Sunday, 31 January 2010

Banda larga avança, mas ainda está restritra às classes A e B

A oferta de larga fixa continua avançando de forma acelerada no Brasil. De 2000 a 2009, o número de assinantes desses serviços no país saltou de 123 mil para 12 milhões, segundo o estudo denominado "Alternativas de Políticas Públicas para a Banda larga", lançado no mês passado pelo Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados.


Apesar dessa expansão, o relatório aponta que o acesso aos serviços de banda larga fixa ainda está restrito às classes A e B, o que tem feito com que o ritmo de crescimento venha caindo desde 2004. A pesquisa indica que o número de usuários deve se estabilizar em menos de 20 milhões até o fim de 2014.


Já em relação à banda larga móvel, o estudo estima que atualmente o Brasil tem 4,2 milhões de assinantes, o que, segundo o Conselho de Altos Estudos, é um número insatisfatório, já que praticamente 90% dos domicílios não têm acesso ao serviço.

Além disso, observa que a concentração é grande em termos espaciais: aproximadamente 40% dos acessos em banda larga estão concentrados no estado de São Paulo.

De acordo com a amostra, na falta de políticas públicas específicas, a qualidade do serviço de banda larga no Brasil ainda é baixa, os preços altos e a disponibilidade da oferta deixa a desejar, apesar do crescimento acelerado do número de acessos.

O relatório mostrou que 90% das conexões de internet no Brasil são realizadas em faixas inferiores a 1 Mb. De acordo com indicadores utilizados nos países desenvolvidos, 2 Mb é considerado o mínimo para que o serviço possa ser considerado de banda larga.


Além disso, a banda larga no Brasil é uma das mais caras do mundo. Considerando as limitações de renda da população, um patamar de preço de R$ 50 (inferior ao menor preço praticado no mercado) já exclui 65% dos brasileiros do acesso à banda larga. Para que 54% pudessem ser incluídos, os preços da conexão teriam de partir de R$ 30, avalia o trabalho.


"Nos Estados Unidos, para ter um serviço de banda larga eficaz, em média, o usuário compromete 0,4% da sua renda. Já no Brasil, o usuário compromete 9,6% da sua renda, em média. Os dados são de um estudo feito em 154 países pela União Internacional para as Telecomunicações (UIT), órgão da ONU, e publicado em 2009", ressalto o relatório da Comissão de Altos Estudos da Câmara.


Para o deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), relator do estudo, a sociedade espera respostas sobre políticas públicas capazes de massificar o acesso à internet e combater o atraso digital do país.

"É impossível falar em universalização do acesso à banda larga sem a adoção de políticas públicas com essa finalidade", defende.


Segundo ele, as alternativas disponíveis para promover a popularização da banda larga no Brasil, conforme a publicação, vão desde a criação de uma estatal para atuar no setor até a implantação de incentivos e compensações para que o setor privado se interesse pelos segmentos menos atrativos do mercado.

A criação de uma estatal para a banda larga está em discussão no governo e encontra forte resistência das companhias telefônicas, que ameaçam recorrer à Justiça contra a medida.


Para Lustosa, é importante frisar que as propostas em pauta não são excludentes, e que a possibilidade de adoção de um modelo híbrido para solucionar o problema da exclusão digital no país não deve ser descartada.

"O caminho é o da complementariedade", defende.

As informações são da Agência Câmara.

Friday, 29 January 2010

Presidente da Telefônica culpa impostos por tamanho da banda larga no Brasil

O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, e o cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil participaram na tarde desta quinta-feira (28), durante a Campus Party (espécie de acampamento que acontece nesta semana em São Paulo), de um bate-papo sobre a expansão da internet em alta velocidade no Brasil.

Valente se mostrou um pouco constrangido quando foi apresentado por outro participante da mesa como presidente da operadora. Inicialmente, ele foi anunciado como presidente da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações, que representa as empresas do setor privado, inclusive a Telefônica). Valente disse que era, sim, presidente da Telefônica, mas estava no evento para representar o setor.

O executivo disse que, para se discutir a ampliação da banda larga no país, é preciso que se saiba sobre o valor dos impostos.

– O Brasil sempre aparece nas discussões como um lugar em que o preço dos serviços de telecomunicações, como a internet banda larga, é um dos mais caros do mundo, mas não se fala que a carga tributária é altíssima. No caso de um modem, por exemplo, 75% de seu preço é de imposto.

Já o ex-ministro Gil evitou entrar em detalhes sobre o Plano Nacional de Banda Larga que está em estudo pelo governo federal e preferiu um discurso conciliador entre os interesses da população e dos setores público e privado.

Ele optou por falar sobre a importância de se discutir com a população o crescimento da banda larga.


– As pessoas precisam entender que isso só vai funcionar se forem amplamente discutidos os interesses do setor público, do privado tendo como o foco a melhoria para a população.

