Acesso móvel é uma realidade para 5% dos 750 moradores das cidades.Na base de entrevistados, 32% não se conectam à rede.
O acesso em banda larga pelo celular ou via modems 3G é uma realidade para 5% dos 750 moradores nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, de acordo com informações da 5º edição do Monitor Acision de VAS Móvel (Mavam), divulgado nesta terça-feira (14).
Na base de entrevistados, 65% acessam a internet com serviços de banda larga fixa ou linha discada e 32% não se conectam à rede. Os principais motivos citados pelos participantes para não optar pela internet móvel são falta de necessidade (61%) e preços altos (42%).
O acesso em banda larga móvel superou o número de conexões fixas no primeiro trimestre do ano, segundo a consultoria Teleco, autora do Mavam. No segundo trimestre, o Brasil contava com 13,9 milhões de acessos em banda larga móvel, sendo 10,4 milhões via aparelhos móveis e 3,5 milhões por meio de terminais de dados. A cobertura da internet móvel até junho chegou a 65,2% da população e a 13,3% dos municípios, aponta a consultoria.
Perfil dos usuários
No grupo de internautas que optaram pela mobilidade, 2% acessam a rede via smartphones e 3% usando modems 3G ou celulares com modem. Deste grupo, 82% usam as redes móveis para uso pessoal e acessam com mais frequência os serviços de e-mail (62%), navegação (62%), sites de vídeo (37%) e redes sociais (37%).
Os problemas mais frequentes dos usuários de internet móvel entrevistados são velocidades baixas (36%) e dificuldade para manter a conexão (22%). A principal razão, segundo a pesquisa, é o congestionamento das redes e a concentração de acesso – dados de outros países indicam que 5% dos internautas móveis podem gerar 80% do tráfego. Para 25% dos internautas pesquisados as operadoras devem restringir o serviço a usuários que consomem muita banda, mas 40% afirmam que a divisão deve ser igual entre todos os usuários.
Nas três capitais que concentram 26% dos celulares ativos no país, os serviços adicionais mais usados pelos entrevistados entre abril e junho foram mensagens de texto (76%), música (57%), jogos (40%), mensagens instantâneas (10%), acesso a banco (7%), mensagens multimídia (5%) e e-mails (3%).
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