Thursday 28 October 2010

Amplificador de sinal para celular mais barato e compacto é exibido na Futurecom

A Neger Telecom apresentou no Futurecom 2010, em São Paulo, seu novo sistema Amplificador de Sinal Celular. O produto aumenta o nível de sinal das operadoras celulares GSM e 3G possibilitando a utilização de serviços de voz, dados e acesso à Internet em áreas internas onde a cobertura é fraca ou deficiente.

Segundo o Diretor de Engenharia da empresa, Eduardo Neger, os grandes diferenciais de inovação do produto estão em sua forma compacta e baixo custo - por volta de 1500 reais. "As antenas diretivas de alto desempenho utilizadas no sistema são compactas o bastante para permitir seu envio para qualquer lugar do país pelos Correios", afirma.

Outro diferencial é a facilidade de instalação. Não há necessidade de um técnico especializado para instalar o equipamento, que se ajusta automaticamente para cada condição de operação.

Outra inovação é um sistema que localiza as torres das operadoras celulares. A empresa ainda desenvolveu um sistema que localiza as torres das operadoras celulares mais próximas em qualquer lugar do Brasil, auxiliando assim a instalação e o posicionamento das antenas. O acesso é gratuito através do site www.coberturacelular.com.br.

"Decidimos liberar o acesso gratuito ao site para que as pessoas possam conhecer melhor as redes celulares em suas cidades. O elevado número de acessos ao serviço tem demonstrado que o interesse pelo assunto é bastante grande, não só para técnicos da área, mas para o público em geral", informa Eduardo Neger.

Esta linha de produtos foi resultado dos projetos de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa apoiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia através da FINEP. Ao todo foram investidos mais de 2 milhões de reais no projeto. A solução foi submetida a testes nos laboratórios do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e homologada pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).

Inicialmente planejado apenas para áreas rurais e regiões remotas da Amazônia, a demanda por este tipo de aplicação em áreas urbanas surpreendeu a empresa. "Existem ainda muitos locais nas cidades com deficiência na cobertura celular. Isso ocorre devido ao relevo ou obstáculos construtivos, como por exemplo, próximo a grandes edifícios e shopping centers", explica Eduardo.

Tuesday 26 October 2010

Brasil deve terminar 2010 com 31,4 milhões de conexões de banda larga

O Brasil deve encerrar o ano com 18 milhões de acessos à internet por meio de redes de telefonia móvel e 13,4 milhões de acessos em conexões fixas (a cabo e via redes ADSL). No total, são 31,4 milhões de pontos de acesso.

A projeção, divulgada hoje no Balanço Huawei de Banda Larga Móvel, pode representar um crescimento cinco vezes maior dos acessos móveis em relação à banda larga fixa, aponta a consultoria Teleco, responsável pelo estudo.

Até 2014, a consultoria estima que o número de conexões móveis mais do que triplique somando 60 milhões, sendo 45 milhões por meio de celulares e smartphones. Já o avanço da banda larga fixa será mais brando, com expectativa de atingir 15 milhões de conexões em quatro anos.

A presença de celulares conectados a redes de terceira geração (3G) na base de celulares deve atingir 9% este ano chegando a 23,5% em 2014, na média mundial.

De acordo com o levantamento, em junho a banda larga móvel já estava disponível para 65,2% da população em 13,3% dos municípios brasileiros, superando o compromisso estabelecido para 2012, destaca a Teleco.

Microsoft Office 365 - OFFICIAL

Monday 25 October 2010

Censo 2010 ajude

  • Posso responder o Censo pela Internet?
    Pode. A resposta pela Internet será possível em todos os 5.565 municípios brasileiros.

 

  • Como faço para responder o Censo pela Internet?
    A opção pelo preenchimento do questionário pela Internet poderá ser solicitada no momento da visita do recenseador ao seu domicílio. Nesse caso, o recenseador lhe entregará uma carta lacrada, que contém as instruções para acessar o questionário num site específico, incluindo um código de acesso, que é único para cada domicílio, e as senhas de segurança.

 

  • O preenchimento do questionário pela internet é seguro?
    O IBGE oferece mecanismos de segurança como a autenticação, criptografia e validação da autenticidade do site. A autenticação no questionário on-line é feita através de um código de acesso único e tabela de senhas diferenciadas. Esses dados estarão numa carta com orientações de preenchimento a ser entregue em envelope lacrado na residência do morador pelo recenseador. O questionário on-line também utiliza um certificado de segurança reconhecido pela entidade certificadora Verisign e através de protocolo de segurança https garante a criptografia dos dados trafegados pela rede, garantindo assim a proteção dos dados dos usuários.

 

  • Estou respondendo o questionário pela internet, mas tenho dúvidas em relação a alguns conceitos e ao que está sendo pedido em algumas perguntas. A quem posso recorrer?
    O questionário on-line possui várias formas de ajuda. Nele, você irá encontrar links com explicação de conceitos e ícones de ajuda no preenchimento. Em relação aos conceitos, em caso de dúvida, é preciso passar o mouse sobre a palavra (tem a cor diferenciada do resto do texto) para ler a explicação. E algumas perguntas possuem um ponto de interrogação no qual é preciso passar o mouse para ler a explicação. Se ainda assim você tiver dúvidas na hora do preenchimento, deverá entrar em contato com o IBGE através do telefone 0800 721 8181.

 

  • O questionário do Censo 2010 estará disponível na homepage do IBGE?
    O questionário do Censo 2010 não está disponível no site do IBGE para preenchimento, apenas para consulta. Para responder, é preciso acessá-lo em endereço específico através de código de acesso e senha que constam na carta entregue pelo recenseador.

 

  • Depois que eu receber o envelope lacrado contendo a carta, até quando posso preencher o questionário pela Internet?
    O questionário deve ser preenchido na Internet em até cinco dias a partir da data de recebimento da carta com as instruções de acesso.

 

  • Preciso responder o questionário completo de uma só vez?
    Você poderá responder as perguntas do questionário de uma só vez ou por partes se assim preferir, já que o sistema salva as respostas automaticamente. Entretanto, há um limite para acesso ao questionário: você poderá acessar o questionário até 40 vezes, pois a carta contém 40 senhas de segurança. A cada vez que você acessar o questionário para responder as perguntas, o sistema solicitará uma senha que consta na tabela de senhas da carta que recebeu do recenseador.

 

  • Perdi a carta com o código de acesso ao questionário que o recenseador entregou. Como devo proceder?
    Entre em contato com o atendimento do IBGE, de domingo a domingo das 8:00 às 22:00 pelo telefone 0800-7218181 e comunique a perda do envelope com o código de acesso. Se o código de acesso foi perdido antes de você ter iniciado o preenchimento do questionário, após ter feito contato telefônico com o atendimento do IBGE para informar o fato, o recenseador retornará ao seu domicílio com um envelope contendo novo código de acesso, que sobrescreverá o antigo que foi perdido. E se o código de acesso foi perdido após você ter iniciado o preenchimento do questionário, após sua ligação para o atendimento do IBGE, o recenseador retornará ao seu domicílio com um envelope contendo o mesmo código de acesso para que você possa continuar o preenchdimento do questionário de onde parou, já que as respostas fornecidas antes da perda do código de acesso são salvas pelo sistema.

