Noventa por cento dos CIOS e CTOS acreditam que o trabalho de manter suas empresas seguras está se tornando cada vez mais difícil de acordo com a nova pesquisa da Fortinet.O estudo contou com respostas de profissionais de TI do Brasil, Colômbia e México e os resultados mostraram certas semelhanças com descobertas globais.
A forte pressão das diretorias para deixar as empresas mais seguras, cresceu mais de um terço nos últimos 12 meses, tornando a segurança um fator primordial e uma das principais considerações em relação a outras iniciativas de negócios. Este e outros resultados vêm de uma pesquisa independente encomendada pela Fortinet de mais de 1.600 tomadores de decisões de TI (ITDMs), em grande parte, a partir de mais de 500 organizações em todo o mundo. Todos os entrevistados foram adquiridos a partir do painel on-line da Lightspeed GMI, uma empresa de pesquisa de mercado independente.
Os destaques da pesquisa no Brasil foram:
– Dentre os tomadores de decisão de TI que registraram sofrer maior pressão, 63% admitem abandonar ou adiar pelo menos uma nova iniciativa de negócios por causa de preocupações de segurança de TI. As novas demandas de tecnologia emergente, como a internet das coisas (IOT) e biometrias (97%), assim como a mobilidade dos empregados /BYOD e a crescente complexidade de ameaças (ambos 95%) representam o maior desafio para os ITDMs com o objetivo de suas organizações seguras. As respostas brasileiras são mais altas do que as médias percentuais globais, que são de 88% para ambas variáveis.
– A maioria dos tomadores de decisão já sofreu algum tipo de ataque, aumentando a preocupação com a privacidade dos dados e com iniciativas de proteção de Big Data em 94% para ambos; em grande parte dos casos, isso significou novos investimentos em segurança de TI. Respostas brasileiras acerca das iniciativas de proteção de Big Data foram maiores do que a média global de 84%.
Privacidade de dados e segurança de Big Data aumentam gastos As questões de alto perfil que cercam a privacidade de dados estão gerando atitudes, 94% dos ITDMs brasileiros pretendem mudar sua visão sobre estratégia de segurança de TI em resposta a isso. Destes, 59% estão dispostos a investir mais dinheiro em recursos para enfrentar o desafio, com 41% preferindo repensar a estratégia existente.
Enquanto isso, Big Data e análise de dados foram citados por 89% dos entrevistados como condutores de mudanças para a estratégia de segurança de TI, com 50% deles planejando investimentos.
Os setores da indústria com maior predisposição para investir em segurança de TI no Brasil foram o setor público (70%), serviços financeiros (67%) e o de telecomunicações / tecnologia (63%). A pesquisa também apontou que grandes organizações possuem maior tendência a investir.
Quando perguntados se eles tinham recebido recursos humanos e financeiros suficientes para a segurança de TI nos últimos 12 meses, 89% dos ITDMs brasileiros disseram que sim, mesmo percentual que responder ser muito provável ter recursos suficientes para os próximos 12 meses.
Resultados mostram necessidade de elasticidade cibernética
"Com a segurança de TI na pauta das empresas, este e outros desafios estão claramente adicionando peso sobre os ombros de profissionais de TI e questionando a capacidade de algumas organizações em "explorar inovações mantendo a segurança", disse John Maddison, vice-presidente de produtos de marketing da Fortinet. "Estas organizações devem agir agora para resolver questões como o impacto do crescente ambiente de ameaças e o maior controle sobre a segurança de TI, reavaliando seus objetivos para garantir o equilíbrio certo e alcançar a resistência em face de ameaças cibernéticas".
"As boas notícias são que muitas empresas estão se sentindo bem equipadas com recursos financeiros e humanos para os desafios de segurança de TI que surgirem pela frente, mas para isso apontam para novas estratégias inteligentes e mais investimento em tecnologias de segurança".
Pesquisa
O censo de 2014 da Fortinet foi um exercício de pesquisa conduzida em nome da Fortinet, pela empresa de pesquisa de mercado independente Lightspeed GMI. A pesquisa envolveu 1.610 administradores de TI qualificados – predominantemente CIOs, CTOs, diretores de TI e chefes de TI – em grande parte de organizações com mais de 500 funcionários. 8% dos participantes vieram de organizações de 100 a 500 funcionários. 15 países participaram da pesquisa: Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Coreia, México, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
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