Conforme antecipou este noticiário, a Anatel já tem uma posição fechada sobre a questão da interferência dos sistemas terrestres WiMax da faixa de 3,5 GHz nas antenas parabólicas. De acordo com o conselheiro Jarbas Valente não existe uma solução única para resolver a interferência; por isso, a Anatel chegou a um conjunto de "seis ou sete" medidas que adotadas em conjunto garantem a convivência dos dois serviços.
A Anatel se reunirá a partir da próxima semana com as empresas potencialmente interessadas na faixa e os setores envolvidos na questão da interferência para divulgar os estudos realizados pelo CPqD e apresentar a sua posição. Segundo o conselheiro Jarbas Valente, o estudo do CPqD não chegou a resultados muito diferentes daqueles realizados pelas empresas.
Valente acrescenta que o problema da interferência "não é tão grave" já que a transição para a TV digital está prevista para ser completada até 2016. Assim, correndo tudo dentro do esperado, a previsão é de que não haja mais antenas parabólicas com sinal analógico em operação a partir de 2016. A potência máxima para a parte baixa da faixa - mais longe da banda C do satélite - (3.400 MHz a 3.550 MHz) é de 4W e para outra parte (3.550 MHz a 3.600 MHz) é de 2W em até 5 anos, ou seja, até 2016. Depois desse prazo, a potência pode ser elevada a até 30W.
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