Tuesday, 28 October 2008

Salvando tudo na rede

Conheça sites que guardam seus arquivos e permitem mostrá-los aos amigos

Rio - DVDs, CDs e pendrives cumprem a tarefa de guardar arquivos que precisamos ter sempre por perto. Contudo, para os que preferem ter seus dados online e poder acessá-los em qualquer computador conectado, não faltam sites para armazenamento de dados. A maioria oferece de graça um serviço limitado, e cobra por versões mais completas.
Um dos mais simples é o Media Fire (www.mediafire.com) que dispensa até inscrição. O site envia um cookie para o seu computador, um arquivo que permite identificar o usuário. Entretanto, é aconselhável criar uma conta gratuita no serviço.

ESPAÇO ILIMITADO

A versão gratuita oferece espaço ilimitado para guardar arquivos, contanto que nenhum deles supere 100 MB. Para receber arquivos maiores ou transferi-los de outro site é preciso um plano pago. O plano mais em conta sai por 6,97 dólares por mês (cerca de R$ 15).

A interface mostra o andamento do upload e a velocidade da transferência. Ao enviar imagens, por exemplo, pode-se criar uma pasta nova e atribuir tags (palavras-chave) para identificar o álbum. Cada arquivo recebe um código de compartilhamento, que pode ser uma URL, ou um código HTLM para inserir a imagem em sites ou blogs. Um inconveniente é não deixar arrastar os arquivos entre as pastas.

Outra opção interessante é o Steekr (www.steekr.com), que tem versão em português e permite armazenar gratuitamente até 1GB. A interface simples e bem resolvida separa os campos por abas para os arquivos salvos online, links recebidos, links enviados e contatos.

Pode-se enviar vários arquivos de uma vez, selecionando-os no Internet Explorer e arrastando-os para uma área do site.

O Steekr também faz o streaming dos arquivos, ou seja, permite exibi-los remotamente. No caso de fotos, marque as preferidas e selecione Play para vê-las numa apresentação de slides. Há pastas separadas para documentos, músicas, vídeos e imagens. Se preferir, faça um widget com suas imagens, gerando para o álbum um endereço que pode ser publicado em blogs e sites.

Também não dá para arrastar os arquivos entre pastas. Para mover os documentos e reorganizá-los, marque-os e vá na opção Mover.

Há quatro versões de planos pagos de 5 GB, 10 GB, 20 GB e 100 GB. O mais barato sai por 35 dólares por ano (cerca de R$ 76) e o mais caro custa 110 dólares por ano (cerca de R$ 240).

MICROSOFT NAS NUVENS

O Windows Live Skydrive (http://skydrive.live.com) oferece 5GB gratuitos. Quem usa hotmail ou messenger não precisa criar conta, basta usar a Live Id (nome de usuário e senha). O visual também é limpo, e conteúdo separado em pastas pessoais, compartilhadas e públicas. As pastas compartilhadas podem ser vistas por usuários autorizados, enquanto as públicas são abertas a qualquer internauta. Os pastas pessoais separam documentos, favoritos, fotos e vídeos. O site permite subir até cinco arquivos de cada vez, com até 50 MB cada. O gerenciamento é limitado, e não permite arrastar o arquivo de uma pasta para outra. Como é integrado aos demais serviços Windows Live, o Skydrive permite usar contatos do MSN para compartilhar arquivos, adicionar novos, além de editar seu espaço e seu perfil no serviço.

Fonte: Jornal O Dia

Monday, 27 October 2008

Cidades nos EUA testam rede móvel sem fio WiMax

E se você pudesse levar sua forte e rápida conexão Wi-Fi para onde quer que fosse? Essa é a idéia que embasa um novo serviço da Sprint, chamado Xohm, que leva o sistema Wi-Fi ao seu extremo lógico. A tecnologia que o possibilita porta, merecidamente, o nome WiMax. Ainda que não esteja em uso amplo nos Estados Unidos, um teste do serviço em Baltimore, onde ele foi recentemente introduzido, sugere que um dia ele pode se tornar opção sólida para fazer coisas online e até telefonemas, de qualquer lugar.

É claro que existem também diversos motivos para que a tecnologia possa se tornar uma nota de pé de página histórica, especialmente o fato de que não funciona em todas as partes de todas as cidades, e muito menos em todo o país. Os serviços de acesso a hot spot oferecidos por operadores de telefonia móvel como a Sprint têm alcance muito maior. Mas para quem vive em área coberta pelo serviço Xohm ,ele chegará a Washington e Chicago nos próximos meses, e depois a Filadélfia, Dallas, Fort Worth no Texas, e Providence, Rhode Island- , o custo mensal de entre US$ 35 e US$ 65 pode valer a pena.

Por US$ 35, os assinantes recebem serviço doméstico de banda larga para uso em múltiplos computadores; mensalidade de US$ 45 permite conexão em casa ou móvel, em um laptop ou outro aparelho móvel; US$ 65 amplia a cobertura a múltiplos aparelhos móveis.

