Sunday 26 July 2009

Bilionário da noite para o dia

Cliente do Citibank leva susto e enfrenta dor de cabeça após ver saldo de R$ 734 bi na conta

O representante comercial Luiz Carlos Pimenta descobriu-se bilionário de uma hora para outra. Mas os sonhos com o saldo de R$ 734 bilhões no Citibank duraram pouco. E o pior: começaram as dores de cabeça.

Logo após tomar um susto ao tirar extrato em Belo Horizonte, onde estava a trabalho, o carioca Luiz Carlos não teria conseguido movimentar a conta corrente. Por causa da confusão, ele entrou na Justiça contra o Citibank. Segundo o advogado Paulo Hernandez, foram sete movimentações na conta em 20 de agosto de 2008. Um saque chegou a R$ 7 bilhões. E cheque eletrônico de R$ 9 bilhões foi compensado.

De acordo com o Citibank, após análise técnica, ficou constatado que no dia em que o extrato foi retirado (2 de setembro de 2008), “ocorreram defeitos na transmissão de informações para a rede 24 Horas, causando distorção exclusivamente na formatação e impressão do extrato nesta rede”. Em nota, o banco acrescenta que “não há registros de crédito no valor relatado, nem bloqueio da conta corrente por esta razão”.

Como a movimentação foi feita em plena crise mundial, segundo o advogado, o cliente temia ter sido vítima de fraude financeira, já que todos os valores, apesar de bilionários, tinham centavos. Por isso, acrescenta, poderiam ser usados para identificar a movimentação.

Luiz Carlos pede indenização de cerca de 60 salários mínimos (R$ 27.900) devido ao bloqueio, já que estava em Belo Horizonte e precisava ir a São Paulo. E, para isso, teve que pedir ajuda a diretor de sua empresa para comprar passagem. O caso está na 45ª Vara Cível.

Friday 24 July 2009

10 erros elementares de segurança que ainda são cometidos

Um olhar sobre a segurança dos ambientes corporativos mostra que os administradores de rede continuam cometendo muitos erros fáceis de serem evitados.


Em 2008, A empresa Verizon analisou 90 brechas de segurança responsáveis por 285 milhões de registros de dados comprometidos, graças a roubo de informações. O que é mais surpreendente é que as brechas ocorreram porque as empresas esqueceram de tomar todos os passos para garantir a segurança dos sistemas, ou seja, os responsáveis pelas redes não conseguem fazer o básico.
Para tentar evitar ao máximo cometer os mesmos erros comuns, a Verizon ajudou a reportagem a elaborar uma lista com os 10 erros mais elementares e como evitá-los. Confira:

1 – Falta de mudança nas senhas de todos os dispositivos de rede


Chega a ser inacreditável a frequência com a qual as corporações acabam deixando senhas-padrão em alguns dos equipamentos de rede. Líderes de tecnologia às vezes nem tomam conhecimento disso, mas o fato é que muitos funcionários não prestam atenção a este elemento básico.
Para evitar o problema, a empresa precisa varrer cada dispositivo da rede que possua endereço IP, não somente os sistemas críticos de internet, e alterar as senhas-padrão. De acordo com estudo da Verizon, mais da metade de dados corporativos que sofreram problemas por falta de segurança no ano passado foram vítimas de senhas deste tipo.

2 – Compartilhamento de senhas entre dispositivos de rede múltiplos
Os departamentos de tecnologia da informação têm o péssimo hábito de usar a mesma senha para diversos dispositivos. Com isso, muitas pessoas tomam conhecimento da senha, que deixa de ser segura quando isso acontece - por mais complicada que seja. É só imaginar que, caso uma senha seja descoberta por um hacker, todo o sistema estará em suas mãos.
Para evitar esse problema é necessário um processo – de preferência automático – que garanta que as senhas não sejam compartilhadas e, além disso, sejam trocadas regularmente.

3 – Falhas no tratamento do código SQL
Uma das formas mais comuns de hackear sistemas, representando 79% dos ataques, é a inserção de códigos SQL em formulários web para atingir os bancos de dados escritos nessa linguagem. Resolver isso é muito simples, embora 90 a cada 100 servidores corporativos estejam vulneráveis aos ataques, segundo a Verizon. Basta aplicar firewalls que “filtram” as entradas em formulários e restringir o acesso de dispositivos não essenciais aos servidores. Assim, a companhia previne que um hacker ganhe acesso total ao sistema por meio de um erro de codificação SQL.

4 – Problemas na configuração da lista de controle de acesso
Segmentar a rede utilizando listas de controle de acesso é a forma mais simples de garantir que o sistema se comunique somente com outros sistemas necessários e seguros. Se você permite que seus parceiros de negócios acessos dois servidores na sua rede por meio do VPN, por exemplo, você deve usar listas de controle de acesso para garantir que somente esses dois servidores sejam acessados.
No entanto, a falta de um uso adequado dessas listas é responsável por uma boa parcela de ataques a redes corporativas. Caso o hacker consiga entrar na rede de seu parceiro e os seus servidores não tiverem a proteção adequada, todos os dados de seus negócios também ficarão disponíveis.

