Thursday, 30 June 2011

Conheça os pacotes de internet das operadoras e navegue em 3G pelo celular

As quatro maiores operadoras brasileiras de telefonia móvel têm pacotes variados de internet para que clientes dos planos pré-pagos e pós-pagos naveguem pelo smartphone com a tecnologia 3G (banda larga móvel).

Quem tem planos pós-pagos tem à disposição ofertas mais variadas para navegar em 3G, mas as opções para pré-pagos estão aumentando e a concorrência e popularização da internet promoveram redução nos preços nos últimos anos.


Na hora de escolher o plano, o cliente precisa estar atento à velocidade ofertada pelas operadoras, pois alguns pacotes reduzem a velocidade de navegação depois que o consumidor atinge uma determinada franquia de tráfego.


Donos dos smartphones BlackBerry e iPhone precisam consultar os sites das operadoras porque há planos específicos para esses dois modelos.

As empresas também têm planos mais completos que incluem minutos para falar, dados para usar a internet e mensagens de texto (SMS), mas as opções variam muito de empresa para empresa.

Uma pesquisa divulgada em maio deste ano pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações) mostra que as conexões de banda larga móvel (por modems ou smartphones 3G) aumentaram 77,7% entre março de 2010 e o mesmo mês deste ano.

Os dados mais recentes indicam que o país tem 24,4 milhões de acessos para esse tipo de internet, contra 13,7 milhões existentes há um ano.

Hoje, 10,9% dos aparelhos em atividade no Brasil dão suporte a essa tecnologia, índice maior que os 9,3% registrados em 2010 e os 4% de 2009. Apesar disso, o Brasil ainda está atrás da média mundial nesse quesito: em 2010, 15,1% dos celulares no mundo tinham conexão à internet rápida.

Antes de contratar um plano 3G, entre em contato com a operadora e verifique se o município em que você mora tem esse tipo de banda larga móvel.

O que é possível fazer com 50 MB de dados durante um mês?

- Entrar no Orkut ou Facebook: três vezes ao dia

- Usar o MSN: duas horas ao dia

- Enviar tuítes: oito mensagens ao dia

- Ler e enviar e-mails: seis mensagens ao dia

- Fazer download de música: uma música ao mês

- Fazer download de um jogo ou aplicativo: um por mês

- Entrar em sites de notícias: duas vezes ao dia

Segue link para maiores informações:

R7

Fonte Portal  R7 :  www.r7.com.br

Adequação atual da Norma 4/95, que regulamenta Internet, é base para futuro da Internet

Durante o Seminário Teletime Broadband, realizado nesta quarta-feira, 29, o debate sobre o futuro da regulamentação de Internet acabou remetendo a uma questão passada não-resolvida: afinal, a Internet é um serviço de valor adicionado (SVA) ou apenas mais um serviço de telecomunicações?


Para o procurador geral da Anatel, Marcelo Bechara, trata-se de um serviço de valor adicionado, mas ele reconhece que, no futuro, será necessário voltar à discussão sobre a Norma 004/95, que regulamenta o uso de meios da rede pública de telecomunicações para o acesso à Internet, para que se chegue a um ambiente normativo mais próximo da realidade atual, evitando que as diferenças de meios de transmissão impliquem regras diferentes.

A Norma 4/95 estabelece expressamente que os SVAs não são serviços de telecom, o que passou a fundamentar a chamada “venda casada” de serviços de Internet entre os provedores de acesso e empresas de telecomunicações (STFC). “O modelo foi criado em 95 e é válido apenas para as concessionárias de STFC. Defendo a Norma, pois ela está em vigor, porém o mercado evoluiu e seria interessante uma ampla reavaliação por parte do Minicom, Ministério Público, órgãos de defesa do consumidor e outros setores diretamente interessados. Ou o modelo vale para todos ou para ninguém”, diz. “Há algumas assimetrias aí. Além do mais, nenhuma norma é intocável”, acrescenta.


O presidente da UOL/Diveo, Gil Torquato, ratificou a posição do procurador da Anatel, mas para ele a revisão precisa ser no sentido de que a Norma 4/95 não fique restrita ao STFC. Para ele, ela é um instrumento jurídico importante que garante isonomia e neutralidade de rede e, portanto, fundamental para o setor. “A empresa de telecom tem de se restringir ao seu negócio, que é a rede de telecomunicações. Foi por falta de uma regulação semelhante na Argentina que saímos de lá. O mercado ficou monopolizado entre o Speedy (Telefónica) local e a Telecom Italia, e não se desenvolve mais, ao contrário do mercado brasileiro”, revelou.


Revogada ou não?
O que ninguém comentou foi que a “polêmica Norma 004”, como disse Bechara, gera discussão antes mesmo de sua aplicação. Baseados no princípio da "ordem escalonada", há advogados e juristas que questionam inclusive sua existência legal. Toda Norma, para existir, dizem, precisa ser baseada em alguma Lei. Como o Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei 4.117/62) era o marco legal que dava sustentação à Norma 004 e foi revogado pelo artigo 215 da Lei Geral de Telecomunicações, essa norma, segundo esses especialistas, ‘não existe mais’ desde 1997, ou seja, há quase quinze anos.


O governo não pensa assim e continua considerando a existência legal da Norma 004/95.

Neutralidade de redes é defendida, mas com ressalvas

Durante debate do Seminário Teletime Broadband, realizado nesta quarta-feira, 29, um dos pontos de consenso foi sobre a importância da neutralidade das redes de telecomunicações no fornecimento de Internet. Mas isso não significa reconhecer que há problemas.
Recentes pesquisas apontam que nos Estados Unidos o volume de dados gerado somente pelo NetFlix supera os 50% do tráfego das redes das operadoras de cabo em horários de pico. A média per capita mensal de seus usuários é de 11 horas. Outra operação over-the-top(OTT), como o YouTube, alcança um pico de 30% do volume de dados nessas redes, com 140 milhões de usuários únicos por mês e média mensal de 2 horas e 23 minutos, por usuário.


Mesmo diante desses números, Gil Torquato, presidente do UOL/Diveo, acredita que isso não deve servir de pretexto contra a neutralidade. “Se o negócio delas é telecom, que se preparem para o tráfego de dados”, resume.


O procurador da Anatel, Marcelo Bechara, também defende a neutralidade de redes, porém lembra que as operadoras e provedores de conteúdo estão livres para alinhavar acordos comerciais. “Nenhuma barreira pode ser colocada à neutralidade, porém não há nenhum impedimento de parceria entre os dois. O tratamento (de utilização da rede) tem de ser isonômico; mas nada impede, do ponto de vista publicitário, um acordo entre provedores e teles. Existe até oferta de teles remunerando provedores”, acrescenta.


O executivo do UOL/Diveo mantém uma postura contrária à participação das teles no negócio dos provedores de conteúdo. “Cada um no seu quadrado. Penalizar a empresa (de conteúdo) por estar conseguindo um bom tráfego não faz sentido. Quem vai navegar muito é o usuário. Aumente, então, o preço final do consumidor”, acrescenta.


O diretor-geral do Terra, Paulo Castro, defende a neutralidade de rede, mas vê possibilidades de ajustes na relação com as teles. “Acho que a neutralidade de rede é uma virtude que deve ser preservada. Por outro lado, existe espaço para ofertas diferenciadas de qualidade de serviço quando isso fizer sentido”, finaliza. O Portal Terra, vale lembrar, é controlado pela Telefônica.

Wednesday, 29 June 2011

Novo botão do Google +1 Button

A todos os leitores e leitoras deste Blog,

Sempre buscando novas ferramentas para auxiliar nas pesquisas e ajudar a organizar os principais artigos e notícias estou disponibilizando no nosso Blog o Botão do Google +1 Button que pode ser encontrado na lateral direita do Blog e na parte final de cada assunto.

Abaixo do texto tem os botões para Facebook, Twitter e agora o Google +1 Button.

Curtam bastante  o Blog.

Esse sistema do “+1” da Google está integrado ao sistema de busca, ao perfil de usuário de serviços deles e ao Buzz. Mas agora seus visitantes compartilharem assim também.

Abraços a todos

As novas regras para um bom currículo

1 - Básico de conhecimentos em informática? Nem pensar

Para começo de conversa, a década de 90 acabou. Isso significa que saber lidar ferramentas do pacote do Windows ou ter familiaridade com recursos de internet deixou de ser diferencial há muito, muito tempo.

Destaque apenas o que realmente for relevante, como domínio em algum sistema específico para a sua área de atuação. Mas jamais diga que sabe fazer o básico no Word.

2 - Convergência de mídias

Aquela barreira entre virtual e real – muito típica da época em que todos temiam o assustador ‘bug do milênio’ na virada do século – sumiu definitivamente. Currículo bom tem que constar link para um blog, Twitter ou página no LinkedIn.

Atenção: essas ferramentas devem agregar mais informações ao currículo. Se não, você ganhará o título de redundante.

3 - Para cada panela uma tampa

Até os anos 90, era padrão a lógica de que o currículo deveria ser elaborado para combinar para toda e qualquer ocasião.

Em 2011, sinal vermelho para quem faz isso. O ideal, de acordo com especialistas, é ter um currículo base, mas adaptá-lo ou, em termos mais modernos, customizá-lo para cada ocasião – tendo em vista o espírito da empresa e cargo em questão.

4 - Informações pessoais não contam

Há alguns anos, currículo bom era aquele que listava, em minúcias, todos os dados pessoais possíveis. Estado civil, quantidade de filhos, RG, CPF e, às vezes, até hobbies. Tudo. Tudo ia parar no documento.

Para os desavisados: essa regra, definitivamente, acabou. No máximo, cite qual seu estado civil. O foco no currículo são suas qualificações, não quem você é depois do expediente. Deixe isso para a entrevista.

5. Objetividade em mais de uma página

O mantra foi tão intenso na última década que muita gente ainda fica de cabelo em pé quando o currículo ultrapassa a primeira página do Word.

Objetividade é essencial, mas não é desculpa para limar informações. Quanto mais experiência profissional você acumular, maior seu currículo será. Normal. E os recrutadores sabem disso.

Só não sabem gastar caracteres sem necessidade. Precisão e objetividade continuam como valores caros a bons currículos.

Veja o que Wikileaks revela sobre o governo Serra e a Igreja Católica no Brasil

Do R7, com Jornal da Record

O jornalismo da TV Record teve acesso com exclusividade a documentos entregues pelo representante do WikiLeaks no Brasil. Seis despachos relatam conversas do ex-governador de São Paulo José Serra com autoridades americanas para pedir auxílio na área de segurança pública. Nas conversas, ocorridas em 2007, Serra dizia que era extremamente frustrante coordenar esforços com o Governo Federal.

Outro documento ao qual a Record teve acesso mostra a preocupação do Vaticano com a queda do número de padres e de fiéis na Igreja Católica brasileira.

Igreja Católica

Quando o Papa Bento 16 veio ao Brasil entre os dias 9 e 13 de maio de 2007 a fim de participar do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), a crise na Igreja Católica foi o principal assunto em pauta.

Veja na íntegra o documento do WikiLeaks sobre a Igreja Católica (documento está em inglês)

Veja na íntegra o documento do WikiLeaks sobre o governo Serra (documento está em inglês)

Segundo documentos obtidos pelo WikiLeaks, de fato, o monsenhor Stefano Migliorelli afirmou que a crise na Igreja é um fator importante na região. Existe um déficit bem maior de padres na América Latina do que nos Estados Unidos.

De acordo com algumas pesquisas, há dez vezes menos padres per capita na região do que nos EUA. Além disso, Migliorelli lamentou que o baixo nível escolar da região, e disse que muitas vezes os padres latino-americanos não aderem aos padrões de disciplina exigidos (celibato, sacramentos, etc.)