A perspectiva de obter serviço sem fio rápido fora de casa e ao mesmo tempo abrir mão do provedor doméstico de acesso pode ser atraente para muitas pessoas, porque a combinação não está disponível nos serviços de dados de muitas operadoras de telefonia móvel.

Na verdade, muitos dos clientes da Xohm terão de pagar custo adicional. Para receber o sinal, é necessário um laptop com chip WiMax, e só existem oito modelos de máquinas que o oferecem no mercado (a mais barata é o Lenovo SL500, por US$ 570; eu usei no teste um Lenovo X301 de US$ 2.560).

Se vocêintel-wimax não tiver uma máquina como essa precisará de um adaptador externo ou cartão para computador (US$ 60), e para montar uma rede caseira você precisará de um roteador Xohm (US$ 80). Caso você esteja apenas de passagem por uma cidade coberta pelo serviço Xohm e disponha do equipamento necessário, pode adquirir acesso por 24 horas a US$ 10.

 

Assim que você chega à área de cobertura, o serviço funciona de forma bem parecida à de uma conexão Wi-Fi caseira, na qual você não precisa digitar uma senha sempre que se conecta. Em lugar disso, depois que você assina, a rede reconhece seu aparelho quanto ele estiver ao alcance.

Em minha visita a Baltimore na semana passada, o Xohm funcionou em velocidade de banda larga não importa que exigências eu impusesse. Abri janelas múltiplas de navegador, e assisti a vídeos simultaneamente nelas sem problemas. Tentei acesso em becos e em corredores estreitos de hotel, e a conexão continuou funcionando com a mesma qualidade.

E como a velocidade do sistema se compara à de concorrentes cabeados e sem fio? A Time Warner, que cobra US$ 50 ao mês por banda larga via cabo, apresentava média de três megabits de download por segundo em Nova York, na segunda-feira, e de um megabit por segundo para upload, de acordo com a Keynote Systems, uma empresa que acompanha conexões móveis à Internet.

As conexões do Xohm podem ser mais rápidas; a empresa quer prover velocidade de quatro megabits por segundo em download e de 1,5 megabit por segundo em upload.

Os serviços de acesso das operadoras de telefonia móvel oferecem diferentes velocidades, mas o Broadband Connect, da AT&T, como exemplo, apresenta média de velocidade muito inferior à do Xohm. A média é de 400 kilobits a 700 kilobits por segundo em downloads e um máximo de 384 kilobits por segundo em uploads. O serviço custa entre US$ 20 e US$ 60 ao mês, a depender do volume de dados a ser usado.

Os resultados individuais variam. Porque o Xohm só está ativo há um mês, eu estava dividindo seu sinal com apenas um punhado de pessoas. Mas a rede em breve estará ocupada por milhares de usuários que trocam arquivos de música e vídeo e sugam muita banda. A Xohm afirma que, quando o sistema tiver mais usuários, ela aumentará o número de torres transmissoras ou oferecerá serviço a preço e acesso diferenciado, o que forçará algumas pessoas a pagar mais por uma velocidade maior de transmissão de dados.

O tipo de aparelho usado também afeta a velocidade - e é aqui que a história da WiMax começa a se tornar mais interessante, ou mais complicada, a depender de seu ponto de vista. A Xohm diz que porque é mais barato produzir chips WiMax do que os chips de comunicação de alguns celulares inteligentes, ela antecipa que a indústria logo apresente diversos aparelhos capazes de se conectar à rede.

O primeiro deles é o Nokia N810 WiMax Edition, uma espécie de computador de mão colocado à venda por US$ 493 na semana passada. O Nokia é um pouco maior e bem mais pesado que um iPhone, e inclui uma grande tela de toque, mas não pode ser usado para chamadas convencionais de telefonia móvel. Em lugar disso, ele faz ligações usando software de telefonia via Internet como o Skype e o Gizmo5.

Fonte: Portal Terra

Friday, 24 October 2008

Teste de banda larga sem fio WiMax chega a São Paulo

Clientes pré-selecionados dos bairros paulistanos de Pinheiros e Jardins terão acesso, a partir desta sexta-feira (24), à tecnologia de banda larga sem fio chamada WiMax.

Os testes dessa novidade visam analisar a viabilidade técnica, a receptividade no mercado e avaliação dos usuários. Esse tipo de transmissão de dados em alta velocidade é mais rápido que o Wi-Fi e também tem maior alcance do que a outra alternativa, usada somente em curtas distâncias.
Os testes feitos pela Telefônica, Motorola e Intel terão duração de três meses -- esse período pode ser prorrogado, dependendo dos resultados. Os 150 clientes pré-selecionados que terão acesso à tecnologia de internet rápida não pagarão pelo serviço durante o período de testes. Ainda não foi divulgado o preço do acesso a esse tipo de conexão.

De acordo com as empresas, existe a possibilidade de a novidade estar comercialmente disponível a partir do primeiro trimestre de 2009, se houver homologação dos equipamentos.