Questionado pelo R7 sobre o papel da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) na mediação desse debate, ele disse que o órgão está cumprindo seu dever, porém pode melhorar.

– É preciso também uma ação política e isso tem a ver com as regras do Plano Nacional de Banda Larga. Acredito que se a Anatel não estivesse lutando por isso, ela já teria sofrido maiores pressões por parte de todos, mas é claro que sempre se pode melhorar.

Participaram também da conversa Luiz Fernando Pezão, vice-governador do Rio de Janeiro, Franklin Coelho, da Universidade Federal Fluminense, Célio Turino, secretário da cidadania cultural do Ministério da Cultura e Cláudio Prado, do projeto Casa da Cultura Digital.

Thursday, 28 January 2010

Lei sobre crimes na internet deve ser rejeitada, diz Semeghini

Marcado por várias idas e vindas no Congresso Nacional, o substitutivo do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao projeto de lei da Câmara (PLC 84/99), que criminaliza os delitos praticados por meio da internet deve ser totalmente rejeitado na Câmara dos Deputados.

A avaliação é do deputado federal Júlio Semeghini (PSDB-SP), relator na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.
O substitutivo, que ficou conhecido como "Lei Azeredo", tipifica as condutas no uso de sistema eletrônico, digital ou similares, de rede de computadores, ou que sejam praticadas contra dispositivos de comunicação ou sistemas informatizados.

Críticos do projeto chegaram a classificá-lo como "AI-5 digital".


"Não mereceria ser aprovado um projeto de lei desses. E não será. Não se preocupem", afirmou o deputado durante a Campus Party 2010, evento de tecnologia que também debate assuntos relacionados à internet.

"Nós fomos alertados e nós estamos achando que realmente não é o momento de aprovar com dúvidas, principalmente em relação ao texto e à forma como ele estava sendo colocado. Esse projeto está sendo reduzido a dois, três tópicos", disse o deputado.


Paralelamente à tramitação do projeto na Câmara, o Ministério da Justiça desenvolve, com a participação da sociedade, um marco regulatório da internet brasileira, que aborda os temas abrangidos pelo substitutivo de Azeredo. O texto já passou por consulta pública e ouviu aproximadamente 150 mil pessoas. Agora, espera uma formatação final do governo para ser levado ao Congresso.

"Temos que desenvolver outra proposta que pode ter o jeito do Brasil, defender os interesse nacionais, defender uma legislação avançada, um marco avançado.

Nós podemos ter uma legislação, um marco civil que pode ser um exemplo para o mundo, como é a nossa legislação social, como é a nossa legislação de energia", ressaltou o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), um dos principais articuladores do governo no Congresso sobre o tema.


Teixeira avalia, no entanto, que o novo marco regulatório da internet não deverá ser aprovado antes das eleições de 2010. "É necessário ainda passar por um consenso dentro do governo [para o novo marco regulatório ser levado ao Congresso].

Esse consenso dentro do governo não costuma ser rápido. E assim, eu não creio que haja possibilidade de aprovação desse projeto neste ano. Vamos ter apenas quatro meses de processo parlamentar e depois, só depois das eleições".

Com informações da Agência Brasil.

Tuesday, 26 January 2010

Posso ser preso por dívidas?

Somente pode haver prisão por dívidas em casos especiais, como a dívida de pensão alimentícia, do depositário infiel (aquele que tem dívidas e fica na guarda de algum bem penhorado para pagar a dívida, e depois sume com este bem) ou nos casos de dívidas feitas por estelionatários, pessoas que agiram com a intenção de praticar fraude e obter vantagem com o prejuízo de outras pessoas.


Porém, estes não são os fatos comuns que ocorrem.


A grande maioria das dívidas se deve a um descontrole de orçamento, somado a utilização de crédito junto as instituições financeiras (cheque epecial, cartão de crédito, financiamentos, empréstimos, CDCs, etc) o qual traz a cobrança de altas taxas de juros mensais e faz as dívidas crescerem astronomicamente, tornando-se impagáveis em alguns meses.


Portanto, fique tranquilo, nestes casos não há prisão!

Mas atenção: seus credores podem entrar com ações judiciais para cobrar a dívida e penhorar seus bens, caso não sejam pagas.

Sunday, 24 January 2010

Crimes virtuais podem se tornar mais lucrativos do que tráfico de drogas

Os crimes virtuais crescem a um ritmo tão acelerado que sua receita pode chegar a superar o faturamento do tráfico de drogas internacional. A motivação financeira lidera como a maior razão para os ataques virtuais. Segundo a Symantec, empresa de segurança da informação, 78% dos ataques ocorrem por motivos econômicos.