5 – Uso de acesso remoto e softwares de gerenciamento sem segurança
Programas de acesso remoto e pacotes de software de gerenciamento como PCAnywhere, Virtual Network Computing (VNC) e Secure Shell (SSH) são caminhos para a entrada de hackers no seu sistema. Frequentemente, esses softwares podem carecer de medidas básicas de segurança, como boas senhas.
A forma mais simples de encontrar o problema é fazer uma varredura externa em todo o seu endereço IP para procurar tráfego desses tipos de softwares. Uma vez encontrado, o profissional deve tomar medidas extras de segurança, como tokens ou certificados que se somem às senhas.

6 – Falta de testes em aplicações não-críticas para buscar vulnerabilidades básicas
A maioria das vulnerabilidades está nas aplicações web, que, por isso, concentram a maior parte das atenções dos administradores de rede. O problema é que os erros permanecem em sistemas não-críticos, que acabam permanecendo cheios de falhas.
No entanto, para garantir uma estrutura segura, os testes devem ser realizados em todas as aplicações, abrangendo pelo menos as vulnerabilidades básicas. É bom lembrar que hackers não elegem necessariamente as aplicações mais críticas, mas escolhem os ataques na ordem do que é mais fácil.

7 – Falta de proteção contra malwares

De acordo com a Verizon, malwares instalados em servidores são responsáveis por cerca de 38% de todas as brechas de segurança. A maioria deles é instalada por ataques remotos e utilizados para sequestrar dados. O problema é que os softwares para varrer este tipo de ameaça roda somente nos servidores críticos. O ideal é vasculhar toda a estrutura da corporação.


8 – Falha em configurar os roteadores para proibir tráfego externo

Uma das formas populares de malware envolve a instalação de um backdoor ou command shell em um servidor. Uma das formas de evitar que o hacker tire vantagem de uma aplicação como essa é usar a lista de controle de acesso. Dessa forma, o administrador pode prevenir os servidores de enviarem tráfego que não deveria ser enviado. Um exemplo é um servidor de e-mail: ele deve enviar somente tráfego de e-mail.
Outra opção é configurar os roteadores para o modo de bloqueio de saída de dados, permitindo que você configure as exceções e tenha certeza de que nada indevido está vazando. Essa é uma configuração trivial, mas que é adotada somente por 2% das companhias, segundo a Verizon.


9 – Falta de conhecimento sobre onde dados críticos estão armazenados


A maioria das empresas acredita saber a localização dos dados críticos, como cartões de créditos, CPFs e outras informações pessoais de clientes, adotando nesses servidores os níveis de segurança mais altos. No entanto, esses mesmos dados podem estar em um arquivo de backup, em outro departamento.
Normalmente são os servidores secundários que deixam vazar informações altamente confidenciais. Uma forma fácil de evitar esse problema é instalar programas farejadores na rede para encontrar dados críticos expostos e desenvolver uma política para definir para onde eles vão.


10 – Falta de atenção aos padrões de segurança da indústria de pagamentos


A indústria financeira tem uma série de regras que, bem seguidas, podem garantir padrões de segurança necessários para dados de pagamentos. Se as companhias seguirem à risca essas regras, conseguirão reduzir significativamente as chances de terem grandes prejuízos.

Thursday 23 July 2009

George Orwell e o Big Brother da Amazon

E a simpática Amazon, de quem só costumamos ouvir boas notícias, andou exercitando seu lado Big Brother. Isso porque um parceiro da grande loja pontocom vendeu ilegalmente cópias digitais dos livros "1984" e "Animal farm", ambos de George Orwell. A Amazon descobriu essa anormalidade graças ao DRM, tecnologia que gerencia os direitos autorais em obras digitais.

Pelo que se constatou, essas edições eletrônicas dos livros de Orwell não poderiam circular nos EUA. Por isso, o DRM "denunciou", digamos assim, que as tais cópias baixadas através do site eram ilegais. A tecnologia cumpriu seu papel. De quem foi a responsabilidade pela venda ilegal? Da livraria que vendeu através da Amazon ou desta, que permitiu o negócio sem checar questões relacionadas aos direitos autorais?

De qualquer maneira, o que fez, então, a Amazon? Simplesmente entrou remotamente no leitor eletrônico dos seus clientes, o Kindle, e detonou as tais cópias ilegais. Também anunciou que estaria reembolsando US$ 0,99 por livro apagado. Foram centenas deles. Os clientes começaram a receber comunicado de reembolso na última semana, sem explicação sobre o súbito sumiço dos textos.

Mas o ponto principal é: será que a Amazon tinha o direito de fazer o que fez? Não seria mais ou menos a mesma coisa que uma editora arrombar a porta lá de casa e levar embora todos os livros que comprei em camelôs mundo afora? Ou seria como uma gravadora entrar no meu computador e deletar todas as músicas que eventualmente (oh, que surpresa) andei baixando da internet nos últimos dez anos? Não foram poucas...