Apesar de Bento 16 estar de olho nos leigos em sua viagem, Migliorelli admite que a questão clerical também merece atenção.

Os documentos foram obtidos pela agência Pública, de jornalismo investigativo, e fazem parte do projeto  "Semana WikiLeaks" no portal. Durante três dias, 15 repórteres independentes foram reunidos pela agência para voluntariamente ler 2.500 documentos da embaixada americana no Brasil que ainda estão inéditos.

Essa força-tarefa foi feita com trabalho voluntário e rendeu cerca de 50 matérias, que serão publicadas durante a próxima semana (entre os dias 27 de junho e 3 de julho) no site da Pública.

Catolicismo perde força

Quando o papa João Paulo 2º fez sua primeira visita ao Brasil, em 1980, os católicos eram 89% da população. Mas, de acordo com o censo do ano 2000, esse número caiu para 74%, enquanto em algumas das maiores cidades do país o total não passa de 60%.

A cada ano, milhões de católicos latino-americanos se convertem às igrejas evangélicas. Segundo a Igreja Católica, o êxodo é incentivado ativamente por pastores destas novas congregações.

Uma reunião preparatória em Roma para a CELAM sinalizou o interesse econômico que muitos dos bispos da Igreja Católica atual compartilham. Em uma entrevista coletiva à imprensa pouco após o evento, os bispos reclamaram da “distribuição injusta de riqueza” e do “abismo da diferença de recursos distribuídos” para cada uma de suas regiões.

Eles questionaram como isso pode acontecer, visto que a maioria dos presidentes, empresários e profissionais de países latino-americanos se declaram católicos.

Governo de São Paulo

Em um encontro de uma hora com o embaixador, o então governador de São Paulo, José Serra, disse em sua posse que a prioridade mais imediata era a segurança pública, especialmente dentro do sistema de transporte público metropolitano, que é responsabilidade do governo do Estado. Apesar das estatísticas mostrarem um declínio nos índices de crimes violentos, o Estado e a região metropolitana de São Paulo continuam a sofrer com uma onda de crimes comuns, e as preocupações quanto ao grupo PCC (Primeiro Comando da Capital) não diminuíram.

Serra afirmou que, para combater o crime, o Estado precisa de mais tecnologia, treinamento e conhecimento técnico do que recursos financeiros, e pediu para que o Departamento de Segurança Nacional americano e as autoridades de trânsito dos EUA ajudassem no treinamento dos funcionários de metrô e CPTM de São Paulo para identificar ameaças de bomba e outros riscos para a segurança pública.

Ele indicou que estava extremamente interessado em se encontrar com o Attorney General dos EUA (o equivalente ao Advogado Geral da União no Brasil) em fevereiro, mas que não sabia se iria ser possível viajar até Brasília para isso, apesar de prometer que irá tentar.

O Cônsul Geral se encontrou no dia 17 de janeiro com o secretário de Transporte Metropolitano do Estado de São Paulo Jose Luiz Portella e sua equipe para acompanhar os pedidos do governador Jose Serra quanto à ajuda na segurança dos sistemas de metrô e trem.

Portella descreveu os desafios que estes sistemas enfrentam, e delimitou os procedimentos já existentes.

Em resposta, o Departamento de Segurança Nacional americano fez uma série de perguntas e se ofereceu para trazer um especialista para fazer uma avaliação.

O representante do Departamento de Segurança de Transporte americano em Buenos Aires agendou uma visita a São Paulo no dia 24 de janeiro, como um primeiro passo para providenciar assistência técnica aos oficiais de Segurança Pública do Estado, informa o WikiLeaks.

Sem lei específica, Brasil discute cibercrimes há 20 anos, diz advogado

Os ataques hackers que ocorrem desde a quarta-feira (22) ressuscitaram discussões sobre projetos de lei que criminalizam práticas como os ataques que sobrecarregam sites (negação de serviço), a invasão, pichação de sites ou roubo de dados.

O Brasil não tem uma lei específica sobre o tema. O primeiro projeto relacionado a cibercrimes proposto no Brasil data de 1991 e foi apresentado no Senado. Esse projeto parou na Câmara dos Deputados, onde foi abandonado.

O projeto mais discutido, o PL 84/99, tramita desde 1999 e ainda enfrenta polêmicas e resistência. O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) planeja colocá-lo de volta à pauta da Câmara nesta quarta-feira (29), depois de dois anos de quase esquecimento.

O G1 conversou com o advogado especializado em tecnologia Omar Kaminski, do site Internet Legal, para identificar a trajetória do PL 84/99, um resumo das propostas e as críticas que ele recebe.

Tipos penais
O texto do relator Azeredo estabelece 10 tipos penais relacionados a crimes cometidos com o uso da internet. São eles: “Acesso não autorizado a sistema informatizado; obtenção, transferência ou fornecimento não autorizado de dado ou informação; divulgação ou utilização indevida de informações e dados pessoais; dano (a dado eletrônico alheio); inserção ou difusão de código malicioso; estelionato eletrônico; atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública; interrupção ou perturbação de serviço telegráfico,telefônico, informático, telemático ou sistema informatizado; falsificação de dado eletrônico ou documento público; e falsificação de dado eletrônico ou documento particular.”

Direitos são debatidos no Marco Civil
Além da discussão sobre a criminalização de práticas irregulares no uso do internet atualmente em debate no Congresso, o governo também procura chegar à redação final de um anteprojeto de lei civil para a internet, que busca definir responsabilidades e direitos básicos dos cidadãos na web.

Batizado de "Marco Civil da Internet" o projeto é uma proposta do Ministério da Justiça que foi aberta para consulta pública e recebeu, em 2010, mais de duas mil contribuições populares para o texto final. A proposta do Marco Civil congelou temporariamente a discussão do PL 84/99, pois parlamentares de diferentes partidos concordaram que ele seria complementar à lei criminal. O texto do Marco ainda será avaliado pelos deputados.

Confira abaixo uma linha do tempo com as principais pontos e polêmicas da trajetória da discussão sobre crimes virtuais no Congresso Nacional.

Linha do tempo da tramitação dos projetos de lei
1991 –
Maurício Correa (PDT/DF) apresenta no Senado Federal o que é considerado o primeiro projeto de cibercrimes. Ele foi aprovado em 1993 e foi enviada para aprovação da Câmara dos Deputados, onde foi abandonado.
1996 – O deputado Cássio Cunha Lima (PMDB-PB) apresenta projeto de lei que busca penalizar a invasão de sistemas.

1999 – Luiz Piauhylino (PSDB-PE) se inspira no projeto de 1996 e apresenta o PL 84/99, embrião do que está em discussão atualmente. O projeto foi aprovado na Câmara em 2003.

2003-2008 – O projeto é discutido no Senado como PLS 89/2003, com Eduardo Azeredo (PSDB-MG) como relator – o que originou seu apelido de “PL Azeredo” e a polêmica, com a circulação de várias versões do projeto. A redação de Azeredo, porém, foi complementada por Aloízio Mercadante (PT-SP). Entre algumas propostas que foram incluídas e retiradas do projeto está a que previa o cadastro de todos os usuários pelos provedores de internet e o conceito de Defesa Digital, que buscava proteger especialistas de segurança, mas que não foi entendido dessa forma pelos críticos.

É o período em que o projeto enfrenta maior resistência, com o surgimento de campanhas como o “Mega Não!”, uma petição on-line com mais de 100 mil assinaturas e tentativas de equiparar o projeto ao Ato Institucional 5, a medida da ditadura que deu total controle do país aos militares. O projeto, segundo os críticos, seria um “AI-5 Digital”. Outras críticas mais brandas pediam que, pelo menos, uma lei civil fosse votada antes de uma lei penal, dando origem ao Marco Civil da Internet.

2008 – Aprovado pelo Senado, o projeto volta para a Câmara dos Deputados, que nesta fase da tramitação deve apenas fazer revisões mínimas ao projeto. O deputado Julio Semeghini (PSDB-SP) apresenta pedido de urgência na tramitação antes mesmo do projeto chegar na Câmara. São realizadas audiências públicas para discutir novamente o projeto. As audiências contaram com apresentações do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), Polícia Federal, dos provedores da internet. As audiências tiveram também manifestações contrárias ao projeto.

2009-2010 – Após o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que o projeto “é censura” e muitas manifestações contrárias, o projeto não voltou a ser colocado na pauta da Câmara. Deputados concordaram que o Marco Civil deveria tramitar na Câmara junto com o projeto de cibercrime e que eles eram complementares. Iniciou-se um período de espera.

2011 – Depois de ataques hackers aos sites do governo e do Senado, o agora deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) coloca o projeto novamente para votação, prevista para esta quarta-feira (29). No entanto, o projeto chegou mais uma vez reduzido. Foi removida a disposição que obrigava provedores a repassarem denúncias, e o projeto ficou menos abrangente com a remoção de termos como “redes de computadores” e “dispositivos de comunicação”, ficando apenas crimes envolvendo “sistemas informatizados”. O projeto precisa passar por quatro comissões antes de ir à plenário (votação final). Depois, ainda precisa ser sancionado pela presidente, que pode vetá-lo de forma integral ou parcial.

Fonte: Portal G1

Tuesday, 28 June 2011

Casas brasileiras com computador aumentaram 9% em 2010, diz estudo

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou nesta terça-feira (28) os resultados da Pesquisa TIC Domicílios 2010. Segundo os dados do estudo, que entrevistou pessoas em mais de 24,6 mil domicílios em todo o país, entre 2009 e 2010, a proporção de casas brasileiras com um computador passou de 32% para 35%, representando um crescimento de 9%.
Na área urbana, essa proporção passa de 36% em 2009 para 39% em 2010, um aumento de 8%. De acordo com o CGI.br, a proporção de domicílios mais do que dobrou na área urbana nos últimos seis anos, embora o crescimento em 2010 seja menor do que o da pesquisa anterior.

“O crescimento de 8% abaixo da média não significa uma tendência de desaceleração na posse de computadores”, afirma Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br.
Na América do Sul, o Brasil ainda está atrás do Uruguai (35%), Argentina (38%) e Chile (40%) em penetração de computador. Comparado com países da Europa, a Alemanha tem 82% de penetração, e a Suécia, 87%. Na Ásia, Coreia do Sul e Japão possuem 81% e 86%, respectivamente.

Conforme a pesquisa, há mais concentração de domicílios com computador na região Sul e Sudeste. O nordeste é onde está a menor penetração. A pesquisa é realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

O principal motivo para a falta de computador em casa é o custo elevado. Foi o que respondeu 73% dos entrevistados na área urbana e 78% na área rural. A população de baixa renda está tendo mais acesso ao computador portátil. Entre 2009 e 2010, os notebooks aumentaram a sua presença na classe C em 67%. Na classe B, o aumento foi de 53% contra 31% na classe A.


Internet
O TIC domicílios, que está em sua sexta edição, mostra que, em 2010, o acesso à internet nas casas de regiões urbanas aumentou 15%, taxa inferior a da pesquisa de 2009, que registrou o maior crescimento desde o início do estudo. O aumento de casas brasileiras com conexão entre 2009 e 2010 passou de 27% para 31% nas áreas urbanas. Nas áreas rurais, o acesso ficou estável em 6%.

ndivíduos com baixa escolaridade, principalmente analfabetos e com ensino infantil, representaram o maior aumento entre os usuários de internet. Eles passaram de 9% em 2009 para 13% em 2010. Cerca de 43% dos entrevistados com ensino fundamental, segundo o estudo, acessam a web. Este número era de 36% em 2009, um aumento de 19%.

