Wednesday 24 September 2014

Poucas empresas protegem transações financeiras nos dispositivos dos clientes

De acordo com uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e pela B2B International em 27 países, incluindo o Brasil, somente 52% das empresas financeiras e 46% das empresas que operam no e-commerce acreditam que precisam adotar medidas reforçadas para proteger transações financeiras de seus consumidores. Ainda menos empresas deste setor fornecem proteção para os dispositivos de seus clientes.

As companhias de e-commerce são as menos focadas em proteger operações financeiras – 16% dizem que não estão interessadas em instalar soluções de segurança especiais contra fraudes on-line e apenas 38% estão dispostas a investir nessas ferramentas.

No geral, 30% das empresas que trabalham com fluxos de caixa na Internet não fornecem e não planejam fornecer proteção para os dispositivos de seus clientes durante as transações – mesmo este sendo o ponto mais fraco na cadeia de segurança e que poderia acarretar em perda de dinheiro para os consumidores e perda de lucros e reputação para as organizações. 28% das companhias não se preocupam com a instalação de software antifraude em dispositivos móveis dos clientes, enquanto 30% não tentam proteger a sua própria infraestrutura de informação contra a fraude. 

Esta atitude indiferente à proteção dos pagamentos pode levar a um feedback negativo dos clientes: três quartos dos usuários esperam que as empresas financeiras assumam a responsabilidade pela segurança de todos os seus dispositivos e 40% dos entrevistados tem certeza de que a empresa os reembolsaria em caso de perda de dinheiro.

No entanto, como mostram as estatísticas da Kaspersky Lab, o número de ameaças virtuais visando dados financeiros de usuários individuais está crescendo constantemente. Por exemplo, de acordo com a Kaspersky Security Network, a quantidade de ataques que usam software malicioso bancário chegou a 1,4 milhões no período entre 19 de maio e 19 de junho de 2014, um aumento de 15% em relação ao período que corresponde de 19 de abril à 19 de maio.

"Os criminosos estão menos propensos a roubar bancos, correndo e gritando 'Isto é um assalto!' antes de disparar para o teto. Mais e mais crimes migram para o mundo online. os cibercriminosos visam bancos, e atuam por meio dos elos mais frágeis da cadeia – dispositivos de clientes e as transações financeiras online realizadas com esses aparelhos. A fim de proteger os consumidores e seu dinheiro – e, consequentemente, a reputação da empresa – as organizações financeiras são incentivadas a utilizar soluções integradas e de multicamadas que proporcionam a prevenção da fraude proativa para maximizar a eficácia e aperfeiçoar a experiência do usuário.

 O uso de uma plataforma unificada que fornece proteção tanto no terminal do cliente como dentro do ambiente do banco, fornece o contexto dirigido e prevenção abrangente que soluções pontuais não entregam", afirmou Ross Hogan, diretor Global da Divisão de Prevenção a Fraudes da Kaspersky Lab.


Friday 19 September 2014

Responda: o novo regulamento da Anatel está funcionando?

Pesquisa TelecomConsumidores, 

Depois de idas e vindas desde sua aprovação, está em vigor o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor para serviços de telefonia, TV e internet. Mas será que os consumidores estão conseguindo fazer uso dele? 

Elaboramos uma pesquisa online simples, para que consumidores nos informem se estão de fato conseguindo cancelar serviços de telefone fixo, celular, banda larga, internet móvel ou TV por assinatura pelo telefone, se conseguem contratar novos serviços ou mesmo aderir a promoções, mesmo já sendo cliente destas empresas, entre outros pontos importantes do novo regulamento. 

Por isso, precisamos que o maior número possível de pessoas responda à pesquisa até o dia 25 de setembro. 

Acesse aqui a pesquisa: www.idec.org.br/pesquisatelecom/ 

Desde o dia 8/7 que o RGC (Regulamento Geral de Direitos do Consumidor) de TV, Internet e Telefonia da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) está vigorando. Mas a regra estar em vigor é uma coisa e o regulamento funcionar é outra. Por isso, o Idec quer checar com os consumidores se alguns pontos importantes da nova regulação “pegaram” ou “não pegaram”. 

Consumidor de telefone fixo, celular, banda larga, internet móvel ou TV por assinatura, se desde o dia 11/8, quando todos os artigos do RGC estavam em vigor, você tentou efetuar alguns dos serviços abaixo, participe de nossa pesquisa e responda este formulário. 