A discussão está esquentando nos fóruns especializados - como a ZDNet, onde comecei a capturar essa história, que já se espalha por muitos sites, blogs etc. A ideia geral é de que foi um abuso da Amazon. Mais do que isso, mostrou que a empresa tem um poder grande sobre seus consumidores. Se, por algum motivo, ela "decidir" que você não deve ler tal livro, ela simplesmente vai apagá-lo do seu Kindle, sem maiores explicações.

Como se comentou em algum dos blogs, isso mostra que você não tem, não possui, de fato, o tal livro no Kindle - a não ser que o transfira para o computador...

Nunca se viu nada parecido. Por isso, também se levantou a hipótese de livrarias e editoras parceiras começarem a perder confiança na Amazon, e isso seria um péssimo negócio.

O que também é bastante curioso é o fato de tanto ruído ter sido causado justamente a partir da obra do britânico George Orwell (1903-1950).

Para quem andava distraído: a literatura de Orwell é marcada pela discussão de temas políticos, com especial implicância em relação a regimes totalitários, daqueles que vão se metendo na vida particular do cidadão etc. etc. E foi Orwell quem criou - ou previu? - o Big Brother, o Grande Irmão, que se tornou símbolo da vigilância paranoica sobre os indivíduos.

Nada mais irônico, portanto, que esse episódio da Amazon envolva livros de George Orwell. Se estivesse vivo, ele não hesitaria em declarar algo na linha:

- Eu não disse que ia dar nisso?

Conexões 3G serão de 150 milhões no mundo até o fim do 3º trimestre

O número de conexões de banda larga móvel 3G no mundo deve atingir 150 milhões de até o fim do terceiro trimestre, o que fará com que se estabeleça como a tecnologia móvel adotada mais rapidamente em todos os tempos, segundo dados da GSM Association (GSMA), que representa mais de 750 operadoras de telefonia móvel GSM em todo o mundo.


A Ásia-Pacífico responde por quase 50 milhões de conexões 3G ativas atualmente e a previsão é que chegue a mais de 56 milhões até o fim de setembro. Na região chamada de EMEA, que engloba a Europa, Oriente Médio e África, o número tende a saltar de 50 milhões para 60 milhões, e nos Estados Unidos deve passar de 32 milhões para 37 milhões, no mesmo período de comparação.

Já a América Latina deve fechar o terceiro trimestre com pouco mais de 4 milhões de assinantes de serviços de terceira geração móvel.
Atualmente, existem mais de 300 redes de 3G em 127 países e com aproximadamente 1,5 mil modelos de dispositivos ativados para a tecnologia.

"O sucesso tremendo da HSPA [High-Speed Packet Access] demonstra a crescente e contínua demanda por um verdadeiro acesso de banda larga móvel", declarou Dan Warren, diretor de tecnologia da GSMA. "A posição de liderança da HSPA não é apenas importante para a indústria de celulares. Ao usar uma única tecnologia para serviços de banda larga móvel em todo o mundo, evitamos a fragmentação que limita seu potencial para melhorar a qualidade de vida das pessoas", completou.


O crescimento da do número de linhas 3G ativas deve continuar acelerado e deve atingir 200 milhões de conexões até o primeiro trimestre de 2010.

Tuesday 21 July 2009

Backup dos dados do seu celular

APPLE. Para salvar os dados de um iPhone basta sincronizá-lo usando o software gratuito iTunes. As instruções completas podem ser vistas num vídeo ( tinyurl.com/mpefo5 ), que requer o Quicktime 7, também gratuito ( tinyurl.com/lps73l ).

BLACKBERRY. É preciso instalar o BlackBerry Desktop Manager, software de sincronização, atualização e backup. Vide pré-requisitos de hardware no CD ou no site da RIM ( www.rim.com ) na seção de softwares, em "BlackBerry Desktop Softwares". A descrição detalhada do procedimento de backup está em tinyurl.com/l2u2lt.

HTC. O software para backup e sincronização é o Sprite Backup (manual em tinyurl.com/kpmfrs ). No site htc.com/br há um link para o Wiki, com instruções sobre como usar a ferramenta da Microsoft para backup de celular ( tinyurl.com/nbs4fo ) e sobre backupear os softwares instalados no aparelho ( tinyurl.com/my2bt8 ). O call center da HTC (4003-0482) tira dúvidas sobre como fazer o backup.

LG. O software para backup e sincronização é o PC Suite, que vem no kit do celular. Após instalá-lo é preciso informar o modelo do aparelho e a rede de telefonia do celular (GSM, CDMA ou WCDM). A empresa não forneceu um passo a passo ensinando o usuário leigo a salvar seus dados.

MOTOROLA. Celulares com cartão de memória podem ser conectados a um PC pelo cabo mini ou micro USB e o sistema passará a olhá-lo como um pendrive. Para compromissos, contatos ou transferência de arquivos de mídia a ferramenta é Motorola Phone Tools.No caso dos smartphones com o sistema Windows Mobile, use as ferramentas ActiveSync e Mobile Media Center. No portal MyMoto ( mymoto.com.br ) aprende-se a configurar o telefone para copiar fotos e sincronizar compromissos e contatos do telefone com a internet, usando a rede de sua própria operadora. Essa opção depende da conexão de dados. Perguntas e respostas mais frequentes podem ser vistas em tinyurl.com/nnpn29 , buscando por palavras-chave, como "agenda", "sincronização" ou "backup".

