Monday, 24 February 2014

Banda larga: no Rio, todas as operadoras descumprem exigência da Anatel

BRASÍLIA - A qualidade da rede de dados móvel ainda é o grande problema dos serviços de telecomunicações no país. Esta é uma das conclusões da quinta Avaliação Trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal, referente ao período de agosto, setembro e outubro de 2013, divulgado nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As empresas não conseguem cumprir a meta estabelecida pela agência de uma “taxa de acesso a rede de dados de 98% das tentativas feitas pelos usuários. Se forem considerados os dados Brasil, somente a Claro conseguiu atingir a exigência, com 98,53%; a Oi ficou com 93,91%; a TIM, 94,56%; e a Vivo, 96,87%.

No Rio, por exemplo, as quatro operadoras, Claro (97,40%); Oi (91,37%); TIM (94,59%) e Vivo (97,37%) ficaram fora da meta. Mas, quando são consideradas as tecnologias em separado, 2G e 3G, de maior velocidade, os resultados são diferentes. Neste caso, somente a Oi não conseguiu atingir a qualidade na 3G, isto acontece porque as empresas têm investido mais recursos nas redes mais novas de 3G.

De um total de 79.140 reclamações em julho deste ano na central de atendimento da Anatel sobre o telefone pós-pago, a cobrança representou 49%; o bloqueio, 5%; outros, 8%; rede, 5%; atendimento; 5%; habilitação, 5%; planos de serviço, 6%; cancelamento, 6%; serviços adicionais, 10%; e inclusão SPC/Serasa, 2%.

Dos 37.643 consumidores de celulares pré-pagos que reclamaram no call centes da agência apontaram problemas com a cobrança, 26%; promoções, 10%; serviços adicionais, 13%; cartão pré-pago 13%; rede, 11%; atendimento, 5%; área de cobertura, 3%; promoções, 10%; habilitação, 5%; bloqueio, 3%; e outros; 10%.

Depois que a Anatel suspendeu entre 23 de julho e 3 de agosto de 2012, a venda de chips da TIM (19 estados), Oi (cinco estados) e Claro (três estados) entre 23 de julho e 3 de agosto, passou a acompanhar o desempenho de todas as empresas de celular. Segundo a Anatel, a decisão de suspender a comercialização teve como base uma análise nacional de indicadores sobre problemas com rede, interrupção de chamadas e má qualidade no atendimento.

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