“Utilizando a freqüência de 2,5 gigahertz, o serviço testado disponibilizará acesso à internet via banda larga, com velocidade de 2 Mbps para download e 600 Kbps para upload, a partir do sinal enviado por três estações rádio base montadas na região”, diz um comunicado das empresas, que divulgaram a iniciativa nesta quinta-feira (23). As estações ficam nas ruas Butantã, dos Pinheiros e Bela Cintra.


Ainda de acordo com as empresas, os voluntários terão de conectar um modem WiMax à tomada para receber o sinal, que será enviado ao computador do usuário. A principal vantagem dessa tecnologia, dizem as companhias envolvidas no projeto, é a oferta de banda larga em lugares de difícil acesso ou que não tenham cabos e fibras óticas. A Telefônica afirma ainda que pretende oferecer o serviço como complemento à rede de banda larga.

Fonte: Portal G1

Wednesday, 22 October 2008

Google libera código do sistema operacional para celulares Android

O Google liberou, nesta terça-feira, o código do sistema operacional para telefones celulares Android. Com essa oferta, disponível aqui, a empresa pretende fazer com que mais empresas adotem sua plataforma para dispositivos móveis e também que desenvolvedores criem novos aplicativos e funcionalidades para aparelhos que usam o Android.


O primeiro telefone celular a adotar o sistema operacional do Google é o G1, produzido pela HTC, lançado nas lojas dos Estados Unidos na noite de terça-feira. “Dedicamos muito esforço ao primeiro aparelho que usa o Android. Mas o Android não se limita a um equipamento: é uma plataforma que pode ser adaptada para rodar em diversos celulares”, diz um texto publicado no blog oficial do projeto.

A oferta do código fonte tem como alvo fabricantes de dispositivos móveis e também os desenvolvedores. Os usuários não podem baixar a plataforma diretamente em seus celulares, pois esse sistema precisa vir instalado de fábrica.
Apresentado em novembro de 2007, o Android faz parte de uma parceria entre o Google e outras dezenas de empresas chamada Open Handset Alliance. Segundo o Google, essa plataforma ajudará a indústria de celulares a fazer com que a internet funcione em telefones da mesma forma como funciona em computadores – isso contribuiria para o aumento de tráfego nos sites da empresa.

Fonte: Jornal O Globo

Friday, 17 October 2008

Anatel dá sinal verde para Supertele

BRASÍLIA - Após mais de oito meses de discussões e 12 horas de reunião pública, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira, os artigos do novo Plano Geral de Outorgas (PGO) - que rege a atuação das concessionárias de telefonia fixa - que permitem a criação da supertele nacional a partir da compra da operadora Brasil Telecom (BrT) pela Oi.

O principal artigo que permite a fusão é o que libera a atuação das empresas de telefonia em todas as regiões, o que esteve proibido nos últimos dez anos como forma de estimular a competição (o que não ocorreu).

O novo texto proposto pela Anatel mantém a divisão do país em quatro áreas de atuação _ São Paulo, Norte-Leste (16 estados do Sudeste e Norte), Centro-Sul (regiões Centro-Oeste e Sul) e Nacional (só para longa distância) _ mas acaba com a limitação de fronteiras.

No entanto, foi aprovada uma exigência, que na prática obriga a supertele a entrar no mercado de São Paulo: a empresa que passar a atuar em uma segunda região, por exemplo comprando uma outra concessionária, tem que estender seu serviço para todas as demais áreas.

Ponto polêmico é derrubado

Às 23h, após uma hora e meia de negociação a portas fechadas, foi derrubado, por três votos a dois, o ponto mais polêmico proposto do novo Plano geral de Outorgas (PGO) no relatório do conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Pedro Jaime Ziller: a divisão obrigatória dos serviços das teles em duas empresas, uma de telefonia fixa e outra de multimídia (banda larga).

Ziller e Plínio de Aguiar votaram pela manutenção do artigo. Antonio Bedran, Emilia Ribeiro e o presidente Ronaldo Sardenberg votaram pela exclusão do artigo.

A separação empresarial foi duramente atacada pelas operadoras de telefonia, que temiam a perda de competividade, aumento de custos e ainda levaria ao aumento de preços ao consumidor, que perderia a possibilidade de comprar pacotes de telecomunicações, incluindo a telefonia fixa e a banda móvel. O Ministério das Comunicações também se opôs ao artigo.

Os conselheiros decidiram manter ainda a obrigatoriedade de as empresas do setor serem de capital aberto.

O PGO seguirá agora para o Ministério das Comunicações, que vai avaliar o novo texto e enviará suas recomendações _ aprovação integral, rejeição ou alteração de algum artigo _ ao Palácio do Planalto. O plano é uma iniciativa do Executivo e sua nova versão será posta em prática por decreto presidencial. À Anatel coube a formulação técnica da proposta

Fonte : Jornal O Globo

Wednesday, 15 October 2008

Governo quer acordo por investimentos em banda larga móvel

A massificação da banda larga móvel no Brasil é um desejo do governo, que vê nela um grande impulsionador da maior penetração do acesso à internet no País. Dessa forma, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, durante uma entrevista coletiva em Lisboa, afirmou governo brasileiro admite baixar as taxas de ligação entre operadoras de telefonia celular se as empresas do setor apostarem na banda larga móvel.