>>> Leia também: Angelina Jolie, Obama e Pfizer: nomes mais usados em spam em dezembro


“As invasões online deixaram de ter como objetivo espalhar o caos. Criou-se um modelo de negócio para ganhar dinheiro, comparável ao tráfico de drogas. E os usuários continuam caindo nos mesmos erros.

As ameaças continuam crescendo”, disse Javier Ildefonso, diretor de marketing da Symantec para a Península Ibérica, à Europa Press.
Os dados pessoais são o objetivo número um dos criminosos virtuais.

Cerca de 90% dos ataques registrados na internet ocorrem para roubar as informações pessoais dos usuários. Desses, 32% pretendem furtar os dados do cartão de crédito. Outros 19% procuram informações sobre as contas bancárias.


“As redes organizadas que roubam esses dados podem vender as informações de um cartão de crédito por um preço de US$ 0,06 (R$ 0,10) e US$ 30 (R$ 54), dependendo de sua raridade e do tipo de cartão. Já os dados de conta bancária se vendem no mercado negro por algo entre US$ 10 (R$ 18) e US$ 1 mil (R$ 1,8 mil), dependendo da quantidade de dinheiro na conta”, afirma Ildefonso.

>>> Veja também: Conheça os logos especiais do Google

As redes sociais se transformaram no novo alvo dos criminosos virtuais, por conterem uma quantidade muito grande de informações pessoais.

Segundo o diretor de marketing da Symantec, é “tremendamente fácil” conseguir dados através de redes sociais. Por isso, é recomendável ser muito cuidadoso ao escolher o tipo de informação que será compartilhada e quem poderá ter acesso a esses dados.


“Por US$ 220 (R$ 400) se pode conseguir um kit com até 100 mil endereços de mensagens instantâneas para atacar. Que 1% caia na armadilha e o negócio já pode ser rentável”, fala.

Em congresso realizado pelo IDC alguns fabricantes de anti-vírus mostraram  dados que alguns clientes bancários não  tendo  anti-vírus atualizado processaram os bancos por perda da informação e perderam ação movida.

Wednesday, 20 January 2010

WiMAX depende de novas faixas para crescer no país, aponta estudo

O ano de 2010 deve ser marcado por um forte avanço do mercado de WiMAX no Brasil, principalmente se a expectativa de licitação das faixas de frequência de 3,5 GHz, 2,5 GHz e 450 MHz se confirmar, de acordo com avaliação da consultoria Maravedis.


Relatório da empresa de pesquisa aponta que o país conta atualmente com cerca de 130 mil assinantes de serviços WiMAX, sejam móveis ou fixos, sendo que a receita média por usuário (Arpu) é de US$ 30 para os clientes residenciais e de US$ 115, para corporativos. A cifra é bem superior a Arpu dos serviços 3G, que atualmente é de US$ 15.


De acordo com a consultoria, o Brasil tem grande potencial para expansão dos serviços WiMAX, principalmente pelo fato de 75% do espectro de 3,5 GHz ainda não estar ocupado.

Segundo a analista sênior da Maravedis, Cintia Garza, o Brasil é o maior mercado da América Latina e oferece muitas oportunidades para as operadoras da próxima geração de internet em banda larga móvel, mas a falta de espectro tem impedido a implantação em larga escala de redes baseadas na tecnologia.


Ela acredita que, com as audiências públicas para os espectros 2,5 GHz e 3,5 GHZ, realizadas no ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pode finalmente abrir o espaço para os leilões neste ano.


Ainda conforme Cintia, por enquanto, o mercado de internet via WiMAX é dominado pela Embratel e Neovia, sendo que as aplicações mais usadas são internet em alta velocidade e serviços de voz sobre IP (VoIP).

A tecnologia mais popular no Brasil, segundo ela, é a GSM, com 151 milhões de assinantes, enquanto que as tecnologias CDMA e WCDMA, contam com 8,4 milhões e 3,5 milhões, respectivamente

Tuesday, 19 January 2010

Confira os direitos e deveres do Consumidor Bancário

Nos dias de hoje, contar com os serviços prestados pelos bancos é praticamente indispensável. Afinal, o recebimento de salário, o pagamento de contas, impostos e outros tantos itens nos fazem contar com eles em nosso dia-a-dia, certo?


Como em qualquer prestação de serviços, é natural que existam dúvidas por parte dos consumidores, sejam eles correntistas ou não. Conheça seus principais direitos e deveres enquanto cliente!

Deveres: ao abrir sua conta

De acordo com a Fundação Procon-SP, a fim de proteger seu nome e crédito na praça, o consumidor deve conhecer melhor os regulamentos bancários.


Pense e responda: ao abrir uma conta bancária, você costuma ler com atenção o conteúdo da ficha de proposta? Pois saiba que neste documento terá informações importantes, como por exemplo:
    * saldo médio exigido para manutenção da conta;
    * condições para o fornecimento de talonário de cheques;
    * disposições legais quanto à emissão de cheques sem fundos;
    * prazo para recuperação de cheque compensados;

O Procon-SP orienta, ainda, que o consumidor não assine o contrato ou qualquer documento em branco. Devem ser preenchidos todos os campos possíveis e inutilizados os demais.

