Sunday 30 August 2009

Segundo Encontro de Veículos Militares

O que eu devo dizer, aqui no meu blog?

Hoje aqui no Rio de Janeiro, dois fatores ajudaram a ter uma belíssima exposição de Veículos Militares da Segunda Guerra no Forte de Copabana.

O local muito lindo, o tempo estava perfeito e a exposição estava muito bem organizada.

Veja algumas Fotos do Local

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O encontro contou com a presença de um Jipe Militar cuja o dono é João Barrone, integrante da Banda Paralamas do Sucesso.

Sem dúvida foi um encontro inesquecível, pois eu tenho uma paixão por carros antigos.

Friday 28 August 2009

Reféns da Banda Larga

Banda Larga é fundamental para o desenvolvimento do Programa Nacional de Inclusão Digital. Estamos falando em levar a 5.664 municípios uma conexão à Internet, em alta velocidade, isso no Brasil quer dizer 1Mbps. A pergunta é: Como fazer isso em um País que não dispõe de Satélite próprio?

Esse despreparo foi causado por um erro estratégico do programa de privatizações das telecomunicações. Ao mesmo tempo em que a privatização nos permitiu chegar aonde chegamos em telecomunicações, saindo do atraso tecnológico, enfrentamos, hoje, a carência por um Satélite para abrigar o Programa. Quando não esperávamos por esse desenvolvimento acelerado do mundo tecnológico, tínhamos o nosso “Brasil Sat” que foi embora na onda das privatizações

Estamos assistindo há anos, os estudos e discussões sobre o desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro – SGB, sob o comando do Ministério da Defesa, e não existe nenhuma previsão para sair do papel. Assim vamos dependendo, cada dia mais, de Bandas alugadas em Satélites privados que, com o avanço das demandas por Telecomunicações, no mundo todo, ficam cada vez mais escassos os espaços disponíveis.

É verdade que alguns programas encetados pelo Governo Federal tem melhorado o avanço da Internet no interior. Haja vista o projeto PBLE – Programa Banda larga nas Escolas, que consiste em uma bem sucedida negociação do Governo Federal com as Operadoras de Telefonia que as obriga, ao invés de instalar os TUPS em pontos determinados Brasil afora, levar infraestrutura de Internet até as escolas públicas, em todos os municípios brasileiros.

Agora, mais recentemente, uma portaria do Ministro das Comunicações, instituiu a freqüência de 450 - 470 Megahertz, permitindo que a Internet chegue à chamada “Zona Rural”.

A Anatel por sua vez, está empenhada, doravante, em viabilizar o leilão dessas frequências para que possa entrar em operação. É verdade que ainda existem questões a serem resolvidas, como por exemplo, a substituição das freqüências de operação das Forças Armadas, mas isso é um assunto para outra conversa.

Há um enorme esforço governamental para que todos os brasileiros possam ter acesso à Internet em Banda Larga, mas isso não é tão fácil assim, haja vista as dimensões e as características geográficas dos mais de 8 milhões de km² que compõe o território nacional; alem, é claro, das condições socioeconômicas da população brasileira que vão da pobreza absoluta, que não pode pagar por acesso à Internet, até os milionários que podem pagar caro por uma boa conexão.

A verdade é uma só, não se pode frear o desenvolvimento, e, as tecnologias da informação e comunicação juntamente com a eletrônica, apoiados pela física avançam a passos cada vez mais velozes, com o advento da nanotecnologia, impõem aos nossos governantes, pesquisadores e às empresas de base tecnológica a busca por soluções para que o Brasil não perca o momento em que se defende a interconexão mundial dos povos por uma única infovia conhecida por “Internet” que, alias, se discute no momento em alguns fóruns, o seu futuro.

Recentemente tive acesso a um pequeno equipamento; uma minúscula caixinha, que é ao mesmo tempo um tocador MP3, gravador e sintonizador de FM. Isso é apenas para dizer que em breve esse mesmo equipamento poderá estar acessando a Internet para baixar vídeos e músicas.

É por essa razão que digo aos meus filhos, que não se assustem com nada mais, pois seus filhos, (meus netos) vão viver o tempo do holograma. Onde os aparelhos de comunicações móveis se prestarão para tudo e estarão ao alcance de todos. Já chegou ao mercado e por preços acessíveis a boa parte da população, os receptores de sinal de TV (televisores) cuja imagem é refletida por leds com tamanhos que chegam a 46 polegadas, e, com espessura de 3cm.

Portanto, aqueles que esperam pelo programa de Inclusão Digital em seus locais de residência, por mais remotos que sejam, acreditem que está bem perto a chegada desse extraordinário benefício chamado acesso à Internet em Banda Larga, mesmo que essa banda não seja tão larga assim.