"Chegamos à conclusão que o Brasil cobra taxas exageradas de interconexão. Nos Estados Unidos, paga-se em torno de 10 centavos de dólar. No Brasil nós cobramos 25 centavos de dólar. É impraticável", afirmou Costa, durante o 13º Meeting Internacional, um encontro realizado em Lisboa pela associação empresarial brasileira Lide.


"O governo vai fazer uma proposta de redução da taxa, mas não vai ser simplesmente para deixar de pagar", acrescentou.
A intenção do governo é de que as operadoras móveis Vivo, TIM, Claro e Oi realizem investimentos pesados na expansão da cobertura de suas redes de 3G, para aumentar o números de cidades com acesso á banda larga móvel e assim, resultar na massificação da internet.


O governo vê essas ações das operadoras como uma contrapartida pela redução das tarifas que as empresas têm de pagar por cada chamada que enviam para outra rede.


"Queremos que a tecnologia celular invista na banda larga nas escolas, no serviço público, na segurança pública, assim como fizemos um acordo com a telefonia fixa, poderíamos fazer com a telefonia móvel, em casos específicos, para atender regiões rurais que não têm cabeamento, em troca de uma redução das tarifas", afirmou Hélio Costa.


Com informações da Agência Lusa

Tuesday, 14 October 2008

Horário de verão pode afetar certificados digitais

A partir da zero hora do próximo dia 19, domingo próximo, os usuários de certificados digitais das diversas versões de Windows, deverão ajustar horário e data no programa para evitar problemas no uso do certificado digital. A diferença entre o padrão do Windows e o horário brasileiro de verão afeta, principalmente, usuários que possuem certificados digitais e-CPF e e-CNPJ.


Caso a configuração do Windows não seja alterada, haverá uma diferença entre a atualização da LCR (Lista de Certificados Revogados) – que ocorre de hora em hora- e o horário da máquina. Nesse momento, o Windows verificará que a data e o horário não são semelhantes as do sistema e, por meio de um alerta de segurança, informará que o certificado foi revogado, quando na realidade ele não está.


O indicado pela Microsoft para efetuar o procedimento de atualização é utilizar a ferramenta Time Zone Editor (Tzedit.exe) que encontra-se no CD-Rom do Windows e as instruções estão disponibilizadas no link: http://support.microsoft.com/kb/914387. Sem essas atualizações e correções, o certificado digital não funcionará corretamente.


Segundo informações da Certisign, não é preciso aguardar a chegada do dia 19 para instalar a ferramenta. Os relógios deverão ser adiantados em uma hora nos Estados do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Fonte: Ti-inside

Saturday, 11 October 2008

Elementos Essenciais da Governança de Segurança da Informação


Por: Andréa Thomé
Senior Manager Risk Advisory Services, Ernst & Young
Governar a Segurança da Informação tem sido uma tarefa cada vez mais almejada pelas organizações, principalmente porque a Governança de Segurança da Informação tem por objetivos (i) manter a segurança da informação alinhada ao negócio, (ii) maximizar...

...benefícios ao negócio através da segurança da informação, (iii) zelar pelo uso adequado e responsável de ativos, (iv) manter os riscos de segurança da informação adequadamente gerenciados, (v) medir, monitorar e reportar o desempenho da segurança da informação através da seleção e apuração de métricas e indicadores de desempenho e (vi) demonstrar o valor da segurança da informação para o negócio.

Alcançar todos estes objetivos é um grande desafio, dado que para isso deve haver disciplina, comprometimento, foco e interesse da alta direção no assunto. Entretanto, não é obrigatória a existência de uma Gestão de Segurança da Informação altamente madura, para que se possa governar. Por outro lado, é importante ressaltar que notadamente os benefícios da Governança em Segurança da Informação, com o apoio de uma gestão madura, são potencializados ainda mais.

Manter uma Gestão de Segurança da Informação madura significa garantir um planejamento de Segurança da Informação adequado e alinhado ao negócio, implantar de forma eficaz seus direcionamentos, definir metas e monitorá-las tempestivamente, além de avaliar seus resultados, definindo os planos de ação para melhoria dos aspectos desalinhados com o planejado. Em geral, as corporações em um processo de gestão, chegam a desenhar planos adequados e implantar, mas pecam em seu monitoramento e na garantia de sua melhoria contínua.

Sendo a Gestão de Segurança da Informação madura ou não, para governá-la, uma série de atividades precisam ser executadas, as quais devem estar ligadas a cinco áreas que devem ser foco da alta direção das organizações - Alinhamento Estratégico, Gestão de Riscos, Gestão de Recursos, Gestão do Desempenho e Entrega de Valor:

•          O Alinhamento Estratégico de Segurança da Informação com os objetivos de negócio é uma das áreas da Governança de SI mais difíceis de atingir.