  • Cancelar o serviço pelo atendimento telefônico da operadora sem ter 
    que falar com um atendente
  • Contratar um novo serviço
  • Contratar uma promoção da operadora já sendo cliente antigo
  • Falou na central de atendimento telefônico da operadora e a ligação caiu
Acesse aqui a pesquisa: www.idec.org.br/pesquisatelecom/ 

Obrigada por sua participação! Se você já respondeu, encaminhe este e-mail para seus contatos! 

Abraços, 

Veridiana Alimonti
Advogada do Idec 

Saiba mais sobre o Novo Regulamento da Anatel aqui

Wednesday 17 September 2014

Preocupação com segurança é a maior barreira para m-banking no Brasil

Os internautas brasileiros que possuem conta bancária mas não têm o costume de acessá-la através do celular apontam a preocupação com segurança como a principal razão para evitarem o mobile banking. É o que revela pesquisa realizada por Opinion Box, a pedido de MOBILE TIME, com 1.017 internautas brasileiros que possuem conta bancária, respeitando as proporções da população brasileira por faixa etária, renda, gênero e região do País.

Segundo o levantamento, 43% dos internautas brasileiros com conta bancária utilizam mobile banking. Entre os 57% que não acessam serviços bancários pelo celular, 47,3% disseram que não consideram o canal seguro; 18,2% preferem usar os caixas eletrônicos; 12,6% preferem realizar suas transações presencialmente nas agências; e 21,9% atribuíram a outras razões a não utilização de mobile banking.

Há também uma diferença de gênero: o uso de mobile banking é mais popular no público masculino. Metade dos internautas homens que possuem conta bancária usam mobile banking. Entre as mulheres internautas, o uso do serviço é feito por apenas 36% delas.

Percepção de segurança

A mesma pesquisa, por outro lado, revela que quem costuma usar mobile banking tem uma percepção positiva da segurança do canal. Convidados a dar uma nota de um a dez para a sensação de segurança que têm ao acessar seu banco pelo celular, onde um é muito inseguro e dez, muito seguro, 86% deram notas entre seis e dez, ou seja, consideram o canal seguro. As proporções foram as seguintes: 26,7% deram dez; 17,3%, nove; 20,9%, oito; 15,3%, sete; e 5,8%, seis. Apenas 14% deram notas de um a cinco, nas seguintes proporções: 1,7% marcaram um; 0,6%, dois; 0,3%, três; 3,9%, quatro; e 7,5%, cinco.

Análise

A pesquisa demonstra que a preocupação com segurança é maior entre os que não costumam usar mobile banking, praticamente desaparecendo depois que o correntista passa a adotar o canal. É um medo comum na adoção de novas tecnologias, especialmente quando envolvem o gerenciamento do dinheiro do consumidor. A mesma desconfiança existiu por muitos anos no comércio eletrônico. Cabe aos bancos educar o mercado, destacando não apenas a conveniência do mobile banking, mas a sua segurança, na tentativa de convencer o público que ainda resiste em adotar o serviço.

Esta é a segunda matéria com base nos resultados da pesquisa. Na semana passada, MOBILE TIME publicou a primeira matéria desta série, na qual demonstrou que quem experimenta mobile banking prefere este canal ao Internet banking.


Sunday 14 September 2014

Pesquisa aponta que mídias sociais já são os canais preferidos, mas os clientes esperam mais rapidez e respostas personalizadas

A Amdocs divulga os resultados da pesquisa que destaca uma oportunidade para que prestadores de serviços melhorem a experiência do cliente e diminuam os custos dos call centers. Ao associar os perfis dos clientes nas mídias sociais com as informações armazenadas no sistema de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) e usar técnicas de análise e Big Data para identificar reclamações relevantes nesses canais, os prestadores de serviços podem antecipar-se e até resolver essas demandas antes que elas chegarem ao call center.

A pesquisa patrocinada pela Amdocs é composta de duas partes: uma enquete que explora a prontidão no atendimento ao cliente via mídias sociais, conduzida pela Ovum, e outro estudo conduzido pela Coleman Parkes que examinou as atitudes dos consumidores nas mídias sociais, quando utilizadas como canal de atendimento ao cliente.

Para 68% dos prestadores de serviços os clientes optam pelas mídias sociais, como Twitter e Facebook, porque não têm disponibilidade para falar com um atendente por telefone. No entanto, a realidade é que 50% dos consumidores preferem usar as mídias sociais para chegar ao seu prestador de serviços, em vez de ligar para a central de atendimento.

