do relator, Demóstenes Torres (DEM-TO), com duas emendas de redação. A matéria terá decisão terminativa na CCJ.


A proposição prevê que o acusado preso, ao ser interrogado por meio de videoconferência, tenha assegurado canais telefônicos para que seja possível a comunicação entre o defensor que permanecer no presídio e os advogados que estiverem nas salas de audiência dos fóruns, e entre esses e o preso.


Conforme justificou o autor da proposta, senador Romeu Tuma (PTB-SP), "o uso da tecnologia reduz os riscos de fuga dos presos e gera economia aos cofres públicos, uma vez que reduz gastos com pessoal de segurança e despesas de deslocamento até o fórum".

As informações são da Agência Senado.

Monday 4 May 2009

Governo britânico quer monitorar e-mails de cidadãos, diz jornal

O governo britânico está desenvolvendo uma tecnologia secreta para controlar todas as mensagens eletrônicas enviadas pela internet, revelou neste domingo (3) o jornal "The Sunday Times".

O Centro de Comunicações do Governo poderá interceptar e supervisionar todos os e-mails, os acessos à internet e a atividade nas redes sociais, além de qualquer tipo de ligações telefônicas. Para isso, recorrerá a uma série de "caixas-pretas", que serão inseridas secretamente na infraestrutura de comunicações, afirma o jornal.

Leia também:
Localizador de pessoas do Google põe privacidade em xeque; saiba usar

O programa foi lançado há um ano, mas se soube de sua existência graças a uma oferta de emprego publicada pelo Centro de Comunicações na imprensa especializada.

Na semana passada, a ministra do Interior britânica, Jacqui Smith, anunciou que o governo tinha decidido renunciar a seu tão ambicioso e polêmico plano de criar uma base de dados única, na qual seriam guardadas todas as comunicações feitas no país.

A ministra não mencionou, no entanto, que o governo tinha decidido destinar mais de 1 milhão de euros em três anos a esse programa de espionagem dos cidadãos, denunciou o "Sunday Times".

‘Cortina de fumaça’

Segundo a diretora da organização de defesa dos direitos humanos Liberty, Shami Chakrabarti, ela mesma uma vítima recente da espionagem do governo, o anúncio da ministra é só "uma cortina de fumaça".

"Fomos contra a base de dados 'Big Brother', porque permitia ao Estado ter acesso diretamente às comunicações de todos os cidadãos. Com essa rede de caixas-pretas, pretende-se conseguir o mesmo, mas pela porta traseira", disse a advogada.

Segundo fontes citadas pelo jornal, o governo já concedeu um contrato no valor de 200 milhões de libras (224 milhões de euros) ao gigante americano do setor da defesa Lockheed Martin. Também foi assinado um segundo contrato com a Detica, empresa britânica de tecnologia da informação, que mantém estreitos vínculos com a espionagem britânica.

Segundo essas fontes, o diretor do Centro de Comunicações do Governo, Iain Lobban, supervisiona atualmente a construção de um novo complexo no interior desse quartel-general, situado nos arredores da localidade de Cheltenham, no condado de Gloucestershire.

Estrutura

Uma enorme sala com supercomputadores permitirá aos espiões do governo supervisionar e gravar os dados que passarem pelas caixas-pretas instaladas nas conexões dos serviços de internet e nas companhias telefônicas.

Por enquanto, os espiões que trabalham nessa central só podem interceptar as comunicações em casos concretos e com autorização expressa do titular do Interior ou de um secretário de Estado, mas, com os novos planos do governo, todos os cidadãos do país poderão ser espionados o tempo todo, afirma o jornal.
O anúncio publicado na imprensa especializada que revelou esses planos solicitava uma pessoa que pudesse assumir um programa governamental batizado de Mastering the Internet (Dominando a Internet), a quem prometia um salário anual de até 112 mil euros.

O governo afirma que não se trata de ler o conteúdo das mensagens trocadas na internet, mas de saber com quem se comunicam determinados indivíduos, quais sites ou redes sociais visitam habitualmente, algo imprescindível para combater o terrorismo internacional.

Sunday 3 May 2009

Sabe quantos MBytes você transfere via Internet?

Lembra de quando você acessava a internet via rede discada? No painel de conexão, era possível acompanhar a quantidade de dados trafegados, tanto de download quanto upload. Depois, com a proliferação da internet a cabo, estes números que faziam a alegria dos adeptos das estatísticas desapareceram.
Mas com este programa aqui, o Networx, as estatísticas surgem aos montes. É possível, inclusive, limitar o acesso diário para que o pacote de dados não estoure ao final do mês.

Link:
Networx

Fonte: Olhar Digital

Saturday 2 May 2009

Fraudes com cartões bancários preocupa 80% dos correntistas no Brasil

A  grande maioria dos brasileiros está preocupada com as informações de seus cartões bancários. De acordo com a última edição do Índice de Segurança Unisys, 80% dos correntistas se dizem preocupados com o uso indevido de suas informações de cartões de crédito e de débito. Destes, 36% se consideram “extremamente preocupados” e 44% “muito preocupados”.


O índice também analisou a preocupação das pessoas em conseguir honrar suas obrigações financeiras, e revelou que as mulheres estão mais preocupadas com sua situação financeira do que os homens. Oitenta e três por cento delas se consideram “extremamente preocupadas”, enquanto 77% dos homens se dizem extremamente ou muito preocupados. Numa análise geral da população brasileira, 19% se declararam “extremamente preocupados”, 33% “muito preocupados”, 28% estão “pouco preocupados” e 21% “despreocupados”.


O relatório é composto por questões sobre segurança nacional (violência e epidemias de doenças), segurança financeira (fraudes com cartões bancários e operações financeiras), segurança na internet e segurança pessoal. Para o cálculo, é elaborada uma escala, que vai de 0 a 300, para medir o nível de preocupação das pessoas em relação a cada um dos itens.

Nesta edição, a preocupação dos brasileiros foi de 178, contra 182 registrados pela edição anterior.

Fonte: Ti-inside