•          A Gestão de Riscos de Segurança da Informação tem por objetivo gerenciar e mitigar os riscos e reduzir seu impacto potencial aos ativos para níveis aceitáveis pelo negócio;

•          A Gestão de Recursos zela pelo uso eficiente e eficaz do conhecimento e da infra-estrutura de Segurança da Informação;

•          A Gestão do Desempenho tem como alvos a medição e monitoração dos processos de Segurança da Informação e reporte dos resultados que permitem atingir os objetivos de negócio;

•          A Entrega de Valor visa à otimização dos investimentos em Segurança da Informação que suportam os objetivos organizacionais, seja por sua priorização adequada, seja pela opção aos investimentos de menores custos ou pela minimização da necessidade de investimentos em função da otimização da maturidade da Segurança da Informação.

Para a implantação de um processo de Governança de Segurança da Informação que contemple as cinco áreas acima descritas, alguns aspectos essenciais devem ser considerados. Primeiramente, Segurança da Informação deve ser parte integrante da agenda executiva corporativa, havendo comprometimento dos executivos com relação ao assunto, o que acontece naturalmente quando há um entendimento claro dos benefícios de Segurança da Informação para o negócio.

Com o comprometimento dos executivos com a Gestão e a Governança de Segurança da Informação, o próximo passo é a definição dos papéis e responsabilidades para seu planejamento, execução e monitoração. Este passo deve ser sucedido pela escolha dos canais de comunicação dos resultados de Segurança da Informação, bem como pela escolha das melhores métricas e indicadores de desempenho, que podem demonstrar o status vigente e a evolução dos Sistemas de Gestão de Segurança da Informação.

Por fim, com os aspectos essenciais estabelecidos e preservados, a coleta dos resultados pode ser iniciada e a Governança de Segurança da Informação já pode ser declarada presente em uma organização, rumo à maturidade dos processos que a compõem e rumo a melhoria contínua dos Sistemas de Gestão de Segurança da Informação.

Fonte: ti-intelligence.com.br

Tuesday, 7 October 2008

IBM prepara lançamento de pacote de colaboração

Há uma espécie de corrida armamentista em curso entre algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo para dominar a próxima onda dos pacotes de software para escritório. Microsoft, Cisco, Google e outros travam uma autêntica "guerra fria" no segmento de aplicações para comunicações unificadas e colaboração. Agora, mais uma contendora deve ingressar nessa disputa: a IBM. A empresa admitiu que prepara o lançamento de uma versão beta de uma suíte de software de colaboração on-line, batizada de Projeto Bluehouse.


Muito da tecnologia Bluehouse vem da linha de produtos Lotus da IBM, utilizada por grandes corporações e que inclui software de e-mail, comunicação e aplicativos de calendário, segundo informa a versão on-line do jornal americano New York Times. A empresa vai empacotar o software junto com as aplicações de web conferência, mensagens instantâneas, compartilhamento de documentos e gestão de equipes dentro de uma única coleção para ser acessada por meio da internet.


De acordo com a reportagem do jornal, numa rápida demonstração, o software Bluehouse pareceu funcionar bem. O agendamento de um encontro on-line foi feito rapidamente, sem a necessidade de instalação de qualquer software, e permitiu verificar como um engenheiro da IBM se move entre vários projetos, compartilha uma vasta gama de documentos e apresentações com vários grupos de comunicação, com base na configuração de permissão para ver tais arquivos.


O software é semelhante ao que a Cisco, Microsoft, Google e outros oferecem hoje, de várias formas diferentes. A Cisco, por exemplo, se concentra no WebEx, ferramenta colaborativa para reuniões e conferências, que utiliza recursos como VoIP integrado na própria ferramenta. A Microsoft, por sua vez, tem como arma um amplo conjunto de software fácil de usar, enquanto o Google se concentra na capacidade de seu software de manipular arquivos on-line. E a IBM vai ter a oportunidade de verificar se o foco de seu produto está correto em janeiro do ano que vem, quando deve liberar versão final do Bluehouse.

Fonte: TI-inside

Thursday, 2 October 2008

Manage Your Virtual Environments with VMM 2008

His article is based on a prerelease version of Virtual Machine Manager 2008. All information herein is subject to change.

At a Glance:

  • Support for VMware VMs
  • Windows PowerShell-based scripting and automation
  • Consolidated, centralized management
  • Installation procedures

An Introduction to Virtual Machine Manager 2008
Integration with System Center
Virtual Machine Manager 2008 Installation
Adding VMware ESX Hosts
VMotion Migration
Conclusion

Last year, Microsoft introduced System Center Virtual Machine Manager 2007, which provides a consolidated interface for managing a virtual infrastructure running Microsoft Virtual Server 2005. Now, to coincide with the release of the new Windows Server 2008 Hyper-V hypervisor, a new version of Virtual Machine Manager (VMM) has been released. System Center Virtual Machine Manager 2008 manages not only Microsoft Virtual Server 2005 and Windows Server 2008 Hyper-V installations, but support has also been extended to VMware Infrastructure 3 (ESX/ESXi) servers. With VMM, you now have an integrated management interface that works with your entire virtual infrastructure, including both Microsoft and VMware systems.