Outro destaque da pesquisa mostrou que 50% dos clientes já tentaram se comunicar com o seu prestador de serviços para atendimento ao cliente via mídias sociais, porém três quartos nunca receberam uma resposta ou resolução, deixando 80% deles frustrados e sem escolha, a não ser ligar para o call center. Com relação ao tempo de resposta nas redes sociais, 52% dos consumidores esperam um retorno dentro de 30 minutos após o contato, mas apenas 24% dos prestadores de serviços conseguem responder as solicitações dentro desse período. Por fim, 64% dos clientes afirmam que estariam dispostos a compartilhar sua identidade nas redes sociais com o prestador de serviços, em troca de um melhor atendimento e 48% gostariam de receber ofertas personalizadas e relevantes via mídias sociais das empresas que eles são clientes.

Muito ainda deve ser feito ainda para que os prestadores de serviços integrem os dados das mídias sociais e os perfis dos clientes, pois 93% dos prestadores de serviços declararam que não conseguem identificar os perfis de mídias sociais dos seus clientes e 64% deles não armazenam as interações nas mídias sociais no banco de dados do CRM.

"Os assinantes estão procurando, cada vez mais, os prestadores de serviços via mídias sociais para atendimento ao cliente, mas devido à falta de conhecimentos sobre os clientes, os prestadores de serviços só conseguem dar respostas genéricas, o que faz os clientes se sentirem frustrado", disse Shagun Bali, analista da Ovum. "No entanto, se os prestadores de serviços vincularem as identidades sociais de seus clientes com os perfis deles armazenados em seus sistemas de CRM podem adquirir conhecimento contextual sobre este consumidor e, como resultado, dar uma resposta consistente, melhorando a satisfação e ainda reduzir os custos, promovendo a resolução na primeira chamada (FCR- first call resolution, sigla em inglês)."

"A pesquisa mostra uma enorme oportunidade para transpor o atendimento ao cliente com baixo custo, nos canais em mídias sociais e de aumentar o nível de satisfação do cliente (NPS – Net Promoter Score, em inglês) e a visibilidade positiva promovida pelo boca-a-boca", disse Rebecca Prudhomme, vice-presidente de Produtos e Marketing de Soluções da Amdocs. "Quando as pessoas recorrem ao Twitter ou ao Facebook para fazer perguntas ou, pior ainda, queixar-se de seu prestador de serviços, surge uma oportunidade que o prestador de serviços pode aproveitar para resolver a questão do cliente de forma proativa – desde que conheça a verdadeira identidade do cliente."

A solução Amdocs Social Care, que é parte da suite Amdocs CES 9.1, oferece uma qualidade consistente de experiência para o atendimento ao cliente via mídias sociais, por meio da análise de questões relativas de atendimento ao cliente, separando-as "dos ruídos" das mídias sociais e focando nas reclamações que importam. A solução une a identidade social do cliente ao registro CRM do cliente, para ganhar o contexto completo e armazena essa identidade social e as interações correspondentes no histórico do cliente, permitindo, também, a resolução de problemas no primeiro contato, por meio de uma única área de trabalho do agente.

A pesquisa combina uma enquete da Ovum, realizada em maio de 2014, por meio de um questionário a 100 executivos de prestadores de serviços globais e uma pesquisa realizada pela Coleman Parkes Research, com 4.068 consumidores de todo o mundo, em janeiro de 2014.


Thursday 11 September 2014

Maioria dos desenvolvedores de aplicativos móveis não respeita privacidade do usuário, diz ICO

A maioria dos desenvolvedores de aplicativos móveis não divulga o que eles fazem com as informações coletadas de usuários de smartphones e tablets, segundo relatório do Escritório do Comissário da Informação do Reino Unido (ICO, na sigla em inglês), que usa como base um estudo realizado pela Global Privacy Enforcement Network (GPEN).

Dos 1,2 mil aplicativos pesquisados, 85% não revelam como usaram as informações, enquanto 59% dos apps deixaram os "usuários lutando para encontrar as informações básicas sobre privacidade", disse a organização.

De acordo com Simon Rice, gerente do grupo de tecnologia do ICO, que é membro da GPEN, os resultados mostram que muitos desenvolvedores de aplicativos ainda não fornecem essas informações de forma clara e compreensível para a média dos consumidores.

