A StarOne deu mais um passo para mostrar à Anatel o risco de interferência dos sistemas que serão implantados na faixa de 3,5 GHz, notadamente o WiMAX, na banda C do satélite. A empresa contratou a consultoria Orion para realizar um estudo sobre a convivência dos dois sistemas. A Orion, por sua vez, subcontratou a CellPlan de Campinas.
“O grupo Embratel achou que seria conveniente contratar uma empresa independente para fazer os testes”, afirma Luiz Otávio Prates, diretor de regulamentação da StarOne. A companhia já havia realizado no final de junho um teste no Centro de Referência Tecnológica da Embratel no Rio de Janeiro, que foi avalizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação.
O estudo foi apresentando formalmente na última segunda, 29, em reunião com técnicos da Anatel, liderados pelo gerente geral de certificação e engenharia de espectro, Marcos Oliveira. Segundo Luis Otávio Prates, os técnicos da Anatel se mostraram interessados em conhecer detalhes sobre metodologia e sobre os resultados em si. Prates diz que com os testes a StarOne busca colaborar com a Anatel para a melhor solução para o tema.
De acordo com Ronaldo Sá, sócio da Orion, os testes mostraram que mesmo com potência de 2W, a potência mínima estabelecida pela resolução 537 que deu novas regras para a faixa de 3,5 GHz, “existem situações extremamente difíceis de serem resolvidas”.
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