Sunday, 24 January 2010

Crimes virtuais podem se tornar mais lucrativos do que tráfico de drogas

Os crimes virtuais crescem a um ritmo tão acelerado que sua receita pode chegar a superar o faturamento do tráfico de drogas internacional. A motivação financeira lidera como a maior razão para os ataques virtuais. Segundo a Symantec, empresa de segurança da informação, 78% dos ataques ocorrem por motivos econômicos.

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“As invasões online deixaram de ter como objetivo espalhar o caos. Criou-se um modelo de negócio para ganhar dinheiro, comparável ao tráfico de drogas. E os usuários continuam caindo nos mesmos erros.

As ameaças continuam crescendo”, disse Javier Ildefonso, diretor de marketing da Symantec para a Península Ibérica, à Europa Press.
Os dados pessoais são o objetivo número um dos criminosos virtuais.

Cerca de 90% dos ataques registrados na internet ocorrem para roubar as informações pessoais dos usuários. Desses, 32% pretendem furtar os dados do cartão de crédito. Outros 19% procuram informações sobre as contas bancárias.


“As redes organizadas que roubam esses dados podem vender as informações de um cartão de crédito por um preço de US$ 0,06 (R$ 0,10) e US$ 30 (R$ 54), dependendo de sua raridade e do tipo de cartão. Já os dados de conta bancária se vendem no mercado negro por algo entre US$ 10 (R$ 18) e US$ 1 mil (R$ 1,8 mil), dependendo da quantidade de dinheiro na conta”, afirma Ildefonso.

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As redes sociais se transformaram no novo alvo dos criminosos virtuais, por conterem uma quantidade muito grande de informações pessoais.

Segundo o diretor de marketing da Symantec, é “tremendamente fácil” conseguir dados através de redes sociais. Por isso, é recomendável ser muito cuidadoso ao escolher o tipo de informação que será compartilhada e quem poderá ter acesso a esses dados.


“Por US$ 220 (R$ 400) se pode conseguir um kit com até 100 mil endereços de mensagens instantâneas para atacar. Que 1% caia na armadilha e o negócio já pode ser rentável”, fala.

Em congresso realizado pelo IDC alguns fabricantes de anti-vírus mostraram  dados que alguns clientes bancários não  tendo  anti-vírus atualizado processaram os bancos por perda da informação e perderam ação movida.

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