Por que é importante interconectar e incluir todas as pessoas do Planeta? Por uma razão muito simples! Vivemos, hoje, a chamada sociedade da informação e assa informação necessita ser atualizada e veloz, e é mais valiosa do que o próprio dinheiro. Por essa ração as ferramentas de busca, tipo Google, Wikipédia e outras tantas, ganham a cada dia, mais e mais usuários. As pessoas estão ávidas por informação. Assim, como a Inclusão Digital é refém da Banda Larga o conhecimento é refém da informação, que necessita da Internet.

Dessa forma, quanto mais conectada é uma sociedade mais preparada ela será para enfrentar os desafios do dia-a-dia e mais preparada estará para o futuro.

Thursday 27 August 2009

Evento Alcateia 2009

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A Foto acima é do netbook da Lenovo, com 160 GB de HD, Modelo S10e com processador Intel Atom N270 1,6GHZ.

Outro modelo que podemos descatar também é o Netbook da LG. Foto abaixo :

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Os Grandes fabricantes  estão apostando nos Netbooks que estão bem sofisticados.

O evento foi realizado no Centro de Convenções Sul América

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A Lenovo mostrou não só Netbooks, mas também a sua linha de Notebooks da Família Idealpad.

Wednesday 26 August 2009

Netbook Lenovo S10

Nokia entra oficialmente no mercado de notebooks

A Nokia entrou oficialmente no mercado de notebooks. O Booklet 3G oferece, claro, 3G embutido, wi-fi e Bluetooth em uma tela de 10,1 polegadas. O tempo de duração da bateria é impressionante 12 horas, segundo o fabricante.

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O processador é Atom, mas não se sabe qual o modelo. Pela vida longa da bateria, especula-se que seja da série Z, a mais econômica. O notebook traz ainda A-GPS com acesso à OVI Maps, saída HDMI e no vídeo demonstrativo rodava Windows 7.

Em tamanho, o Booklet 3G tem 2 cm de espessura e pesa 1,2 kg. O visual do notebook segue o padrão Nokia, bastante sóbrio, com visual quadrado e cantos ligeiramente arredondados. Na parte externa, apenas o logo da empresa, discreto.

Embora tenha sido anunciado como notebook, o Booklet 3G tem algumas características de netbook, como tamanho e peso, além da tela. Vamos esperar para saber as configurações detalhadamente, que é o que pode diferenciá-lo de vez. Ou confundir mais ainda.

Senado deve liberar propaganda eleitoral paga na internet

A reforma eleitoral debatida pelos senadores vai propor que os candidatos possam fazer propagandas políticas na internet, além de manterem seus sites pessoais. O parecer dos relatores do texto no Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (PMDB-PE), sugere a permissão do uso de espaços comerciais dos portais de notícias e de provedores de acesso.
Segundo Azeredo, a lei não pode continuar como está. “Hoje, o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] não permite qualquer tipo de propaganda(...) Vamos liberar a propaganda em sites noticiosos e de provedores”, disse.


Maciel confirmou que o texto vai dar destaque para a internet, mas evitou fornecer mais detalhes. Segundo ele, após reunião com Azeredo poderá explicar as especificidades da matéria que vão apresentar nesta quarta-feira, 26, em reunião conjunta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e da Comissão de Ciência e Tecnologia.


Debates na internet


O parecer dos relatores deve manter as proposições aprovadas na Câmara em relação às regras do uso de imagem na internet. Segundo Azeredo, é difícil regular um meio que converge diferentes mídias, mas a ideia é aproximar a internet das regras que já são adotadas para o rádio e a televisão.
A proposta de se realizar auditoria em 2% das urnas eletrônicas, utilizando votos impressos deve ser derrubada pelos senadores. “Não justifica a volta do voto impresso. A urna é confiável, é um sucesso nacional”, disse Azeredo.

O texto aprovado na Câmara propõe que os votos sejam impressos, a partir das eleições de 2014, para que auditorias independentes contratadas pelo TSE conferissem as urnas por amostragem. A matéria deve voltar ao plenário da Câmara na próxima semana, após ser aprovada nas comissões. Para entrar em vigor já nas eleições do ano que vem, a reforma precisa ser aprovada ate o fim do mês de setembro. As informações são da Agência Senado.

Tuesday 25 August 2009

Proposta da Anatel para a Faixa de 2,5 GHz

Curioso o quanto é recorrente a forma de abordagem de certas questões regulatórias pela Anatel, especialmente no tocante a oferta de recursos viabilizadores da introdução / expansão de novas tecnologias / competição.

“Lentidão” na definição de regras e na outorga de radiofequências, bem como de outros instrumentos fomentadores de competição, somado a um tratamento “Não Isonômico”, que resulta em constante fortalecimento de determinados players, dificultam o ingresso e a manutenção de outros operadores (entrantes) no mercado brasileiro de telecomunicações, e vêm alicerçando a tomada de decisões da Agência, em substituição ao binômio “competição + consumidor”.