Pesquise!

Quase todos os serviços têm um custo. Portanto, antes de abrir uma conta, o consumidor deve realizar uma pesquisa entre vários bancos e avaliar o que é oferecido e a que preço. Exija cópia desse documento tão importante e lembre-se de que a informação adequada e clara sobre produtos e serviços é um direito seu!

Use bem o seu cartão magnético

O cartão magnético disponibilizado pelo seu banco deve ser utilizado com cautela: jamais forneça a sua senha a outras pessoas e não aceite ou solicite ajuda de terceiros para operar os terminais eletrônicos.

O correntista é responsável por todo e qualquer uso que seja feito do cartão magnético até o momento em que a sua perda (ou furto) seja comunicada ao banco.


Atenção ao talão de cheques

Se você é fã do cheque pré-datado, atenção! É importante ter consciência de que este recurso não é regulamentado: o cheque é pagável no dia da apresentação e poderá ser devolvido por insuficiência de fundos caso a conta esteja descoberta.


Caso opte por esta forma de pagamento, tome alguns cuidados: preencha o cheque nominal à loja ou prestador de serviços. Observe, no verso do cheque, a destinação do mesmo e a data de depósito.

Exija o recibo, o pedido ou a nota fiscal, no qual deverá constar essa modalidade de pagamento de forma clara e precisa, inclusive com os números dos cheques e as datas para depósito.


Na hora de encerrar a conta

Se você acha que, para fechar uma conta, basta tirar o dinheiro de lá e esperar, cuidado!


Para encerrar sua conta, após conferir se todos os cheques emitidos já foram debitados, bem como providenciar o cancelamento de débitos automáticos, você deve pedir o encerramento por escrito, entregando sua solicitação pessoalmente na agência onde você tem conta em duas vias protocoladas, uma das quais ficando em poder do consumidor.


Direitos: cobrança de tarifas

A tarifa é a remuneração do banco por um serviço prestado ao cliente. Não podem ser cobradas tarifas em contas-salário e, com relação às demais contas, é permitida a cobrança dos serviços previamente informados, com antecedência de 30 dias, em quadros demonstrativos afixados em locais visíveis das agências.

As alterações, tanto para inclusão de novas tarifas quanto para reajuste das já cobradas, também terão que ser comunicadas com o mesmo prazo de antecedência.


Os extratos enviados aos clientes devem informar, claramente, os serviços prestados e as respectivas tarifas.

A prestação de serviços

Sendo correntista de um banco ou não, você é cliente e a instituição não pode fazer distinção quanto ao dia, horário e local de atendimento para recebimento de pagamentos!


Os bancos estão autorizados a celebrar convênios para pagamento de tributos, prêmios de seguros, contas de água, luz, telefone etc. Mas a instituição não é obrigada a aceitar pagamento por meio de cheques de não correntista. Já se a forma utilizada for dinheiro, a obrigatoriedade passa a existir.


De acordo com o Procon, o banco não pode forçar o cliente ou não cliente a efetuar pagamentos pelo sistema de auto-atendimento (este serviço não pode ser cobrado). Esta é uma prática abusiva, uma vez que o consumidor tem direito a usar o meio que melhor atenda às suas necessidades.


Todo correntista tem direito ao fornecimento de um extrato mensal, gratuitamente, contendo toda a movimentação do mês.

Internet

O cliente deve verificar junto ao banco como utilizar os serviços de forma segura e como agir em caso de eventuais problemas. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a responsabilidade por irregularidades que comprometam a segurança do sistema é do banco.


Saque indevido

Se o consumidor verificar que alguma quantia foi sacada ou transferida de sua conta sem seu consentimento poderá responsabilizar o banco. O fornecedor é responsável pelos danos causados ao consumidor, seja na má prestação de serviço ou pela segurança no fornecimento de produtos e serviços.

Quem fiscaliza os bancos?

Os bancos, públicos e privados, submetem-se às normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que, por meio do Banco Central do Brasil (Bacen), faz cumprir as determinações.


Independentemente do controle do Banco Central, as instituições financeiras bancárias também são consideradas fornecedoras nos termos do Código de Defesa do Consumidor, sendo passíveis, portanto, de responsabilização perante os órgãos de defesa do consumidor.

Fonte : http://gbolso.blogspot.com/2010/01/confira-direitos-e-deveres-do.html

Monday, 18 January 2010

Especialistas dão dicas para que blogueiros evitem problemas com a Justiça

Por mais que muita gente pense que a internet é uma terra sem lei, ela não é. Desde o começo de 2009 já foram julgados mais de 17 mil processos envolvendo direito eletrônico, incluindo mensagens ou comentários ofensivos em blogs.

