Sunday, 30 May 2010

Disponibilizando Palestras da 10º Rio Wireless

Prezados(as) Leitores(as),

Estou disponibizando as Pelestras da 10º Rio Wireless, que tem diversos artigos importantes para implementação da Rede 4G.

Segue o Link: Palestras

Obs.: Necessário leitor PDF instalado no computador.

Entre os artigos disponíveis regulamentação de spectro além da Consulta Pública 31 aberta pela ANATEL.

Wednesday, 26 May 2010

Volume de dados na web chegará a 1,2 trilhão de GB este ano

A transição das formas tradicionais de mídia para o formato digital deve fazer com que a quantidade de dados trafegadas pela internet aumente 44 vezes até 2020, na comparação com ano passado. Segundo estudo encomendado à IDC pela EMC, fabricante de sistemas de armazenamento e gerenciamento de informação, até o fim do período, ao menos um terço de toda a informação digital estará na nuvem, totalizando US$ 1 trilhão de investimentos em inovação.


De acordo com a pesquisa, somente neste ano serão trocados 1,2 trilhão de gigabytes de dados pela internet, crescimento de quase 50% frente os 800 bilhões de gigabytes registrados no ano passado. Atualmente, o número excede em 35% a capacidade de armazenamento de dados existente, número que deve saltar para mais de 60% em sete anos.


A pesquisa também analisa que as ferramentas colaborativas da web 2.0 aumentarão a responsabilidade das empresas em relação às informações trocadas na internet.

A IDC aponta que, hoje, 70% das informações digitais são geradas por indivíduos, mas 80% delas são armazenadas por empresas, e que até 2020 esse desnível deve mais do que dobrar.

Marco Civil da Internet tramitará junto com lei de cibercrimes

A meta do Ministério da Justiça é enviar a proposta de Marco Civil da Internet para o Congresso Nacional até o fim de julho. Com isso, ela será debatida paralelamente ao projeto de lei sobre crimes cometidos na internet, segundo entendimento já firmado entre os deputados federais. A expectativa é que as duas propostas sejam votadas ainda neste ano.


De acordo com Guilherme de Almeida, assessor da secretaria de assuntos legislativos do Ministério da Justiça, após a consulta pública, que termina no domingo, 30, o governo irá analisar as contribuições e montar o texto do projeto de lei que será encaminhado ao Congresso.

"Já foi iniciado um diálogo entre os órgãos do governo participantes sobre o debate do Marco Civil da Internet para se chegar a um consenso. A meta é concluir o texto até junho ou, no máximo, fim de julho, mas isso depende de uma série de variáveis", ressalva Almeida.


Quando chegar ao Congresso, o projeto tramitará com o projeto de lei que trata dos crimes na internet, a ex-lei Azeredo. O deputado federal Julio Semeghini (PSDB-SP) apresentará um novo substitutivo para o projeto de lei de cibercrimes, com a retirada de diversos pontos polêmicos existentes na proposta do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

 
Segundo Semeghini, o Marco Civil da Internet é importante para o projeto de cibercrimes, pois definirá as regras de uso da web no Brasil, preparando terreno para a criação da lei sobre crimes virtuais. "É importante que este debate venha logo para o Congresso para que ambas as leis tramitem juntas e sejam aprovadas ainda neste ano. As propostas dialogam entre si e são complementares", ressalta o parlamentar.


O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) informa que existe um grande consenso na Câmara dos Deputados a respeito desta tramitação conjunta e sobre as propostas, principalmente no que diz respeito à lei de crimes virtuais. "Acredito que é possível a votação ainda neste ano esses projetos", disse.


O assessor do Ministério da Justiça disse que os pontos mais polêmicos do texto do Marco Civil da Internet são as questões que envolvem a guarda de dados dos usuários pelos provedores de acesso à internet e sobre a remoção de conteúdos.

Almeida revela que a pretensão do Ministério da Justiça não é encerrar todas as polêmicas do texto, mas buscar o formato mais consensual possível para encaminhá-lo ao Congresso, onde ele passará por uma ampla discussão, podendo, inclusive, ser alterado.