Já ouvimos, inclusive, da própria Agência, por ocasião da abertura do mercado de telefonia fixa, e parece que tal premissa se mantém arraigada no consciente de muitos de seus agentes, que fomentar competição é dar ferramentas para que as grandes operadoras venham competir entre elas, relegando-se a segundo plano (para não dizer último) a introdução de regras que permitam a multiplicação de novos agentes no mercado de telecom (e a manutenção dos poucos que aí estão), de modo a contribuir com o aumento de opção de escolha aos consumidores.

Exemplos de lentidão e de decisões que restaram por excluir tecnologicamente, comercialmente ou financeiramente determinados grupos são do conhecimento da maioria que acompanha esse nobre espaço de discussão e não estou aqui para listá-los, e sim para me focar na proposta da Agência para a re-definição de uso da faixa de 2,5 GHz, a qual, infelizmente, parece seguir essa mesma toada (Lentidão + Tratamento “Não Isonômico”), razão dessa breve introdução.

Pois bem, a proposta da Agência, que prevê a transferência, até 2015, de 140 MHz do MMDS (TV paga por micro-ondas) para o SMP (Serviço Móvel Pessoal), mantendo o primeiro com apenas 50 MHz do total detido atualmente (190 MHz), em que pese tenha respaldo legal, deve também se adequar ao “interesse público” vigente, a fim de dosar, entre a massificação da banda-larga, e o estímulo ao surgimento de vários prestadores de acesso, ao uso da infra-estrutura existente a criação de ambiente favorável ao surgimento e fortalecimento de novos prestadores de pequeno e médio porte em nichos específicos de mercado, como também a simplificação da regulamentação com vistas à convergência, conforme dispõe, inclusive, o próprio Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações (PGR), por ela editado.

Portanto, a ordem é de incluir novos players, usar a infra-estrutura existente, criar um ambiente favorável ao surgimento e fortalecimento de novos prestadores de pequeno e médio porte em nichos específicos de mercado, e não excluí-los do processo, objetivo esse que não parece estar contemplado na proposta, e tão-pouco foi possível perceber através das notícias veiculadas na imprensa especializada, dos discursos de diferentes operadoras, associações, fabricantes, desenvolvedores de tecnologia, e principalmente dos debates ocorridos no recém-encerrado congresso da ABTA.

Para alguns desenvolvedores de tecnologia e fabricantes:

“a Anatel privilegiará unicamente as operadoras de telefonia celular, fato que ocorre desde a entrada dessas empresas no Brasil”;

“a Anatel pretende manter o modelo de proteção "ímpar", além de não apoiar a competição do mercado de Banda Larga móvel”;
“decisão da agência reguladora apóia o oligopólio de banda larga móvel no Brasil e tira o direito de escolha da população”;

“Hoje, a população brasileira só tem conseguido adquirir banda larga móvel com o 3G, que é oferecido por apenas cinco empresas – uma forma de oligopólio. Diante dessa situação, as tecnologias e os valores são quase os mesmos, o que ocasiona pouca adversidade e a falta do direito de escolha.”

“Menos de 1% dos brasileiros possuem o serviço de terceira geração”;

“a alteração do 2,5 GHz será prejudicial para as empresas que investiram na tecnologia WiMAX, porque não terão mais o direito de oferecer um serviço completo do Triple-Play”;

“o brasileiro ainda não tem a liberdade de escolher o serviço de banda larga móvel que deseja. Outro exemplo de como a avaliação é lenta no País, está na espera das indústrias a respeito de mais um leilão do 3,5GHz, sendo que a última aconteceu em 2006 e, hoje, são vendidos apenas freqüências para o uso de celular.”;

“Cumprimos todos os ditames legais e até agora não foram homologados”. Segundo o executivo, talvez a Anatel não libera os produtos das empresas, com medo de ser obrigada a autorizar os serviços de WiMAX no Brasil.”;

“Na opinião do executivo, o momento é o da Anatel definir também os rumos para a licitação da faixa de 3,5GHz. "Não há mais porquê 'segurar'. Não temos mais razão. Se 2,5GHz está em consulta pública, por que não soltar também o 3,5GHz? Há muita gente interessada. Precisamos fazer infra-estrutura de banda larga";

“A mudança da regra do jogo vai tirar a energia das empresas para investir no Brasil e a qualidade será bastante inferior”;

“O problema é negar o direito de investir no mercado nacional e tornar o País atrasado no desenvolvimento tecnológico em relação ao mundo”.

As declarações da indústria, as quais fiz questão de transcrever, ilustram com clareza o que busco demonstrar, ou seja, que a Agência manteve pautada sua decisão, ao re-definir o uso da faixa de 2,5 GHz, nas premissas descritas acima ( “Lentidão” + Tratamento “Não Isonômico”).