VMM supports all the traditional virtualization tasks, such as rapid virtual machine (VM) deployments from templates and pre-configured VMs, Physical-to-Virtual (P2V) conversions, a centralized library of virtual infrastructure objects, and even Virtual-to-Virtual (V2V) conversion of VMware virtual machines (VMX configuration files plus VMDK virtual disks) to Hyper-V VMs. Moreover, VMM integration with the rest of the System Center family brings the management of physical and virtual systems to a single pane of glass.

In this article, I will examine VMM 2008 and the new features it brings to IT administrators. I'll then look at the requirements and the steps involved with a VMM installation. Finally, I'll take a closer look at how to use some of the new features of VMM 2008.

An Introduction to Virtual Machine Manager 2008

System Center Virtual Machine Manager 2008 is a standalone application that provides centralized, enterprise-class management of virtual machines running under Microsoft Virtual Server 2005 R2 SP1, Windows Server 2008 Hyper-V, Microsoft Hyper-V Server 2008, and VMware Infrastructure 3 (ESX/ESXi) servers. Together with other System Center products, VMM provides end-to-end physical and virtual infrastructure management. Figure 1 shows the architectural layout of Virtual Machine Manager.

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Figure 1 System Center Virtual Machine Manager 2008 Architecture (Click the image for a larger view)

As those familiar with VMM 2007 will note, there are significantly more interfaces to the VMM system in VMM 2008 (see Figure 1). The boxes in the upper-left represent VMM 2008; the boxes in the upper-right represent System Center Operations Manager 2007, and the managed systems and interfaces are shown below. The red boxes indicate the management servers, the blue boxes show the system inputs, and the green boxes are the managed host systems with their managed objects shown in yellow.

The red box on the upper-left represents the Virtual Machine Manager 2008 server service. Above it are the different interfaces into the service; the Administrator Console, the Windows PowerShell interface, and the Self-Service Web Portal with delegated user access. Windows PowerShell forms the basis for all access to the VMM server. The VMM Admin Console is built entirely on Windows PowerShell, so you can simply create Windows PowerShell scripts that the VMM server service runs. Thus, the public API for VMM 2008 is Windows PowerShell, and any program can leverage VMM using Windows PowerShell. A great example of this is the integration of Citrix's XenDesktop Desktop Delivery Controller with Virtual Machine Manager, which is done entirely through Windows PowerShell.

Supporting VMM is a SQL Server 2005 or SQL Server 2008 database, either a full installation or SQL Server Express Edition if no other database is available. While the diagram shows both Operations Manager and Virtual Machine Manager pointing to SQL Server, the two programs do not share a database. They simply both run on the same version of SQL Server. The actual integration between Virtual Machine Manager and Operations Manager is through a connector that is available through VMM. This connector allows VMM and OpsMgr to share data, which brings virtualization information into OpsMgr and brings OpsMgr data to VMM for actions.

The bottom half of the diagram shows the managed hosts. VMM 2008 still manages Virtual Server 2005 R2 SP1 virtual machine hosts and a centralized library share, like it did in VMM 2007. It should be noted that in VMM, the library share is not a special file store or server. It's simply a Windows file share that VMM manages. You can manage the library through VMM or you can easily copy and delete files out of the file share and let VMM discover the changes. You can also have multiple libraries, which is useful for delegated sets of servers and for servers in remote offices.

New to VMM 2008 is the ability to manage the Hyper-V and ESX hypervisors. The management of Hyper-V hosts is done through Windows Remote Management (WinRM) and the Windows Management Instrumentation (WMI) interface. In fact, when a potential Hyper-V host is added, if the Hyper-V role is not enabled in Windows Server 2008, VMM can automatically enable that role for the administrator. This feature is also available to potential Virtual Server hosts for Windows Server 2003 systems.

The management of VMware VI3 ESX hosts is actually done through a VMware VirtualCenter server. VMM 2008 interfaces with VirtualCenter through the VirtualCenter Web Services API. Thus, a VirtualCenter server is required for VMware management, and most enterprise installations of VMware will have at least one VirtualCenter server. What is unique to VMM 2008 is the ability to manage multiple VirtualCenter servers. VMM can add multiple VirtualCenter servers, allowing an administrator to aggregate the entire VMware infrastructure and provide a single enterprise view that was not possible before.

As part of the System Center family of products, VMM uses the System Center or Outlook-style interface in the Administrator Console. The VMM Administrator Console is not an MMC snap-in; it's a completely new application built using the Microsoft .NET Framework and is built on top of Windows PowerShell 1.0. In fact, as noted earlier, any action in the Administrator Console calls the associated Windows PowerShell command, so the UI actually uses Windows PowerShell. Any command or function done in the Administrator Console can be done through the command line in Windows PowerShell.