NOKIA. Visite tinyurl.com/nxmrxy , selecione o modelo e baixe o Nokia PC Suite. Conecte o telefone ao PC via cabo USB ou Bluetooth e selecione a opção "backup de dados". Pode-se backupear/recuperar dados num pacotão inteiro ou seletivamente (contatos, calendário, mensagens, dados do cartão de memória, configuração e memória interna). Ou então transferir vídeos ou de acessar a galeria de imagens. Algumas telas exemplificando um backup em um Nokia E66 podem ser vistas em tinyurl.com/nxpdcw .

PALM. Leia os procedimentos para sincronização de dados e backup dos seis modelos de smartphones da Palm (Treo Pro, Palm Centro, Treo 750, Treo 700, Treo 680 e Treo 650) em tinyurl.com/m3xvd4 .

SAMSUNG. O aplicativo PC Studio vem no CD do kit básico. No caso de smartphones, o sincronismo é automático quando o equipamento dispõe de plataforma Windows Mobile.Para baixar o software PC Studio, acesse tinyurl.com/m5tang, onde é preciso informar o modelo do celular. Clique em "download geral" e selecione a aba "software" ou "firmware", conforme o tipo do aparelho.

SONY ERICSSON. O programa básico para backup/restauração é o PC Suite, que vem com o CD de instalação e pode ser baixado em tinyurl.com/kjmo2z , bastando selecionar o modelo. O manual traz instruções detalhadas, como por exemplo o do modelo W980 ( tinyurl.com/nsebwt ), que explica em detalhe o procedimento de conexão e backup (USB e Bluetooth) nas páginas 25 a 30. Outra ferramenta de backup bem elegante é o software austríaco MyPhoneExplorer ( tinyurl.com/kth3jh - em inglês), grátis, versátil, flexível e muito poderoso, oferecendo até controle remoto via celular.

Soluções independentes

Vários fabricantes independentes oferecem aparelhos "universais" que permitem realizar backup dos dados de quase qualquer celular ou smartphone. Em geral, essas soluções consistem de um dispositivo com vários tipos de conectores para ligá-lo ao celular.

BACKUP-PAL. Não requer uso de PC, proporciona um backup de dados permanente e não precisa de software. Adaptadores intercambiáveis permitem conexão a quase todos os modelos de celulares no mercado. Custa US$ 49,99 e pode ser comprado no site

www.backup-pal.com

Operadoras de telefonia celular

CLARO. A Claro tem uma solução universal, que pode ser utilizada em qualquer modelo de aparelho, para backup da agenda de contatos do SIM Card, que é o Claro Contatos. Para acessá-lo, basta clicar no Menu Claro do celular. Além disso, o serviço também é acessível no site www.claroideias.com.br , dentro da seção Facilidades. A primeira sincronização e a restauração dos contatos é tarifada em R$ 4, e sincronizações adicionais são tarifadas em R$ 0,50. Independentemente da quantidade de contatos sincronizados, o cliente paga apenas uma vez por evento realizado. Se o usuário preferir, também pode se dirigir às lojas próprias da Claro, onde os atendentes podem orientar o processo do backup.

NEXTEL. A empresa oferece o serviço Nextel Backup, mas apenas para salvar a lista de contatos. Neste serviço o usuário não precisa de cabos de conexão, basta apenas possuir o serviço ativado. Nos planos Quero Controle, Quero 0, Quero 100 e Quero 200, o Nextel Backup pode ser contratado por R$ 3,50 mensais. Nos planos Quero 400, Quero 800 e Quero 1200 o acesso ao Nextel Backup é ilimitado e sem custo adicional. Mais informações em tinyurl.com/nlcet6. É possível usar o cabo USB nos aparelhos com cartão de memória. O usuário deve salvar o arquivo no cartão e depois fazer a transferência para o PC usando o cabo de dados. Os aparelhos que possuem cartão (i9, i9 Wine, i876, i876w, i877, i877 red e Blackberry) já vêm com o cabo de dados no kit.

OI. Com o serviço Oi Agenda, o cliente da Oi pode reaver seus contatos a qualquer momento após mudar ou perder o Oi Chip. No menu do aparelho, acesse a opção Mundo Oi, Serviços Oi e clique na opção Atualizar. Durante a cópia da agenda, todos os números que estão no Oi Chip são transferidos para o site www.oi.com.br/oiagenda . O serviço custa R$ 2,49, para cada salvamento, atualização ou recuperação bem sucedida. Está disponível para as versões de chips 128kB e NOVO 128 kB. Para trocar um chip anterior o cliente pagará R$ 20 na loja. O novo Oi Chip também oferece a função Auto Sinc, que permite atualizar a agenda telefônica automaticamente.

