Cliente do Citibank leva susto e enfrenta dor de cabeça após ver saldo de R$ 734 bi na conta
O representante comercial Luiz Carlos Pimenta descobriu-se bilionário de uma hora para outra. Mas os sonhos com o saldo de R$ 734 bilhões no Citibank duraram pouco. E o pior: começaram as dores de cabeça.
Logo após tomar um susto ao tirar extrato em Belo Horizonte, onde estava a trabalho, o carioca Luiz Carlos não teria conseguido movimentar a conta corrente. Por causa da confusão, ele entrou na Justiça contra o Citibank. Segundo o advogado Paulo Hernandez, foram sete movimentações na conta em 20 de agosto de 2008. Um saque chegou a R$ 7 bilhões. E cheque eletrônico de R$ 9 bilhões foi compensado.
De acordo com o Citibank, após análise técnica, ficou constatado que no dia em que o extrato foi retirado (2 de setembro de 2008), “ocorreram defeitos na transmissão de informações para a rede 24 Horas, causando distorção exclusivamente na formatação e impressão do extrato nesta rede”. Em nota, o banco acrescenta que “não há registros de crédito no valor relatado, nem bloqueio da conta corrente por esta razão”.
Como a movimentação foi feita em plena crise mundial, segundo o advogado, o cliente temia ter sido vítima de fraude financeira, já que todos os valores, apesar de bilionários, tinham centavos. Por isso, acrescenta, poderiam ser usados para identificar a movimentação.
Luiz Carlos pede indenização de cerca de 60 salários mínimos (R$ 27.900) devido ao bloqueio, já que estava em Belo Horizonte e precisava ir a São Paulo. E, para isso, teve que pedir ajuda a diretor de sua empresa para comprar passagem. O caso está na 45ª Vara Cível.
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