A proposta da Anatel, além de propor a re-definição gradual do uso do espectro entre os serviços, ainda inclui um pedido de sugestões sobre compromissos de abrangência, cobertura e capacidade, aos interessados no uso dessas faixas de radiofreqüências, de forma a contribuir com o processo de disseminação do uso de aplicações de banda larga e inclusão digital no território brasileiro, inclusive em localidades com população inferior a 100 mil habitantes, compromissos tais que interferem na liberdade da prestação de serviços de telecomunicações providos em regime privado, onde “a liberdade é a regra”, de acordo com a lei, sendo certo ainda que a imposição de pesados compromissos, como se viu em leilões passados (e.g. 3G), pode afastar uma lista enorme de empresas potencialmente interessadas.

Para leigos, o que estamos a discutir aqui parece não ter importância, mas, pelo contrário, trata-se de assunto de extrema relevância, pois os efeitos de definições como essa, tomadas no passado, são hoje notados por toda a sociedade, que se torna refém de operadoras não cumpridoras de suas ofertas, as quais, por sua vez, vêm sendo obrigadas a paralisar a comercialização de seus serviços e respondem a processos milionários por mau atendimento.

Ressalto, antes de concluir, que não estou a propor a defesa de qualquer dos lados, mas sim a correta DOSAGEM entre liberar e impor do regulador, pois não é salutar, senão corrosiva, a manutenção do modelo como se apresenta. Ao continuar, o regulador, focando em apresentar soluções apenas ao mercado das grandes operadoras, todos perdem: o incentivo a inovação, a indústria (refém de grandes grupos), consumidores, governo, TODOS.

Tecnologia 4G: conheça!

Nokia entra no mercado de netbooks

Para cada ação uma reação. Após as fabricantes de PCs Acer e Dell entrarem no mercado de celulares por meio do desenvolvimento de um smartphone, a Nokia anunciou nesta segunda-feira, 24, que fabricará um netbook e passará a disputar o mercado de PCs.
Com o novo portátil, batizado de Nokia Booklet 3G, a fabricante finlandesa pretende criar uma nova fonte de receita e marcar sua posição como empresa de soluções móveis. "Um grande número de pessoas precisa de um PC com todos os benefícios da mobilidade.

Nós estamos em um negócio no qual nossa meta é conectar as pessoas, e o Nokia Booklet 3G é uma evolução natural para nós", afirmou Kai Oistamo, vice-presidente de aparelhos da Nokia.
O segmento de netbooks é marcado por concorrência acirrada, porém com grande potencial devido ao seu acelerado crescimento. Entre as possibilidades da Nokia está o fato de realizar acordos com operadoras para a venda casada de seus netbooks com os serviços de banda larga móvel, por meio de subsídio do Booklet 3G.

Vale ressaltar que a Nokia mantém bom relacionamentop com as operadoras de celular por meio do subsídio a seus aparelhos, fato que pode se tornar um diferencial competitivo na hora de negociar com cada uma delas a venda do Booklet 3G em suas lojas.
O netbook da fabricante finlandesa será equipado com chip Atom, da Intel, e rodará com sistema operacional Windows Mobile, da Microsoft.

Entre outras aplicações, o netbook terá modem com conexão 3G integrado, porta de HDMI para reprodução de vídeo em alta definição, GPS embarcado e compatibilidade com os serviços de internet da Nokia, como a loja de aplicativos Ovi Store e a Nokia Music Store.


A Nokia disse que fornecerá mais informações sobre o Booklet 3G, como preço, data de lançamento e outras especificações, durante o Nokia World, que oconte 2 e 3 de setembro em Stuttgart, na Alemanha.

Thursday 20 August 2009

Comissão da Câmara aprova projeto que unifica serviços de TV por assinatura, mas destaques ainda serão votados

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara (CDC) aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, o texto principal do substitutivo do projeto de lei 29 (PL-29), que unifica todos os sistemas de TV por assinatura e permite que as empresas de telecomunicações também prestem o serviço. Mas há 11 destaques à proposta - justamente os mais polêmicos trechos - que só serão votados na próxima quarta-feira. Entre os pontos de discórdia estão a regulação da produção de conteúdo para a internet e a contratação de canais avulsos pelos assinantes da TV paga.

Hoje existem legislações diferentes para cada tecnologia - satélite, cabo e microondas. Ao criar regras únicas, o PL 29 mexe com interesses de radiodifusores, teles e provedores de internet. Por exemplo, a produção de conteúdo é hoje exclusividade dos radiodifusores, que não querem perder a hegemonia, apesar da abertura do mercado de prestação do serviço a outros agentes.

