As 22 maiores operadoras de WiMAX do mundo vão contribuir com 2,5 milhões de usuários neste ano, de acordo com pesquisa da Maravedis. Até 2010, essas operadoras devem atingir perto de 4 milhões de assinantes de banda larga móvel.
O estudo mostrou que a maioria das companhias planeja desenvolver novas formas de suporte para atender às demandas do mercado por banda larga de alta velocidade e por maior variedade de aplicações e conteúdo. Adlane Fellah, CEO da Maravedis, conta que o propósito do estudo foi mostrar para as grandes empresas algumas idéias, planos e experiências no setor. “Numa conjuntura tão volátil, é importante manter dados precisos sobre a evolução dos serviços de rede”, justificou.
Apesar de a maioria das operadoras de WiMAX estarem com dinheiro em caixa para investir em grandes operações, elas também estão sentindo o impacto da crise. A previsão é que o capital para este ano seja bastante reduzido e, de acordo com Basharat Ashai, co-autor do relatório, algumas empresas estão sentindo a pressão de não ter o espectro que precisam para viabilizar seus planos.
Entre as operadoras ouvidas para o estudo, estão empresas mais consolidadas, como a Clearwire, e algumas que a Maravedis acredita terem muito potencial de crescimento no setor, como a russa Scartel. Algumas têm posições consideradas estratégicas pela consultoria, como a UQ Comunications, do Japão, a Far EasTone, de Taiwan, e a Telemex International.
Para o estudo, foram ouvidas apenas empresas que têm condições de sobreviver no mercado, sendo 45% delas com espectro de freqüência de 50 MHz ou mais, e 46% possuem US$ 100 milhões em caixa.
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