Wednesday, 19 May 2010

EXPEDITION 2010

Participei recentemente do Expedition 2010 realizado pela AGIS.

Principais fabricantes de Notebook, como HP, LG , Xerox, TP-LINK mostraram novos equipamentos e soluções para o mercado.

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Nova impressora HP Wireless e cartuchos independentes.

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Alguém aí lembra dele? Nosso amigo Sócrates que participou da seleção canarinho de 82.

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Novas impressoras e copiadoras XEROX

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Monday, 17 May 2010

Rio Wireless defende implementação de rede 4G no país

O 3G brasileiro ainda não está a contento, mas fabricantes, entidades da indústria e operadoras continuam de olho no 4G, mais especificamente o LTE (Long Term Evolution), que promete mais banda e uma estrada limpa para o tráfego de novos serviços e aplicativos (isso se o espectro por aqui for liberado nesse sentido).

Várias palestras na Rio Wireless, que aconteceu na Barra na semana passada, propunham esse quadro e entoavam loas à quarta geração de banda wireless, mas havia um argumento novo (e forte) para tal: um estudo do CPqD encomendado pela GSM Association (GSMA) que mostra a necessidade de o Brasil estar "nos trinques" tecnológicos para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Rio.

Ricardo Tavares, vice-presidente de políticas públicas da GSMA, que apresentou o estudo, lembra que são esperados, só na Copa, mais de 1,2 milhão de visitantes ao país e que, nos investimentos de infraestrutura necessários, a banda larga 4G sem fio tem de estar incluída.

- Hoje somos 176,8 milhões de usuários de celulares, com 13 milhões de aparelhos 3G. Para 2014, a previsão é de 210 milhões (muitos com mais de um aparelho, daí o gigantismo do número) e 55 milhões de usuários de banda larga móvel - diz Ricardo. - A necessidade de mais banda é clara.

Para Wally Swain, do Yankee Group, a qualidade do 3G no Brasil está comprometida porque as operadoras vendem a internet wireless como substituta da fixa, incentivando o uso pesado de aplicativos multimídia.

- Se o uso da banda móvel fosse só email e buscas, tudo bem - disse Wally. - Mas os usuários são encorajados a usar vídeos, YouTube, o que pesa na banda. Aliás, curiosamente, 83% dos usuários 3G por aqui estão em casa, pois o modem USB 3G é mais usado que os smartphones.

Com isso, a quarta geração se torna ainda mais apetitosa, com eficácia no ar quatro vezes maior que o 3G e pico de 100Mbps no caminho da rede para o usuário.

Francisco Giacomini Soares, diretor de relações governamentais da Qualcomm, lembra que o tráfego de dados já ultrapassa o de voz e que, mesmo antes da Copa, em 2013, 89% da banda larga será 3G. O caminho para a 4G estará aberto, então.

- O futuro da banda larga é móvel - sentencia.

Thursday, 13 May 2010

10ª edição da Rio Wireless

Na Copa de 2014, para evitar problemas como os que ocorrem com frequência durante o réveillon em Copacabana, quando boa parte dos celulares para de funcionar, será necessário instalar antenas de transmissão de voz e dados no alto dos estádios. E ainda: vans e caminhões das operadoras, devidamente equipados, deverão ficar no entorno dos centros esportivos.

A  informação é do vice-presidente Associação GSM, que reúne as dez maiores operadoras de celular do mundo, Ricardo Tavares. Elas participam da 10ª edição da Rio Wireless, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.

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Segundo Tavares, os maiores picos de utilização de aparelhos celular acontece 30 minutos antes dos jogos, um minuto após o término do primeiro tempo, cinco minutos depois do apito final e a cada gol.

“Nosso estudo mostra que, em 2014, as pessoas vão usar mais os celulares para entrar em redes sociais do que para falar, por isso será necessária a implantação de uma nova faixa de transmissão de dado que possibilite maior agilidade, como no caso do 4G”, explicou o vice-presidente.

No entanto, o acesso a essa tecnologia ainda é restrito e o preço dos aparelhos elevado. Atualmente, no Brasil, 13 milhões de pessoas utilizam aparelhos com a tecnologia 3G - acesso à internet - , mas a maioria ainda usa 2G, com transmissão apenas de voz.