Usuários que utilizam rede discada tiveram uma redução no TIC Domicílios 2010. Na zona urbana, apenas 13% dos entrevistados utilizam este tipo de conexão, enquanto o uso de banda larga corresponde a 68%. A pesquisa mostra ainda um crescimento no uso de conexões de banda larga móvel, com a popularidade da rede 3G.

Conexões em banda larga fixa cresceram na zona rural. Entre 2009 e 2010, a proporção de domicílios aumentou 9%. O uso de rede 3G cresceu 63% em áreas rurais. Na área urbana, o aumento foi de 67%.

De acordo com o estudo, 57% dos entrevistados responderam acessar a internet em casa, contra 34% em centros públicos e pagos. Em 2007, o acesso nesses locais era de 49% contra 40% nos domicílios. Em 2009, esse número era de 50% em casa contra 44% em centros públicos.

Cerca de 60% dos internautas da área urbana acessam a web diariamente. Já na zona rural o percentual é de 48%. Cerca de 90% dos usuários da classe A fazem uso diário da internet contra 53% da classe C e 35% da classe D e E.

Velocidade
Conexões de 1 Mbps estão caindo desde 2008, quando esse tipo de velocidade representava 66% dos acessos. Em 2009, o número caiu para 55% e, em 2010, para 40%, uma redução de 27%. Velocidades acima de 2 Mbps passaram de 7% para 15%. Conexões até 2 Mbps passaram de 15% para 24%.

Redes sociais
A comunicação – e-mail, bate-papo, redes sociais e Skype – é a maior atividade usada na internet para 94% dos usuários da área urbana, indica o estudo. Cerca de 50% dos entrevistados usam algum tipo de rede social, com maior penetração entre os jovens de 16 a 24 anos (80%). O Nordeste é onde está a maior parcela dos entrevistados em redes sociais.

O Twitter é mais utilizado por pessoas das classes A e B, com ensino superior completo e entre indivíduos de 16 a 34 anos. Usuários que aprendem por conta própria a usar o computador estão aumentando, com 69% dos usuários. Cursos de treinamento pago e gratuito estão caindo. "O motivo disso é que as ferramentas estão cada vez mais intuitivas", disse Barbosa.

Celular
O acesso à internet pelo celular teve patamar estável nos últimos anos. O estudo mostrou que 21% da classe A usa o celular para acessar a web, contra 10% da classe B, 5% da classe C e 1% da classe D e E. Já o modem 3G em domicílios da área urbana cresceu de 6% para 10%.


Ataques
Segundo Hartmut Glaser, diretor executivo do CGI.br, não houve invasão nos computadores do governo. Na semana passada, o grupo de hackers LulzSecBrazil reivindicou o ataque à rede do governo e divulgou supostos dados de políticos.


“O que eles fizeram foi derrubar o servidor com DDOS (ataque de negação de serviço), bombardeando um servidor até que ele caia. Não temos banda para suportar um ataque de DDOS. Não houve roubo de senhas. Este é um movimento para mostrar que o indivíduo conseguiu fazer uma pichação”, disse.

Roda Viva com Demi Getchko

O capital humano em TI para além do recrutamento e seleção

Em época de aquecimento do mercado de TI, as práticas dos gestores de pessoas acabam ficando mais focadas em mapeamento, recrutamento e seleção. Isto se dá, pois a urgência na contratação e a escassez de profissionais qualificados fazem com que o preenchimento das posições se torne o principal objetivo. Afinal, sem uma equipe montada (seja ela excepcionalmente boa ou apenas “mediana”, não há o que se possa fazer em termos produtivos).


De fato, as atividades correntes de recrutamento & Seleção, tal como descritas acima, são processos de suma importância para que ocorra a prosperidade – ou mesmo o funcionamento - da empresa.
Contudo, numa perspectiva de eficiência máxima em capital humano, que é o que se deve buscar sempre, estas tarefas básicas do RH devem procurar sua agregação às novas metodologias de gestão do conhecimento e de retenção de talentos. Com este atrelamento, aí sim, é possível que o RH se consolide como uma ferramenta de composição e complementação eficaz do time (ou do repositório de capacidades e talentos, que é um importantíssimo ativo da empresa de TI), e não como um departamento encarregado na mera reposição ou contratação de empregados.


A visão de um especialista em RH focado em TI deve ser mais crítica e preventiva do que na média dos demais setores. Ele deve levar em conta, por exemplo, que o custo da reposição de um bom colaborador em tecnologia é, em geral, muito mais alto do que mantê-lo satisfeito na equipe.


Sendo assim, o RH do segmento deve oferecer aos gestores da empresa uma visão ampla em relação à sua atitude com a equipe de TI. É preciso que líderes e coordenadores sejam construtores do significado real do trabalho que desempenham e passem isto de forma clara para sua equipe. Afinal, desenvolver software e soluções significa construir conhecimento multidisciplinar, o que requer alto entrosamento e colaboração.


Da mesma forma, é preciso haver uma clara interlocução entre a equipe empresarial e seus clientes (considerando-se as multiplicidades de aptidões, personalidades e anseios de ambos os lados). Assim, é importante que a empresa entenda exatamente quais são as expectativas dos seus clientes (tanto em relação ao produto quanto em relação aos fornecedores) para que tais expectativas se convertam em ações claras e objetivas da equipe.
Para tanto, cada colaborador envolvido em um projeto necessita entender com clareza seu nível de importância para a organização e assimilar o significado real de seu trabalho, fazendo com que a utopia chamada “satisfação pessoal”, torne-se realidade no ambiente corporativo.


Estas premissas, que valem para todos os segmentos, são especialmente importantes quando lidamos com uma área como a de TI, onde a criatividade e o conhecimento pessoal atingem valores bem mais importantes que na média.


Além disso, pode-se afirmar que, quando as pessoas encontram significado naquilo que fazem, ficam mais propensas a permanecer em seus empregos e serem mais produtivos. Os clientes, por sua vez, tornam-se fiéis, e a organização é vista com bons olhos pelo mercado. Equilíbrio na equipe é sinal de empresa saudável e ética nos relacionamentos. Atualmente, este é um valor que começa a se destacar entre os mais requisitados nas organizações.


Basicamente, o pensamento de uma empresa que se preocupa com sua permanência no mercado – especialmente em nossa disputada área de TI - deve ir além da necessidade de crescimento e alta demanda de trabalho.

A formação de uma equipe sólida e de rendimento satisfatório inicia-se com o processo de recrutamento e seleção, mas fortifica-se com a prática de retenção de pessoas e, para que isto aconteça, elas devem sentir-se parte integrante e responsável pelo crescimento e conquistas do grupo no qual trabalham.


Maria Raquel Delgado de Oliveira, diretora de RH da MD2

Monday, 27 June 2011

Teles em TV a Cabo favoreceria Banda Larga

A aprovação do projeto de lei (PLC 116) que permitirá a entrada das teles no ramo de TV a cabo possibilitará a melhoria dos serviços de banda larga no país. Essa é a avaliação de Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.

“Para oferecer internet de alta velocidade, as empresas precisam investir em redes de fibra óptica. Com as operadoras podendo ingressar no segmento de TV a cabo, passa a ser mais viável para elas o investimento na construção dessas redes”, analisa.

“A aprovação do projeto será boa para o consumidor principalmente porque viabilizará esse investimento das operadoras em banda larga. Poderão aumentar a oferta de internet com velocidades maiores e a preços mais baixos”, acrescenta.

O projeto, que prevê o fim das restrições ao investimento estrangeiro no setor, é alvo de pressões antes que possa entrar na pauta de votação do senado.

Em recente audiência pública conjunta entre as comissões de Assuntos Econômicos, de Tecnologia, de Educação, de Constituição e Justiça e de Meio Ambiente, algumas entidades, como a Associação Brasileira de Programadores de TV por Assinatura (ABPTA), manifestar a intenção de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o projeto de lei seja aprovado no congresso nacional.

A entidade é contrária a um dos pontos do projeto, que impõe cotas e horários de exibição de conteúdo nacional nos canais de TV a cabo.

Empresas como a HBO (Home Box Office) também se posicionaram contrária às cotas, sob o argumento de que tal medida descaracterizaria os negócios da empresa no país.

Enquanto isso, a Anatel trabalha para aprovação definitiva do seu novo regulamento, atualmente sob consulta pública. Se isso ocorrer antes da aprovação do PLC 116, poderia ocasionar uma grande briga jurídica, com algumas operadoras entrando no mercado de TV a Cabo e outras questionando na justiça a legalidade da prática, uma vez que o projeto ainda aguarda aprovação em Brasília.

Para o presidente da Teleco, é positiva a postura da agência de buscar a aprovação de um regulamento para o setor. “É um processo lento e que leva tempo, então é positivo que a Anatel já trabalhe pela aprovação das regras. Afinal, na hora que aprovar no senado, a agência já estará preparada para oferecer as licenças a interessados”, argumenta.

“Só quem poderia ter autorizações seriam as empresas com capital nacional, como Oi e Net”, completa Tude, citando duas empresas que, em tese, poderiam operar sob a regra da Anatel que, diferentemente do texto do PLC 116, mantém a restrição ao capital estrangeiro.

No caso da Net, o incômodo seria a possibilidade do surgimento de um grande concorrente no setor que domina, possivelmente a Oi. “Não tem mais sentido essa restrição [ao investimento estrangeiro]. Se pode para TV via satélite, por que não pode via cabo? Tem que acabar com essa regra”, defende Tude.

Relator defende aprovação de projeto sobre crimes cibernéticos na Câmara

Relator do projeto que pretende tipificar na legislação brasileira os crimes cibernéticos, o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) afirmou nesta segunda (27) que a onda de ataques de hackers a sites do governo brasileiro deve levar a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara a finalmente analisar a matéria na próxima quarta (29). Se for aprovado pela comissão, o texto de Azeredo ainda precisará receber o aval do plenário da Casa.

O deputado critica o governo que, na sua avaliação, tem sido "omisso" ao tratar da questão dos crimes cibernéticos. Para ele, a onda de ataques "reforça" a necessidade da aprovação da legislação. "Essa onda de ataques faz com que o governo tenha de discutir essa questão, mostra que tenho razão de ter defendido a aprovação desse projeto, até porque o governo tem sido omisso nessa questão", disse ele ao G1.

“O projeto estava pautado antes mesmo dessa onda de ataques, mas agora creio que votaremos. Não é só a lei que vai resolver o problema, mas sem lei é que não vamos ter mesmo uma solução para os crimes cibernéticos”, afirmou Azeredo.

O relator do projeto diz ainda que não modificou o projeto, já aprovado na Câmara, modificado no Senado e agora novamente debatido pelos deputados. Azeredo apenas suprimiu pontos polêmicos da matéria que impediam a construção de um acordo para votar a proposta.

“Reterei do texto, por exemplo, o artigo que obrigava provedores de acesso a denunciarem às autoridades policiais indícios de práticas de crimes, porque alguns acreditavam que isso traria obrigações aos provedores, embora eu defenda essa medida”, relata Azeredo.

Azeredo também retirou do texto termos como “dispositivo de comunicação” e “redes de computadores”, e substituiu “dados informáticos” por “dados eletrônicos”. Segundo o deputado, a mudança busca impedir a criminalização de “condutas banais”.

Ainda de acordo com o deputado tucano, o projeto sobre crimes cibernéticos conta com o apoio do Ministério da Defesa que, segundo o relator, “tem urgência” na aprovação. A proposta mantém a obrigação para que provedores armazenem, por três anos, “os dados de endereçamento eletrônico da origem, hora, data e a referência GMT da conexão”, que podem ser solicitados por ordem judicial.