 

  • O que acontece se eu não responder o questionário da Internet dentro do prazo estipulado?
    Após os cinco dias de prazo, caso o questionário não tenha sido preenchido, o IBGE entrará em contato através de ligação telefônica automática. Se após 48 horas dessa ligação você não responder o questionário, uma atendente da Central Telefônica do IBGE ligará para lembrá-lo do preenchimento. Se mesmo assim, o questionário não for preenchido, você receberá novamente uma visita do recenseador que realizará a entrevista pessoalmente.

 

  • Qual a garantia que eu tenho de ter respondido o Censo 2010 pela Internet?
    Ao finalizar o preenchimento do questionário, o sistema emitirá um número de recibo que atesta que seu preenchimento foi feito com sucesso.

       Não foi recenseado?

        Acesse o link abaixo e agende a visita

http://www.censo2010.ibge.gov.br/cadastro_nao_recenseado.php

Obs.: Aproveito aqui o espaço do meu blog para alertar que o IBGE precisa e muito coletar tais informações. Pois isso servirá para as políticas públicas e um melhor aproveitamento do Orçamento da União.

Introducing ePrint

Friday 22 October 2010

Para teles, Anatel tem tratado banda larga como "puxadinho" da telefonia fixa

A recente "rebelião" das concessionárias de telefonia fixa com relação a ampliação do backhaul ganhou um reforço importante na última segunda-feira, 18. Nesta data, as empresas encontraram-se mais uma vez com o Conselho Consultivo da Anatel para debater as polêmicas envolvendo a atualização do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), batizado de PGMU III.

E, desta vez, entregaram uma carta, onde expressam formalmente seu repúdio ao comportamento da Anatel com relação à expansão do backhaul, tratando essa ampliação como um compromisso do serviço prestado em regime público.


A carta, lida pelo presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, contém críticas diretas à agência reguladora sobre este tema, principalmente à perspectiva de incluir sumariamente a banda larga no rol de modalidades do STFC. A íntegra da carta está disponível no site TELETIME.


Não há um projeto claro da Anatel com relação a inclusão da Internet em alta velocidade no pacote de serviços das concessionárias. Mas, para as empresas, a sequência de ações que vem sendo promovidas pela autarquia têm indicado que este é o objetivo final da reguladora, à despeito da legislação em vigor.

"A opção que tem sido sinalizada é a de tratar a banda larga como uma espécie de 'puxadinho do STFC', ou obrigação acessória do STFC, o que certamente não é compatível com a LGT e com os contratos de concessão em vigor, e tampouco recomendável para a atração de investimentos privados, posto que tal concepção introduz profunda insegurança jurídica", declara o SindiTelebrasil na carta endereçada aos conselheiros consultivos.

A entidade pondera que o governo federal, ao criar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), indicou sua intenção de massificar a banda larga, "mas paradoxalmente não previu a criação da modalidade de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) no regime público".


SCM público é o caminho


O paradoxo está no fato de que é por meio do SCM, um serviço em regime privado, que as empresas oferecem a banda larga - que sequer é considerada uma oferta de telecomunicações, mas sim de "valor adicionado". A declaração do SindiTelebrasil sugere que o único método legítimo para que o governo promova uma universalização compulsória desse serviço seria alterando o regime do SCM para "público", ao invés da tentativa de inserir a ampliação da rede usada para a banda larga entre as metas das concessionárias de telefonia fixa.


A carta da entidade reforça as declarações públicas dadas por executivos da Telefônica em debates sobre o PGMU III de que a expansão do backhaul não beneficia o STFC, mas sim o SCM, que é um serviço privado e que não pode ser prestado diretamente pela concessionária (elas usam subsidiárias para esta oferta).

A polêmica está no fato de que, ao editar o PGMU II em vigor, as empresas concordaram com a filosofia de que o backhaul é uma "rede de suporte do STFC", ou seja, essencial para a prestação da telefonia fixa.


É com base nessa tese que a Anatel resolveu ampliar as metas de oferta de capacidade dessa rede no novo PGMU. Mas as críticas apresentadas agora pelas concessionárias podem, inclusive, abrir caminho para a retomada do debate sobre a natureza do backhaul e se existe mesmo uma "versão" dessa rede com caráter público e outra, privada.


Foco no STFC, pede Telebrasil


Para além da polêmica sobre a natureza da rede, o SindiTelebrasil tem uma crítica bastante objetiva quanto à ampliação do backhaul por meio do PGMU: o Estado deveria empenhar-se em universalizar de fato o serviço telefônico fixo, ao invés de focar na banda larga dessa maneira.

"Independentemente dos desafios da banda larga, ainda há no caso específico do STFC, o grande desafio de universalizar o seu acesso coletivo e individual em localidades rurais ainda menores, bem como permitir que a população de baixa renda tenha acesso à telefonia com tarifas menores, nos mercados de universalização."


O polêmico PGMU III contém metas para as duas áreas que são eleitas como focos necessários de universalização pelo SindiTelebrasil. Acontece que a ampliação do serviço para a área rural e a reformulação do Acesso Individual - Classe Especial (Aice) para atender a baixa renda estão em metas que não foram completamente detalhadas no plano.

Para essas duas ações, a Anatel promete especificar o cumprimento das obrigações em regulamentos específicos, que ainda não foram elaborados.


Para a entidade que representa as teles, este é outro problema do PGMU proposto. O SindiTelebrasil cobra definições mais claras do que chamou de "metas em branco" e novamente reclamou da insegurança jurídica que esse tipo de obrigação, sem detalhamento, traz para o setor de telecomunicações. Por fim, as teles protestaram também com relação aos custos do plano de universalização.


As empresas alegam que os custos do projeto são superiores aos apontados pela Anatel e protestam contra a divulgação "incompleta" do memorial econômico. Segundo as teles, faltam esclarecimentos metodológicos importantes no documento além da definição das fontes que compensaram os investimentos acima do que pode ser custeado legitimamente pelas próprias concessionárias.

A sugestão do SindiTelebrasil é que sejam aplicados os recursos arrecadados via Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que se promova uma redução no recolhimento do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) ou que a União defina uma dotação orçamentária para cobrir essa diferença de custos.

Wednesday 20 October 2010

Blogueira de Cuba ensina o ativismo online sem internet

Há seis meses, a mais famosa blogueira de Cuba descobriu uma nova forma de se comunicar fora da Ilha. De tanto fuçar em busca de novas possibilidades online, Yoani Sanchéz soube que era possível twittar, postar fotos e vídeos e alimentar seu Facebook de um celular cubano sem 3G, usando apenas os serviços de SMS e MMS.

Os cubanos, nos anos 90, inventaram o picadinho sem carne, e agora inventam a internet sem internet”, afirmou a blogueira do Generación Y, referindo-se ao “período das necessidades especiais”, quando o país passou por uma grave crise após o colapso da União Soviética, em 1991.