Each wizard in the Administrator Console has a View Script button that can show the associated Windows PowerShell script for the command about to be run—a great starting point for learning Windows PowerShell as it relates to VMM. New in VMM 2008, the View Script action now opens these scripts in Notepad, so you can easily edit them right from VMM. You can also easily save the edited scripts, which you can then reuse right from the VMM library—another new feature in VMM 2008. The cmdlets from VMM 2007 have been updated for VMM 2008, including support for VMware servers. The same cmd­­lets work across virtualization platforms, so that cmdlets like New-VM work on both Microsoft and VMware systems. IT administrators can thus use one set of cmdlets to manage Virtual Server, Hyper-V, and VMware ESX hosts.

Virtual Machine Manager 2008 is designed to provide three important benefits for IT administrators:

  • Maximize resources
  • Achieve better agility
  • Leverage existing skills

A number of features and functions promote these benefits. First, VMM helps maximize your resources by integrating the management of your entire virtual infrastructure, regardless of hypervisor. By integrating Microsoft and VMware systems, VMM 2008 provides a single view of all hosts and virtual machines, as shown in Figure 2, and allows administrators to filter and view their systems by parameters such as host, operating system, owner, date added, and so forth.

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Figure 2 The VMM Console shows integrated Microsoft and VMware management (Click the image for a larger view)

VMM also helps maximize system resources through easy server consolidation with conversions such P2V and V2V. P2V lets you consolidate your existing physical machines into virtual machines without having to reinstall those machines. This is especially useful when converting machines that have low utilization for their hardware, so you can maximize resources by placing several low-utilization machines together on one piece of physical hardware. P2V is an integrated feature of VMM and doesn't require additional software or servers. For VMM 2008, support for a greater number of physical systems has been added, including Windows Vista, Windows Server 2008, and x64 hosts. The P2V functionality of VMM is a great companion to planning tools such as the Microsoft Assessment Planning (MAP) tool (discussed in the article by Baldwin Ng and Jay Sauls in this issue of TechNet Magazine), which helps identify candidates for server consolidation.

If you already have virtual machines in VMware's VMDK format, VMM allows you to use V2V to convert your existing VMDKs into the VHD format. This is an offline process—the VMware VM has to be shut down as the V2V process converts the actual VMDK file to a VHD. You can also convert a running VMware VM by using the P2V function. This may be a little confusing, but it's important to remember that virtual machines are machines first, virtual second. Since all other systems see VMs as running machines, so will VMM's P2V functionality, which lets you convert a VM running on any virtualization software to a Microsoft VHD.

VMM provides greater agility for IT administrators through several features. One of the key features that VMM enables is the migration of VMs from one host to another, which can help maintain high availability and server optimization. With Hyper-V hosts, VMM 2008 supports Quick Migration, which can move a VM between Hyper-V hosts with only seconds of downtime. This requires a Windows Server 2008 cluster and shared storage, but VMM helps ease the management and configuration.

With a VMware ESX host, VMM 2008 also supports VMware VMotion, the VMware feature that moves VMs without any user-perceptible downtime. VMotion-enabled VMware ESX hosts are required, as is a cluster and SAN back-end like Quick Migration. Later in this article, I'll walk you through a VMotion using VMM 2008.

Finally, VMM 2008 can migrate an existing Virtual Server 2005 VM onto a Hyper-V host, automatically performing all the upgrades and conversions needed for migration.

Edwin Yuen is the Technical Product Manager in the Windows Enterprise Management division for System Center Virtual Machine Manager. Edwin came to Microsoft with the July 2006 acquisition of Softricity. Edwin also has 13 years of technical consulting experience in both the commercial and federal space. He has a BS in electrical engineering from Johns Hopkins University.

Como fazer o capitalismo se interessar pelos pobres? Bill Gates acha que sabe, mas está errado

Celebridades, às vezes (traindo certa culpa) dizem coisas assim: “o capitalismo melhorou sim, as vidas de muitas pessoas,mas também deixou de fora bilhões delas”. Como remediar? Bill Gates propõe: “Precisamos de um capitalismo mais criativo. As grandes corporações podem ser o instrumento para incluir mais gente no sistema; são elas que têm as competências para fazer inovações tecnológicas que funcionem para os pobres”.

Algum ogro ousaria discordar de proposta tão generosa?

Obrigado por perguntar.

Se a história ensina algo, as grandes corporações não serão o caminho.Veja por que.

O capitalismo é construído sobre o direito das pessoas “terem coisas” (“titularidade da propriedade privada”,como dizem pomposamente). Existem grandes diferenças entre os cerca de 200 países que o praticam, como ensina em livro recente o scholar William Baumol. Há pelo menos quatro tipos de capitalismo - de qual deles Bill Gates estará falando?

Em certos bolsões da America Latina, Oriente Médio árabe e África, há o que chamam de capitalismo oligárquico. Nele, riqueza e poder são altamente concentrados, e as regras existentes reforçam essa situação. Naturalmente ,Bill Gates não está se referindo a isso.

Noutro tipo, o capitalismo é guiado pelo estado - governos incentivam os setores da economia que identificam como tendo mais chance de serem vencedores. As economias do sudeste asiático tiveram sucesso assim,mas nas regiões miseráveis a que se refere Gates, não há nada parecido com uma base industrial da qual se possa selecionar “vencedores”. Esqueça.