Relator do PL 29 na comissão, o deputado Vital do Rego Filho (PMDB-PB) pondera que alguns dos temas de conflito são de interesse do consumidor. A contratação de canais avulsos é um deles, bem como a ratificação de que as operadoras do serviço de TV por assinatura terão de seguir as determinações do Código de Defesa do Consumidor e de que o ponto extra deve ser gratuito. Vital do Rego, porém, concorda com o argumento de que o fornecimento pago de conteúdo está sujeito a regulação, como a TV:

- A internet que distribui conteúdo pago, como filmes e jogos, é uma televisão. Do mesmo jeito que uma TV por assinatura - afirmou.

Projeto flexibiliza Lei Geral de Telecomunicações

Mas um destaque do deputado Julio Delgado (PSB-MG) propõe que seja preservada "a possibilidade de provedores de conteúdo de internet, alguns dos quais controlados por prestadores de serviços de telecomunicações", produzirem conteúdo audiovisual brasileiro.

O projeto revoga a Lei de TV a Cabo e flexibiliza o artigo 86 da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), de forma a permitir a exploração do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura pelas empresas de telecomunicações.

- Acredito que uns 80% nós já conseguimos vencer com essa votação - disse o parlamentar após a sessão.

Delgado lembrou a importância do PL 29 para o mercado de TV por assinatura, apostando que a legislação vai estimular novos investimentos e atrair mais empresas para o setor.

O PL 29 manteve os limites de participação cruzada de, no máximo, 30% entre empresas de telecomunicações e de audiovisual (produtores, programadores e radiodifusão).

O projeto impõe limite ao tempo de publicidade na TV por assinatura - 12,5% da programação, ou metade do tempo permitido aos canais abertos. A Agência Nacional do Cinema (Ancine) poderá impor limites menores para os canais direcionados ao público infanto-juvenil. Outra salvaguarda para o público infanto-juvenil foi a classificação indicativa de espetáculos, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para proteger o mercado nacional, o substitutivo obriga a contratação de agências de publicidade brasileiras para a veiculação de publicidade nos canais de programação. Também terá que ser constituída no país a empresa responsável de empacotamento, que é a montagem da grade de programação.

Em relação a conteúdo, o substitutivo determina que todos os canais exibam, pelo menos, três horas e meia por semana ou meia hora por dia de conteúdo nacional.

Após a aprovação na Comissão de Defesa do Consumidor, o projeto voltará à Comissão de Ciência e Tecnologia, onde será relatado pelo deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE). Em seguida, irá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Só depois seguirá ao Senado.

A proposta original, que é de autoria do deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), começou a ser analisada pela Câmara em 2007. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico.

Saturday 15 August 2009

Brasil tem 7,5 mil linhas grampeadas com autorização da Justiça, diz CNJ

Dado obtido pelo G1 mostra queda dos 12 mil grampos existentes em 2008.

Número mostra que 'grampolândia não existe', diz corregedor Gilson Dipp.

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que cerca de 7,5 mil linhas telefônicas estão grampeadas no Brasil com autorização da Justiça. Uma redução das 12 mil linhas registradas em outubro do ano passado.

Em setembro de 2008, o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, editou resolução obrigando tribunais estaduais e federais a informar mensalmente o número de procedimentos autorizados pelos juízes e a quantidade de linhas monitoradas em todo o país.

Para ele, a Resolução 59 é responsável pela diminuição no número de grampos, dando "confiabilidade ao Judiciário" e produzindo um maior "comedimento" por parte da Polícia Federal e do Ministério Público no uso das escutas como ferramenta de investigação. "E os juízes também passaram a ter maior controle sobre as autorizaçãos concedidas", diz Dipp.

"Os dados revelam que a grampolândia nunca existiu. Em um país de dimensões continentais, esse dado não é nenhum exageiro", avalia Dipp.

Em novembro do ano passado, Dipp divulgou levantamento mostrando que o país tinha 12 mil linhas grampeadas no mês anterior. Os números foram revelados para contestar a informação repassada a CPI dos Grampos segundo a qual o país tinha 400 mil interceptações telefônicas.

Segundo os dados obtidos pelo G1, os últimos números tabulados pelo CNJ revelam que 7.677 linhas telefônicas estavam sob vigilância em maio deste ano. "Constatamos que esse número estabilizou em 7,5 mil linhas monitoradas em junho e julho", afirma Dipp.

Ainda segundo as informações do conselho, os juízes de 27 tribunais de Justiça estaduais e de cinco tribunais federais julgaram e autorizaram nesse período 1.208 pedidos de grampo.
As solicitações foram encaminhadas, em sua grande maioria, por integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal.

Segundo o corregedor, as zonas de fronteira de estados como o Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraná são responsáveis pelo maior volume de pedidos de autorização judicial para utilização de grampos. "Essas zonas registram o maior número de interceptações".

A maior parte das interceptações telefônicas refere-se à investigação sobre o tráfico de drogas e crimes hediondos "e não estão relacionadas a crimes do colarinho branco", disse Dipp. De acordo com o balanço, em novembro de 2008, estavam sendo monitoradas mil linhas telefônicas em Goiás, estado que possui o maior número de interceptações, seguido do Paraná, com 938 telefones monitorados e Mato Grosso do Sul, com 852.