Teclando em um celular sem quase nenhum aplicativo, Yoani demonstra como consegue escrever os 140 caracteres máximos do Twitter usando o Serviço de Mensagem Curta (SMS, na sigla em inglês) por meio de um número no Reino Unido. Pelo Serviço de Mensagem Multimídia (MMS, na sigla em inglês), ela envia fotos ao TwitPic e vídeos ao YouTube.

Em um país onde apenas 2,9% dos 11,2 milhões de cubanos relataram ter tido acesso direto à internet ao longo de um ano, segundo levantamento da Oficina Nacional de Estatísticas (ONE) em 38 mil lares, Yoani vê o celular como mais uma possibilidade de informar ao exterior o que se passa na Ilha. E isso apesar de a telefonia móvel, cuja venda de contas e aparelhos foi liberada pelo presidente Raúl Castro em 2008, também ter uso restrito na Ilha. De acordo com a ONE, só 2,5% dos entrevistados disseram ter celulares.

Segundo a blogueira, como ela só consegue acessar a internet uma vez por semana, o celular é o meio para ter agilidade e divulgar informações urgentes. “São truques do subdesenvolvimento”, afirmou Yoani.

Enquanto isso seu blog, traduzido para 22 línguas por voluntários e pelo qual ela ganhou prêmios como o espanhol Ortega y Gasset, continua sendo a base de “reflexões e opiniões mais sedimentadas”, que recebem em média 2 mil comentários.

Para espalhar a novidade dos recursos SMS e MMS, Yoani deu das 9h às 16h30 de 13 de setembro um curso que chamou de “móvil activismo” (ativismo pelo celular, em tradução livre), “para ensinar outros cubanos a usar a internet prescindindo dela”.

Não foi o primeiro curso ministrado pela blogueira de 34 anos. Entre outubro de 2009 e abril deste ano, ela e voluntários criaram a Academia Blogger para ensinar 32 alunos a escrever códigos no Wordpress e produzir seus próprios diários online.

Uma das estudantes a receber os diplomas certificados pela revista Wired foi a dona de casa Regina Coyula, de 54 anos. Ex-funcionária do Serviço de Contrainteligência de Cuba (equivalente à KGB soviética), Regina criou o blog Malaletra.

Como a administração de conteúdos no Wordpress é bloqueada em Cuba, a blogueira conta com a ajuda de voluntários para atualizar o blog e “otimizar seu tempo online”. No acesso de US$ 6 a hora, ela envia por email os textos e as fotos para amigos no Chile, Canadá e Espanha, que alimentam o site respeitando as instruções de qual texto postar em cada dia e qual foto usar em cada um deles.

No início do Generación Y, Yoani pagava o acesso à internet, que tem preços proibitivos para o salário médio cubano equivalente a US$ 20, com o dinheiro que ganhava como professora de espanhol para turistas e guia para estrangeiros. Mas, desde o sucesso do blog, ela conseguiu ter mais autonomia colaborando com publicações estrangeiras.

Como exemplo de cubana que pôde prosperar apesar das limitações do sistema, Yoani acredita que a concessão pelo governo de licenças para trabalhos privados trará mais independência a muitos cubanos e eventualmente possibilitará a abertura do regime. “Pessoas sem recursos são dóceis. Com a autonomia econômica vem a autonomia política.”

Quando as "search engines" se tornam um problema

Em um mundo cada dia mais digitalizado, percebo que as ferramentas de pesquisa ou "search engines" se tornam um problema, incapazes de lidar com o imenso volume de informações à nossa disposição.

Em geral, elas se baseiam em buscas por padrões linguísticos, o que retorna para o usuário algumas centenas de “resultados” a cada consulta. E alguém tem tempo para olhar todos os resultados até encontrar o que de fato estava procurando? Nem eu.


Neste sentido, uma empresa britânica propõe resolver o problema das “search engines” com uma nova tecnologia. Batizada de “Meaning Based Computing” a tecnologia desenvolvida inicialmente nos Centros de Pesquisa da Universidade de Cambridge e depois patenteada pela Autonomy (www.autonomy.com) substitui a busca de padrões lingüísticos por modelos matemáticos que conferem aos computadores a capacidade de criar uma compreensão conceitual e contextual das informações. Ou seja, computação baseada em significados.


Tudo começou nos anos 90 com as agências de investigação dos EUA recorrendo ao centro de pesquisa de Cambridge para desenvolver uma ferramenta de busca mais eficiente, que não fosse apenas uma “search engine” e sim uma “find engine”. Para solucionar a questão, os pesquisadores abandonaram o conceito de busca por padrões lingüísticos e criaram um modelo matemático que utiliza estatística probabilística para realizar as pesquisas.


Os pilares para o desenvolvimento deste modelo matemático foram os estudos de Inferência Bayesiana e a Teoria da Informação de Claude Shannon. Os resultados foram tão positivos que em 1996 os pesquisadores que atuavam na área de inteligência artificial, redes neurais, “pattern recognition” e “text understanding” do Departamento de Neurodinâmica da Universidade de Cambridge fundaram a Autonomy.


Hoje, a Autonomy tem como clientes as maiores organizações do mundo, e várias agências de investigação, incluindo o FBI e o Departamento de Defesa dos EUA. Seu CEO, o Dr. Mike Lynch, “é possivelmente a maior estrela do cenário de empresas de software do Reino Unido” afirmou a revista CIO no ano passado.

A tecnologia “Meaning Based Computing” vem sendo continuamente aperfeiçoada e hoje pode ser adotada pelas empresas através de uma plataforma tecnológica da Autonomy denominada IDOL – Intelligent Data Operating Layer.


Uma das grandes vantagens da aplicação desta nova tecnologia em ferramentas de pesquisa é que a busca por modelos matemáticos ultrapassa as barreiras da linguagem e do formato. Pode parecer incrível, mas o IDOL da Autonomy forma uma compreensão conceitual e contextual das informações, realiza pesquisas em mais de 400 formatos diferentes e independe do idioma empregado para realizar as buscas.


Uma imagem capaz de mostrar bem o que representa o MBC para as ferramentas de busca é a turbina. Antes da sua invenção, os aviões tinham suas limitações de velocidade e alcance em função da eficiência aerodinâmica das hélices. Quando surgiu a turbina, houve uma quebra de paradigma, e graças a ela o mundo se transformou.

Eu recomendo a você que se aprofunde no conhecimento sobre o Meaning Based Computing e descubra que você precisa de uma “find engine” e não mais de “search engines”.


Márcio Bianchi é gerente de operações da InteGreat do Brasil


Revista CIO:

http://www.cio.co.uk/article/119750/autonomy-ceo-mike-lynch-is-on-the-search-for-meaning

Monday 18 October 2010

Veja dicas para prolongar a vida útil da bateria de seu notebook

Cuidar da bateria é tão importante quanto do próprio laptop porque ela é a responsável pela mobilidade do computador. A maior parte das pessoas acha que as baterias duram cerca de um a três anos de uso. O que muita gente não sabe é que elas se deterioram com o tempo, quer você as use ou não.