TIM. O serviço TIM Agenda permite salvar, recuperar ou editar suas agendas via web. Pelo site www.tim.com.br , o cliente pode acessar a sua agenda armazenada, assim como editar, apagar, inserir novos contatos e enviá-los para o seu TIMChip. A operação também pode ser feita teclando *144 no celular. O serviço custa R$ 3,99 mais tributos pela primeira sincronização ou em caso de restauração da agenda de contatos. Atualizações posteriores custam R$ 0,49 mais tributos.

VIVO. Oferece o serviço Vivo Agenda, que sincroniza apenas os contatos gravados no SIM Card. Pode-se também sincronizar via SyncML ou cabo USB, abrangendo dados do Outlook, calendário, contatos, emails e tarefas. Não há assinatura do serviço. O primeiro sincronismo custa R$ 2,99. Depois, cada atualização sai por R$ 0,49.

Fonte: Jornal O Globo

Indústria de chip levará até três anos para se recuperar, diz presidente da NEC

O pior momento da desaceleração econômica já passou, mas a indústria de semicondutores tende a demorar de dois a três anos para recuperar nível normal de vendas. A avaliação é do presidente da fabricante japonesa de chips Nec Eletronics, Junshi Yamaguchi, segundo informações do Financial Times.

De acordo com o executivo, é preciso cautela em achar que a recente estabilização do setor vai se transformar rapidamente em uma plena recuperação. "Uma boa recuperação levará entre dois e três anos, porque o declínio foi muito significativo para a indústria. A menos que o desempenho de nossos clientes supere as expctativas, nós não estamos indo para recuperaração", disse Yamaguchi, ao observar que a previsão dos clientes também é que a indústria demorará de dois a três anos para voltar a um nível normal.


Yamaguchi afirmou que NEC está agora com 65% da sua capacidade instalada, contra os 40% nos primeiros meses do ano. Mas as receitas ainda estão em apenas 70% de seu nível máximo.
Sobre a fusão da NEC com a Renesas Technology, que vai criar a terceira maior fabricante de chips do mundo, o executivo disse que espera que o negócio seja concretizado até o fim deste mês, quando a empresa deve anunciar mais detalhes, como a relação de troca de ações entre elas e a localização da sede.


De acordo com Yamaguchi, assim que que o acordo for assinado, as duas empresas vão iniciar análises a respeito da sobreposição de seus produtos e o fechamento de fábricas.

Friday 17 July 2009

Primeira Turma do STJ vai julgar fidelização em contratos de celular

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça será a responsável pelo julgamento de ação que questiona se as operadoras de telefonia móvel podem ou não inserir a denominada "cláusula de fidelidade” nos contratos de adesão firmados com consumidores, que obriga o usuário a manter o vínculo com a empresa por tempo determinado. A decisão foi tomada pela Corte Especial após examinar conflito de competência entre a Primeira e a Quarta Turma.


A questão teve início com a ação ajuizada pelo Ministério Público do estado de Minas Gerais contra a CTBC Celular e a Maxitel, na qual protesta contra a inserção, nos contratos de prestação de serviço móvel de telefonia, da "cláusula de fidelização". Segundo o MP, tal cláusula contraria dispositivos constitucionais que preceituam o respeito ao consumidor, à livre iniciativa e à livre concorrência.

Em primeira instância, foi concedida liminar determinando às empresas abster-se de fazer constar, nos contratos que venham a ser posteriormente celebrados, qualquer cláusula que obrigue o usuário a permanecer contratado por “tempo cativo” e de cobrar qualquer espécie de multa decorrente da cláusula de fidelidade. As empresas protestaram, mas, após examinar agravo de instrumento, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a decisão.


No recurso especial dirigido ao STJ, as empresas alegaram que o entendimento da Justiça mineira viola o artigo 273 do Código de Processo Civil, pois a prova acolhida pelo tribunal de origem para manter a decisão do juízo de primeiro grau teria antecipado os efeitos da tutela pretendida. Ainda segundo a defesa, o inquérito civil público instaurado pelo Ministério Público de Minas Gerais não reúne condições de ser admitido como prova inequívoca, pois teria sido produzido unilateralmente.


A Primeira Turma concluiu que, tendo em vista tratar-se de cláusula de fidelidade constante de contrato de uso de telefonia celular, o exame do caso seria da competência da Segunda Seção, especializada em direito privado.

A Quarta Turma discordou. Instaurado o conflito de competência, a Corte Especial decidiu, por maioria, que a competência é da Primeira Seção, especializada em direito público. Ainda não há data prevista para o julgamento do caso na Primeira Turma.

Thursday 16 July 2009

Presidente da Portugal Telecom pede a Lula redução de carga tributária

Empresa quer tributação diferenciada para massificar tecnologia 3G.
Segundo Zeinal Bava, carga hoje é de 44% no setor.

O presidente da Portugal Telecom, Zeinal Bava, se reuniu nesta quinta-feira (16) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu que o governo estude mudanças tributárias para massificar o acesso à Internet banda larga no Brasil por meio da tecnologia 3G.

Ele reafirmou ainda que a Vivo, empresa que a multinacional portuguesa é sócia ao lado da Telefônica no Brasil, manterá seus investimentos para esse ano.


