Wednesday 22 January 2014

Ameaças gerais à segurança na rede chegam a níveis alarmantes, aponta relatório da Cisco

As ameaças criadas para tirar vantagem da confiança dos usuários em sistemas, aplicativos e redes pessoais chegaram aos níveis mais altos desde 2000. A partir de outubro de 2013, o total acumulado de alertas anuais aumentou 14% ano a ano, desde 2012, segundo o Relatório Anual de Segurança 2014 da Cisco, divulgado nesta quinta-feira, 16, que revela ainda uma carência mundial de aproximadamente um milhão de profissionais capacitados em segurança, o que está impactando a habilidade das organizações para monitorar e assegurar redes.

De acordo com o estudo, trojans de múltiplos propósitos foram os malwares entregues pela web encontrados com mais frequência, com 27% do total encontrado em 2013. Scripts maliciosos, como exploits e iframes, formaram a segunda categoria encontrada com mais frequência, 23%. Trojans de roubo de dados como ladrões de senha e acesso clandestino a computadores atingiram 22% do total de malwares encontrados. O Java continua sendo a linguagem de programação explorada com mais frequência por criminosos online.

O relatório ainda indica que 100% de uma amostra de 30 das maiores empresas multinacionais geraram um tráfego de visitantes a websites que hospedam malware, sendo que 96% das redes revisaram o tráfego comunicado a servidores invadidos. Do mesmo modo, 92% transmitiram tráfego para páginas web sem conteúdo, que costumam hospedar atividades maliciosas.

Com relação a setores de negócios específicos, embora fabricantes de eletrônicos, indústria farmacêutica e química tenham, historicamente, altas taxas de detecção de malware, o relatório revela que, entre 2012 e 2013, houve um crescimento notável nas detecções de malware nas indústrias de mineração e agricultura.

Por fim, a pesquisa da Cisco mostra que, dos malwares móveis, 99% deles foram direcionados a dispositivos com sistema operacional Android. Com 43,8%, o Andr/Qdplugin-A foi o malware móvel encontrado com mais frequência, normalmente via aplicativos maliciosos distribuídos por marketplaces não oficiais.

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