Com exceção das mudanças citadas, o projeto preserva o que foi aprovado em 2008 no substitutivo do próprio Azeredo quando no Senado, estabelecendo 10 tipos penais relacionados a crimes cometidos com o uso da internet.

São eles: “Acesso não autorizado a sistema informatizado; obtenção, transferência ou fornecimento não autorizado de dado ou informação; divulgação ou utilização indevida de informações e dados pessoais; dano (a dado eletrônico alheio); inserção ou difusão de código malicioso; estelionato eletrônico; atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública; interrupção ou perturbação de serviço telegráfico,telefônico, informático, telemático ou sistema informatizado; falsificação de dado eletrônico ou documento público; e falsificação de dado eletrônico ou documento particular.”

Ataques
Uma onda de ataques a sites ligados ao governo federal começou na quarta-feira (22) com a sobrecarga dos sites da Presidência da República (presidencia.gov.br) e do Governo do Brasil (brasil.gov.br).

O ataque, reivindicado pela filial brasileira do grupo hacker “Lulz Security”, gerou ações semelhantes de outros grupos, inclusive alguns que não simpatizam com o Lulz Security.

Wednesday, 22 June 2011

Justiça bloqueia ativos financeiros de devedor fiscal por meio do Bacenjud

Uma decisão da 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT) respaldou o bloqueio de ativos financeiros através do Bacenjud – sistema que interliga o Judiciário, o Banco Central e o Sistema Financeiro Nacional.


A decisão, unânime, foi tomada durante análise de recurso impetrado por devedor fiscal, que alegou nulidade da decisão judicial (que bloqueou as suas contas-correntes via Bacenjud) por ausência de requerimento do credor – a Fazenda Pública do Distrito Federal – e pediu a restituição dos valores bloqueados.


Os magistrados entenderam que o juiz pode, sim, determinar de ofício a penhora online. De acordo com a decisão, o Código Tributário Nacional, artigo 185-A, autoriza a penhora em dinheiro do devedor público, igualando-o ao devedor privado, bem como que o magistrado proceda a ordem de bloqueio de ofício, ou seja, sem que haja pedido da parte credora.


A execução fiscal recorrida, em questão, refere-se à dívida de tributos.


Ao decidir sobre a legalidade da penhora, os desembargadores destacaram que o recebimento da petição inicial nos processos de execução de dívida pelo juiz importa não só na determinação de citação dos devedores, como também na penhora, em caso de não pagamento da dívida, e demais atos posteriores para satisfação do credor, nos termos da Lei n. 6.830/80.


Criado em 2001, o sistema Bacenjud interliga o judiciário, o Banco Central e o Sistema Financeiro Nacional, composto de aproximadamente 180 instituições financeiras.


Com o Bacenjud, tornou-se possível o bloqueio judicial de ativos financeiros de pessoas físicas e jurídicas, por meio eletrônico, e a efetiva quitação do título judicial.


Os bloqueios realizados são transmitidos pelos bancos à Justiça em até 48 horas e transferidos para depósitos judiciais, para fins de penhora e posterior liberação para o credor.


Os bloqueios são feitos integralmente ou em parcelas, à medida que são disponibilizados, dependendo se a quantia bloqueada for menor que o montante da dívida.


As ordens judiciais podem ser renovadas periodicamente, enquanto não houver a satisfação do débito.

Sunday, 19 June 2011

Teles receberam R$ 114 milhões em multas por descumprir metas

Oi e Embratel são as concessionárias campeãs de multas, segundo Anatel.


Volume de multas está de acordo com a complexidade do país, diz agência.

O descumprimento de metas estabelecidas na segunda versão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) da telefonia fixa, que está em vigor desde 2008, já rendeu às concessionárias de todo o país R$ 114.010.647,71 em multas, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) obtidos pelo G1.

O valor se refere às sanções aplicadas em processos julgados pela Anatel em que as empresas condenadas não têm mais possibilidade de recurso administrativo. Se somadas àquelas ainda em análise, o montante é muito maior, segundo a agência.

No começo de junho, a Anatel aprovou a terceira versão do PGMU, que determina às concessionárias novas metas para a expansão da telefonia fixa até 2015. O principal ponto do plano é a promessa da oferta de telefone fixo para a baixa renda com assinatura de R$ 14.

O alvo do chamado Acesso Individual Classe Especial (AICE) são as cerca de 13 milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família. Hoje, o AICE possui 184 mil assinantes.

Metas descumpridas
De acordo com a Anatel, as principais metas de universalização do PGMU 2 descumpridas pelas concessionárias são: a implantação de telefone público em distritos com mais de 100 habitantes; a distância máxima entre um aparelho público e qualquer ponto em uma mesma localidade; e a instalação de telefone fixo em locais com mais de 300 habitantes.

As maiores infratoras são a Telemar Norte Leste e Brasil Telecom, que hoje compõem a Oi, e a Embratel. Segundo a Anatel, estas concessionárias são as de maior abrangência geográfica no país.

Boa parte das multas está relacionada à obrigatoriedade de instalar telefones públicos em localidades com mais de 100 habitantes, ou de telefone fixo naquelas com mais de 300. Em alguns casos, as concessionárias não conseguem identificar que um distrito atingiu uma dessas condições antes da fiscalização.

'Um ponto ou outro'
Na visão da Anatel, o volume de multas, apesar de alto, está de acordo com a complexidade do país, que tem hoje cerca de 38 mil localidades, e com as exigências do PGMU. A agência, porém, quer trabalhar para reduzi-lo durante a vigência da terceira versão do plano.

O conselheiro da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) Eduardo Levy, disse que as empresas do setor cumprem as metas estabelecidas pelo governo e que as multas aplicadas pela Anatel estão relacionadas a “discussões sobre um ponto ou outro” do PGMU.

Ele disse reconhecer que o órgão regulador tem “suas razões” quando estabelece que determinadas metas não foram cumpridas. Mas reclamou de falta de objetividade nos valores impostos, que só são conhecidos pelas empresas após julgamento da infração.

“Você quando para o carro em um local proibido, recebe a mesma multa independente do local ou do guarda que lhe atribua. No caso da Anatel, desde o início o valor da multa não está numa regra estabelecida. Isso gera um debate muito amplo e uma discussão sobre a subjetividade do valor da multa a ser aplicada.”

Procurada pelo G1, a Embratel informou que não irá se posicionar. A Oi informou quecumpre todas as metas previstas no Plano Geral de Metas de Universalização 2 (PGMU2) e que eventuais falhas verificadas são prontamente corrigidas pela companhia.

Friday, 17 June 2011

Programas baratos protegem seu smartphone de vírus e até bloqueiam o aparelho à distância

A popularização dos smartphones no Brasil e a expectativa dos especialistas de que esses celulares e os tablets sejam os novos alvos dos hackers servem de alerta para que os donos desses aparelhos tomem mais cuidados com a proteção dos dados pessoais.
De acordo como uma pesquisa da empresa de segurança Kaspersky, o número de ameaças a smartphones e tablets em 2010 aumentou 65% em relação a 2009. As projeções de especialistas são de que 2011 seja o ano das ameaças, com crescimento de pelo menos 42% de ataques.


As principais empresas que oferecem programas antivírus para o computador passaram a vender o mesmo tipo de solução para smartphones.


Wanderson Castilho, especialista em perícia digital e diretor da empresa e-netsecurity, diz que vale a pena investir nesse tipo de recurso sem se esquecer de outros cuidados, pois a segurança depende de ações pessoais.


- Os smartphones exigem o mesmo nível de proteção de um computador, o que inclui um programa antivírus. Como ocorre em qualquer tipo de ataque virtual, geralmente, a maior ação parte da vítima, quando, por exemplo, ela baixa ou executa um arquivo sem ter a certeza de que é seguro. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados em relação ao uso.


O especialista lembra que é preciso deixar a conexão Bluetooth desligada, baixar aplicativos e arquivos de fontes confiáveis e não clicar em qualquer link que apareça via e-mail ou SMS. Ele diz que ainda não é possível apontar qual sistema operacional para celulares corre mais riscos, portanto, esses cuidados valem para qualquer tipo de aparelho.


José Matias, gerente de suporte técnico da McAfee para a América Latina, diz que as redes Wi-Fi (sem fio) também oferecem riscos e a vantagem de um antivírus é que ele permite proteção da privacidade caso o celular seja roubado.


- As pessoas querem ficar cada vez mais conectadas e, para isso, usam as redes sem fio dos restaurantes, cafés, aeroportos, shoppings, mas essas redes são abertas, desprotegidas. Algum criminoso pode varrer a rede e coletar dados pessoais que estão no aparelho.


A maioria dos antivírus para celular não funciona no iPhone, que tem um sistema fechado. O usuário só consegue baixar aplicativos no aparelho da Apple ao usar a loja de aplicativos oficial da marca, o que minimiza os riscos de baixar programas infectados. O mesmo não acontece com o sistema Android, do Google, que permite a instalação de programinhas fora da loja oficial. A própria Android Market, usada para compra de aplicativos, já foi vítima de criminosos que criaram programinhas com vírus e os colocaram no meio de milhares de ofertas da loja.


Variedade e preços
Marcas como McAfee, Kaspersky, Norton, AVG e TrendMicro oferecem antivírus cujos preços variam bastante, conforme o pacote de proteção que incluem, além da varredura de pragas, filtro de SMS, proteção de downloads, alerta de sites que podem ser falsos, até rastreamento via GPS e backup de dados, recursos muito úteis em caso de roubo do aparelho.


Os programas funcionam em inglês e estão disponíveis nas lojas de aplicativos dos sistemas operacionais em que funcionam ou via download nos sites dos fabricantes.


Kaspersky Mobile Security
Mantém o celular protegido contra vírus, spams e programas maliciosos. Criptografa (protege) os dados pessoais e permite localizar o celular remotamente.
Preço: R$ 39,95 por um ano ou R$ 55,95 por dois anos
Disponível para os sistemas Android, BlackBerry, Symbian e Windows Mobile.


AVG Mobilation Antivirus

Tem uma versão grátis e uma versão paga. A versão gratuita checa sites, downloads, e-mails e SMS. Tem sistema de localização e bloqueio do aparelho. A versão paga tem suporte ao usuário e uma varredura mais eficaz por ser em tempo real.
Preço: R$ 15,95 (US$ 9.99)
Disponível para o sistema Android


McAfee WaveSecure
Protege o telefone e faz backup das informações. Também bloqueia o dispositivo remotamente. Permite a localização e o rastreamento das ligações.
Preço: R$ 31,95 (US$ 20) por ano
Disponível para os sistemas Android, BlackBerry, Symbian e Windows Mobile.


Norton Mobile Security
Ainda em versão de testes, o produto da Symantec tem basicamente os mesmos recursos dos concorrentes e ainda bloqueia o aparelho caso seu chip seja removido.
Grátis por ser uma versão de testes
Disponível para Android na loja de aplicativos do sistema operacional


Trend Micro Mobile Security
Tem proteção de download e enquanto o usuário navega. Bloqueia ligações e mensagens SMS indesejadas e permite testar o produto gratuitamente por 30 dias.
Preço: R$ 47,90 (US$ 29.99) por um ano

Thursday, 16 June 2011

Consumidor de serviços bancários é volátil e exige mais das instituições, diz estudo

Qual é o novo equilíbrio econômico para os bancos? O que o consumidor pós-turbulência espera deles? Qual será a diferenciação das empresas líderes nesse novo ambiente financeiro? Estas foram as questões colocadas a 50 executivos dos maiores bancos do mundo pela empresa de consultoria, tecnologia e outsourcing Accenture que, após fazer a análise das informações dessas instituições, traçou um panorama do setor, além de verificar o nível de satisfação dos consumidores.


