Assim como as grandes companhias, as empresas de pequeno e de porte médio (PMEs) dependem de tecnologia de informação (TI) para auxiliá-las a terem sucesso. Na operação de uma pequena firma de advocacia, ou uma companhia construtora de médio porte, o desempenho dos negócios está cada vez mais atrelado à habilidade de manter os sistemas operando em eficiência máxima.
Porém, em organizações com capital humano limitado, a gestão e manutenção de tecnologia podem representar um trabalho difícil. A monitoração e manutenção rotineiras do sistema podem utilizar tempo e recursos que seriam melhor utilizados para administrar os negócios e torná-los mais competitivos.
E quando alguma coisa não funciona corretamente, pode se tornar um pesadelo — os funcionários não conseguem realizar plenamente suas tarefas, clientes não recebem serviço adequado, pedidos não podem ser processados e suprimentos não podem ser encomendados.
Os provedores de serviços gerenciados podem atuar como uma extensão da sua empresa, oferecendo serviços que auxiliam na prevenção de problemas, antes que os mesmos aconteçam, e repará-los com rapidez e eficiência quando ocorrerem, minimizando o impacto nas operações de negócios.
O dilema que as empresas e organizações se deparam é que à medida que cresce a confiança em TI, a alocação de pessoal, orçamentos e recursos não conseguem acompanhar o mesmo ritmo. Essa é a razão porque um número crescente de companhias estão se voltando para provedores de serviços gerenciados que auxiliam a monitorar, administrar e manter os ambientes.
A maioria das organizações entende o valor da TI, e como as soluções certas são cruciais para dinamizar as operações e processos. As PMEs precisam da tecnologia no auxílio à competição com eficiência contra grandes corporações. Analistas de mercado relatam que a adoção de novas soluções e serviços de TI pelas PMEs está apresentando um crescimento em índice mais rápido do que em empresas grandes.
Para muitas empresas manterem-se atualizadas com tudo que seja necessário: back-ups, correções (patches) de softwares, segurança—pode tornar-se problemático. Para manter tudo funcionando tranquilamente, é preciso utilizar a maior parte do tempo cuidando disso e deixando menos tempo para projetos estratégicos, os quais oferecem suporte às iniciativas de negócios.
Tom Peters, Gerente de TI da Salesian Missions, uma organização sem fins lucrativos, deparou-se com este dilema. “Eu diria que de 25% a 35% do meu tempo estava sendo consumido na gestão do gabinete do servidor, e em manter atualizada a manutenção do gabinete do servidor. Consumi muito tempo também ‘apagando fogo’. Agora, eu tenho tempo para verificar os nossos serviçoes de filtragem de spam, de serviço Internet, os provedores do sistema telefônico, e implantar uma solução de voz sobre Protocolo Internet (VoIP)—e praticamente uma extensão completa de outras coisas que já podemos começar a aperfeiçoar”.
Quando tudo dá errado, pode se tornar um pesadelo. Quando um problema acontece, mesmo que seja por um curto espaço de tempo, pode representar uma perda substancial de receita para uma empresa. O nível de risco e o potencial prejuízo para os negócios aumentam exponencialmente à medida que aumenta o tempo de indisponibilidade dos sistemas.
Na HB Meats and Hoffbrau Steaks, “Se um servidor ficar paralisado, nosso dia fica arruinado”, afirma Aron Fogiel, sócio geral e presidente. A empresa opera uma companhia de carnes e cinco restaurantes na área de Dallas, em Texas.
“Quando um servidor fica paralisado, ou se surgir algum problema com o servidor, ele nos deixa fora do ar. Simplesmente fecha a companhia—não podemos rastrear os produtos na área de corte entrando e saindo do inventário. Do ponto de vista de contabilização, para o grupo de carnes como o de restaurantes, precisamos ter informações de entrada diariamente. Se perdemos um dia, a produtividade fica danificada”.
À medida que crescem os requisitos para aplicativos e infraestruturas mais sofisticadas, as PMEs também precisam dar suporte à uma mistura mais complexa de diferentes sistemas. Uma quantidade maior de empresas está adotando tecnologias mais avançadas, tais como virtualização para ajudar a reduzir os custos de TI.
Devido à limitação de equipes e orçamentos, a tomada de decisões inteligentes é necessária para avaliar se terceiros podem fazer um trabalho melhor. Ao liberar a manutenção rotineira e a solução de identificação e reparo de problemas à um provedor confiável de serviços, muitas PMEs podem obter mais valor de seus investimentos em TI e focar em conseguir mais sucesso para os seus negócios.
Daniel Neiva, diretor de Vendas para pequenas e médias empresas e consumidor final da Dell Brasil.
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