Desde o momento em que a bateria sai da fábrica, ela começa a sofrer desgaste, mesmo que não esteja sendo usada. Além do envelhecimento natural, as baterias de notebook possuem um número específico de ciclos de carga e de recarga.

Segundo especialistas, uma bateria passa por 300 a 800 ciclos de carga e recarga ao longo de sua vida útil. Depois disso, começa a perder, ao poucos, sua capacidade de armazenar energia.  
É possível perceber isso quando a capacidade de três horas da bateria diminui.

Uma bateria ruim ou desgastada só consegue manter a carga por 15 a 30 minutos de energia. 
Veja algumas dicas para economizar a bateria de seu laptop:


1. Evite descarga total frequente 

Ao contrário de modelos mais antigos de baterias, as de íon de lítio não precisam de descargas completas regulares antes da recarga. Na verdade, a descarga total de baterias prejudica a de íon de lítio, diminuindo sua capacidade. A recarga parcial é bem melhor já que se perde menos capacidade de carga por ciclo. 

Dica: a recarga deve ser feita quando o nível da bateria estiver entre 10% a 20%. 

2. Calibre a bateria


Algumas vezes, você vai perceber que sua bateria não está carregando 100%. Ela pode carregar até 80% ou 99% do seu calibre e depois parar de carregar. Isso é um indício de que você precisa calibrar sua bateria para manter a precisão do calibre.
Para calibrá-la, use-a até que o computador corte a energia, desligue ou hiberne. Depois disso, você pode recarregá-la até os 100%.


Dica: calibre a bateria a cada 30 recargas parciais. 

3. Quando der, retire a bateria 

Quem usa o notebook a maior parte do tempo na tomada pode pensar em tirar a bateria. Ao removê-la, o usuário obtém duas vantagens. Primeiro, isso preserva os ciclos de carga de sua bateria. Se ela não estiver instalada no notebook, não está sendo carregada nem consome os ciclos de sua própria carga. 
Além disso, a temperatura da bateria é menor quanto menos calor ela recebe – tanto do laptop quanto da recarga. Temperaturas menores diminuem o envelhecimento (ou deterioração) da bateria.


Dica: se você pretende removê-la e guardá-la por um bom tempo, ela deve estar 40% carregada. 

Guarde a bateria na geladeira (não no freezer), o que a protege do calor. Coloque-a em um saco plástico com lacre e lembre de deixá-la voltar à temperatura ambiente antes de usá-la ou de recarregá-la.


4. Desfragmente com frequência 

Quanto mais rápido o disco rígido, menos trabalho para ele e para a bateria. Para deixá-lo o mais eficiente possível, desfragmente-a quando estiver usando o laptop na tomada.


5. Adicione memória RAM


RAM é a memória temporária do computador, usada pelo processador para armazenar os dados com que está lidando no momento, como o funcionamento de programas. Em um PC, quanto maior a memória RAM, mais rápido as tarefas serão executadas. Quando o equipamento é desligado, essas informações são perdidas.

O aumento de memória permitirá que você consiga fazer mais tarefas sem ter de contar com a virtual. A memória virtual usa o disco rígido e é muito menos eficiente. O acréscimo de RAM provoca um maior consumo de energia, por isso só vale a pena se precisar rodar programas que exigem muito da memória virtual.


6. Mantenha os contatos da bateria limpos 

Limpe os contatos de metal da bateria duas vezes por mês com um pedaço de pano umedecido em álcool. Isso mantém a transferência de energia de sua bateria mais eficiente.


7. Cuide da bateria 

Não deixe uma bateria carregada sem ser usada por muito tempo. Assim que carregá-la, use-a pelo menos uma vez a cada duas ou três semanas. Não deixe uma bateria de íon de lítio descarregar totalmente.


8. Prefira a hibernação ao modo de espera 

Embora deixar um laptop em modo de espera economize um pouco de energia e permita ao usuário retomar qualquer tarefa que deixou pela metade, isso não é tão eficiente quanto a função de hibernação, que salva tudo e ainda desliga completamente.


9. Mantenha a temperatura baixa 

O laptop funciona com mais eficiência quando está mais frio. Limpe as pás do ventilador (também chamado de ventoinha) com um aspirador de teclado ou com um pano.


10. Configure e otimize suas opções de energia 

Entre no Painel de Controle do Windows e vá até Opções de Energia (Power Options, na versão em inglês) e ajuste para a otimização máxima – selecione Bateria Máxima para o melhor efeito.


11. Não execute várias tarefas ao mesmo tempo 

Faça uma tarefa de cada vez quando estiver usando a bateria. Em vez de usar uma planilha eletrônica, deixar seu programa de e-mail ficar aberto e de ouvir sua última lista de MP3, faça uma de cada vez. Senão, você vai "matar" a bateria antes de acabar as tarefas. 
12. Não exija tanto do laptop 

Atividades como mandar um e-mail ou escrever um texto no processador de texto exigem menos energia do que jogar ou assistir ao DVD.


13. Desligue a função de salvamento automático

As funções de salvamento automático do Word e do Excel, por exemplo, ajudam muito o usuário a não perder as mudanças feitas em um arquivo, mas elas exigem mais do disco rígido do que deveriam. Se planeja fazer isso, pode querer resgatá-la quando a bateria estiver ficando fraca. Embora economize bateria no começo, você vai querer ter certeza que seu trabalho estará salvo quando a bateria morrer.

A Visão 360º

Friday 15 October 2010

Governo dos EUA admite ter programa para espionar redes sociais

Documentos obtidos pela Electronic Frontier Foundation (EFF) por meio de uma solicitação de acordo com a lei da liberdade de informação norte-americana revelam que o governo dos Estados Unidos tem um programa de monitoramento de redes sociais e sites de internet. Entre as páginas monitoradas estão o Facebook, MySpace e o Twitter, além de sites noticiosos como o iReport da CNN e o blog DailyKos, de comentários políticos.

O Centro de Monitoramento de Redes Sociais (SNMC, na sigla em inglês) é parte integrante do Departamento de Segurança Nacional (Department of Homeland Security, DHS). O DHS foi criado em novembro de 2002 com o objetivo de combater os ataques terroristas e desastres naturais.

O papel do SNMC dentro do departamento seria auxiliar, levantando informações sobre a “situação corrente”, segundo as revelações dos documentos. Essas informações seriam usadas em outras etapas operacionais, ajudando a tomada de decisões.

A EFF, um grupo sem fins lucrativos em favor da tecnologias livres e privacidade, obteve judicialmente um documento do DHS em que as operações do Centro de Monitoramento de Redes Sociais durante a inauguração presidencial de Barack Obama são descritas. No documento, os monitoradores recebem a sugestão de se tornarem “amigos” de internautas nas redes sociais e estabelecer meios de coletar informações em massa sobre o que é dito e o que está ocorrendo durante o evento.

O documento também instrui os agentes a terem cuidado durante a coleta de informação pessoal dos usuários. Nomes, telefones e endereços de e-mail estão entre os dados cuja coleta é proibida. Nomes de usuário e apelidos podem ser armazenados no banco de dados, no entanto. A EFF reconheceu esse esforço como positivo, mas achou o número de sites monitorados exagerado.