Quando o assunto é a expectativa dos consumidores uma questão central é que eles estão mais dispostos que no passado a adquirir produtos e serviços de múltiplos bancos. A volatilidade é um fator-chave no consumidor pós-crise. De fato, 46% dos clientes pesquisados afirmaram estar mais abertos para experimentarem produtos e serviços de diferentes instituições financeiras.


Outro dado interessante é que no setor financeiro 9% dos consumidores trocaram de prestador de serviço nos últimos 6 a 12 meses e 13% ainda relatam que pretendem trocar nos próximos 6 a 12 meses. Uma marca expressiva de 26% dos entrevistados afirmou que mudou "parcialmente", mantendo alguns negócios com uma empresa, mas experimentando produtos de outras – 11% ainda afirmam que pretendem usar novos fornecedores no futuro.
Do outro lado, os executivos entrevistados também percebem essa mudança e consideram a qualidade do serviço e a facilidade de realizar negócios com bancos como um fator-chave para os clientes considerarem a troca de fornecedor.


Como conclusão, a pesquisa mostra que o consumidor "pós-crise" busca que os bancos deem valor para o seu dinheiro; eles ainda querem ter a habilidade de comparar produtos simples de forma independente; e procuram um banco receptivo que sabe quando o cliente quer um conselho/orientação e quando ele não quer. Além disso, os bancos devem ter um atendimento perfeito, sem falhas na execução; fácil acesso aos serviços prestados; e acompanharem o avanço tecnológico, com a oferta aos clientes de novas proposições. Outra exigência é usarem instituições que eles possam confiar e respeitar.

Febraban cobra criação de lei sobre cibercrimes

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, cobrou do governo federal a criação de uma lei sobre crimes virtuais, alegando que os bancos sofrem ciberataques e investem pesadamente para coibir esses tipos de ataques e fraudes eletrônicas, mas os cibercriminosos acabam não sofrendo nenhuma pena devido à falta de uma legislação específica sobre o tema.


Segundo ele, a lei atual é falha e não engloba os cibercrimes. "Ainda não há no Brasil a tipificação dos crimes eletrônicos. É uma lacuna importante que esperamos que o congresso venha a suprir", disse ele no Ciab 2011, congresso e exposição de tecnologia da informação das instituições financeiras, que começou nesta quarta-feira, 15, em São Paulo.


Portugal mencionou que o avanço do uso de tecnologia pelos bancos proporcionou feitos importantes como a inclusão bancária por meio de ferramentas como internet banking, entretanto, esses canais eletrônicos geraram um aumento dos ataques de cibercriminosos aos sistemas bancários.


"Diante disso, os bancos estão se preparando permanentemente para enfrentar esses desafios, mas é necessário o respaldo da lei para auxiliar nesse combate", concluiu.

Wednesday, 15 June 2011

oogle cria serviço para conectar pequenas empresas brasileiras à internet

Nesta quarta-feira, 15/06, o Google lançou, por meio de um evento virtual transmitido no YouTube e Orkut, oConecte Seu Negócio. Trata-se de uma iniciativa desenvolvida em parceria com a Yola –serviço para criação de sites – e o Sebrae, com o intuito de estimular micro e pequenas empresas brasileiras a utilizarem a internet para realizar negócios. 


No site do programa (www.conecteseunegocio.com.br), as empresas podem escolher um endereço e fazer o cadastro do domínio, bem como têm acesso aos serviços de hospedagem. Além disso, na página conseguem montar o layout do site, por meio de templates, e colocá-lo no ar, usando as ferramentas fornecidas pela Yola.
Quanto aos custos, durante a fase de lançamento, as 5 mil primeiras empresas que cadastrarem seus sites terão o domínio gratuito. As demais, pagarão uma taxa de R$ 29,95.


Também como forma de estimular os pequenos empreendedores a usarem a internet para aumentar negócios, o Google oferece R$ 150,00 em AdWords – anúncios online relacionados a palavras-chave – para todas as empresas que se cadastrarem no Conecte Seu Negócio. O objetivo é estimular a divulgação de produtos e serviços para potenciais clientes.


O Google informa ainda que a HP vai oferecer equipamentos a preços diferenciados para as empresas cadastradas no Conecte Seu Negócio. Da mesma forma, os participantes do programa podem contratar os serviços de análise da Serasa Experian a um custo reduzido.


O Sebrae estima que hoje existam mais de 5 milhões de pequenos empresários no Brasil e que, de alguma forma, podem ser beneficiados peloConecte Seu Negócio.

Monday, 13 June 2011

Conselho consultivo critica texto por falta de metas

Representantes da Anatel enfrentaram críticas contundentes nesta sexta, 10, durante a audiência pública do Conselho Consultivo da agência que debateu o PGMU III. Os órgãos de defesa do consumidor e entidades da sociedade civil criticaram o fato de a Anatel ter optado por regulamentar posteriormente uma série de pontos importantes do documento sem estabelecer um prazo para que essas regulamentações ocorram.


O plano foi classificado por Ricardo Sanchez, do Conapsi, como uma “carta de intenções”. “As metas não foram estabelecidas, não tem obrigação. Está volátil”, diz ele. Já Bernardo Felipe Lins, representante da Câmara no conselho, acredita que a regulamentação posterior de pontos importantes do PGMU resultará em uma série de ações na Justica. “Evidente que vai dar um monte de ação na Justiça com tanto regulamento a posteriori”.


Walter Faiad, representante dos consumidores, acrescenta que a opção pela regulamentação posterior pareceu ter sido a alternativa encontrada pela agência para que o documento estivesse pronto a tempo da assinatura da renovação dos contratos de concessão, marcada para dia 31 de junho. “Esperávamos por novas metas de universalização e aqui não há pontos concretos a serem alcançados”. Ele aponta também para o risco da “perda do foco regulatório” ao se transferir as metas que deveriam estar contidas no PGMU para regulamentos posteriores da Anatel.


O PGMU III tem foco centrado no atendimento à população de baixa renda, com o Aice, e à população rural, e um dos caminhos que seria a partir da utilização da faixa de 450 Mhz. Entretanto, o texto aprovado pelo conselho diretor não faz menção a essa radiofreqüência especificamente, o que mais uma vez incomodou os membros do conselho consultivo.
TUP


Como já foi expressado nas duas consultas públicas a que o texto foi submetido, a redução da teledensidade dos TUPs foi duramente criticada pelos membros do conselho consultivo. A agência sustenta que não haverá redução, mas sim uma racionalização dos TUPs com deslocamento de orelhões de áreas com baixo uso para regiões mais carentes de telefonia. Patricia Dias, representante do Procon de São Paulo, lembra que muitas pessoas utilizam os orelhões para retornar as chamadas que recebem nos celulares pré-pagos.
“Não tenho nada contra a racionalização dos acessos coletivos, no entanto, me chama a atenção a ausência de dados que demonstrem o impacto social dessa redução”, afirma o diretor-executivo do Procon, Roberto Pfiffer.


Ricardo Itonaga, gerente geral de planejamento e contratação de obrigações da superintendência de universalização, explica que a Anatel tem um sistema de acompanhamento do uso dos TUPs com base nas informações sobre o tráfego recebidas das concessionárias e na venda dos cartões indutivos. Ele informa que estão sendo levados cerca de 104 mil TUPs para a área rural e retirados cerca de 200 mil da área urbana.


Aice
Em relação ao plano de acesso de baixo custo (Acesso Individual Classe especial, ou Aice), que a Anatel pretende limitar aos beneficiários do Bolsa Família, a crítica mais contundente foi de Flavia Lefévre, advogada da Proteste, para quem as regras de habilitação ao plano são ilegais. Isso porque, segundo a interpretação da advogada, é vedado pela LGT qualquer discriminação de acesso ao serviço de STFC. A Anatel estabeleceu que os cidadãos elegíveis ao Aice serão apenas aqueles cadastrados no Bolsa Família do governo federal .

“Entendemos que o critério que a Anatel estabeleceu não tem o menor cabimento”. Ela lembra que a Proteste ganhou uma liminar na Justiça que garante a tarifa social de energia elétrica mesmo para aqueles usuários que não conseguem se cadastrar no programa. Segundo ela, algumas prefeituras que não pertencem a partidos aliados ao governo federal dificultam o cadastro.

“A Anatel dá um pacote de bondades para as empresas: manutenção da assinatura básica e isenção do ônus da concessão, que só se justificavam quando as metas do backhaul estavam dentro do PGMU, além de nove anos sem controle de bens reversíveis”, critica.

Wednesday, 8 June 2011

Veja qual o plano de internet 3G é o mais adequado para seu tablet

A venda de tablets está em expansão no Brasil e deve triplicar em 2011. Segundo a consultoria IDC, foram vendidos 100 mil unidades em 2010, e o número deve chegar a 300 mil este ano. O mercado foi aberto pelo iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung, mas já ganhou concorrentes como o Xoom, da Motorola, entre outros.

“A categoria veio para ficar. O usuário se identificou e se adaptou bem ao aparelho”, afirmou Luciano Crippa, coordenador de pesquisas da IDC.

Segundo Crippa, o preço do aparelho, que ainda deve diminuir com a inclusão na chamada Lei do Bem, que prevê isenção de impostos, é fator determinante para o desempenho dos tablets no mercado. “Esperávamos uma estratégia de precificação um pouco mais alta, por volta dos dois mil reais. O valor estipulado em torno dos R$ 1,6 mil facilitou a adesão do público ao produto”, afirmou.

Mas o comprador do tablet deve levar em conta os planos de dados, que dão vida à chamada quarta tela - depois da televisão, do computador e do celular. Os valores cobrados são, em geral, os mesmos dos modens 3G, que oferecem banda larga móvel a computadores e notebooks.

Para Eduardo Tude, presidente da consultoria de telecomunicações Teleco, os valores são adequados.

"O preço cobrado é adequado. Os tablets consomem mais dados que os smartphones e estão mais próximos do gasto feito pelo computador. Não vejo a necessidade de se ter de uma terceira opção", afirma Tude. A única a optar pela criação de uma categoria específica foi a TIM.

A empresa optou por trabalhar com duas velocidades, de 1,5 Mbps e 3,2 Mbps, mas não deixa de lado a limitação de tráfego. "Todas os limites foram feitos em projeções que levam em conta a média de consumo dos usuários", explica o diretor de Marketing Consumer da empresa, Roger Solé. Com a tarifa de R$ 80, que oferece a velocidade maior, o limite de transferência é de 2GB.

Já Claro e Vivo oferecem uma velocidade máxima fixa, com o preço variando apenas de acordo com a franquia de dados. "Optamos por oferecer uma melhor experiência ao usuário, não limitando a velocidade. Ele navega sempre com a maior disponível na rede", afirma Bernardo Winik, diretor de Operações e Vendas da Claro.

Descontos
Na Vivo, a velocidade máxima nominal é sempre 1 Mbps, e as tarifas vão aumentando de acordo com a franquia de dados contratadas. Numa ponta, para o uso de 250MB, pacote inicial, o valor é de R$ 30. Na outra, com o limite de 10 GB, o preço é R$ 200. A empresa, assim como a Claro, vende os tablets com desconto, dependendo do plano contratado.

Oi e TIM parcelam o valor total do aparelho na mensalidade, mas não vinculam a compra a uma permanência mínima de contrato.

Na maioria dos casos, a ajuda de pontos de acesso (hot spot) Wi-fi parece inevitável. Com eles, a navegação ocorre usando os limites de tráfego impostos à banda larga fixa, que são pelo menos cinco vezes maiores.