Quem lembra é o advogado especializado em direito eletrônico Renato Opice Blum. Ele cita dois casos atuais que foram julgados recentemente nos Estados Unidos: “o processo de Michelle Obama contra o Google por que o programa de buscas exibiu imagens da primeira-dama americana em ela que aparece como uma macaca e o processo de judeus também contra o mesmo serviço de buscas por entregar imagens e textos ofensivos a eles”.


Especialistas em direito digital consultados pelo R7 dizem que a atividade de blogueiro é um trabalho de risco. Para evitar que um post seu ou um comentário publicado em seu blog o deixe em apuros jurídicos, advogados e juristas especializados no mundo virtual dão dicas que podem evitar muita dor de cabeça como a que abate o estudante de jornalismo de Fortaleza Emílio Moreno da Silva Neto depois de ter permitido um comentário ofensivo no blog dele. 


- Não fale (ou deixe os outros comentarem em seu blog) sobre os outros aquilo que não gostariam que falassem de você;


- Use ferramentas que sejam capazes de identificar e registrar seus usuários, as mensagens publicadas, além do nome, e-mail e IP do usuário, como o Google Analytics e o SiteMeter, ambos gratuitos;


- Identifique e guarde o IP (número que identifica cada usuário) dos internautas que fazem comentários em seu blog: esse número permite verificar qual é o provedor de acesso e chegar até o usuário;

- Procure dar toda a atenção possível à moderação de comentários pelo menos uma vez por dia; faça uma varredura cuidadosa e, se identificar algo ofensivo, retire o comentário o mais rápido possível do ar e comunique o usuário;

- Coloque um aviso (bem visível) em seu blog comunicando que não serão aceitos comentários ofensivos; deixe bem claras as regras e avise que o número IP está sendo guardado, já que muita gente dá e-mail falso;

- Caso surja algum problema por causa de algum post polêmico, procure um advogado o mais rápido possível.

Friday, 15 January 2010

Serviços de banda larga podem ter avaliação periódica

A qualidade dos serviços de internet em banda larga poderá passar a ser fiscalizada. A Câmara dos Deputados analisa projeto de lei, do deputado Emanuel Fernandes (PSDB-SP), que cria o Índice de Qualidade de Acesso às Redes Digitais. A proposta modifica a Lei Geral das Telecomunicações (Lei 9472/97) para estabelecer uma avaliação periódica de serviços de acesso à internet.


Pelo texto do projeto de lei, caberá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) criar e regulamentar o índice proposto e promover a avaliação periódica de requisitos, como robustez e segurança da rede, continuidade dos serviços e fornecimento de sinais nos limites contratados.


Além disso, a proposta obriga os prestadores de serviço de banda larga a garantir ao assinante, em qualquer horário, no mínimo 50% da capacidade máxima contratada.


Segundo Fernandes, a comunicação de dados no país está muito aquém do que se espera. Ele cita as falhas verificadas na prestação do serviço de banda larga da Telefônica, ocorridas entre julho e agosto do ano passado, como exemplo dessa deficiência das redes.


"No Procon estadual, onde as empresas de telecomunicações respondem por quase 40% das reclamações, as queixas com relação a banda larga representaram 70% das reclamações contra operadoras fixas e 60% no setor móvel", afirmou o deputado.


Fernandes acrescentou que a qualidade e a confiabilidade das redes que dão suporte à prestação do serviço de banda larga, que é o segmento que mais cresce no Brasil, são fiscalizadas apenas com base em resoluções da Anatel.


A ideia do parlamentar, portanto, é incluir na Lei Geral das Telecomunicações a previsão expressa de criação de um índice para assegurar padrões mínimos de qualidade, com base em critérios técnicos e padrões internacionais.


Na visão do deputado, o índice também será importante para balizar a atuação dos órgãos de defesa do consumidor e do órgão regulador na fiscalização de serviços de telecomunicações digitais. "Uma das principais queixas nos Procons é a oferta do serviço em índices abaixo dos contratados, razão pela qual, estamos propondo a fixação de um limite de velocidade que não deve ser inferior a 50%, em nenhuma hipótese, à taxa de transmissão contratada", explica.


Ainda de acordo com o autor da proposta, a criação de parâmetros de qualidade para a banda larga ajudará no debate sobre a classificação do serviço no Brasil.

"Um dos questionamentos recorrentes é quanto ao conceito de banda larga oferecida no país, que é considerada aquela acima de 64 Kbps, quando as normas internacionais estabelecem como banda larga apenas os sinais emitidos em velocidades superiores a 1 Mbps", exemplifica.


O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara.