Um terceiro tipo seria o capitalismo de grandes corporações - o defendido por Gates como veículo de inclusão para os pobres. Grandes empresas dominam a produção e o emprego,produzindo em massa inovações criadas por empreendedores. Europa Ocidental e Japão são exemplos.

Será que filiais de grandes corporações desempenhariam esse papel em lugares pobres? Difícil. Falemos claro:grandes empresas tendem a só inovar para ganhar dinheiro da maneira pela qual estão estruturadas para ganhar dinheiro. Não lhes falta talento ou recursos, o que elas não têm é apetite para arriscar -têm medo de gerar a percepção de que podem tornar seus acionistas mais pobres com inovações de margem ($$) mais baixa. Esse tipo de inovação é o único que pode dar certo em “mercados de pobre”. Bill Gates está exortando as grandes corporações a irem contra seu próprio DNA. O instinto delas é: inovação sim, mas só do tipo “mais da mesma margem”.

A IBM perdeu a liderança em PCs porque não deu para conciliar seus processos para comercializar main frames [caros e com margens de mais de 60%],com processos para PCs [baratos e margens de 20-30%]. Canon e Ricoh com pequenas copiadoras de mesa de margem baixa, fizeram a poderosa Xerox sangrar. As motos Honda idem com as Harley Davidson. Rádios e TVs transistorizados Sony acabaram com os modelos de mesa da RCA (e acabaram, de quebra, com a própria RCA) .

Inovações ”para pobre” geralmente entram no mercado “por baixo” - têm performances inferiores, são mais baratas e só têm apelo ao público que não usa o produto-padrão.

Quase ninguém usava fornos de micro ondas na China antes da Galanz. Com um modelo de negócio de altos volumes a preços muito baixos, a chinesa Galanz (não a Samsung, não a GE, não a Siemens) criou um mercado: em 1993 ela tinha 2% de market-share, em 2000 tinha 76%. Clientes menos exigentes (pobres) ficam felicíssimos em adotar produtos assim, pois a outra opção é não ter produto nenhum.

As grandonas, quando agem, o fazem quase sempre para reagir à ameaça de “tubaínas” locais. Veja a Unilever. Sua subsidiária na Índia - a Hindustan Lever - sempre focara o topo do mercado, até que apareceu a Nirma oferecendo detergente “para pobre”, muito mais barato, produzido segundo um modelo de baixo custo. Formulação, embalagem, produção, distribuição - tudo diferente. A Unilever teve de se mexer. Reformulou totalmente seu modelo para evitar que a “tubaína” da Nirma, vinda de baixo, continuasse a bicar o topo do mercado como já começara a fazer. A Unilever é das poucas que reconhece ativamente o mercado “para pobre”, tendo incorporado sua experiência hindu às suas práticas globais,mas ela é exceção. A GM fala há anos em produzir um carro abaixo de 3000 dólares, mas quem já lançou um foi a indiana Tata Motors. É assim desde sempre: a poderosa Western Union dona das comunicações no século XIX (telégrafo), rejeitou o telefone de Graham Bell porque seu sinal só alcançava três milhas. A Bell Telephone começou então com um modelo de baixo alcance e “subiu”, melhorando pouco a pouco a tecnologia até matar a Western Union.

Só uma coisinha: nos locais hoje excluídos, não há nada a ser destruído porque não há nada criado. O estímulo “de fora” deve ser para o surgimento da fase “pré-destruição”, ou seja, da fase da “criação criativa” mesmo. A partir daí, o empreendedor local resolve.

* Artigo publicado na Revista Época Negócios – Nº 20– Outubro 2008 – Coluna INOVAÇÃO.

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Fonte: www.clementenobrega.com.br

Wednesday, 1 October 2008

Projeto determina que e-mail corporativo não é sigiloso

Está em análise na Câmara dos Deputados projeto de lei do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) que estabelece que não são sigilosos os e-mails corporativos usados no trabalho por empregados, terceirizados, estagiários, bolsistas e outros colaboradores.


A proposta muda a Lei dos Serviços Postais (Lei 6.538/78), que considera como inviolável o sigilo da correspondência e proíbe qualquer intervenção nos serviços postais e de telegramas, salvo nos casos e na forma previstos em lei. O texto inclui na lei dispositivo definindo que o sigilo não se aplica às mensagens encaminhadas ou recebidas por meio de correio eletrônico corporativo.


O deputado destaca que há muitas lacunas legais e institucionais sobre o uso do correio eletrônico, o que cria, em alguns casos, disputas judiciais. Bezerra observa que o entendimento da Justiça sobre o assunto é o de que as mensagens trocadas por meio de correio eletrônico corporativo não têm sigilo absoluto, pelo fato de serem um instrumento de trabalho oferecido aos funcionários para uso no interesse exclusivo do serviço.

"É clara a necessidade de uma lei que explicite esse entendimento, para que o assunto seja pacificado e se evite o acúmulo de processos judiciais", defende o deputado.


O projeto será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), antes de ser votado em Plenário.

Fonte: Ti Inside.com.br