Mas, se a ideia é aproveitar hot spot criado por um smartphone, a partir de um sinal 3G, é melhor ter cuidado, já que os limites rondam em torno de 250MB e o excedente, dependendo do plano, pode sair caro.

Perfis de uso
Segundo Luis Passaro, gerente de produtos da Motorola, que fabrica o tablet Xoom no Brasil, a escolha por um modelo só com Wi-fi ou com 3G vai depender do perfil do usuário. "Se for falar de um usuário que precisa estar conectado o tempo todo, o tablet com conexão 3G é mais indicado. Mas se vai usar mais em escola, trabalho e casa, o Wi-fi resolve", explica.

Se a intenção é contar com um plano, o perfil de uso continua influenciando. "A contratação do pacote vai depender do uso. Se o cliente não tem necessidade de acompanhar em tempo real a chegada de e-mail à sua caixa, ou acessar informações enquanto vai para algum lugar, os planos com franquia menor são suficientes", afirma Winik, da Claro.

Para o executivo, o plano mínimo para quem quer dar vida ao tablet usando o sinal 3G é 2GB ou 4GB. "É preciso começar por aí. E é preciso lembrar que, sempre que der, é melhor aproveitar os sinais Wi-fi da escola, do trabalho ou de casa", afirma.

Para quem contratar planos com pouca franquia e quiser fugir dos excedentes ou da queda de velocidade, algumas medidas são necessárias para não estourar os limites. A primeira é manter o acesso à rede de dados da operadora desligada. Isso ajuda a evitar gastos não previstos, quando o aparelho busca informações na internet sem o dono saber.

PERFIS DE USO

Tarifa zero a R$ 29,90 (trocar 6 mil emails, baixar 400 músicas ou três filmes)*

Quem usará o tablet, na maior parte do tempo, em casa, na escola ou no trabalho, aproveitando o sinal da banda larga fixa por um sinal de internet sem fio, não há motivo para compromisso mensal. Outra opção seria a contratação de um plano com pouca franquia de dados (até 2GB), para uso de e-mail e navegação na internet longe do Wi-fi.

Entre 2GB e 5GB (trocar 15 mil emails, baixar 1 mil músicas ou sete filmes)*

É para quem não quer se limitar ao usar o tablet, na navegação e no acesso ao email. Para tarefas mais pesadas, como baixar e enviar vídeos ou arquivos grandes sistematicamente, a franquia pode se esgotar antes do fim do mês.

Acima de 5GB (trocar 30 mil emails, baixar 2 mil músicas ou 14 filmes)*

Para quem quer se manter o tempo todo conectado. Mesmo com a franquia extra, é bom não abusar. A dica continua sendo aproveitar a banda larga fixa para grandes arquivos e para vídeos.

* Estimativa dos sites das operadoras

Preços
Com variação de R$ 30 a R$ 200, o consumidor ainda deve levar em conta a eficiência da operadora escolhida na região em que vai usar o tablet. Em lugares públicos, como shoppings e aeroportos, o rendimento tende a ser parecido. Mas em lugares afastados do centro, a qualidade pode variar muito. A dica é, então, pesquisar com vizinhos sobre a força do sinal de cada uma.

Outra variável são as promoções. A Claro, por exemplo, oferece 10% de desconto em planos para o iPad, da Apple, e o dobro de velocidade em planos acima de 1GB por um ano. A Vivo dá 50% de desconto no primeiro mês para todos os planos. Em preços de tabela, a Oi oferece um valor menor por uma franquia maior de dados, mas diminui a velocidade. E a Tim oferece uma velocidade maior que a anunciada pelos três concorrentes, mas tem um limite menor nas franquias, comparando-se o valor pago.

O que deve constar na fatura do cartão de crédito?

Sophia Camargo esclarece dúvidas de internautas

Além das tarifas, a fatura deve ter informações, pelo menos, a respeito dos seguintes itens:

a. limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação de crédito passível de contratação;

b. gastos realizados com o cartão, por evento, inclusive quando parcelados;

c. identificação das operações de crédito contratadas e respectivos valores;

d. valores relativos aos encargos cobrados, informados de forma separada de acordo com os tipos de operações realizadas com o cartão;

e. valor dos encargos a serem cobrados no mês seguinte, no caso de o cliente optar pelo pagamento mínimo da fatura; e

f. Custo Efetivo Total (CET), para o próximo período, das operações de crédito passíveis de contratação.

Fonte: Banco Central

Tempestade solar pode perturbar comunicação na Terra nesta quarta, diz Nasa

Fenômeno tem capacidade de provocar problemas na rede elétrica e na rota de aviões

Uma tempestade solar incomum, localizada por um observatório espacial da Nasa, poderá perturbar a atividade dos satélites, assim como das comunicações e das redes elétricas na Terra nesta quarta-feira (8), alertaram autoridades.

Desde 2006 não se via uma tempestade solar desta magnitude, segundo a meteorologia nacional americana (NWS, na sigla em inglês).

- O Sol sofreu em 7 de junho uma tempestade de força mediana (M-2), com emissão de massa coronal (CME) visualmente espetacular, noticiou o observatório dinâmico solar da agência espacial americana, em um comunicado.

O centro de previsões espaciais da NWS descreveu o fenômeno como "espetacular" e "suscetível de provocar uma tempestade geomagnética de pequena a moderada, em 8 de junho, a partir das 18H00 GMT, aproximadamente".

Esta tempestade "contém uma quantidade importante de prótons de alta energia, superior a 100 megaelétron-volts (MeV), algo que não ocorria desde dezembro de 2006", segundo o comunicado.

A tempestade geomagnética poderia provocar perturbações nas redes elétricas, especialmente nos satélites GPS, e obrigar os aviões a modificar seu itinerário ao sobrevoar as regiões polares, explicou um porta-voz.

Tuesday, 7 June 2011

Suprema Corte de Nova Jersey decide que blogueiros não têm direito a sigilo de fonte.

A Suprema Corte do estado americano de Nova Jersey decidiu nesta terça-feira que os blogueiros não possuem os mesmos direitos dos jornalistas no que se refere à confidencialidade de suas fontes. O caso em questão envolveu uma empresa local de software chamada Too Much Media, que processou a blogueira Shellee Hale por difamação, exigindo que ela revelasse a fonte citada em seus posts.

A blogueira, que vive no estado de Washington, alegou que suas fontes deveriam ser protegidas de forma análoga às dos jornalistas. Os juízes de Nova Jersey, porém, avaliaram que os blogs - e, por analogia, as redes sociais - são pouco mais que fóruns de discussão, não tendo direto às mesmas proteções da mídia tradicional.

Embora não haja uma ampla lei federal sobre o tema nos EUA, diversos estados têm leis que, com algumas diferenças, garantem aos jornalistas o direito de não revelar fontes anônimas de suas matérias.

© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Monitoria da qualidade: uma vitrine estratégica

Um tema delicado, complexo e rico em detalhes! É assim que defino o processo de monitoria da qualidade do atendimento telefônico. A área de qualidade, centralizadora das atividades relacionadas a monitoria do atendimento telefônico deve ser vista como uma área estratégica e que gera subsídios à empresa para a tomada de decisão.


Questões relacionadas à percepção e experiência do cliente junto a produtos e serviços, além da qualidade do atendimento são fundamentais para análises estruturadas e para o bom andamento do negócio.


Tornar a qualidade perceptível ao cliente é um processo extremamente delicado e que requer muito estudo. Não digo estudo somente do produto, mas estudo do cliente: quem é o seu público-alvo; como ele se comporta; onde ele está; quais são suas expectativas; o que ele busca dentre outros.

Num mercado extremamente competitivo onde os produtos se assemelham, buscar a excelência operacional na qualidade do atendimento telefônico, eletrônico ou através das
Mídias Sociais, deve ser o grande diferencial.


Prestar um atendimento com qualidade é o básico e o mínimo, esperado pelo Consumidor, totalmente resguardando perante as Leis, mas superar está totalmente além. Requer
interesse, disponibilidade, estudo, iniciativa e ação.
Mesmo com o surgimento das Mídias Sociais (Twitter, Facebook, Blogs etc), vale ressaltar que o atendimento telefônico continua sendo o meio mais difundido de contato dos consumidores com as empresas. E obviamente, estes Clientes entrarão em contato com a empresa para sanar suas dúvidas. Este público, que geralmente dá preferência pelo contato telefônico, geralmente o faz quando:


* não tem familiaridade com a Internet;

* navegou no site, mas não obteve a resposta adequada para a sua necessidade;


* enviou o e-mail, mas não pode esperar o prazo geralmente de 24h a 48h para obter a resposta ou;
* não obteve uma resposta satisfatória através do e-mail.


Nestes casos, a ligação telefônica é certa e a disponibilidade de seu time deve ser imediata, afinal que cliente concorda em ficar esperando mais de 30 segundos para ser atendido?
Mas, qual o sentido deste texto até agora, se o tema é monitoria da qualidade?
A área de qualidade deve ter uma visão totalmente abrangente do negócio, dos serviços, do produto e do atendimento. Esta é a premissa básica para um sistema de gestão da qualidade eficiente e estratégica.


A Monitoria do atendimento, se estruturado, deve avaliar o processo de atendimento como um todo e não somente parte dele. Antigamente, a Monitoria era baseada na busca de erros e consequentemente, na sua punição. Atualmente, o processo de Monitoria é baseado (ou deve ser) em análises de processos, sistemas, percepção do cliente e atitude/postura do Colaborador. É um processo muito mais elaborado e abrangente. Tais informações servem de subsídios para a tomada de decisões e para auxiliar áreas que estão interligadas à área de atendimento.


O responsável pela área deve garantir que seus Monitores tenham todo o treinamento necessário em produtos, serviços, sistemas e procedimentos. É obrigatório que os monitores dominem o negócio para que tenham condições de desempenhar suas funções com propriedade. Além disso, os Monitores devem ser imparciais, justos, coerentes e concisos em suas análises. Afinal, se o Monitor não conhece os procedimentos e os processos, como que
ele pode avaliar, melhor, monitorar?