Wednesday, 13 January 2010

Novos Processadores Intel Core i3 core i5 core i7

Saiba mais sobre os novos processadores da INTEL, saiba como a Intel pretende revolucionar o mercado dos processadores com a placa de vídeo integrada ao processador.

Tuesday, 12 January 2010

Firefox 3.6 ganha versão release candidate

A Mozilla lançou nesta semana para download a primeira versão Release Candidate do Firefox 3.6. Os usuários podem baixar a nova atualização a partir do site da desenvolvedora ou esperar pela atualização automática do browser.


O RC1 ganhou um motor que possibilitará ao usuário, por exemplo, carregar diversas fotos de forma mais rápida, ou até mesmo melhorar o desempenho de JavaScript. O navegador também aperfeiçoa o sistema de caixas de texto e agora avisa sobre a atualização de plugins.


A versão final 3.6 do Firefox deve chegar aos usuários no segundo trimestre de 2010. Para baixar o release candidate nas versões Windows, Mac ou Linux, basta clicar AQUI.

Receita com serviços 4G atingirá US$ 70 bi em 2014, indica estudo

As redes baseadas na tecnologia sem fio long term evolution (LTE), considera a quarta geração da telefonia móvel, ainda estão em fase inicial de implantação, mas segundo dados da ABI Research, a receita das operadoras com serviços 4G, incluindo os de acesso à banda larga móvel, devem superar a cifra de US$ 70 bilhões em 2014.


O diretor da ABI Research, Philips Solis, salienta que as operadoras de telefonia móvel se recusarão a ser apenas prestadoras de serviços de internet móvel e que devem oferecer suítes de "serviços inteligentes" - alguns desenvolvidos internamente, outros por meio de parcerias com terceiros.


Entre estes a ABI Research cita os de localização; serviços multimídia, tais como vídeo sobre demanda e colaboração de vídeos por meio de redes P2P; serviços de TV paga e rádio digital e outros voltados para games, como os jogos de realidade aumentada.

Saturday, 9 January 2010

Como viajar pelo mundo sem problemas com seu notebook

No mundo dos negócios, notebooks e netbooks são, há muito tempo, itens de bagagem tão indispensáveis como ternos, meias, vestidos, gravatas, sapatos e tailleurs.  Nos últimos anos, os viajantes descobriram que esses brinquedinhos também facilitam – e muito – o turismo internacional.  Mas, para que tudo corra bem do embarque ao desembarque, é necessário tomar algumas atitudes e cuidados.

O R7 reuniu dicas para os que planejam passear sem problemas pelo mundo, nessas férias, com o seu brinquedinho.


Lição número um:  backup antes de sair de casa – Antes de partir, copie em DVDs, HDs externos ou pendrives o conteúdo do seu computador portátil fundamental para sua vida ou trabalho. E guarde bem guardado. Você irá para longe, ficará muito tempo fora, terá pela frente pessoas e lugares desconhecidos.

Tudo pode acontecer. E, se entre esse tudo estiver, eventualmente, o pior, que ao menos o prejuízo se resuma ao equipamento.  O brinquedinho, a gente rala e arruma outro. Os dados e informações, nem sempre – mais preciso seria dizer quase nunca.


No aeroporto. É hora de declarar os equipamentos – Se o seu computador foi fabricado no exterior, é preciso registrá-lo na PF (Polícia Federal) antes de deixar o país.  Na ida, ao chegar ao aeroporto brasileiro, procure a sala da PF antes do embarque e informe que precisa declarar seus equipamentos.


Preencha o formulário recebido com tipo, marca, modelo e número de série de cada um deles. Isso vale também para câmeras, celulares, smartphones, gravadores, enfim, todos os aparelhos importados incluídos na bagagem. Isso evitará que, na volta, os fiscais cobrem imposto ou apreendam seus equipamentos achando que eles foram comprados na viagem da qual você acaba de retornar.

 
Guarde bem sua via da declaração. Ela valerá para todas as suas próximas viagens internacionais.  Se ela se desgastar ou for perdida, faça uma nova na viagem seguinte.  Aparelhos made in Brasil não precisam ser declarados.

Nunca despache computadores na mala – Nem todos sabem, mas as malas apanham mais do que paçoca em fundo de pilão em aeronaves, veículos de transporte e esteiras dos aeroportos.  No tira e coloca dos aviões, elas são jogadas, empurradas, espremidas, empilhadas... e por aí vai.


Leve seu note ou netbook para a cabine do avião, com a bagagem de mão. Isso evita o risco de receber de volta, no desembarque, uma paçoca ou farofa de hardware.  A regra vale para todos os aparelhos eletrônicos. E, claro, também deve ser seguida nas viagens aéreas nacionais.

Muito cuidado nas vistorias de embarque e desembarque – A fiscalização, na suprema maioria dos países, exige que computadores e aparelhos eletrônicos médios e grandes sejam retirados de suas bolsas na hora de passar pelo raio-X. Tome muito cuidado: fiscais não costumam ser exatamente cuidadosos com os nossos amados aparelhos nessas ocasiões.