“É possível colocar o Brasil na linha da frente do que se faz no mundo da Internet e banda larga, se tiver incentivo tributário para os consumidores e estudantes. Criar tarifas diferentes para alunos e professores como fizemos em Portugal para massificar o acesso”, explicou Bava.


Segundo ele, esse pedido foi feito ao presidente Lula e é uma demanda das empresas de telefonia celular no país. Bava disse que a carga tributária para esses serviços no Brasil chega a 44%.

O empresário disse ainda que não só os consumidores deviam receber incentivos fiscais para ingressar no mercado 3G, mas também as empresas.

Ele usou como exemplo a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos e produtos da linha branca para incentivar o consumo.


“Vimos todos os esforços que governo tem feito para reduzir os impostos dos carros e da linha branca e que tem dado resultado”, exemplificou.


Bava disse a Lula também que a Vivo manterá seus investimentos integralmente no Brasil neste ano apesar da crise. A previsão é que a empresa de telefonia celular invista cerca de R$ 2,6 bilhões no país neste ano.

Vamos tomar a web mais rápida?

Desde a criação de centros de dados em diferentes partes do mundo até a elaboração de interfaces de usuário altamente eficientes, nós do Google sempre nos esforçamos para tornar os nossos serviços ainda mais rápidos. Temos a rapidez como requisito principal no desenvolvimento de produtos e infraestruturas, porque nossa pesquisa indica que as pessoas preferem aplicativos mais rápidos e ágeis. Por meio de experiências constantes ao longo dos últimos anos, identificamos as boas práticas de desempenho que gostaríamos de compartilhar com a comunidade da web, no endereço code.google.com/speed (em inglês).

Este é um novo site para desenvolvedores da web, com tutoriais, dicas e ferramentas de desempenho.


Estamos ansiosos para discutir o que aprendemos sobre o desempenho na web com a comunidade da internet. No entanto, para otimizar a velocidade dos aplicativos da web e tornar a navegação rápida tão rápida quanto folhear uma revista, precisamos trabalhar como uma comunidade para abordar desafios ainda maiores que tornam a web lenta e impedem que os usuários desfrutem de todo o seu potencial:

  • Muitos dos protocolos que movem a internet e a web foram desenvolvidos logo que a banda larga e os aplicativos ricos e interativos da web surgiram. As redes se tornaram muito mais rápidas nos últimos 20 anos e, com a colaboração de todos para atualizar protocolos como HTML e TCP/IP, podemos criar melhores experiências na web para todos. Um ótimo exemplo do trabalho em conjunto da comunidade é o protocolo HTML5. Com os recursos do HTML5, como o AppCache, os desenvolvedores, agora é possível escrever aplicativos para web pesados com linguagem JavaScript que serão executados de forma instantânea e que irão parecer e funcionar como aplicativos de desktop.
  • Na última década houve uma melhoria de quase 100% na velocidade do JavaScript. Os desenvolvedores de navegadores e as comunidades precisam manter esse novo foco no aprimoramento do desempenho para que o navegador se torne a plataforma escolhida por aplicativos ricos em recursos e complexos em termos computacionais.
  • Muitos websites podem se tornar mais rápidos com pouco esforço; a atenção de todos ao desempenho poderá acelerar a web como um todo. Ferramentas como o YSlow da Yahoo! e o Page Speed do Google (lançado recentemente) ajudam os desenvolvedores a criar aplicativos mais rápidos e mais ágeis. Nós, como comunidade, precisamos investir mais no desenvolvimento de uma nova geração de ferramentas para medir desempenho, diagnosticar e otimizar o trabalho com um clique.
  • Embora atualmente existam mais de 400 milhões de assinantes de banda larga em todo o mundo, o alcance da banda larga é relativamente baixo em muitas regiões do planeta. Algumas medidas foram tomadas para levar os benefícios da banda larga a mais pessoas, como a decisão da FCC (Federal Communications Commission, ou Comissão Federal de Comunicações nos EUA) de abrir os espaços em branco do espectro, algo bastante defendido pela comunidade da internet, inclusive pelo Google. Levar os benefícios do acesso confiável e barato à banda larga para todo o mundo deve ser um dos principais objetivos da nossa indústria.

Caso tenha ideias sobre como podemos abordar esses desafios e acelerar a web, compartilhe-as com o resto da comunidade.

Vamos trabalhar juntos para tornar a web mais rápida.

Publicado por: Urs Hoelzle, SVP, Operations and Bill Coughran, SVP, Engineering

Monday 13 July 2009

Morgan Stanley publica relatório de garoto de 15 anos sobre Twitter, publicidade e mídia online

Um relatório sobre mídia online feito por um adolescente de 15 anos caiu como uma bomba na conferência Allen & Co, em Sun Valley, Idaho, que reuniu neste fim de semana feras do mundo da tecnologia, como Bill Gates (Microsoft), Eric Schmidt (Google) e Rupert Murdoch (News Co.). Executivos da Morgan Stanley pediram a Matthew Robson, um estagiário de uma escola londrina, um estudo sobre os hábitos de consumo de seus amigos e conhecidos. As conclusões de Robson foram consideradas tão interessantes que acabaram chegando à capa do Financial Times .