Transmissão até 50 vezes mais rápida
Tavares acrescenta que com a nova tecnologia 4G, que recebe o nome de LTE, será possível transmitir dados de 25 a 50 vezes mais rápido, evitando o tráfego das linhas de celulares. Em 2014, 210 milhões de brasileiros vão ter acesso à celular. Atualmente são 177 milhões no país. “Esta faixa adicional, que vai permitir maior velocidade de dados, não é importante apenas para os grande eventos esportivos, mas também vai ter efeito permanente na tecnologia do Brasil”, afirmou.

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De acordo com ele, é importante que o governo e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) comecem a pensar a infraestrutura do evento ainda em 2010. “Para que grandes eventos tenham sucesso é importante, improvisar de maneira criativa é importante, mas planejamento é fundamental”, disse.

Pouco está sendo feito para implantar tecnologia
Em contrapartida, o deputado federal e membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), afirmou que atualmente pouco está sendo feito, em termos de legisção, na Câmara para ordenar a infraestrutura em telecomunicações, que será necessária para o evento em todo o país.

O superintendente de serviços privados da Anatel, Dirceu Baravieira, garantiu que a agência está viabilizando regulamento para que operadores de telefonia móvel possam se estruturar para o fornecer o serviço com base na tecnologia 4G para o usuário.

“Se, em 2014, o Brasil não tiver tecnologia para implantar o 4G, vamos decepcionar 1,2 milhão de turistas que vieram assistir aos jogos. Isso sem falar no tráfego de dados e voz que pode acontecer durante os eventos”, advertiu Ricardo Tavares.

O estudo apontando soluções para o tráfego de dados em grandes eventos foi desenvolvido pela GSM Association em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em Campinas.

Anatel, Inmetro e CGI.br farão balanço de qualidade da banda larga fixa no Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) firmaram parceria para realizar um balanço da qualidade dos serviços da internet em banda larga fixa no país.

O acordo, firmado em junho do ano passado, pretende usar as competências e as atribuições legais das três instituições para analisar o fornecimento das conexões em alta velocidade em todo o país, a partir de diversos ângulos.


Para a realização dos testes, foram selecionadas 160 voluntários, assinantes dos serviços das operadoras Oi, Net, Telefônica e GVT para medir o desempenho das conexões de banda larga fixas nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Salvador e Brasília.

Durante as análises, a Anatel avaliará a prestação do serviço em si, enquanto o Inmetro responderá pelas estatísticas e mensuração de resultados e o CGI.br, ficará incumbido de medir a qualidade da última milha, de acordo com os critérios da tabela abaixo. A previsão é que eles sejam publicados até o fim do ano.

Grandeza


Critério

Disponibilidade
Maior ou igual a 99% (equivalente a 7,2h de interrupção ou menos a cada mês)

Vazão/Velocidade Média
Média maior que 60% da vazão/velocidade máxima contratada

Vazão/Velocidade Instantânea
Valor instantâneo mínimo de 20% da vazão/velocidade máxima contratada

Perda de Pacotes - Perda máxima de 2% (dois por cento) do volume de dados enviados

Latência unidirecional - Valor máximo de 40 milissegundos

Latência Ida e Volta (RTT) -Valor máximo de 80 milissegundos

Jitter -Variação máxima de 50 milissegundos

Tempo para estabelecimento de conectividade IP
Tempo máximo de 1 minuto

Número de tentativas para estabelecimento de conectividade IP
Valor máximo de 2 tentativas

DNS - tempo de resposta do servidor recursivo
Tempo máximo de 80 milissegundos

DNS - obediência ao campo TTL
Servidor recursivo deve obedecer ao campo TTL

DNS - resposta a uma consulta a um endereço inexistente
Servidor recursivo deve responder que o endereço é inexistente

DNS - possibilidade de consulta ao servidor autoritativo
O cliente deve receber uma resposta à consulta

DNS - possibilidade de consulta ao servidor autoritativo
Deve ser verificado no log do servidor autoritativo que houve consulta do cliente, permitindo verificar que não existe um proxy DNS transparente na rede

Tempo de Instalação do Serviço - 7 (sete) dias

Tempo de cancelamento do serviço - Período máximo de 30 dias.