A ICO e os outros membros da GPEN querem mostrar aos desenvolvedores onde há espaço para melhorias. "Vamos publicar orientações para explicar os passos que as pessoas devem tomar para ajudar a proteger suas informações ao usar aplicativos móveis."

O relatório constatou que um em cada três aplicativos móveis "solicita um número excessivo de permissões com o propósito de acessar informações pessoais adicionais", apesar da orientação da ICO aos desenvolvedores de apps móveis para que os dados pessoais sejam tratados "de forma justa" e "legalmente". "O usuário deve ter a informação adequada sobre o processamento e ser informado sobre os efeitos das permissões", adverte a organização. "O correto é também é informar sobre o uso de dados de forma que as pessoas considerem prováveis."

Longas listas de pedidos de permissão estão se tornando cada vez mais comuns quando o usuário baixa aplicativos. No mês passado, o Facebook enfrentou uma série de questionamentos depois que tornou o seu app Messenger obrigatório para usuários em os EUA.O Facebook Messenger exige diversas permissões para funcionar em um smartphone equipado com o Android, incluindo o acesso a gravações de áudio, fotos e vídeos, números de telefone, mensagens de texto e contatos, bem como quase trinta outras funções.

A reação dos usuários foi tão forte que a empresa teve de dar explicações sobre por que pediu tantas permissões, argumentando que como "Android controla a forma como as permissões são nomeadas… do jeito que está nomeado não refletem, necessariamente, a forma como o Messenger e outros aplicativos são usados".

A OIC diz que, por enquanto, não vai compartilhar os nomes dos aplicativos que falharam nos testes sobre privacidade, por acreditar que os desenvolvedores farão as melhorias necessárias.

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Testes de recuperação de backup garantem segurança dos dados

A realização do backup é uma das etapas mais importante do processo da recuperação dos dados. Certificar-se que os dados estão sendo enviados para o backup, ou seja, de um local para o outro, é trivial e qualquer plataforma pode oferecer esta informação. Porém, sabemos que na prática as configurações de como realizar o backup são mutante, com o passar do tempo, a falta de manutenção e testes regulares podem fazer com que você não saiba mais se o seu backup realmente está completo.

Os testes podem ser realizados de maneira manual, disponibilizando a recuperação em uma nova infraestrutura para validar o funcionamento do seu software, banco de dados ou o que você tiver no backup. Assim, você poderá avaliar quanto tempo é necessário para você recuperar seus dados e também para que seu ambiente esteja disponível, ou seja, com os dados salvos e seus aplicativos sendo executados normalmente.

O RPO (Recovery-Point-Objective) e o RTO (Recovery-Time-Objective) são indicadores utilizados em recuperação de desastres, sendo o primeiro utilizado para saber qual o tempo necessário para recuperar os arquivos para o ambiente e o segundo é o tempo necessário para que o ambiente esteja disponível para todos, baseado na necessidade de executar aplicativos ou colocar bases de dados no ar. Em um cenário ideal, a diferença entre estes dois indicadores deve ser de milésimos de segundos, porém, na realidade a diferença pode ser grande ou até mesmo desastrosa no momento que você tentar recuperar o backup descobrir que todos os dados necessários estavam nele.

Além disso, é muito comum que os cenários sofram alterações com o decorrer do tempo e a configuração mude. É possível garantir que tudo esteja em ordem para quando necessário? Realizar este trabalho manualmente todos os dias pode não funcionar para muitos, assim como pode depender de recursos humanos para a tarefa. O ideal é que isto seja automatizado em um ambiente temporário e isolado, para garantir que todo o processo esteja devidamente documentado. Desta maneira, é possível realizar esta tarefa todos os dias ou em todos os backups.

As soluções de backup em nuvem podem realizar as cópias, assim como soluções de recuperação automatizada em nuvem podem te fornecer estes testes de maneira inteligente, segura, flexível e com custo baixo. Automatizar os testes de recuperação de backup é fundamental para que seus dados estejam realmente seguros e a continuidade do seu negócio garantida.

Thiago Rondon, CEO da b-datum


Tuesday 9 September 2014

Plataforma consumidor.gov.br já está disponível para todo Brasil

A plataforma consumidor.gov.br, serviço para solução alternativa de conflitos de consumo por meio da internet, já está disponível para os consumidores de todo Brasil. Lançada em 27 de junho pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon), o serviço já conta com a adesão de 133 empresas, e outras 60 estão em fase de credenciamento. Cerca de 22 mil consumidores estão cadastrados e mais de 13 mil já registraram suas reclamações, segundo a Senacom.