“Mesmo sem informações pessoais, comentários e informações sobre pessoas online podem ser ‘reindentificados’ com o uso de técnicas computacionais sofisticadas, criando problemas de privacidade”, opinou a organização.

Relatos de que o governo norte-americano estaria monitorando redes sociais estão circulando há meses. É a primeira vez, no entanto, que um documento oficial é publicado mostrando que a operação realmente existe.

Thursday 14 October 2010

Bancos x Clientes , uma relação de escravismo moderno

A escravatura, também nomeada de escravidão ou escravismo no Brasil, é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. (Dicionário Digital Wikipédia)
A escravatura foi abolida do Brasil em 1888, com a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.


Com ela os negros se tornaram “livres” da opressão dos brancos.
Passados mais de 100 anos, estamos diante de uma nova relação de escravismo, com novas regras, mas que se enquadram dentro da definição clássica do termo.


Porém, não são mais os “brancos”, mas sim os “bancos” (gostaram do trocadilho?) os senhores dos escravos, e a condição de escravo já não é mais exclusiva dos negros, atingindo também mulatos, pardos, mamelucos, cafuzos, índios, e todas as misturas de cores e raças possíveis e imagináveis, inclusive, é claro os próprios brancos.

Vejamos como funciona este escravismo moderno:


Os senhores dos escravos eram donos de toda a produção do trabalho dos escravos, que apenas tinham o direito de ficarem calados e trabalhar. Hoje, é um pouco diferente, no começo, depois de certo tempo, fica igual.


Os bancos cobram juros absurdos, e cobram juros absurdos sobre estes juros absurdos e tornam as dívidas absurdamente impagáveis, fazendo com que uma dívida de R$ 1.000,00 se transforme em uma absurda bola de neve que em poucos meses se multiplica absurda e vertiginosamente. (notaram como há absurdos neste absurdo?)
O que no começo era uma dívida que consumia 10% ou 20% do salário começa a consumir 30%, 50% ou mais.

Como os senhores de escravos, eles não têm dó ou piedade, e se o escravo não cumpre com sua obrigação (de trabalhar, ficar calado e destinar o fruto do seu trabalho para eles) “voluntariamente”, eles tomam o que entendem que é seu por direito e se apoderam de seu salário logo que ele cai na sua conta.


Se você consegue se livrar de ter a conta raspada, bem, aí você vai ser castigado, mas não por chicotadas no tronco, embora isto seja uma idéia tentadora para eles, mas de algumas formas mais modernas e “humanitárias”, como ser cobrado dia e noite por telefone, cartas e cobradores, seja em casa, no trabalho, nas férias, na casa de parentes e vizinhos. Seu nome vai para o SPC e SERASA e depois eles vão atrás de seus móveis, seu carro e sua casa. Aliás, tudo já é deles a partir do momento que você se tornou escravo.


Veja as semelhanças:


1- Você está preso e não tem para onde fugir;
2- Tem que trabalhar e entregar o fruto do seu trabalho para eles;
3- Se não entregar, eles tomam de você;
4- Se eles não conseguirem tomar de você “por bem” é a hora de tomar “por mal”, é hora da punição: 5 anos de chicotadas no SPC e SERASA, mandam os “feitores” (leia-se “empresas de cobrança”) chicotearem você dia e noite.
5- Depois, eles tornam-se proprietários de seus bens (carro, casa, etc) e você é descartado.
- Esse já foi! Agora é hora de pegar outros escravos! Coloquem os panfleteiros nas ruas!
“Olha o crédito fácil e rápido! Sem consulta ao SPC e SERASA!”
- Lá vem mais um. Preparem as correntes!


Ah, ia esquecendo: outras semelhanças:


6- O escravismo moderno, como aquele do século 19, tem o aval do Governo, que dá carta branca para que os bancos cobrem os juros que bem entenderem, além é claro de taxas e mais taxas sobre todo e qualquer serviço e taxas com siglas que você sequer entende;
7- A Justiça está do lado dos senhores de escravos.

Ao invés de defender os oprimidos,a Justiça tem demonstrado total parcialidade em favor das instituições financeiras, sendo que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) que se intitula “Tribunal da Cidadania”, apenas se limita, em suas decisões favoráveis aos bancos, mesmo em casos em que a taxa de juros cobrada seja de 400% ao ano, a alegar que “as taxas de juros cobradas, não demonstram abusividade excessiva contra o consumidor pois estão dentro das taxas médias praticadas pelo mercado”.
Que mercado é esse? Não pode ser o mercado brasileiro! Será que estamos falando do mesmo país?


Como explicar que a cobrança de juros de 400% ao ano não é excessivamente abusiva em um país onde o salário mínimo teve alta de menos de 10% ao ano, a taxa SELIC é de 13,00% ao ano, a inflação prevista para 2010 é de 4,5% ao ano e a poupança rende cerca de 0,6% ao mês ?


Detalhe: Esta mesma poupança pela qual os bancos “remuneram” os clientes “poupadores” com 0,6% ao mês é utilizada por eles para emprestar aos próprios clientes com taxas de juros que chegam a 15% ao mês.


É bem justo! Vejamos: Você deposita R$ 1.000,00 e ganha R$ 6,00 por mês. Você pega R$ 1.000,00 emprestado, que eles pegam de sua própria poupança e ainda tem que pagar R$ 150,00 ao mês.
Bem, há aqueles que defendem o banco e vão dizer que sou um “sem vergonha defensor dos caloteiros”. Já sei até as frases de defesa (e ataque) que vão utilizar:


- “o cliente assinou porque quis”;
- “ele sabia o que estava assinando e os juros que iria pagar”;
- “ele tinha escolha de não assinar”, e
- Agora a mais clássica: “Assinou tem que pagar”.
Bem, para estes só faço esta pergunta:


Você culparia os negros pela escravidão?


Então não culpe o cidadão por estar escravizado pelas dívidas que se multiplicam mês a mês por juros e encargos estratosféricos, com aval do Governo e da Justiça.
Este pobre coitado não tem ninguém a seu favor, é apenas um escravo. Depois querem mudar a nossa visão de que o Brasil não é um país subdesenvolvido, mas sim “um país em desenvolvimento”. Até poderia ser, se estivéssemos em 1800.


Viva o futebol, Viva o Carnaval, Viva o BBB, Viva a cervejinha.
Séculos se passaram e a política de Roma ainda é bem utilizada.
Enquanto eles nos dão o circo nem notamos que aquele que está do nosso lado está sendo devorado pelo leão dos juros e os próximos somos nós. Hei, o leão já comeu minha perna enquanto eu estava aqui distraído com a novela.


Em países ricos e desenvolvidos os bancos e outras instituições financeiras têm o papel de subsidiar a sociedade e alavancar o país para o crescimento. No Brasil são parasitas gananciosos que sugam a sociedade até a última gota, até não sobrar mais nada, apenas a miséria!


Onde estará a nossa a nossa Lei Áurea? Socorro Princesa Isabel!
Fonte: Site www.endividado.com.br

Obs.: Após eu ler o texto acima, confesso, ainda vivemos uma escravatura?

