Wednesday 31 August 2011

StarOne contrata consultoria para comprovar interferência do WiMAX na banda C do satélite

A StarOne deu mais um passo para mostrar à Anatel o risco de interferência dos sistemas que serão implantados na faixa de 3,5 GHz, notadamente o WiMAX, na banda C do satélite. A empresa contratou a consultoria Orion para realizar um estudo sobre a convivência dos dois sistemas. A Orion, por sua vez, subcontratou a CellPlan de Campinas.


“O grupo Embratel achou que seria conveniente contratar uma empresa independente para fazer os testes”, afirma Luiz Otávio Prates, diretor de regulamentação da StarOne. A companhia já havia realizado no final de junho um teste no Centro de Referência Tecnológica da Embratel no Rio de Janeiro, que foi avalizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação.


O estudo foi apresentando formalmente na última segunda, 29, em reunião com técnicos da Anatel, liderados pelo gerente geral de certificação e engenharia de espectro, Marcos Oliveira. Segundo Luis Otávio Prates, os técnicos da Anatel se mostraram interessados em conhecer detalhes sobre metodologia e sobre os resultados em si. Prates diz que com os testes a StarOne busca colaborar com a Anatel para a melhor solução para o tema.


De acordo com Ronaldo Sá, sócio da Orion, os testes mostraram que mesmo com potência de 2W, a potência mínima estabelecida pela resolução 537 que deu novas regras para a faixa de 3,5 GHz, “existem situações extremamente difíceis de serem resolvidas”.

Claro se prepara para testar 4G ainda este ano

4G

A Claro anunciou nessa terça-feira (30/8) que fará testes em campo da tecnologia 4G, ou Long Term Evolution (LTE), ainda este ano. Segundo a empresa, os estudos devem acontecer antes do leilão de 2,5 GHz, cujas licenças serão usadas para o serviço no Brasil, previsto para acontecer em 2012.


Como parte dos preparativos para os testes, a empresa está instalando roteadores IP, da Alcatel-Lucent e Cisco, em sua rede de acesso 3G. Essa substituição começou em 2009 e, hoje, 73% das localidades 3G da operadora são dotadas de roteadores IP. A expectativa é alcançar 100% até o fim do ano. "Nos locais onde já migramos para roteadores IP, a média de tráfego de dados por usuário aumentou 40%", revela o diretor de plataformas e rede da Claro, Márcio Nunes.


Paralelo aos testes, a operadora também está trabalhando na atualização de sua rede de protocolo de telefonia móvel HSPA+, um passo anterior ao 4G e que pode ser feito sobre a infraestrutura 3G existente. A tecnologia HSPA+ permite alcançar velocidades de até 21 Mbps, enquanto que no LTE, essa velocidade subirá para algo próximo a 100 Mbps.

Tuesday 30 August 2011

Descoberta sobre grafeno pode aumentar a velocidade da internet

Cientistas britânicos desenvolveram uma maneira de usar o grafeno, o material mais fino do mundo, para capturar e converter mais luz do que era possível anteriormente, o que abre caminho a avanços na internet de alta velocidade e outras formas ópticas de comunicação.

Em um estudo publicado pela revista Nature Communication, a equipe, que inclui Andre Geim e Kostya Novoselov, cientistas premiados com o Nobel no ano passado, descobriu que, ao combinar grafeno e nanoestruturas metálicas, o volume de luz que o grafeno é capaz de absorver e converter em energia elétrica aumentava em 20 vezes.

O grafeno é uma forma de carbono com espessura de apenas um átomo, e ainda assim 100 vezes mais forte que o aço.

"Muitas das maiores companhias de eletrônica estão considerando o grafeno para sua próxima geração de aparelhos. Esse trabalho reforça as chances do grafeno ainda mais", disse Novoselov, cientista russo que, com Geim, conquistou em 2010 o Nobel de Física por suas pesquisas sobre o grafeno.

Trabalhos anteriores tinham demonstrado que é possível gerar energia elétrica ao instalar duas estruturas metálicas de entrelaçamento fino sobre uma base de grafeno, e fazer com que todo o aparato receba luz, convertendo-o na prática em uma célula solar simples.

Os pesquisadores explicaram que, devido à mobilidade e velocidade especialmente elevada dos elétrons no grafeno, essas células produzidas com o material podem atingir velocidades incrivelmente rápidas, dezenas ou potencialmente centenas de vezes mais rápidas que as oferecidas pelos cabos de internet mais velozes hoje em uso.