Se as circunstâncias não lhe forem tão favoráveis, passe antes suas roupas, casacos e bagagens de mão pelo raio-X. E, por último, encaminhe o notebook e os eletrônicos. Assim, o que foi antes pode funcionar como “almofada” para a traquitana que vem depois.
Discrição nas mochilas – Se você puder usar bolsas que não sejam identificadas como embalagens de computadores, melhor.  A possibilidade de roubo diminui bastante, sobretudo nos trajetos para chegar e sair dos aeroportos brasileiros.

Baterias e fontes de alimentação – Praticamente todos os computadores atuais possuem tomadas e carregadores de bateria bivolt. Os mais modernos aceitam qualquer tensão de energia entre 90 e 240 volts, o que facilita ainda mais as coisas. Mas é sempre bom ficar esperto e conferir antes de espetar a tomada.

Adaptador universal, um acessório indispensável – Se você quer ser um internauta internacional legítimo, compre, ainda no Brasil, um adaptador universal de tomada.  Assim você evita o desprazer de não conseguir ligar seu notebook no hotel, na casa de quem o hospeda ou naquele restaurante ou café.


Por via das dúvidas, inclua no kit um bom cabo de rede e, para as emergências, um de telefone. Muitos lugares ainda não oferecem conexões de Internet desplugadas.
Atualize (e use) o firewall e os sistemas antivírus e anticookies

Muitos hotéis e locais públicos, sobretudo nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, oferecem acesso gratuito à Internet. Grande parte desses sistemas é patrocinada por empresas que, enquanto você navega, instalam cookies e entradas em seu computador para acionar anúncios e atalhos de produtos e serviços.


E daí para que se inocule um vírus, um cavalo de tróia ou um malware, é meio passo. No primeiro semestre de 2006, pouco antes da Copa do Mundo, usei um desses serviços gratuitos num hotel de Berlim. Na hora, fiquei feliz por ter economizado alguns euros na conexão.

Mas dias depois, de volta ao Brasil, tive a surpresa, não exatamente agradável, ver homens e mulheres pelados saltando na tela no meu note velho de guerra sempre que eu o conectava à Internet.  Era uma empresa de serviço erótico alemã apresentando suas armas. Não teria problema em assumir se fosse o caso. Mas juro: em nenhum momento convoquei aquela turma animada.


E por último, mas não menos importante – Use seu computador para obter informações e tornar seu passeio mais racional, interessante e econômico.  Mas, por favor: esqueça de sua existência quando o novo a ser desbravado chamá-lo para o prazer. Muitas vezes pode não mais parecer, mas o mundo ainda é real.
E, além disso, se o caso é o de ficar mais de duas horas por dia com a cara colada na tela, não saia de casa. Não cansa, não gasta tempo e é muito mais barato.

Friday, 8 January 2010

Nova identidade começa a valer a partir de outubro

A partir de outubro de 2010, os brasileiros vão poder aposentar os vários documentos da carteira e trocar tudo por um documento só. É nesta data que o RIC (Registro Único de Identidade Civil) deve entrar em circulação, informa a Polícia Federal. O RIC é um cartão magnético que conterá em um microchip informações como o RG, CPF, carteira de habilitação e título de eleitor, além da foto 3X4, da assinatura e das digitais.

Todos serão obrigados a trocar os documentos, mas a PF informa que não é preciso correr para tirar a nova identidade. Ainda não há prazo para que essa transição seja concluída. O custo do documento deve ficar entre R$ 12 e R$ 17, valor médio para se tirar um RG hoje.

Para obter o RIC, é preciso passar pelos mesmos procedimentos da carteira de identidade: coleta de digitais, fornecimento de dados pessoais e assinatura. A diferença é que o processo será totalmente informatizado, garantindo um cadastro nacional biométrico [leitura de digitais para identificação eletrônica].


O objetivo da nova identidade, segundo o Instituto Nacional de Identificação da PF, é diminuir os riscos de falsificação e fraude de documentos. O novo cartão é feito de policarbonato [material mais resistente e que permite maior durabilidade que o plástico usado hoje] e impresso a laser em várias camadas.


Segundo o instituto, hoje, um mesmo cidadão pode fraudar um registro de identidade, tirando o documento em cada Estado do país. Com a unificação dos dados será mais difícil cometer este tipo de crime no Brasil.

A lei que determina a implantação do documento único foi aprovada em 2009 e o governo terá até outubro de 2010 para começar a emissão dos primeiros cartões. A Polícia Federal ainda aguarda a regulamentação da lei e criação de uma comissão para analisar o novo registro.


A previsão orçamentária inicial para a implantação das novas carteiras é de R$200 milhões.