Tuesday 12 October 2010

CERT.br divulga aumento de 150% de notificações sobre phishing em um ano

Varreduras avançaram 50% no mesmo período

O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), um dos serviços disponibilizados pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), divulga os dados sobre notificações de incidentes de segurança na Internet no terceiro trimestre de 2010. As estatísticas são desenvolvidas com base em relatos enviados espontaneamente por administradores de redes e usuários brasileiros. Os dados completos podem ser consultados em: http://www.cert.br/stats/incidentes.

O total de relatos de incidentes no terceiro trimestre de 2010 foi ligeiramente superior a 40 mil, o que corresponde a um aumento de quase 22% em relação ao trimestre anterior e um aumento de quase 36% em relação ao mesmo período de 2009.

Tentativas de Fraude
As notificações relacionadas a tentativas de fraude apresentaram queda de 7,5% em relação ao trimestre anterior e um decréscimo de 5% em relação ao mesmo período de 2009.

Apesar da pequena queda no número total de notificações de tentativas de fraude, houve aumento de 13% no número de relatos de páginas falsas de bancos e de sites de comércio eletrônico (phishing clássico) em relação ao segundo trimestre de 2010 e de 150% em relação ao mesmo período de 2009.  As notificações de páginas falsas representam 49,40% do total da categoria “fraudes”. Já relatos sobre cavalos de Tróia, utilizados para furtar informações e credenciais, que representam 48,79% das tentativas de fraude reportadas, diminuíram 20% em relação ao segundo trimestre de 2010 e 36% em relação ao terceiro trimestre de 2009.

Cristine Hoepers, analista de segurança do CERT.br, comenta: “É a primeira vez em nossa série histórica que relatos sobre phishing ultrapassaram aqueles relacionados a cavalos de Tróia, em números absolutos”.

Ataques a servidores Web
As notificações sobre ataques a servidores Web cresceram 41% em relação ao trimestre anterior e 77% em relação ao mesmo período de 2009.

Houve crescimento deste tipo de ataque durante todo o ano de 2010. Os atacantes exploram vulnerabilidades em aplicações Web para, então, hospedar nesses sites páginas falsas de instituições financeiras, cavalos de Tróia, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam.

Varreduras e propagação de códigos maliciosos
As notificações referentes a varreduras aumentaram 51% em relação ao trimestre anterior e 101% em relação ao mesmo período de 2009.

Os serviços que podem sofrer ataques de força bruta, como SSH (22/TCP) e TELNET (23/TCP), ainda estão sendo muito visados, correspondendo a, respectivamente, 27% e 11% dos relatos.

As notificações de varreduras SMTP (25/TCP) continuam em destaque atingindo 24% do total, contra 16% no trimestre anterior. As reclamações em sua maior parte foram referentes a computadores brasileiros, conectados via banda larga, que tentaram identificar relays abertos fora do Brasil, com intuito de posteriormente enviar spam.

Relatos de atividades relacionadas com a propagação de worms totalizaram pouco mais de três mil, correspondendo a um decréscimo de 31% em relação ao trimestre anterior e de 46% em relação ao mesmo período de 2009.

Outros incidentes reportados
No terceiro trimestre de 2010, foram recebidas 817 notificações que se enquadram na categoria "outros", correspondendo a um decréscimo de 24% em relação ao segundo trimestre de 2010 e a um decréscimo similar, de 25%, em relação ao terceiro trimestre de 2009. Esta categoria está relacionada à hospedagem de scripts e toolkits, utilizados para comprometimento de sites de terceiros.

Sobre o CERT.br
O CERT.br é o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil. Desde 1997, o grupo é responsável por tratar incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à Internet no Brasil. O Centro também desenvolve atividades de análise de tendências, treinamento e conscientização, com o objetivo de aumentar os níveis de segurança e de capacidade de tratamento de incidentes no Brasil.
Mais informações em: http://www.cert.br.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br)
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil.

São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (http://www.ceptro.br), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br (http://www.cetic.br) e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados.
Para mais informações, acesse: http://www.s2publicom.com.br ou http://www.cgi.br.

Contatos para a Imprensa: S2 Comunicação Integrada
http://www.s2.com.br
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Everton Schultz - everton.schultz@s2.com.br
Juliana Gilio - juliana.gilio@s2.com.br

Assessoria de Comunicação - NIC.br
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Everton Teles Rodrigues – Assistente de Comunicação – everton@nic.br
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Friday 8 October 2010

Embratel estuda novo modelo comercial para WiMax em 3,5 GHz

A Embratel suspendeu temporariamente o uso da tecnologia WiMax em 3,5 GHz na oferta de seus serviços corporativos para pequenas e médias empresas (PME). Os clientes que já utilizavam a tecnologia continuam sendo atendidos, mas os novos estão sendo instalados com outras soluções.


Isso não quer dizer, contudo, que a tecnologia WiMax tenha sido descartada pela Embratel. Em Salvador, por exemplo, a operadora está oferecendo acesso residencial banda larga com WiMax ao preço de R$ 24,90 por uma conexão de 1 Mbps. Segundo apurou este noticiário, entretanto, trata-se de um teste comercial, para avaliar um eventual reposicionamento do WiMax dentro da estratégia tecnológica e de produtos da empresa.

O modelo que vinha sendo praticado para o segmento de PMEs mostrou-se complicado, em função dos custos elevados de terminais CPEs e problemas técnicos. Em Salvador está sendo avaliado um modelo comercial e operacional diferente. Se der certo, o WiMax poderia ser utilizado para atender inclusive o mercado residencial. Do ponto de vista técnico, ao que tudo indica, o novo modelo já apresentou resultados positivos.

Mas a equação financeira ainda estaria complicada. A experiência da Embratel é importante porque ela é uma das empresas que utilizam a faixa de 3,5 GHz para oferta de banda larga em redes WiMax no Brasil. A Anatel tem planos de colocar mais espectro desta faixa em licitação em breve, em um modelo que possa atender tanto grandes empresas como pequenos provedores. Outra grande empresa que tem a faixa de 3,5 GHz mais ainda não faz uso é a Oi (herdadas da Brasil Telecom).

Wednesday 6 October 2010

Tire suas dúvidas sobre o segundo turno da eleição presidencial deste ano

Logo após o final da apuração das eleições, ocorrida no último domingo, vários internautas enviaram para o site GLOBO as suas dúvidas quanto ao segundo turno, que será no próximo dia 31 e definirá o futuro presidente do país - Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB) e os governadores de nove estados.

Para facilitar a vida do eleitor, as principais dúvidas foram selecionadas e encaminhadas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e para o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), que responderam às questões.

Confira abaixo as perguntas e respostas:

1) Quando será o segundo turno?

- O segundo turno das eleições será realizado no dia 31 de outubro das 8h às 17h em todo o país.

2) Quando começa e qual o tempo de duração da propaganda no rádio e TV no 2º turno?