O principal obstáculo a aplicações práticas até o momento vinha sendo a baixa eficiência das células, segundo os pesquisadores. O problema é que o grafeno absorve pouca luz – apenas cerca de 3%; o restante passa pelo material sem contribuir para a geração de energia.

Em uma colaboração entre as universidades de Manchester e Cambridge, a equipe de Novoselov constatou que o problema poderia ser resolvido por uma combinação entre grafeno e as minúsculas estruturas metálicas conhecidas como nanoestruturas plasmônicas, dispostas em padrão especial por sobre o grafeno.

Essa disposição permitiu que o desempenho de absorção de luz do grafeno melhorasse em 20 vezes, sem sacrifício de velocidade, a equipe afirmou no estudo. A eficiência pode ser ainda mais melhorada no futuro, afirmaram.

Comunidades bancárias

Em um banco tradicional o negócio gira em torno do crédito, da gestão dos depósitos e da negociação das ações, que são produtos ofertados há muito tempo pelas clássicas instituições financeiras. Com o surgimento dos banklines, mudanças começaram a ocorrer. Num primeiro momento, o cenário foi se transformando, mesmo que em pequena escala. Mas de certo foram as instituições financeiras que começaram a disponibilizar primeiramente os seus serviços e transações bancárias através do uso de portais na internet. A partir daí, a ideia de renunciar à criação de uma rede de sucursais

começou a se materializar, trazendo inovação ao setor bancário.
Por outro lado, a tecnologia também beneficiou o surgimento de um grande número de diferentes modelos virtuais que pouco, ou nada, têm a ver com os bancos tradicionais e que podem ser perigosos para o setor. O novo modelo conhecido por banking communities (comunidades bancárias) apresenta diferentes objetivos e pretende atrair a atenção dos clientes dos bancos tradicionais.

Alguns experts consideram que estes novos serviços oferecidos na internet sejam uma ameaça às instituições bancárias, outros, porém, vêm uma grande oportunidade de negócios, proliferando o surgimento de portais especializados na negociação de créditos.


Nos portais peer-to-peer (ponto a ponto), por exemplo, pessoas com ideias inovadoras podem conseguir créditos em sites como Weemba, Smartypig e Smava, primeiros provedores a oferecer o serviço com este enfoque. Outros, como o Bundle e o Mint, consolidam e fazem a gestão conjunta dos ativos investidos. Em todos os portais o vínculo com uma real instituição financeira é mínimo, ou quase inexistente.


No Brasil, lançado no final de 2010, o Fairplace, primeira comunidade de empréstimos do País, foi denunciado pelo Banco Central ao Ministério Público por transgredir a lei ao exercer o papel de instituição financeira sem ter autorização para isso. As operações foram interrompidas em dezembro e a Polícia Federal investiga seus idealizadores.


A característica destas comunidades consiste na atenção especial às pessoas que possuem um objetivo em comum: conseguir dinheiro. Algumas instituições financeiras aprenderam a lição e têm feito o mesmo. Em chats e fóruns de comunidades virtuais, como as do Bank of America, os debates giram em torno de questões como o financiamentos para pequenas empresas.

No portal Red Innova Open Talent, do banco espanhol BBVA, é possível que os visitantes divulguem suas ideias de negócio e as melhores iniciativas, que apresentam alto potencial de crescimento, recebem apoio financeiro para a execução do projeto.


Exemplos como os citados mostram claramente que os bancos tradicionais precisam expandir sua atenção e suas práticas de negócio caso queiram abranger um modelo mais amplo de possibilidades. Existem novas formas de se conseguir dinheiro e as comunidades independentes se posicionam como opções decisivas quando se trata de crédito.


Os bancos continuam contando com uma série de vantagens: capacidade, experiência e segurança. Qualidades que, sem dúvida, também podem ser ofertadas nos seus serviços online. Contudo, esses atributos, não podem, e nem devem, ser limitados. A eles deve-se somar a abertura do diálogo com os usuários online.

Se as comunidades independentes, por unanimidade, ofertam produtos competitivos, aos bancos, cabe o desenvolvimento de novos serviços aliados ao compromisso garantido pela instituição financeira.


É preciso esclarecer que a entidade financeira que se posicionar na Web 2.0 como um parceiro de confiança aos usuários se beneficiará de um importante crescimento e, sobre tudo, com a fidelização de seus clientes.