A seguir, cito alguns fatores chaves para o sucesso do processo de Monitoria:


1.A Voz do Cliente - o Monitor deve sempre considerar a "voz" do Cliente. Satisfeito ou insatisfeito, o Monitor deve realizar a coleta adequada dos dados e apresentá-los aos responsáveis. Se o Cliente estiver insatisfeito, um contato deve ser solicitado junto a Supervisão para o correto andamento da chamada; se o Cliente manifestou um elogio e deixou claro algo inesperado, um contato da empresa para agradecer ou enviar-lhe uma cortesia, pode ser um diferencial;


2.Capacitação técnica - a equipe de Monitores deve dominar conhecimentos sobre o negócio, produtos, serviços, procedimentos, roteiros e a área que vai monitorar. Tudo isso é necessário para uma análise apurada, adequada, coerente e fundamentada;


3.Domínio das ferramentas - a equipe de Monitores deve ter pleno domínio de uso e acesso às ferramentas necessárias para suas atividades. Para isso, também é necessário treinamento de capacitação e reciclagem, quando necessário;

 
4.Imparcialidade - fundamental para o bom andamento das atividades. Como diz o ditado “Amigos? Amigos! Negócios? A parte!”;


5.Disponibilidade dos arquivos - os Monitores devem ter fácil acesso aos arquivos, para realizar suas consultas, amostragem, calibrações dentre outros. A disponibilidade serve para facilitar o processo operacional daqueles que dominam o processo;


6.Periodicidade - um ciclo mensal produtivo. Os Monitores devem saber qual a área a ser monitorada, quais profissionais, qual o foco da área, quais as métricas/indicadores, como e por que avaliar;

7.Ambiente - a Monitoria deve ser realizada num ambiente tranquilo, confortável, com fácil acesso a todas as ferramentas necessárias. A concentração é fundamental;

8.Laudo de Monitoria da Qualidade ou Formulário de Monitoria da Qualidade - o melhor termo, fica a critério da empresa. No momento em que a monitoria for realizada é obrigatório estar com o laudo disponível, caso contrário, o resultado ficará comprometido e a orientação é realizar a monitoria num outro momento. Se você tiver a ideia de realizar as anotações num papel em branco e depois transferir os dados para o laudo/formulário, da mesma maneira, o resultado ficará comprometido, portanto, não o faça. Lembre-se que, os dados selecionados e descritos na sua avaliação, servirão para medições, estatísticas, análises visuais, correlações e
controles;


9.Quantidade - depende da operação e do resultado que se quer atingir. Existem operações que trabalham com metas de 2 a 4 monitorias por mês/por operador, porém, como estamos falando de qualidade, quanto mais, melhor. A partir do momento que você realiza mais monitorias, você terá mais condições de analisar o mesmo operador em vários períodos; se a sua vibração é a mesma em todo o período ou se cai a partir de determinada hora e assim por diante;


10.Calibração - um processo muito importante para ajustar a opinião dos envolvidos em assuntos conflitantes ou duvidosos. Além disso, é uma excelente oportunidade para criar sinergia entre as áreas que, direta ou indiretamente estão ligadas ao processo de atendimento (exemplo: TI, Financeiro, Comercial, Marketing, Logística dentre outros);


11.Feedback - obrigatório para o desenvolvimento do profissional/Colaborador. Ele precisa saber do seu desempenho; de suas metas individuais; das metas do grupo/área; quais os seus pontos positivos; quais os pontos que precisam ser desenvolvidos. O Monitor realiza a monitoria, mas o feedback deve ser dado por quem faz o seu acompanhamento diário e por quem "cobra" os resultados, portanto, fica a cargo da gestão;


12.Relatórios - se bem estruturados, os relatórios são fundamentais para a tomada de decisões. Podem auxiliar na melhoria de processos, adaptações sistêmicas, melhorias na operação, otimizações em fluxos e roteiros, antecipação de necessidades, identificação de oportunidades de treinamento, coaching dentre outros. Lembre-se de apresentar os resultados para a equipe. É fundamental que todos saibam o desenvolvimento de sua área de atuação, suas metas e seus desafios;


13.Diferenciais para Benchmarking - tenha uma "biblioteca" mensal das melhores ligações; aquelas que surpreenderam. Em algum momento, você vai precisar acessar este arquivo e ele deve estar acessível imediatamente! O que é bom, deve ser mostrado, o que não é bom, resolvemos "em casa"!


Sucesso na sua próxima Monitoria!


Vania Amorim, graduada em Tecnologia em Processamento de Dados; Pós-graduada em Gestão em Centrais de Atendimento e Telemarketing pela Unicamp; Especialização em Marketing de Serviços pela FGV-SP; Coordenadora Registrada COPC – PSIC. Autora de diversos artigos na área de atendimento e relacionamento com Clientes. Idealizadora do Blog do Call
Center.

Compensação pela limpeza da faixa de 2,5 GHz com MMDS considerará assinantes e investimentos

A área técnica da Anatel bateu o martelo sobre duas questões centrais para o futuro da faixa de 2,5 GHz. A primeira delas é como será feita a desocupação das faixas hoje utilizadas pelos operadores de MMDS. A recomendação dos técnicos para o conselho é que a empresa que ganhar o leilão assuma os custos de desocupação baseando-se em duas variáveis: custo de migração da base de usuários e dos equipamentos e; investimentos feitos por quem ocupava a faixa.

Muitos operadores de MMDS, alertados sobre esta possibilidade, estão preocupados de antemão. Entendem que a Anatel não estaria, aí, considerando os danos que a insegurança jurídica provocou no setor nos últimos anos, o que levou a perdas expressivas das bases de usuários diante da dificuldade competitiva ou à perda de investimentos programados, pois a tecnologia estava limitada.


Ou seja, o caminho que por enquanto tem sido trabalhado dentro da Anatel para tirar os operadores de MMDS da faixa de 2,5 GHz é fazer a vencedora pagar tanto pela base de assinantes existente quanto pelos investimentos feitos. Entretanto, sabe-se que existem muitas operadoras de MMDS que têm apenas alguns assinantes e que praticamente não investiram em rede. Nesses casos, provavelmente os atuais detentores das licenças ficariam de mãos vazias.


Mas e o caso de o operador de MMDS querer disputar a faixa de 2,5 GHz? Haveria algum desconto? Segundo apurou este noticiário, a metodologia de cálculo do preço em análise estaria levando em consideração o tempo ainda remanescente de direito de uso da faixa, como um amortizante para o preço final.

Mas ainda assim os operadores terão que se submeter aos cálculos de preço mínimo de cada um dos lotes, como todas as demais proponentes.

Limite
Outro aspecto que aparentemente está decidido: o limite de 60 MHz dentro da faixa para qualquer empresa. E no caso das faixas pareadas de 20 MHz + 20 MHz (subfaixas W, V e X) ou 10 MHz + 10 MHz (subfaixa P), o limite é de 40 MHz. Isso vale para uma mesma prestadora e suas coligadas, controladas ou controladoras.

Isso terá impacto especialmente para a Vivo, cuja controladora Telefônica tem a integridade da faixa de MMDS nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro e também parte da faixa de MMDS nas regiões metropolitanas de Curitiba e Porto Alegre. Da mesma forma a Claro, cuja controladora é a América Móvil, tem indiretamente, por meio da Net Serviços (controlada pela Embratel), a faixa de MMDS na região metropolitana de Recife e parte do espectro de MMDS em Porto Alegre e Curitiba.


As faixas de MMDS, aliás, prometem embaralhar o leilão de 2,5 GHz. Isso porque há 316 cidades afetadas por operações de MMDS que não estarão incluídas no leilão das subfaixas de 35 MHz (subfaixa U) e 10 MHz + 10 MHz (subfaixa P).

Friday, 3 June 2011

Compartilhamento fica de fora e TIM se recusa a assinar Carta de Brasília

A TIM considerou insuficientes as contribuições da Telebrasil sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e se recusou a assinar a Carta de Brasília, documento que consolida as discussões e os posicionamentos das operadoras ao final do Painel Telebrasil.


De acordo com o diretor de assuntos regulatórios e institucionais da TIM, Mario Girasole, a operadora teria pedido que fosse incluído na lista de ações necessárias da Carta de Brasília o entendimento de que é “essencial que o setor promova um marco regulatório equilibrado que garanta um ambiente de redes abertas para o acesso isonômico às infraestruturas fundamentais por parte de todas as prestadoras, que estimule a competição evitando as posições dominantes e incentive o compartilhamento de infraestrutura.

Tais pontos, juntamente com a ampliação da disponibilidade de espectro, são as maiores alavancas dos investimentos necessários ao provimento de serviços de qualidade acessíveis a todos os cidadãos”. A Telebrasil não incluiu a demanda da TIM na carta, e por isso a operadora foi a única a não assinar o documento.


As críticas do executivo da TIM também se direcionaram ao estudo da Telebrasil encomendado à LCA Consultores. Segundo Girasole, o estudo desconsidera itens importantes como o compartilhamento de infraestrutura e apresenta erro de metodologia ao juntar acessos fixos e móveis em uma mesma análise.


“São tecnologias diferentes, com performances diferentes e custos diferentes. Não se pode comparar maçãs com laranjas. Não concordamos com a contratação dessa consultoria e nos recusamos a pagar por esse estudo. Em vez disso, fizemos uma RFP e contratamos a consultoria internacional Value Partners. O estudo que encomendamos mostra que conseguiríamos fazer a massificação da banda larga com tecnologias móveis com a metade do investimento”, explica.

O estudo da Value Partners que mostra o custo da banda larga móvel como sendo a metade do da banda larga fixa foi entregue ao Ministério das Comunicações e à Anatel na ocasião da visita do CEO da holding Telecom Italia, Franco Bernabè, há cerca de duas semanas.


A recusa evidenciou divergências de opiniões e posicionamentos que se arrastam desde o início do ano e foi seguida de uma nota oficial da TIM afirmando que a Telebrasil não abordou as temáticas mais urgentes para viabilizar uma efetiva inclusão digital, como os valores e os prazos de EILD e o unbundling.

Gol é condenada a pagar R$ 1,5 milhão por práticas comerciais abusivas

A VRG Linhas Aéreas (Gol) foi condenada a pagar indenização de R$ 1,5 milhão pelo tratamento indigno e desumano dispensado aos seus clientes, em diferentes ocasiões, especialmente pela falta de informações, confinamento em aeroportos, atrasos e cancelamentos de voos, desvios de rotas sem prévia comunicação e extravio ou violação de bagagens, sem ressarcimento. A decisão é do juiz Giovanni Conti, da 15ª Vara Cível de Porto Alegre ao julgar Ação Coletiva apresentada pela Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep). Cada passageiro irá receber R$ 14, 6 mil danos morais. Cabe recurso.

Os autores da Ação Coletiva contra a companhia pleiteando indenização por danos morais e materiais, aprsentou farta documentação com fotos e vídeos para comprovar o mau tratamento dispensado a 100 passageiros, em diversas viagens.

Além das habituais reclamações de atrasos, trocas de rotas, falta ou desencontro de informações e extravio de bagagens, a Andep acusou a Gol de ‘‘confinamento, cárcere privado de passageiros em salas de embarque e sequestro’’. A Ação destacou que tais condutas foram praticadas de forma corriqueira pela companhia entre os anos de 2006 e 2009. Relatou que, após a compra da Varig, a qualidade do serviço do transporte aéreo caiu ainda mais, além de submeter os passageiros a situações indignas e humilhantes quando da utilização dos serviços.

Após detalhar algumas situações de dificuldade e de descaso vividas pelos passageiros em vários aeroportos, inclusive na Argentina, a ação pede a antecipação de tutela para obrigar a empresa a prestar assistência digna aos seus consumidores; prestar informações claras e verdadeiras; fornecer informações com duas horas de antecedência, relativamente a qualquer intercorrência, sob pena de multa; prestar assistência em caso de atraso ou cancelamento de vôo, sob pena de multa; suspensão da cobrança de multa relativas à alteração dos bilhetes de passagens; colocar informações visíveis nos aeroportos sobre os direitos dos consumidores.

Todos os pedidos estão condicionados a multa de R$ 100 mil para o caso de descumprimento, bem como ordenada a prisão de um dos diretores ou do presidente da empresa, com base no artigo 330 do Código Penal.

Por fim, a Ação da Andep solicitou que a companhia aérea fosse condenada a pagar, a cada consumidor, valor mínimo não inferior ao estipulado pela Convenção de Montreal, para atrasos de 5 horas ou mais - 4.987 euros ou R$ 14.661,78, ao câmbio de 12 de maio de 2009. Em caso de reincidência de atraso, a multa prevista seria no mesmo valor.

Em sua defesa a Gol alegou que a matéria não seria da competência da Justiça estadual. No mérito, disse que a pretensão era descabida, assim como inaplicável o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) — direito ao arrependimento da contratação por parte do consumidor. Alegou também violação ao princípio da legalidade e da separação dos poderes. Refutou a pretensão de assistência e fornecimento de documentação referente a eventuais atrasos e cancelamentos de voo, pedindo a improcedência dos pedidos indenizatórios.