Ele afirma que a mídia tradicional está perdendo espaço para a internet, que o Twitter não gera interesse em adolescentes e que propaganda online não faz sentido.

" (O relatório de Robson é) uma das visões mais claras e provocativas que já vimos "

Para Edward Hill-Wood, diretor-executivo da Morgan Stanley na Europa, o relatório do garoto é "uma das visões mais claras e provocativas que já vimos - por isso publicamos". Segundo ele, o trabalho gerou seis vezes mais interesse que o normal e "dezenas de investidores e executivos" entraram em contato para comentá-lo.

Reiterando uma posição polêmica numa discussão que ainda deve durar muitos anos, o garoto afirma que seus amigos são "muito relutantes" em pagar por música e que a maioria nunca comprou um CD. A principal forma de acesso a canções são os sites e ferramentas de trocas de arquivos.

(Leia também: Trent Reznor ensina como o candidato à fama pode se dar bem na web )

Se as músicas são amplamente distribuídas pela web, o mesmo não acontece com os filmes. O download deles não é tão popular pois muitas vezes os arquivos têm qualidade inferior ou contêm vírus, além de não ser confortável assisti-los no monitor. Com isso, o cinema segue como uma diversão na qual os adolescentes ainda gastam suas mesadas, especialmente pelo lado social do evento.

Considerando a importância do convívio social com os amigos, duas outras atividades em alta são os concertos de música e os novos consoles de videogame. Com a capacidade de conexão gratuita à web e sistemas de interação cada vez mais sofisticados, consoles como o Wii estão até mesmo substituindo o telefone como forma de conversa entre adolescentes.

" (Jovens) percebem que ninguém está vendo suas páginas, então os tweets não têm propósito "

Robson afirma que os adolescentes não usam o Twitter pois a função mais interessante do serviço - enviar mensagens por SMS - é paga e eles preferem mandar essas mensagens para amigos. Além disso, "eles percebem que ninguém está vendo suas páginas, então os tweets não têm propósito".

Ele garante que nenhum de seus conhecidos lê jornais regularmente - apenas tablóides ou periódicos gratuitos. Robson acredita que os jovens de sua idade preferem as informações resumidas encontradas na internet e na TV.

Além disso, propaganda intrusiva afasta a atual geração, por isso eles preferem ouvir música em rádios online gratuitas, como a Last.fm, a ouvir nas emissoras tradicionais. Até aí, propaganda de rádio nunca agradou ninguém e mudar de estações durante os anúncios sempre foi comum. As geração anteriores só não tinham as opções que existem hoje em dia.

A publicidade "tradicional" em websites, na forma de pop-ups e banners, também não é bem-vinda. Robson a classifica como "extremamente inoportuna e inútil". Ele elogia, por outro lado, ações virais que geram "conteúdo humorístico ou interessante".

Esse tipo de propaganda é considerado mais efetivo por conseguir se travestir de entretenimento, na forma de vídeos no YouTube, jogos online e outras formas de contato na qual o consumidor participa da ação de alguma forma.

Saturday 11 July 2009

Microsoft lança o Windows Live Planet

A Microsoft India lançou uma nova rede social chamada

 Windows Live Planet.

O Windows Live Planet permite conversar online com seus contatos e oferece outros recursos comuns em redes sociais.


De acordo com o site, é possível usar seu Windows Live ID (@live.com, @msn.com ou @hotmail.com) ou algum outro e-mail (como @gmail.com) para se cadastrar na rede.


O Windows Live Planet também permite que os usuários importem seus contatos de serviços como Facebook, Myspace, LinkedIn, Hi5 e Tagged.

Thursday 9 July 2009

Anatel dá sinal verde a empresas para cobrarem por decodificador do ponto extra

BRASÍLIA. Em meio a uma disputa judicial que já dura um ano sobre a regra que veta a cobrança do ponto extra, as empresas de TV por assinatura conseguiram uma brecha para fazer o cliente pagar pela saída adicional independentemente da decisão final da Justiça ou da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desde o início da semana, a Net passou a cobrar, nos contratos novos, R$ 19,90 por mês pelo aluguel dos decodificadores dos pontos extras. O órgão regulador admite que as regras disciplinam a dos serviços e não dos equipamentos.

- É indevida e inadmissível essa manobra para mascarar a cobrança do ponto extra - disse Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste - Associação de Consumidores.

A entidade encaminhou ofício à Anatel para que seja disciplinada, no âmbito do Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de TV por Assinatura, a cobrança de aluguel do equipamento do ponto extra da TV por assinatura para evitar que as operadoras implementem manobras de compensação. Para a $Teste, o cliente deve reclamar à Anatel e entidades de defesa do consumidor caso lhe cobrem este aluguel, se não houver previsão no contrato.

Cobrança puxa ações e Net tem 2 maior alta da Bolsa

Procurada, a Net informou que seu presidente, José Antonio Félix, que na véspera anunciara a cobrança a veículos de comunicação, estava em reunião de acionistas e não poderia dar entrevista. A assessoria da operadora, porém, não respondeu às seis perguntas enviadas pelo jornal por e-mail.