Sunday, 9 May 2010

‘Internet a 512 kbps não é banda larga’, diz especialista

O professor da Universidade Federal do ABC e presidente da Casa de Cultura Digital, Sérgio Amadeu da Silveira, criticou a velocidade de internet prevista no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para a tarifa de R$ 35. Segundo ele, é possível ter velocidade maior de download a preço baixo. “Banda larga de 512 kbps não é banda larga. Podemos chegar a 1 mega com preços acessíveis”, criticou

O PNLB prevê tarifa de R$ 15 para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps (quilobits por segundo) e com limitação de downloads, e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps. Atualmente o brasileiro paga em média R$ 50 pela banda larga com velocidade de 256 kbps.

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, explicou que, pelos cálculos do governo, a tarifa reduzida só pode ser concretizada com velocidade de até 784 kpbs.

“O que estamos dizendo é que o pacote mais barato é de R$ 35. Não estamos dizendo que não vai ter pacote mais rápido, só que não vai custar R$ 35. Se você tiver R$ 50 para gastar, provavelmente passa a ter 2 megas, 3 megas”, disse. Santanna afirmou, no entanto, que será possível ampliar a velocidade da banda larga depois de cumprida a meta de universalização do serviço.

“Uma das coisas em que vamos investir é o acesso de alta velocidade, mas nossa meta nesse momento é aumentar a cobertura e servir um conjunto maior de pessoas. Mas não há nenhum óbice à internet rápida, muito pelo contrário”, disse

Telefone com internet
O coordenador do Programa de Inclusão Digital do governo, Cezar Alvarez, disse que uma das expectativas do PNBL é ampliar o acesso à internet por telefones. Segundo ele, o pacote de R$ 15 é destinado, principalmente, a empresas de telefonia de tecnologia 3G.

“Apostamos fortemente na mobilidade. Essa é a proposta para quem for oferecer no mercado serviço de qualidade, mas com limites de download”, disse.

Questionado se existe previsão de programas governamentais de incentivo à compra de computadores ou celulares, Alvarez disse que os projetos já existentes são suficientes para o acesso a internet a 40 milhões de domicílios em 2014.

Ele ressaltou que o Brasil é o terceiro maior mercado de computadores. Entre as políticas públicas para o acesso a equipamentos eletrônicos, Alvarez destacou a desoneração de impostos para a compra de equipamentos por varejistas, juros subsidiados do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), também, aos varejistas.

Link :

http://g1.globo.com/tecnologia-e-games/noticia/2010/05/compare-banda-larga-brasileira-com-do-resto-do-mundo.html

Thursday, 6 May 2010

Empresas pedem redução tributária e competição 'saudável' em banda larga

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), órgão que representa as empresas da área, divulgou na tarde desta quarta-feira (5) uma nota sobre a participação da Telebrás no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), na qual condena uma possível "entrada de competidores com eventual tratamento privilegiado", sob o risco de distorcer "práticas saudáveis de funcionamento de um mercado competitivo" e pede a redução da carga tributária sobre os serviços.

No documento, o Sinditelebrasil afirma as empresas do setor realizaram investimentos "fundamentadas na existência de leis, regulamentos e normas discutidas e aprovadas segundo as regras do Estado de Direito vigente no país". Para o órgão, a Inserção da Telebrás no PNBL exige "o irrestrito cumprimento deste arcabouço legal".

O PNBL foi anunciado nesta quarta-feira (5) pelo governo. Uma das expectativas é disponiblizar o serviço de 11,9 milhões de domicílios para quase 40 milhões de domicílios até 2014. O custo da tarifa deve ser de R$ 15, para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps (quilobits por segundo) e com limitação de downloads e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps.

A nota do Sinditelebrasil diz ainda que reconhece a importância do plano para a democratização do acesso à banda larga no país e afirma que as empresas representadas pelo sindicato se esforçarão para expandir e melhorar o serviço no país.