Inicialmente, o juiz Giovanni Conti afastou o interesse da Justiça Federal e confirmou a competência da Justiça estadual. No mérito, entendeu que o caso deve ser analisado com base na Constituição Federal, no Código de Defesa do Consumidor, a Lei de Ação Civil Pública, subsidiariamente, pelos instrumentos do Código de Processo Civil.

O juiz discorreu sobre a vulnerabilidade do consumidor na sua relação com as empresas, citando a Lei 8078/90, cujas disposições são de interesse público e social, bem como fundamentais para o crescimento não só da economia, mas para o respeito ao consumidor. ‘‘Por isso, a política das relações de consumo deve ter como norte as determinações do artigo 4º, incisos I, II, VI, VII, VIII, que tratam exatamente da vulnerabilidade, da ação governamental de proteção ao consumidor, do Princípio da Repressão Eficiente aos Abusos, racionalização e melhoria dos serviços públicos e estudo constante das modificações de mercado. Mais que isso, devem ser respeitados os direitos básicos do consumidor, contidos no artigo 6º, com especial atenção aos incisos V, VII, VIII, X’’, complementou.

O juiz considerou a Ação procedente e determinou:

a) Que a companhia dê assistência e tratamento digno aos passageiros, providenciando hospedagem, translado e alimentação, bem como disponibilize uma ligação telefônica em caso de atraso superior a duas horas, acerca de voo que deva ocorrer dentro do território nacional, e três horas para voos internacionais. Cabe ao consumidor decidir se aceita a oferta e utiliza a assistência disponibilizada pela companhia ou se aguarda no aeroporto.

b) Que a companhia forneça informações claras e verdadeiras aos passageiros, incluindo a forma escrita, através de atestado comprobatório de atrasos e cancelamentos de voos, bem como para situações de recusa de embarque dos passageiros.

c) Que a companhia informe aos passageiros, de forma clara, adequada e de fácil compreensão, com antecedência mínima de duas horas, a contar do horário previsto para embarque, eventuais problemas que possam retardar ou mesmo impedir a partida do voo.

d) Que a companhia suspenda a cobrança de qualquer multa referente a eventuais alterações no bilhete aéreo, decorrentes de voos atrasados ou cancelados, seja quando os consumidores optarem por embarcar em outro voo oferecido pela empresa, ou optarem pelo reembolso da passagem.

e) Que a companhia suspenda a cobrança de quaisquer multa imposta aos consumidores que desistirem da compra de bilhetes aéreos realizadas fora do estabelecimento comercial (agência de viagens, internet, telefone,) dentro do prazo de sete dias, consoante determina o artigo 49, do Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

f) Que a companhia afixe, em local visível, em todos os seus balcões de atendimento, cartazes, informando os direitos básicos dos consumidores (artigo 6º da Lei 8.078/90), em especial o direito a tratamento digno, a informação, a assistência no aeroporto, a hospedagem, a alimentação, a transporte e a um telefonema, nos casos de atrasos de voo superiores a duas horas.

g) A fixação da pena de multa pecuniária equivalente a R$ 10 mil, a ser aplicada por consumidor e por evento, em caso de descumprimento de qualquer dos itens anteriores, revertendo o eventual numerário arrecadado a esse título para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

h) A condenação da companhia aérea a indenizar os passageiros associados da autora da Ação (Andep), em razão dos danos morais suportados, no valor de R$ 14.661,78, corrigidos monetariamente pelo IGP-M a contar da data da sentença, e juros legais a contar da citação.

Clique aqui para ler a sentença.

Penhorar online atingirá R$ 860 mil das contas da Americanas.com

A desembargadora Helda Lima Meireles, da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, determinou, nesta quinta-feira (2/6), a penhora online de R$ 860 mil das contas bancárias da Americanas.com.

A decisão acolheu pedido do Ministério Público estadual. O órgão apresentou novos documentos informando o descumprimento da liminar que suspendeu as vendas da empresa para os consumidores do estado do Rio, enquanto não forem regularizadas as entregas atrasadas. Segundo a acusação da promotoria, depois de 43 dias de vigência da decisão judicial encerrados na quarta-feira (1º/6), a empresa ainda acumulava atrasos. Daí o motivo para cobrar o bloqueio de R$ 860 mil (R$ 20 mil por dia de descumprimento até a data do pedido).

Na decisão, a relatora ressalta que é preciso dar efetividade à decisão judicial, de tal modo que, na ausência de seu cumprimento, "medidas obstativas com intuito de procrastiná-lo sejam imediatamente repelidas".

Na última segunda-feira, a desembargadora havia aumentado de R$ 20 mil para R$ 100 mil a multa diária a ser paga pela empresa em caso de descumprimento da decisão. O total bloqueado não inclui a majoração.

Com Informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.

Thursday, 2 June 2011

Número de dispositivos conectados será superior ao dobro da população mundial em 2015, diz pesquisa.

A Cisco divulgou nesta quarta-feira previsões animadoras para o setor de tecnologia em todo o mundo e no Brasil. Segundo a companhia, o número de dispositivos conectados em rede será superior a 15 bilhões, ou seja, o dobro da população mundial em 2015. Todas a projeções miram os próximos quatros anos da web mundial.

O tráfego global via internet deve quadruplicar e atingirá 966 exabytes por ano. A projeção do aumento do tráfego on-line, entre os anos de 2014 e 2015, é de 200 exabytes, maior do que a quantidade total do tráfego de internet gerado mundialmente em 2010.

No Brasil, o tráfego IP aumentará oito vezes entre 2010 e 2015, com uma taxa de crescimento anual de 52% (atingindo 1,9 exabytes por mês). O tráfego de dados móveis aumentará 39 vezes no mesmo período, com crescimento anual de 108% (atingindo 190 petabytes por mês).

Espera-se que o tráfego brasileiro via web seja o equivalente a 170 vezes o volume de toda a internet brasileira em 2005.

Prestes a atingir 1 zettabyte (que equivale a um trilhão de gigabytes), o crescimento do tráfego IP global será impulsionado por quatro fatores determinantes, de acordo com a Cisco: o aumento do número de dispositivos (tablets, celulares e outras ferramentas inteligentes), mais usuários de internet, maior velocidade de banda-larga e mais vídeos em sites de armazenamento de conteúdo.

Navegando em todos essas conexões estão os internautas que devem chegar aos 3 bilhões, o equivalente a mais de 40% da população mundial projetada para os próximos quatro anos.

Espera-se ainda que a velocidade média fixa da banda larga também quadruplique, passando de 7 Mbps (megabits por segundo) em 2010 para 28 Mbps em 2015. No Brasil, a velocidade da banda larga aumentará 2,9 vezes entre 2010 e 2015, passando de 3,2 Mbps a 9 Mbps. A velocidade média da conexão móvel aumentará 20 vezes, atingindo 1458 kbps.

Com relação aos vídeos, projeta-se que o tráfego global, incluindo imagens tridimensionais (3-D) e de alta definição (HD), aumente 14 vezes no período, paralelo ao aumento da velocidade de banda larga.

O acesso mundial à internet via TVs crescerá e em quarto anos corresponderá a 10% do tráfego global. Só via televisores conectados, o tráfego de vídeo corresponderá a 18% do total.

No Brasil, haverá 575 milhões de dispositivos (televisores, smartphones, tablets, desktops e outros aparelhos) conectados em 2015, um aumento em relação aos 251 milhões em 2010, com uma média de 2,8 dispositivos em rede por pessoa.

Leia mais sobre esse assunto em

http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/06/01/numero-de-dispositivos-conectados-sera-superior-ao-dobro-da-populacao-mundial-em-2015-diz-pesquisa-924585767.asp#ixzz1O7WndNtT


© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Wednesday, 1 June 2011

Reclamações na era do consumo virtual não se restringem ao ambiente online

Na era da internet 2.0, manter bom relacionamento com o cliente é fundamental para a preservação da imagem de uma empresa. Isso porque a nova geração de consumidores encontra na rede o espaço ideal para dar suas opiniões referentes a produtos e serviços. Quando essas reclamações alcançam outros clientes insatisfeitos, os comentários repercutem de forma impressionante, com alcance ilimitado e imediato, gerando um buzz negativo e prejudicial para as marcas.


A MITI Inteligência realizou um estudo no período de 30 de dezembro de 2010 e 3 de janeiro de 2011, sobre reclamações de consumidores na internet. Foram monitoradas mais de 17 mil interações em cinco dias, tanto nas redes sociais quanto nos sites de reclamação, e as principais críticas dos consumidores foram a respeito de atraso nas entregas de produtos de sites de compras online, acompanhados da falta de qualidade no atendimento aos usuários.


Nos sites de reclamação monitorados – Reclamão, ReclameAqui, NuncaMais e Denuncio - as empresas do grupo B2W - Submarino, Americanas.com e Shoptime - apresentaram grande número de críticas e figuraram nos rankings das empresas com maior número de denúncias, sempre acompanhadas pelas empresas de telefonia. Também no final de 2010, a MITI Inteligência analisou a imagem na web de algumas empresas destacadas na revista Exame como as melhores daquele ano. Como resultado, a companhia aérea TAM teve alto índice de críticas e reclamações no período avaliado - 15 a 21 de dezembro.


Essa repercussão virtual é um reflexo do que os consumidores pensam no mundo real. Para aqueles que ainda têm dúvidas sobre essa relação bilateral entre o ambiente on e off e se as opiniões expressas nas redes são tão confiáveis quanto aquelas obtidas em campo, segue a confirmação. Uma recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Cliente, encomendada pela Revista Exame e divulgada na primeira semana deste mês de maio, apresentou justamente que o Submarino, Americanas.com e TAM estão no ranking das empresas que mais desapontaram seus clientes em 2010.

A reportagem traz ainda um levantamento da Fundação Procon de São Paulo que afirma que, entre novembro de 2010 e janeiro de 2011, a B2W foi a empresa que mais recebeu reclamações por problemas relacionados a entrega de produtos e serviços.
No estudo online realizado entre dezembro e janeiro foram mensurados claramente os resultados também obtidos em campo e divulgados agora em maio, confirmando que a linha que divide o mundo real e o universo virtual é cada vez mais tênue, com forte tendência ao desaparecimento.

Aquele usuário que posta uma informação ou opinião na rede é o mesmo que defende esse ponto de vista em uma roda de amigos ou quando questionado em uma pesquisa de opinião. A diferença é que o alcance das mídias sociais abrange um grande número de consumidores que, se compartilham das mesmas expectativas, dão um poder inimaginável a essa percepção.


O risco de não monitorar e acompanhar as opiniões dos consumidores é grande, principalmente porque hoje elas estão disponíveis para qualquer um e não mais restritas aos órgãos competentes ou serviços de atendimento ao cliente das empresas reclamadas. Quando a reclamação existe e a empresa se omite, a informação se dissemina entre os usuários. Com o monitoramento constante e um plano de ação adequado, é possível gerenciar crises antes que elas tomem proporções maiores, como diversos casos conhecidos que se iniciaram nas redes e influenciaram diretamente a imagem da marca e até seus resultados na repercussão offline.
O mundo digital hoje não é um “universo à parte”, é a “terra dos consumidores” e requer uma atenção redobrada em relação às opiniões expressas no antigo formulário de satisfação disponível nas bancadas das lojas.

Cada vez mais exigentes, os consumidores buscam empresas transparentes e que percebam essa mudança de paradigma. Independente do canal utilizado, eles querem ser ouvidos. As empresas precisam estar atentas a essa evolução ou serão ultrapassadas e sujeitas a sérios problemas de identificação com o consumidor da era digital.


Elizangela Grigoletti, jornalista, é gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência, empresa de soluções em inteligência de mercado