Atualmente, o portal apresenta o perfil das empresas participantes, com informações atualizadas sobre a quantidade de reclamações finalizadas por empresa, índice de solução, de satisfação do consumidor com o atendimento recebido, percentual e prazo médio de respostas.

A secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira, afirma que esse é um serviço publico que o Estado oferece ao cidadão para solução alternativa de conflitos de consumo. "O consumidor tem pressa e exige cada dia mais efetividade na solução de seus problemas. Por isso, a iniciativa reúne em um único espaço a possibilidade dele resolver diretamente com as empresas o seu problema e ainda contribuir para a construção de políticas publicas. Trata-se de um espaço público, colaborativo e cidadão", explica a secretária.

Pesquisando antes de comprar

A próxima etapa do projeto é a apresentação de informações que permitam aos consumidores comparar indicadores de atendimento e solução entre empresas. Também serão disponibilizadas informações gerais da plataforma em formato aberto para uso de toda sociedade.

As informações apresentadas pelos consumidores são essenciais para o monitoramento do mercado de consumo. Além de ampliar o acesso do consumidor, outro objetivo é que o portal contribua para o aprimoramento das relações de consumo no Brasil.

A participação das empresas na plataforma é voluntária e só é permitida àquelas que aderirem formalmente ao serviço, mediante assinatura de termo no qual se comprometem em conhecer, analisar e investir todos os esforços disponíveis para a solução dos problemas apresentados.


Fique atento, CEO! A conexão é tão importante quanto a segurança da sua nuvem

A popularidade da computação em nuvem é incontestável, afinal, é uma solução de baixo custo e que apresenta claros benefícios de produtividade. Como as empresas buscam atingir resultados expressivos com menores investimentos, é natural observar adesão crescente deste mercado. Soma-se a este cenário o fato de que a economia brasileira está desacelerada e as companhias procuram desonerar suas áreas de Tecnologia da Informação para, então, concentrar todos os esforços em seus negócios. Um estudo da Frost&Sullivan reafirma esta tendência ao apontar que as organizações deverão investir cerca de US$ 1,1 bilhão em cloud computing até 2017 – aportes que, em 2013, foram equivalentes a US$ 328,8 milhões. Os investimentos são relevantes, mas e o direcionamento? É, de fato, assertivo?

Quando o assunto é cloud computing, a primeira palavra que aparece em nossas mentes, geralmente, é a segurança. Claro que é uma característica importante, mas a conectividade também é ponto fundamental para o desenvolvimento das empresas. Uma nuvem segura pode ser sinônimo de mais eficiência dentro das organizações somente se acompanhada de aspectos como acesso ágil e conexão de qualidade. Vale lembrar que a infraestrutura para prover essa conectividade é diferente de região para região. Surge então o assunto: Pontos de Troca de Tráfego (PTT), que garantem uma conexão segura e, principalmente, eficiente e confiável.

Os PTTs funcionam como um ponto de convergência, onde os provedores conectam seus servidores para facilitar a troca de dados. Aqui no Brasil, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (Nic.br) cuida do projeto PTT.br. A organização já investiu em 25 Pontos de Tráfego no país, pois, quanto maior e melhor for um PTT, mais os provedores conseguem trocar dados. Como consequência, eliminam-se os intermediários e os processos tornam-se mais eficientes, não existe necessidade de passar por diversos saltos de rede ou pools que, por apresentarem, muitas vezes, pontos de falha, podem aumentar significativamente a latência.

Pontos de Troca de Tráfego aproximam os usuários do conteúdo e, justamente nessa tendência de convergir interações, surge também a ideia pioneira de Cloud Exchange. Seu objetivo é concentrar os fornecedores e os compradores de cloud computing em um mesmo ambiente. Para uma empresa interessada em computação em nuvem, a ideia de Cloud Exchange é um enorme facilitador, já que a conectividade deixa de ser um empecilho potencial. 

O acesso à cloud fica simples, descomplicado – a organização consegue se conectar com qualquer outro player do ambiente. Imagine a riqueza de negócios existente em um ecossistema onde as companhias conseguem acessar recursos de nuvem com o melhor processamento possível. Com a conexão direta empresa/provedor é possível extrair o melhor desempenho em nuvem.