- A propaganda eleitoral poderá começar 48 horas após a proclamação oficial do resultado do primeiro turno, que ocorreu na terça-feira. O primeiro programa já pode ir ao ar na sexta-feira desta semana, no entanto, a data de início depende de negociação entre os adversários. No horário eleitoral gratuito, que terminará somente em 29 de outubro, cada candidato terá vinte minutos diários, tanto na TV quanto no rádio, divididos em dois blocos. No rádio às 7h e às 12h, e na TV às 13h e às 20h30, inclusive durante os domingos.

( Leia também: TSE proclama resultado oficial do primeiro turno da eleição presidencial )

3) Ainda é possível se cadastrar para votar em trânsito no 2º turno?

- Não. O cadastramento para o voto em trânsito terminou em 15 de agosto. Foi feito logo para os dois turnos e o TRE não vai abrir nenhum outro prazo.

4) É possível mudar de domicílio eleitoral ou a zona eleitoral para o 2º turno?

- Não. Qualquer tipo de transferência, assim como alistamento, revisão, qualquer operação de título, só será possível depois da reabertura do cadastro eleitoral, em novembro. Em ano eleitoral, o cadastro fecha em maio. Este ano, fechou em 5 de maio.

5) É preciso levar o comprovante de votação do 1º turno para votar no segundo?

- Não. Apenas um documento oficial com foto, como no primeiro turno.

( Após decisão do STF, tire suas dúvidas sobre a documentação exigida para a votação )

6) O eleitor que mora no exterior e não votou no 1º turno, como deve proceder?

- Ele tem trinta dias a partir da data do desembarque no Brasil para procurar a zona eleitoral com o passaporte e passagem e justificar a ausência.

7) Quem não votou e ainda não justificou o voto do 1º turno, poderá votar no 2º turno? Qual o prazo para justificar o voto referente ao 1º turno?

- Pode votar no segundo turno sim. O prazo para justificar o primeiro turno é de 60 dias a contar do dia da votação, ou seja, até o dia 2 de dezembro.

( Saiba mais no manual do eleitor )

8) Quem votou no 1º turno e não vai poder votar no 2º, precisa justificar o voto?

- Sim. É como se fosse uma nova eleição. O eleitor pode justificar a ausência no segundo turno até o dia 30 de dezembro em qualquer cartório ou posto de atendimento eleitoral.

9) A obrigatoriedade para votar vai até 70 anos. Uma pessoa que fez 70 anos depois do dia 3 de outubro, ou seja, após o 1º turno, é obrigada a votar no 2º turno?

- Não. O voto passa a ser facultativo para quem já completou 70 anos.

10) Uma pessoa com mais de 70 anos que não votou no 1º turno e não justificou pode votar no 2º turno?

- Sim.

11) O presidente da República tem ou não que se licenciar para participar de campanha eleitoral?

- O servidor público é proibido de fazer propaganda eleitoral somente no horário do expediente. Fora desse horário é permitido participar da campanha. Além disso, todo agente público tem que se desincompatibilizar do cargo para disputar outro cargo público.

12) Se um candidato não obtiver mais de 50% dos votos válidos no 2º turno, o que acontece?

- São só dois candidatos. Ganha quem obtiver maior número de votos. Se houver empate, é eleito o mais idoso.

13) Caso ocorra uma desistência de um dos candidatos à Presidência, como ficaria o segundo turno?

- Se o candidato desiste, pode ser mantido o vice e o candidato pode ser substituído, desde que no prazo de dez dias a contar da homologação da desistência. O candidato tem que ser do mesmo partido ou da mesma coligação. No caso da desistência da chapa, a coligação pode substituir a chapa, respeitado o mesmo prazo, mas a preferência é que seja um candidato do mesmo partido da que desistiu. Mas se não quiser fazer a substituição, aí sim entra a chapa do terceiro colocado.

14) Se algum candidato que vai concorrer no segundo turno for considerado inelegível, como fica o segundo turno? No caso de eleições proporcionais, os votos dele são redistribuídos entre os demais candidatos?

- Os votos ficam nulos para qualquer efeito, não contam nem para a legenda. Se o candidato estiver indeferido no TRE, mas tiver recorrido ao TSE e ainda não tiver transitado em julgado, concorre sub judice. Se ganhar, mas for indeferido no julgamento do recurso ao TSE, os votos são tornados nulos para qualquer efeito. Se é eleição majoritária, não cai a chapa, o vice pode continuar e o partido tem dez dias para substituir o cabeça. Se é eleição proporcional, o candidato concorre sub judice e se, ao julgar seu recurso, o TSE mantiver a decisão de indeferimento dada pelo TRE, os votos são tornados nulos, excluídos do total dos votos válidos que o partido obteve, e calculado novo quociente partidário.

15) O vice de um candidato pode ser trocado no 2º turno?

- Sim, em casos de renúncia, falecimento ou inegibilidade do atual, e desde que dentro da mesma legenda ou de partido da coligação. O pedido de registro do novo vice que será analisado pelo tribunal eleitoral competente.

Leia mais:

Tire suas principais dúvidas sobre votos brancos e nulos

Tuesday 5 October 2010

Fast Assessment e ROI

Segundo dados divulgados, em 2009, no Chaos Report, relatório bienal do Standish Group que analisa os resultados de mais de mil projetos de TI, apenas 32% dos projetos foram considerados bem-sucedidos, o que significa que a cada três projetos realizados apenas um cumpriu seus objetivos.

Vale ressaltar que este índice vem se mantendo praticamente inalterado nos últimos 12 anos em que a pesquisa é realizada! Porém, a despeito do peso negativo da notícia, a demanda por projetos de TI tem crescido significativamente.


O que pode ser feito para uma melhora expressiva neste cenário?


Para apoiar o desenvolvimento de projetos, agregar qualidade e colaborar com a queda no número de iniciativas malsucedidas, várias metodologias e ferramentas de apoio foram criadas para instituir boas práticas na gestão do ciclo de vida das aplicações – termo mais conhecido como ALM (Application Lifecycle Management).

Essas metodologias e ferramentas de ALM estruturam e padronizam as atividades, além de estabelecer novos patamares de qualidade e produtividade para a área de Sistemas de Informação (SI), o que contribui para o aumento da maturidade em todas as etapas do processo de desenvolvimento de software.


Cientes de tais benefícios, cada vez mais gestores de SI estão se interessando pela implantação dos conceitos e do ferramental de ALM em suas organizações e, para tal, precisam defender essa iniciativa internamente. Neste momento, é fundamental um estudo consistente, que justifique o investimento em relação aos benefícios e retorno de tal iniciativa.


Este estudo pode ser realizado através da combinação dos resultados obtidos pela análise da área de SI (ou Assessment) que, juntamente com uma definição de metas, oferece as bases para a elaboração de uma abordagem eficiente de implantação dos conceitos e ferramentas de ALM – um Programa de Melhorias.

Cruzando os resultados deste Programa de Melhorias com o panorama atual de projetos, que envolve profissionais e investimentos de SI, é possível calcular o ganho de eficiência para cada etapa evolutiva do programa.

Estes ganhos e benefícios resultam em redução de perdas, desperdícios e retrabalhos durante o processo, que, junto aos investimentos, traduzem o Estudo de Retorno da iniciativa (ROI - Return on Investment).