A estatal Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás) será a gestora do plano, mas o governo quer que empresas privadas atuem de forma complementar, levando o serviço ao usuário final. Como gestora, a Telebrás será encarregada de implementar a rede de comunicação da administração pública federal e prestar suporte a políticas de conexão à internet em banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais e outras localidades de interesse público.

A estatal só levará o serviço para os usuários finais se não houver oferta de participação de empresas privadas. O governo planeja fazer licitações até setembro deste ano para escolher as empresas de telefonia privada que desejam participar do plano.

Wednesday, 5 May 2010

Entrevista com Lourenço Coelho - Vice-Presidente Comercial e de Marketing - Ericsson

Como estão as implementações de LTE na Europa?

A implantação da Teliasonera está indo muito bem. Para se ter uma ideia, até o final deste ano a rede será expandida para mais 25 cidades na Suécia e outras quatro da Noruega. No mundo, já existe o compromisso de mais de 60 operadoras de telecomunicações, em cerca de 30 países, de lançar LTE (Long Term Evolution). Ao longo deste ano, a previsão é de que ocorram mais de 20 lançamentos. Nos EUA, a implantação também vai de "vento-em-popa". A tecnologia LTE vai ao encontro das atuais necessidades do mercado de telecomunicações ao aumentar a capacidade das redes em função do crescente tráfego de dados.

Existe uma proposta na Anatel de distribuir a frequência da faixa de 2,5 Ghz da seguinte forma: 60 + 60 para o serviço móvel e 80 para TVs e Wi-Max. Isso é aceitável? Por quê?

A harmonização do espectro de frequência é uma necessidade vital para qualquer país que pretenda estar integrado à comunidade global (necessidade de se prover roaming internacional) e criar ou preservar uma plataforma de exportação, notadamente de aparelhos celulares e "modems". Por harmonização de espectro, entende-se o atendimento integral das recomendações da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Como o Brasil escolheu – aliás, com sabedoria! – a faixa de 2,5 GHz, que será a de maior escala mundial, deverá seguir a Opção 1 da UIT, ou seja: 70+70 MHz em FDD e 50 MHz em TDD. Qualquer arranjo diferente só trará problemas.

Que problemas seriam esses?

Primeiramente, consequências catastróficas no desempenho da rede com interferências mútuas entre aparelhos e dispositivos FDD e TDD. Em relação ao roaming internacional, necessidade de hardware específico para o Brasil e introdução de filtro especial. A escala de fabricação também ficaria prejudicada, uma vez que não se poderia exportar o que se usaria no Brasil. A baixa escala de fabricação, por sua vez, provocaria a alta de custo do aparelho ou do "modem" celular, além de se criar uma reserva de mercado, pois não se poderia importar sem adaptação prévia do filtro. Fazendo uma analogia grosseira com redes ferroviárias, vamos imaginar a seguinte situação: a "UIT" especifica uma rede ferroviária de bitola de 1,20 metro, para balizar as especifica&cce dil;ões dos fabricantes de locomotivas e vagões. Anos mais tarde, um de seus países co-signatários decide que a bitola não será 1,20m, mas 1,19m ou 1,21m. O que aconteceria? Nenhum trem cruzaria suas fronteiras (em qualquer sentido), os vagões e locomotivas fabricados não poderiam ser exportados, pois seriam mais caros por falta de escala. Dessa forma, a indústria local de vagões e locomotivas correria um sério risco de perda de competitividade.

Como essas questões têm sido tratadas pela Anatel?

Esse assunto é técnico e continuará sendo tratado como tal. A Anatel sabe disso e sua "consulta pública" espelha esse entendimento. Não creio que haverá mudanças no modo irretocável com que a Anatel tem conduzido esse e outros assuntos técnicos, de grande interesse social e econômico para o consumidor final. O Brasil tem dado mostras inequívocas de alinhamento internacional com os órgãos reguladores globais, tanto no setor de Telecom quanto nas áreas ambientais, sociais, saúde pública, educação e macroeconômicas. Não seria na tão esperada implantação da quarta geração de telecomunicações móveis que o trem iria se descarrilar.