Obs.: Será que a Justiça Federal, assim como a Polícia Federal tem controle no Grampo telefonico? E o número de grampos ilegais?

Seminário discute segurança e risco em serviços gerenciados

As questões de segurança para pequenas e médias empresas – PMEs e gestão de risco em serviços gerenciados em TI e Telecom serão discutidas em dois painéis temáticos que fazem parte da programação do 2º Seminário de Serviços Gerenciados de TI e Telecom, que as revistas TI Inside e Teletime promovem no próximo dia 25, em São Paulo, com organização da Converge Comunicações.
O painel da manhã abordará como mercado de PMEs – que representa uma grande quantidade de empresas - é um mercado atraente para a prestação de serviços gerenciados, mas sua peculiaridade necessita de uma abordagem, custo e um mix de ofertas diferenciadas, apesar de exigir os mesmos níveis de serviços das grandes empresas.

Os painelistas convidados são: Alexandre Glikas, diretor comercial da Locaweb; Vinicius Pessin, diretor responsável pelo segmento de serviços a empresas do UOL e Roberto Thiele, sócio diretor da Value for Networks.


No painel da tarde, “Gestão de risco em serviços gerenciados”, a principal questão que se coloca em xeque é a questão da contingência e a recuperação das atividades da empresa em caso de falhas.Serão discutidas quais as melhores formas de prevenir e remediar a interrupção de serviços? Como monitorar e atuar em casos de incidentes? Como deve ser o relacionamento entre fornecedores e clientes para mitigar riscos?


Os painelistas são: Pedro Bicudo, sócio-diretor da TGT Consult; Ronaldo Motta, diretor da Oi e Nelson Mendonça, gerente Nacional de Operações da Alog.


A programação inclui ainda uma série de palestras. Inscrições e a grade completa no site www.convergecom.com.br/eventos ou pelos telefones 0800 77 15 028 ou (11) 3138-4606.

Friday 14 August 2009

Cuidado com as promoções da empresas de Telecomunicações

Netbook HP 1150BR com modem 3G integrado, Intel® Atom e Windows XP com R$ 400,00 de desconto  promocional  sobre o preço do equipamento avulso mediante a contratação do serviço TIM Web Ilimitado até 600 Kbps. Clientes TIM Web com mais de 10 meses de plano são elegíveis ao desconto e serão refidelizados. Equipamento pode ser comprado em até 10 x sem juros. O Pacote Banda Larga Ilimitado de até 600 Kbps têm uma limitação de velocidade de até 600Kbps.O conceito de Ilimitado aplica-se exclusivamente ao volume de dados trafegados e não a velocidade contratada.

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A velocidade disponível no acesso pode ter oscilações e variações conforme condições topográficas e/ou climáticas, velocidade de movimento, distância que o Cliente se encontrar da Estação Rádio-Base (ERB), número de Clientes associado à mesma Estação Rádio-Base, do modem usado na conexão, das aplicações utilizadas e dos sites de conteúdo e informação que estão sendo acessados, além de outros fatores externos que, por ventura, venham a interferir no sinal.

A TIM também não se responsabiliza pelas diferenças de velocidades ocorridas em razão de fatores externos, bem como por serviços contratados diretamente nas páginas de destino na Internet, aquisição ou problemas no equipamento utilizado pelo Cliente, entre outros. Para todos os Pacotes após consumo de 1GB, a TIM poderá, a seu exclusivo critério, reduzir a velocidade até o período de faturamento subseqüente.

A TIM se reserva ao direito de aplicar restrições de uso fora do estado (UF) onde o serviço foi contratado.Prazo de Fidelização de 12 meses, sujeito ao pagamento de multa proporcional em caso de rescisão contratual antecipada.  Consulte os valores, as localidades com disponibilidade de cobertura GPRS, EDGE e HSDPA, tarifas de Roaming Internacional e condições do serviço através do site  www.tim.com.br

Muitos clientes me perguntam e questionam dizendo que acabou a Fidelização de um ano de contrato com a Operadora.

Todas as empresas cobram do cliente uma fidelização mínima de um ano.

Cuidado ao entrarem em uma Loja da Tim, Oi ou Vivo.

Muitas até dão um Blackberry,um Netebook mas depois o usuário pode levar um grande susto.

Windows Live Wave 4 chega em outubro

Windows Live Wave 4 começaram a cair na rede. Novos serviços e melhorias em antigos aplicativos foram anunciados pela Microsoft. Segundo a empresa, dois novos serviços, o Windows Live Documents e o Windows Live Devices, já estão em etapa de testes.