O próximo grande passo do cloud computing é o PTT somado ao Software Defined Networking. O SDN chega para solucionar empecilhos de redes empresariais – cada vez mais complexas. São muitos e diferentes protocolos utilizados, desenvolvidos, em sua maioria, de forma independente um do outro. Essa diversificação impede que a rede seja facilmente escalável ou, então, que outros dispositivos e aplicativos sejam acrescentados. Novos protocolos são gerados e isso acaba engessando muitos processos. O SDN separa os dados de acordo com as regras de um novo servidor, por exemplo. Assim, uma vez conectada em um PTT de clouds, a empresa poderá escolher, através de um portal, em quais nuvens deseja estar conectada. São diferentes possibilidades de conexões virtuais e isoladas que permitem acesso aos dados e adequações sem atingir o funcionamento da rede de produção. A nuvem, combinada ao SDN, estimula claramente a inovação dos processos, pois permite testar novas opções para antigos procedimentos.

A cloud, certamente, é o próximo grande motor para gerar conteúdo e, por isso, precisamos ficar atentos para crescente necessidade de uma conexão cada vez melhor. Os fornecedores ainda estão muito pulverizados, mas a ideia de Cloud Exchange pode mudar radicalmente – de hora para outra – este cenário. Os benefícios da nuvem vão muito além da redução de custos e os pontos de atenção para migrar a infraestrutura de TI de uma empresa para a cloud vão muito além da segurança.

Eduardo Carvalho, presidente da Alog Data Centers do Brasil


Wednesday 3 September 2014

Criada no Brasil a primeira câmara arbitral especializada em litígios tecnológicos

Fraudes, golpes eletrônicos, violação à privacidade, compras coletivas, disputas por domínios. Estas são algumas de inúmeras questões polêmicas e controvertidas envolvendo a internet. O usuário que nunca passou por qualquer uma destas situações na rede, provavelmente conhece alguém que já vivenciou. Com a proposta de solucionar tais litígios, foi criada no Brasil a Câmara Internacional de Arbitragem e Mediação em Tecnologia da Informação, E-commerce e Comunicação (Ciamtec).

A Ciamtec foi estabelecida no ano passado e iniciou suas atividades recentemente, atuando como um tribunal de arbitragem composto por especialistas em leis e Direito aplicáveis à tecnologia da informação, que podem decidir controvérsias e questões jurídicas, desde que nomeados pelas partes, conforme orienta a Lei da Arbitragem.

Segundo o advogado e professor de Direito Digital, Rafael Maciel, responsável pela arbitragem em Goiás, trata-se da primeira câmara arbitral especializada em litígios tecnológicos, criada de forma independente, não vinculada a nenhuma associação de classe ou entidade representativa. "Com sede em São Paulo, a câmara tem estrutura para resoluções de litígios simultâneos, proporcionando maior celeridade aos processos. São realizados encontros e audiências, inclusive por meio de videoconferências, com a participação dos envolvidos no processo, mesmo que à distância. Já contamos com escritórios em mais quatro capitais", pontua Maciel, que ocupa a posição de segundo-secretário da Ciamtec.

O advogado ainda destaca que é oferecida às empresas e aos cidadãos a possibilidade de elegerem árbitros com profundo conhecimento no tema, que poderão direcionar as medidas a serem tomadas em casos envolvendo as transformações tecnológicas. "A partir da experiência bem-sucedida no Brasil, buscamos cooperação e julgamento célere até mesmo de litígios envolvendo partes sediadas em países diferentes. Já estamos em conversa com especialistas nos Estados Unidos e Europa", sublinha.

Além da resolução de eventuais disputas e problemas que possam existir entre as partes, a câmara poderá atuar também na mediação de conflitos, proporcionando rápido atendimento às suas necessidades. A Ciamtec ainda conta com peritos que dão suporte aos árbitros nas análises dos casos apresentados.

"A arbitragem é regida no Brasil pela Lei 9.307/1996, contudo, poucos têm conhecimento dos benefícios da eleição de um árbitro de uma Câmara de Arbitragem, tais como: a economia, celeridade e flexibilidade, entre muitas outras vantagens. O litígio é resolvido rapidamente. Quando a questão envolve tecnologia, temos árbitros com experiência no assunto, evitando-se insegurança jurídica e decisões errôneas", finaliza Maciel.