Qual é a importância da Rio Wireless na discussão desses temas?

A Rio Wireless, por seu histórico de reputação ilibada, senso de análise crítica e compromisso com o desenvolvimento das Telecomunicações no Brasil, pode acrescentar muito a essa discussão ao propor temas que estimulem o debate e o entendimento. Sei que essa discussão não é fácil para os atuais detentores da frequência de 2,5 GHz, mas o Brasil é bem maior do que tudo isso e merece nossas melhores decisões.

A banda larga espera por leis nos Estados Unidos

A Comissão Federal de Comunicações americana (FCC, na sigla em inglês) vem enfrentando uma batalha legal que pode determinar o futuro dos serviços de banda larga nos Estados Unidos. Órgão federal responsável pela regulação do setor de telecomunicações, a comissão estuda abandonar a criação de regras para a banda larga. Hoje a FCC desempenha o que é chamado de “autoridade acessória” sobre provedores como a Comcast, AT&T e Verizon. Os serviços oferecidos por esses grupos são levemente regulamentados. Em abril, porém, um tribunal decidiu que dois anos atrás a FCC extrapolou seus poderes ao sancionar a Comcast por reduzir a banda para determinados tipos de tráfego, como baixar arquivos grandes.

Diante do veredicto, a FCC estaria disposta a não mais regulamentar o setor, o que seria um duro golpe para os grupos que defendem a chamada “neutralidade da rede”, ou seja, velocidade igual para todos na internet. A informação de que a FCC teria decidido manter a banda larga americana sem regulamentação foi publicada pelo jornal Washington Post e abriu uma polêmica no setor.

De um lado, estão os analistas ligados ao mercado que preveem uma guerra aberta se a FCC tentar reclassificar os serviços dos provedores de banda larga. Essa atitude permitiria à comissão federal supervisionar as empresas em temas como impostos, práticas, regulamentos, instalações e assim por diante.  De outro, grupos de defesa da liberdade de informação e dos direitos dos consumidores acreditam que, se a FCC abrir mão da regulamentação, as consequências serão danosas aos usuários.

“Se falhar em reestabelecer a autoridade da FCC para proteger usuários de internet, o presidente da agência, Juius Genachowski, permitirá que empresas como Comcast, AT&T e Verizon possam diminuir a banda, bloquear acessos ou censurar à vontade”, disse Josh Prata, diretor do grupo Free Press. “As empresas poderiam bloquear qualquer site, blog ou tweet sem tornar isso público – e o FCC seria impotente para detê-las. Sem reclassificação, quase todas as decisões da agência relacionadas com banda larga serão contestadas de forma agressiva e a FCC, provavelmente, vai perder as disputas.”

O Public Knowledge, grupo voltado ao interesse público da mídia, concorda. “A solução óbvia para proteger o consumidor e cumprir a plataforma de tecnologia da administração Obama é regulamentar o acesso à banda larga”, disse Art Brodsky à BBC News.

À medida que a FCC permanece debruçada sobre o tema, organizações do setor de tecnologia buscam uma solução da indústria para o problema. O Information Technology Industry Council (ITIC) defende a auto-regulamentação. “Qualquer outra solução vai levar tempo para ser implementada”, defende Dean Garfield, presidente da ITIC. “Buscaremos uma solução que contemple as necessidades da indústria e dos consumidores, mas a liderança do setor privado é importante nessa questão”.

O Centro para a Democracia e Tecnologia reconhece que a indústria pode desempenhar um papel na regulação, mas defende que a FCC tem de fazer valer sua autoridade. “A indústria pode ajudar ao definir práticas que devem ser evitadas e ao estabelecer algumas regras”, disse David Sohn. “Mas acredito que é importante o governo manter a supervisão. O diabo se esconde nos detalhes.”

Tuesday, 4 May 2010

MOVILFORUM 2010 link

Prezados(as), estou disponibilizando as palestras que foram realizadas no MovilForum Latinoamérica 2010.

Segue o Link : apresentações

Todas as apresentações estão disponíveis para download.

O conteúdo das apresentações são de grandes empresas da área de tecnologia e de telefonia móvel.