Obrigatoriamente, o documento deve registrar RG e CPF, mas dados como carteira de habilitação e título de eleitor são opcionais.

Os locais que exigem porte de RG para determinadas atividades, como por exemplo embarque de voos domésticos, terão que colocar leitores de chip. Inicialmente, os passaportes não estarão dentro do projeto do registro único, tendo em vista que o número de identificação segue uma norma internacional.

Thursday, 7 January 2010

Memórias

Recentemente digitando no Google, informações a respeito do meu avô, Fernando Pedra Padron  encontrei esse link: http://www.anvfeb.com.br/fernado_pedra_padron.htm

Também não pude esquecer jamais o livro que eu ajudei a fazer junto com ele.

“Recompensa a um expedicionário”, no qual retrata a sua batalha nos campos da Itália.

Quando ele esteve em Monte Castelo, foi recebido com tiroteio intenso dos nazistas. Sabemos que muitos pracinhas morreram ali na Itália.

 

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A foto acima é do meu arquivo pessoal, referente ao Desfile Militar em comemoração ao centenário da cidade de Santa Maria – RS.

Ele ainda era Oficial Comandante do Regimento Mallet como está inscrito no Jipe Militar.

Graças a internet, mais precisamente ao Google pude colher algumas informações dele.

Mas na internet se esquecem de informar que a FEB (Força Expecionária Brasileira) na qual o meu avô integrou fazia parte do Fifth Army – EUA ou seja (Quinto Exército Americano) no qual quem comandava era o General Patton.

Esse relato é apenas para manter viva a memória de um General, soldado esquecido pelo seu próprio país.

As gerações atuais nem se quer sabem que o Brasil entrou para a Segunda Guerra Mundial.

Wednesday, 6 January 2010

Cheque perde valor após seis meses

Febraban alerta clientes a usarem as folhas na ordem numérica para ajudar no controle e diz que não pagará se houver rasuras na data

Com a virada do ano, correntistas de bancos devem ter cuidado com os pagamentos em cheques. O alerta foi feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) que divulgou comunicado destacando que documentos preenchidos em 2009 têm validade de até seis meses após a assinatura e a colocação da data. Ou seja, hoje o mercado poderá rejeitar os que tiverem sido preenchidos antes de 6 de julho do ano passado.


Entre outras dicas, a federação informa que é preciso evitar consertar erros para que o cheque não seja devolvido pelo banco. A entidade recomenda ainda que o documento não contenha rasuradas caso a data tenha sido colocada de maneira errada. Esse cheque também não será compensado.


Além disso, a Febraban ressalta ser importante respeitar a sequência numérica dos cheques. Segundo a federação, esse procedimento também facilita o controle por parte dos bancos em relação a data em que houve o preenchimento do cheque e evita fraudes.

A entidade recomendou aos bancos associados que, ao logo do mês de janeiro, examinem os cheques, verificando a sequência numérica pela data de entrega do talão ou de folhas.

MENOS CHEQUES

Os clientes têm usado cada vez menos cheques para fazer compras no mercado em geral. De acordo com a Febraban, os meios eletrônicos de pagamento, como cartões de débito, de crédito, transferências eletrônicas e documentos de crédito vêm substituindo a cada dia os cheques.

Dados da própria entidade mostram que a cada ano o número de cheques compensados está diminuindo.

Em oito anos, por exemplo, o volume de documentos processados pela rede bancária caiu de 2,6 milhões de cheques, em 2000, para 1,4 milhão em 2008.

A Febraban não divulgou o número de compensações em 2009 pelos bancos. Mas a estimativa da federação é de que também houve registro de queda no ano passado.

Tuesday, 5 January 2010

STJ decide que telecomunicações é de competência da União

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reiterou seu entendimento de que a competência para legislar sobre telecomunicações é da União.

A decisão é relativa a uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4º Região que reconheceu a legalidade de uma lei estadual de Santa Catarina determinando a discriminação das ligações locais nas faturas de telefonia fixa. Brasil Telecom e Anatel recorreram da decisão ao STJ.


Por unanimidade a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu pela inconstitucionalidade da Lei Estadual n. 11.699/2001, por entender que a referida norma constitui vício de iniciativa por disciplinar matéria relativa aos serviços de telecomunicações, cuja competência administrativa é exclusiva da União nos termos do artigo 21, XI, da Constituição Federal.


A decisão do STJ é um indicativo de que a lei paulista, aprovada no final de novembro do ano passado, que proíbe a cobrança da assinatura básica pelas concessionárias, acabe sendo também considerada inconstitucional.

A Abrafix já declarou que vai recorrer à Justiça contra a lei aprovada pela assembleia legislativa de São Paulo. A lei paulista aguarda a regulamentação da medida pelo poder executivo.

Monday, 4 January 2010

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