Enviou apenas um texto com $informações sobre a nova política de cobrança. Por exemplo, no pacote Combo (banda larga, telefone e TV por assinatura) o ponto extra de TV por assinatura é gratuito. Segundo a operadora, a compra do equipamento (conversor) sai muito caro, cerca de R$ 1.500 por unidade.

O gerente-geral de regulamentação e outorga de TV por Assinatura da Anatel, Marconi Maya, disse que a área técnica analisará se há alguma medida a ser tomada em relação ao uso da brecha e que a agência vai acompanhar de perto para coibir os abusos. Segundo ele, $contratos antigos têm que ser preservados.

- Podemos questionar o valor do aluguel - disse Maya.

Fonte: Jornal O Globo (www.oglobo.com.br)

Saturday 4 July 2009

Meu comentario foi plublicado no SITE 3G

Prezados(as),

Não deixem de visitar o site :

http://www.tecnologia3g.com.br/pt/page/eusou3g_detalhe.asp?cod=54

Lá eu fiz um comentário sobre como eu utilizo a Minha Rede 3G

Abraços a todos,

Luís Fernando Padron

Friday 3 July 2009

Google Street View chega ao Brasil, começando por Rio, São Paulo e BH

RIO - O Google Street View chegará finalmente ao Brasil, graças a uma parceria do gigante da internet com a Fiat. Rio, São Paulo e Belo Horizonte serão as primeiras cidades do país a receber o serviço. A captação de imagens começa nesta sexta-feira e a previsão de entrada do serviço no ar é de seis a oito meses. O Street View dá ao internauta uma visão de 360 graus das ruas das cidades onde está presente, permitindo uma verdadeira viagem virtual.

Para capturar as imagens serão utilizados 30 Fiats Stilo equipados com máquinas fotográficas adaptadas. Os carros vão percorrer as ruas de Rio, São Paulo e BH, capturando imagens em 360 graus no eixo horizontal e 290º no vertical, na altura do olhar do motorista e do pedestre. Cinco carros já estão pronto e começam o serviço nesta sexta em BH, onde ficam os centros de engenharia do Google e da Fiat. Conforme os outros 25 carros forem adaptados, terá início a captação de imagens nas outras cidades.

Andreas Huettner, diretor comercial do Google Brasil, acredita que o Street View será uma ferramenta útil para a navegação urbana nas metrópoles brasileiras.

- O StreetView é uma funcionalidade muito popular do Google Maps nos países onde já foi lançado - diz.

A questão, no entanto, não é tão simples assim. Em boa parte das cidades onde chegou, o Street View causou polêmica e foi acusado de violação de privacidade. Muitos reclamam quando veem as fachadas de seus prédios ou quintais de suas casas na internet. Em uma vila inglesa, os moradores chegaram a impedir o carro do Google de circular , enquanto no Japão autoridades pediram o cancelamento do serviço e a Grécia proibiu a gravação de imagens em certas cidades .

Até mesmo Sir Paul McCartney entrou na polêmica , pedindo que imagens de sua casa fossem retiradas do site.

Thursday 2 July 2009

O seu banco, no futuro

SDE apura se ponto extra de TV está sendo cobrado

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça abriu ontem um processo de averiguação preliminar contra a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) para apurar indícios de infração à ordem econômica. Esse é o novo capítulo de uma disputa que se acentuou após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter proibido a cobrança de ponto extra pelas operadoras do serviço, em decisão tomada no fim de abril.

O ministério informou que a investigação é motivada pela suposta orientação para que as empresas integrantes da ABTA cobrem o ponto extra de TV a cabo de seus clientes, em uma conduta comercial uniforme. Procurada, a associação não se pronunciou.

A investigação teve início por meio de representação da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste). A entidade utilizou, como evidências, notícias reproduzidas na imprensa que informam sobre a suposta orientação da ABTA às suas associadas. Dos R$ 7 bilhões faturados pelo setor, estima-se que cerca de 20% venham da cobrança do ponto extra. Mas a entidade tem baseado sua orientação em liminares dadas pela Justiça.

A diretora do Departamento de Proteção e Defesa Econômica (DPDE) da SDE, Ana Paula Martinez, esclarece que a função da secretaria no caso não é analisar a norma da Anatel, nem o direito de a ABTA ingressar com medida judicial para suspender a referida norma. Entretanto, " uma vez que há norma em vigor, cabe apenas à empresa, individualmente, decidir como proceder " .

Segundo ela, " é dever da SDE atuar para preservar a concorrência, em benefício do consumidor " . " Entende-se que há indícios de que a atuação da ABTA esteja influenciando o comportamento das empresas ofertantes do serviço de TV por assinatura, no que diz respeito à cobrança do ponto extra, em desacordo ao determinado pela agência reguladora e à negativa de oferta do ponto extra aos consumidores por parte de suas associadas " , diz o relatório da SDE

Fonte: Jornal Valor On-line