Além das novidades, o Live Wave também apresenta substitutos para aplicativos já existentes em outras versões. O Office Live Workspaces, serviço atual de compartilhamento de documentos online entre usuários corporativos, será substituído pelo Windows Live Documents. Especula-se que o Documents também armazene arquivos no Windows Live SkyDive, serviço que pode ser usado pelo Windows Live Photos, mas a MS ainda não confirmou as informações.

Outra substituição acontece com o Live Mesh, que será trocado pelo Windows Live Devices. Os dois serviços permitem a sincronização de arquivos entre diferentes aparelhos e acesso remoto.

A versão beta do Windows Live Documents e do Windows Live Devices deve ser lançada em outubro. A versão final dos serviços e softwares da Windows Live Wave 4 devem chegar somente no início de 2010.

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O grande computador universal

Onde ficam as mensagens do Gmail, os vídeos do YouTube, as fotos do Flickr? Nas nuvens. Computação nas Nuvens (ou Cloud Computing) é como os especialistas chamam esse terreno sem lugar físico determinado com poder de processamento e armazenamento que acessamos pela Internet. Para alguns, esse grande computador universal é a própria Internet, para outros, seu futuro próximo, em que a informação estará no ar, acessível por um vasta gama de dispositivos inteligentes. O fato é que já estamos na nuvem, e provavelmente seremos cada vez mais dependentes dela.

Processadores cada vez menores e mais poderosos, banda larga e novos programas para a vida online tornaram a nuvem possível e quase onipresente. Além dos data centers, lugares especialmente projetados para receber vários servidores ligados à Internet e hospedar sites e serviços, e da virtualização, tecnologia que permite distribuir realocar os recursos dessas máquinas (poder de processamento e memória) conforme as necessidades. Para as empresas, há menos custos e mais mobilidade.

No começo da Internet, para uma empresa ter um e-mail era preciso comprar o servidor, contratar analistas para configurar e manter o serviço. Hoje contrata-se uma empresa de cloud computing para fornecer o serviço e paga-se uma taxa mensal pelo espaço armazenado”, explica Fabiano Takahashi, diretor para storage e servidores da HP.


Por implicar custos menores, essa estrutura de computação em nuvem permite que projetos ganhem vida online com poucos recursos.

Para o consumidor, as principais vantagens são mobilidade, ou seja, poder acessar um serviço de qualquer dispositivo conectado, e a variedade de opções. “A ideia é que ele não fique preso a uma infraestrutura física, mas que se conecte a uma nuvem e consiga os serviços, independente de quem seja o fornecedor e de onde ele esteja”, explica Antonio Rivera, engenheiro de aplicações da Intel.

Ou seja, se não gostar, acesse outro, exatamente como todo internauta faz hoje.

Friday 7 August 2009

O barato digital

A tese do novo livro de Chris Anderson (autor de "A Cauda Longa") tornou-se a polêmica da moda. Chama-se "FREE" (em inglês significa "livre" e "grátis". A tradução omite parte do duplo sentido que ele intencionava). Seguinte: com os custos das transações digitais tendendo a zero, tudo o que for digitalizável será grátis porque será livre. Isso inclui muito do que tem a ver com produção intelectual - cinema, jornalismo, literatura, música. O futuro dos produtores desses conteúdos não parece brilhante. Malcom Gladwell (de "Tipping Point", "Blink" e "Outliers") caiu de pau.

Anderson respondeu. Gente como Seth Godin entrou na discussão defendendo Anderson. Novos rounds são esperados. Anderson pode ter razão? Aprendemos que quando o custo de copiar e distribuir uma coisa é zero, o preço cai sem limite. Por isso, quem produz o conteúdo (a primeira versão da coisa) trata de se proteger via direito autoral e patentes. Sem essa proteção não há incentivo para produzir a primeira versão, o empreendedor some, e a inovação trava. O preço de qualquer bem, não só de commodities clássicas como soja e minério de ferro, depende da oferta.

Se há ampla oferta e se não há barreira para conseguir uma coisa - seja minério, música, ou um poema de Drummond - o preço dessa coisa cai. Isso é uma lei da economia como a lei da gravidade é uma lei da física. Um "escasso" que muita gente quer, tem que ser caro. Um "abundante", tende a ser grátis. Para não cair na irrelevância e morrer pobre, os produtores de conteúdo terão de inventar outros modelos para ganhar dinheiro. Até aqui, a regra tem sido combater a pirataria, mas Anderson diz: "bobagem, deixa copiar, pois nada vai deter a informação em sua compulsão por ser FREE". Como fazer? O exemplo a seguir pode inspirar.

Nos anos sessenta surgiu uma banda de rock chamada Grateful Dead que, ao contrário dos contemporâneos Beatles e Rolling Stones, nunca teve um hit nas paradas. Os Deads construíram sua marca estimulando (não proibindo) seus fãs a gravarem suas músicas, vendendo T-shirts e outras bugigangas, e fazendo milhares de shows ao vivo. Esses shows são, até hoje, seu canal de venda e seu produto, atraindo gente identificada com o espírito daquela época. Shows personalizados para cada audiência; relacionamento um-a-um com os membros da tribo; a marca não dá sinais de decadência. 