Com base neste estudo, o gestor de SI consegue defender – junto à organização – os benefícios da iniciativa da estruturação interna através de resultados diretos ao Negócio e em metas de redução de custos durante o processo. Para possibilitar um estudo consistente é imprescindível que todas as fases (Diagnóstico, Programa de Melhoria e Estudo de Viabilidade) estejam baseadas em um único ponto de referência como, por exemplo, no nível de maturidade dos processos.


Neste caso, o Assessment avalia as competências da organização e mede o nível de maturidade de seus processos de ALM, percorrendo todas as fases do processo de desenvolvimento, investigando a existência e frequência de adoção das melhores práticas de ALM. A investigação é sustentada por uma série de perguntas qualificativas, as quais balizam a avaliação de maturidade de diversas disciplinas de cada processo, resultando na média ponderada do nível efetivo de maturidade dos processos.


A partir destes, um Programa de Melhoria é elaborado contento propostas de implantação e automação dos processos ALM da organização e de capacitação dos seus profissionais. A elaboração desse programa deve considerar a cultura, visão e objetivos da organização e as necessidades de melhoria levantadas, e propor uma estratégia para sua implantação.


Por fim, o ROI – usado para justificar financeiramente o investimento da organização a cerca da implantação da iniciativa – é feito a partir do cruzamento dos resultados do Assessment, Programa de Melhoria, volume de projetos, tipos de projetos, profissionais próprios e terceiros envolvidos, e da análise do ganho de produtividade nos processos.

A análise do ganho de produtividade se baseia na redução efetiva de esforço na execução de um projeto, resultante dos ganhos da implantação (estruturação e automação) das melhores práticas de ALM nos processos do ciclo de vida das aplicações.


Com isso, tem-se uma defesa financeira bem embasada num plano de melhoria gradual, que considera a situação e a cultura instaurada, bem como orienta uma implantação com aproveitamento de recursos já existentes – infraestrutura, ferramentas, metodologias e pessoas. Uma abordagem que adota uma melhoria contínua, com retornos concomitantes à implantação da iniciativa, visando um ganho gradual na eficiência e no índice de sucesso dos projetos de TI.


Valquíria A. Rosa Duarte,consultora de processos da Invit

Sunday 3 October 2010

Street View estreia na América do Sul com 51 cidades brasileiras

Após meses de trabalho, o Google Brasil lançou nesta quinta-feira (30) o serviço Street View no país. A novidade permite que os usuários que acessam o Google Maps, o site de mapas da empresa, possam realizar um passeio virtual pelas ruas de cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além das regiões metropolitanas das capitais, cidades históricas de Minas, como Congonhas, Mariana, Tiradentes, Diamantina e Ouro Preto estão no serviço. No total, 51 municípios foram mapeadas no Brasil, primeiro país da America do Sul a contar com esse serviço, que está disponível nesta quinta-feira.

Encontrou cenas curiosas ou engraçadas no Google Street View Brasil? Mande para o G1

Inicialmente, o Google havia informado que o Brasil era o primeiro país a receber o serviço na América Latina. Mas, logo depois, a empresa corrigiu a informação, afirmando que o Brasil seria o primeiro país na América do Sul, pois o México já possui o serviço desde 2009.

Para usar o Street view, é necessário acessar o site maps.google.com. Ao encontrar a rua, basta arrastar o bonequinho Pegman, localizado no canto superior esquerdo da tela, ou dar  a ampliação máxima no mapa.

Para "caminhar pelas ruas", basta clicar nas setas presentes na imagem, fazendo com que o usuário siga para a próxima tela. Para visualizar a imagem, é necessário clicar e arrastar o mouse.

Para o lançamento do Street View, o Google lançou o concurso "Encontre o Pegman", o boneco amarelo que é ícone do serviço. Ele ficará escondido por um dia nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, dando pistas do seu paradeiro no Twitter "@googlebrasil" e no blog oficial do Google. Quem encontrá-lo deve mandar o link do Google Maps para um endereço que estará neste site para concorrer a 20 smartphones.

"“O concurso do Pegman é uma iniciativa que pretende substituir o tutorial que ensina o usar Google Street View de maneira lúdica como usar o serviço”, afirma Flavia Simon, gerente de marketing do Google Brasil. “Ao procurar o boneco, os usuários vão se habituar a navegar no produto e ainda poderão ganhar prêmios".

Friday 1 October 2010

Exigências de compliance estão entre maiores desafios para bancos

A esmagadora maioria (87%) dos profissionais responsáveis pela conformidade de regulamentação, o chamado compliance, são unânimes em apontar que, tanto o aumento das exigências de legislação quanto o aumento do crime financeiro organizado, são os maiores desafios para os bancos na atualidade, conforme revela pesquisa da Lógica, empresa de gestão de negócios e serviços de TI, para saber sobre os desafios enfrentados pelos especialistas para combater a lavagem de dinheiro na Europa, América do Norte e América do Sul.


O levantamento revela que, nas Américas do Norte e do Sul, mais da metade dos pesquisados acham que as exigências de legislação representam um grande desafio. Na Europa, no entanto, a maioria citou como principal desafio a ambigüidade existente na regulamentação de sanções, uma vez que e 73% concordam que as medidas legais ou regulamentares que regem o assunto deveriam ser mais diretas.


No continente europeu, 45% dos pesquisados também reclamaram que o US Treasury’s Office of Foreign Assets Control (OFAC), o escritório de controle de ativos estrangeiros, ligado do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, é muito rígido quando se trata da regulamentação do combate à lavagem de dinheiro e 62% responderam que as Américas são a região mais difícil de se governar em termos de compliance das sanções.


"O grande alcance geográfico e as pesadas penalidades da OFAC representam um desafio constante para os bancos. À medida que os legisladores estão cada vez mais reprimidos, parece que os problemas de compliance e, potencialmente, da ambiguidade legislatória continuarão sendo um desafio", afirma o diretor de soluções para crimes financeiros da Logica, John Evans.


Um dos principais contrastes destacados pela pesquisa é a preocupação com o gerenciamento de múltiplas listas de sanções. Na América do Norte, apenas 11% dos pesquisados acham que seria um desafio. Na Europa, 28% citaram isso como um problema. Os bancos da América do Norte precisam examinar os pagamentos apenas com relação às listas das sanções da OFAC.

Porém, os bancos da Europa são propensos a decompor os pagamentos em mais listas de sanções, como as da União Européia, da ONU e as domésticas. "Os grandes bancos globais chegam a ter até 25 listas para administrar, portanto é fácil entender porque este é um problema tão grande", destaca Evans.


Os resultados da pesquisa européia também destacam que 30% dos profissionais de compliance acham que seus bancos não poderiam lidar, de forma efetiva, com o tráfego estrangeiro de pagamentos domésticos.

"Muitos bancos não estão equipados para suportar um grande aumento nos pagamentos a serem examinados. Entretanto, o cenário dos pagamentos está mudando, e simplesmente filtrar o tráfego transnacional não será suficiente. Bancos de todo o mundo terão que se voltar para suas operações de exame para assegurar que possam escalar de forma eficiente e econômica", conclui Evans.