Tuesday, 15 November 2011

Colaboração é a palavra da vez

Novas ferramentas dentro das empresas conectam pessoas das mais diversas áreas em torno de projetos, ideias e conhecimento
O que gestore s de áreas como Tecnologia da Informação, Recursos Humanos, Marketing, Administração e Finanças têm em comum? A resposta é colaboração. Por meio de ferramentas que integram texto, vídeo, voz e as mais variadas formas de interação, os gestores desses e de tantos outros segmentos que compõem uma organização veem os seus trabalhos modificados – e para melhor.

Cada vez mais empresas estão adotando essas chamadas ferramentas de colaboração, que conseguem resolver uma série de questões como redução de custo, flexibilização do trabalho e maior agilidade nos negócios de uma só vez.

“Colaboração é a palavra do momento”, diz Miriam Vasco, Sócia-Diretora da MV Systems Consultores Associados e Presidente da NEXTi – Organização das Executivas de TI – e membro do Conselho Deliberativo da SUCESU-SP. Miriam acompanha o mercado de TI há cerca de 20 anos e garante que o termo colaboração não é novo, embora admita quenunca havia se falado tanto sobre ele. Para a especialista, a evolução do tema só se concretizou devido a um fato em particular: a Internet.

“Foi o que propiciou um ambiente colaborativo, pois a colaboração depende de uma rede, que hoje é signifi cativa, cresceu muito e é bastante segura”, observa.

"Cisco: 850 mil reuniões remotas, redução de 30% em viagens de executivos e menos 419 mil toneladas de carbono, tudo graças a solução colaborativa implantada em 2007"

Existem treze servidores no mundo que são responsáveis pelo funcionamento da Internet e que conectam a maioria dos países na rede mundial de computadores, permitindo que pessoas dos lugares mais remotos se comuniquem por meio de ferramentas simples, como e-mail e mensagens instantâneas. Num mundo globalizado, contudo, isso não é o bastante: em organizações multinacionais, essa comunicação precisa ser mais intensa e deve oferecer meios para a troca real de informações e até para a criação de projetos e realização de negócios.

Empresas de tecnologia, como a Cisco, já oferecem produtos que atendem não apenas às necessidades de comunicação das empresas, mas também permitem uma redução de gastos mais que bem-vinda, segundo o Gerente de Negócios de Colaboração da Cisco Brasil, Ricardo Ogata. “Somente pela Cisco, existem 984 salas de telepresença ao redor do mundo.

Com isso, cerca de 850 mil reuniões já foram realizadas, desde que a solução entrou em operação, em 2007, o que representou uma redução de mais de 30% das viagens de executivos e impediu o lançamento de mais de 419 mil toneladas de carbono na atmosfera”, afirma.

Algumas questões colocadas por Miriam, entretanto, devem ser levadas muito a sério. A segurança da informação e a gestão de risco estão intrinsecamente ligadas à colaboração e não podem, de forma alguma, ser ignoradas ao se optar por ferramentas que a promovam. Essas ferramentas estão conectando pessoas para que elas possam compartilhar conhecimento, encontrar respostas e solucionar problemas sem que, para isso, tenham de se deslocar de onde estão.

Isso significa que as informações da empresa, entre elas algumas de alta confi dencialidade, estarão na nuvem e, mesmo que essa nuvem seja privada, estarão sob risco de ataques de vírus e hackers. “Ao implementar ferramentas colaborativas, a empresa precisa ter uma governança de segurança da informação e gestão de risco. A colaboração envolve não apenas gestão de risco em TI, mas gestão corporativa também”, alerta.

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