A  música é só pretexto, pode copiar. A receita anual da banda chegou perto de US$100 milhões. Tá certo que os Rolling Stones faturam mais, mas o modelo dos Deads é ótimo se você quer ser apenas muito rico, não mega rico como os Stones (o pessoal da Harley Davidson concordaria). O que talvez Anderson queira dizer para quem (como eu) construiu suas referências em torno de Beatles e Rolling Stones, é que, ao contrário do que John Lennon falou, o sonho pode não ter acabado.

Seu modelo pode fazer reviver certas aspirações de nossa juventude graças a uma viagem impossível nos anos 60 - o "barato" digital (sem duplo sentido) prenunciado pelo Grateful Dead.

* Artigo publicado na Revista Época Negócios - Nº 30 - Agosto 2009 - Coluna INOVAÇÃO.

Visite meu blog e coloque lá seus comentários sobre esta matéria.

Wednesday 5 August 2009

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Universidades e instituições disponibilizam aulas online, de graça, para você

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Alcance das novas bases americanas na Colômbia preocupa o Brasil, diz Marco Aurélio

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, afirmou nesta terça-feira que há preocupação do governo brasileiro com a instalação de base militares americanas na Colômbia. Ele se reuniu durante cerca de uma hora com o general americano James Jones, assessor de segurança da Casa Branca. De acordo com Garcia, ainda não está claro para o Brasil o objetivo e o alcance das bases militares. Segundo o assessor, o representante americano reconheceu que faltou um aviso prévio sobre a medida.

- Houve um reconhecimento que o assunto foi mal encaminhado. O general procurou circunscrevê-las (as bases) a ações de caráter humanitário e de combate ao narcotráfico. Mas cachorro que foi mordido por cobra tem medo até de linguiça - disse Marco Aurélio.

Segundo Garcia, a decisão de instalar a base na Colômbia remete ao tempo da guerra fria. Ele disse não ver ameaça à soberania brasileira, mas manifestou preocupação com a proximidade entre os lugares que receberiam as bases e a Amazônia brasileira:

- Não acho que fique ameaçada (a soberania). Mas não me parece que perto da fronteira da Amazônia (brasileira), que muitas vezes é objeto de cobiça internacional, seja positivo o estabelecimento de bases cujos alcance e objetivos não estão muito claros.

O represente americano teve ainda nesta terça-feira reunião com ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para discutir sobre investimentos envolvendo os dois países.

Em Cartegena, na Colômbia, o comandante das Forças Armadas colombianas, general Padilla de León, confirmou que o país negocia com os EUA a cessão de sete bases para uso de tropas americanas. Serão três bases da Força Aérea, duas da Marinha e duas do Exército, e o acordo seria de dez anos. Ele afirmou que elas serão usadas somente para o combate ao narcotráfico.

- Trata-se de aprofundar relações que vêm sendo exitosas com o acesso a bases militares colombianas. Não são bases americanas, são colombianas, mas damos a possibilidade de que (os americanos) usem nossas instalações - disse ele.

O chefe do Comando Central dos EUA, o general Douglas Fraser, confirmou a negociação.

- Já existem militares americanos que estão trabalhando em colaboração. Isso é muito aberto e coordenado com o Congresso dos EUA - disse ele.

Leia mais:

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Lula é contrário a maior presença militar dos EUA na Colômbia

Tuesday 4 August 2009

Assinantes de WiMAX chegarão a 8 milhões no Brasil em 2013

O Brasil é um dos maiores mercados potenciais para a tecnologia de banda larga sem fio WiMAX, de acordo com estudo da consultoria Infonetics Research. A previsão da empresa é que o país salte de 184 mil assinantes do serviço, registrados em 2008, para quase 8 milhões até 2013.


A consultoria acredita que a tecnologia pode se tornar a principal forma de acesso à Internet em banda larga sem fio no país, já que as tecnologias móveis já são bastante populares no Brasil.
Segundo a Infonetics Research, o país com maior potencial para adoção de WiMAX é a Índia, onde as grandes operadoras de telefonia móvel começam a implantar da tecnologia.


Richard Webb, diretor de análises para WiMAX, microondas e aparelhos móveis da consultoria, acredita que, tanto a Índia quanto os Estados Unidos, vão definir o destino da implantação dessa nova tecnologia no mundo.


O relatório também aponta a Rússia como um grande mercado para a nova tecnologia de banda larga sem fio. De acordo com a Infonetics, a geografia daquele país, sua população dispersa, mas com condições de pagar pelo serviço, e uma grande demanda por serviços móveis de internet e voz, representam um cenário perfeito para que o WiMAX seja implantado.