A Qualcomm foi uma voz dissonante nas contribuições à consulta pública para o edital de venda das faixas de 2,5 GHz e 450 MHz. Enquanto as operadoras, advogados e associações que representam as teles pediram que a Anatel desvinculasse as faixas, a Qualcomm elogiou a medida.
“Através de uma única licitação, efetiva e sucinta, a Anatel fará com que não só as áreas urbanas mas todo país se beneficie do desenvolvimento e investimento em tecnologias inovadoras de banda larga sem fio, garantindo à Anatel que os custos de preparação e realização da licitação sejam mais econômicos”, diz a companhia.
Mais uma vez, a Qualcomm manifestou seu compromisso no desenvolvimento de chipsets LTE para a faixa de 450 MHz. O entendimento da companhia é que as soluções tecnológicas das faixas de 450 MHz e 2,5 GHz se complementam, o que permite às prestadoras móveis atenderem a áreas de alta densidade e, ao mesmo tempo, zonas rurais.
“Entende-se que a licitação e a autorização de forma conjunta das faixas permitirão que sejam alcançados os objetivos propostos pelo governo, promovendo, além da massificação, a universalização de serviços de banda larga no país, e oferecendo ainda opções para a implementação de redes aos prestadores, para que estes possam investir de forma mais eficiente, e com menores custos de operação em áreas remotas, rurais e subatendidas”, diz a contribuição da companhia.
A companhia lembra que a faixa de 700 MHz estará disponível apenas em 2016 e o 450 MHz poderá servir para soluções LTE. A empresa cita um levantamento da consultoria Informa Telecom & Media segundo o qual pelo menos seis operadoras na Ásia e no leste europeu estão testando o LTE em 450 MHz.
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