Para chegar a essa conclusão, 70 milhões de senhas foram analisadas por um pesquisador da Universidade de Cambridge.
Independente de sua nacionalidade, idade ou idioma, é bem provável que outras pessoas de diferentes locais do mundo tenham senhas muito parecidas com as suas. Tal afirmativa foi comprovada recentemente, em um estudo que analisou a maior quantidade de senhas que se tem notícia.
O responsável por tal façanha foi o pesquisador Joseph Bonneau, da Universidade de Cambridge. Para chegar a tais considerações, ele analisou a força das senhas de cerca de 70 milhões de pessoas cadastradas no Yahoo.
Enquanto outras pesquisas são normalmente limitadas pela falta de acesso aos dados — já que nem as pessoas nem as empresas costumam fornecem abertamente este tipo de informação —, Bonneau acessou as versões levemente cifradas das senhas, o que lhe deu informações suficientes para, pelo menos, ver os padrões e as tendências existentes entre elas.
O jeito é mudar sempre
O resultado de tudo isso se encontra na pesquisa “The science of guessing: analyzing an anonymized corpus of 70 million passwords” (algo como “A ciência da adivinhação: análise de um corpus anônimo de 70 milhões de senhas”). Um dos pontos mais surpreendentes do estudo está no fato de que, mesmo em comunidades linguísticas aparentemente distantes, as mesmas senhas pouco seguras foram escolhidas.
A pesquisa também apontou que não importa qual é o seu idioma: sua senha é quase sempre mais fraca do que os especialistas em segurança sugerem. Já os únicos que tiveram senhas consideradas fortes estavam na categoria de pessoas que mudam suas senhas ocasionalmente.
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