As tecnologias de virtualização, que permitem manter vários sistemas operacionais em máquinas virtuais que executam diferentes aplicações em um único computador, estão ganhando a atenção dos gerentes de TI por sua promessa de contribuir para o melhor gerenciamento e uso de recursos.
Por outro lado, alguns desses gerentes de TI e pesquisadores do tema segurança avisam que essas tecnologias emergentes também podem tornar os sistemas mais vulneráveis aos hackers.
De acordo com analistas do mercado, essas tecnologias estão presentes nos ambientes de Ti há vários anos, mas algumas organizações começaram a aumentar o seu uso com novos sistemas de virtualização que surgiram no mercado recentemente.
E importante, porém, que os gerentes de TI entendam que reunir vários servidores em um único computador não muda os requisitos de segurança, e sim os faz mais críticos porque, caso um dos sistemas virtuais apresente vulnerabilidades, todas as outras máquinas virtuais e as aplicações correspondentes também correm riscos.
Na visão de alguns analistas, em geral, os departamentos de TI não estão preparados para a complexidade de entender por completo quais máquinas virtuais estão presentes nos servidores e quais são ativas.
Sem essa capacidade, as empresas não podem identificar falhas e atualizar seus sistemas quando necessário. E esses riscos associados aos patches e atualizações de segurança crescem a cada vez que uma nova máquina virtual é criada no servidor.
A recomendação de especialistas é que se instalem ferramentas que possam rapidamente detectar as máquinas virtuais assim que são instaladas no servidor. Além disso, as empresas devem criar políticas rígidas para controlar a disseminação desses sistemas virtuais. Já os gerentes de TI devem ter um bom entendimento das aplicações executadas no ambiente virtual e mapear todas as interdependências que existem entre elas.
Fonte : COMPUTERWORD
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