Para onde levará essa tendência? Será mesmo uma oportunidade ou uma ameaça às entidades financeiras?


Miguel Reiser é diretor de business marketing do Grupo GFT

Bancos terão que indenizar clientes vítimas de fraudes

Clientes de bancos, vítimas de crimes ou fraudes bancárias cometidas por falsários, conquistaram uma importante vitória no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A segunda seção do STJ determinou que as instituições financeiras devem responder de forma objetiva — ou seja, independentemente de culpa — e indenizar clientes prejudicados em fraudes praticadas por terceiros.

A decisão foi dada em dois processos semelhantes contra o Banco do Brasil, envolvendo a abertura de conta corrente por terceiros, utilizando documentos originais de outras pessoas. O relator dos processos, ministro Luis Felipe Salomão, entendeu ser cabível a indenização para as duas vítimas, conforme o Artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

“O fornecedor de serviços responde, independente de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços”, escreveu o magistrado.

O ministro apontou que as fraudes bancárias fazem parte dos riscos inerentes e previsíveis dos negócios das instituições financeiras. “Elas (instituições) têm o dever contratualmente assumido de gerir com segurança as movimentações bancárias dos seus clientes”, acrescentou.

Bancos não podem mais se eximir de culpa
A advogada Ericka Gavinho considerou a decisão do STJ importante para os consumidores, uma vez que as instituições bancárias tentam se eximir da responsabilidade que têm como fornecedor de um serviço, previsto no Código de Defesa do Consumidor. “A decisão do magistrado muda essa interpretação e pacifica a jurisprudência sobre o tema”, afirma a sócia da Rêgo Consultores e Advogados Associados.
De acordo com a advogada, por estar no sistema de recursos repetitivos, a medida vincula as futuras decisões, que abordem a mesma questão jurídica. “A partir de agora, a fraude, embora cometida por terceiros, não poderá mais ser alegada pelas instituições financeiras, na tentativa de afastar a sua responsabilidade”, explica.
Ericka alerta que os clientes devem adotar precauções de praxe, quando, por exemplo, tiverem documentos furtados ou roubados. Segundo ela, mesmo em caso de perda, é preciso haver registro policial.

Os principais casos de crime

Presidente da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e ao Trabalhador (Anacont), José Roberto de Oliveira destaca as principais fraudes ou crimes praticados contra os consumidores: clonagem de cartão bancário ou de crédito; abertura de conta corrente, emissão de cheques e obtenção de empréstimos consignado; saidinha de banco, quando a vítima é assaltada após sacar grande volume de dinheiro; e o chupa-cabra — mecanismo que rouba a senha dos clientes em caixas eletrônicos. O advogado comemorou a decisão do STJ.

Segundo ele, os bancos são responsáveis por oferecer segurança aos seus clientes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que espera a publicação do acórdão do STJ para se manifestar sobre a decisão.

Golpes mais corriqueiros em que os bancos têm que indenizar as vítimas:

Chupa Cabra— mecanismo que rouba a senha dos usuários em caixas eletrônicos, para posterior saques na conta do cliente

Clonagem de cartão do banco ou de crédito

Abertura de conta corrente, utilizando documentação da vítima, e posterior emissão de cheques ou solicitação de empréstimos
Empréstimo consignado sem autorização do cliente

Violação do sistema de dados do cliente

Saidinha de banco — quando vítima é assaltada, após sacar na agência grande volume de dinheiro

Monday 29 August 2011

Em entrevista à Carta Maior, presidente da Petrobrás fala sobre o risco do Brasil ser atingido pela "doença Holandesa".

BRASÍLIA – O economista baiano José Sérgio Gabrielli vai completar 62 anos em outubro mas terá de esperar até o mês seguinte para receber o melhor presente que 2011 lhe reserva. Sem nada no horizonte que indique mudanças à vista, em novembro, o 33° presidente da Petrobras deve se tornar o executivo de mais longa permanência no cargo.


Gabrielli comanda há seis anos e um mês aquela que é a principal empresa do Brasil. Com o recém-lançado plano de investir R$ 2,3 mil por segundo até 2015 e a aceleração da produção na camada do pré-sal, a companhia caminha para se transformar também na maior do planeta.


O gigantismo da estatal se revela em dados curiosos. Ela transporta por mês 70 mil pessoas de helicóptero (um estádio do Morumbi). Seu sistema logístico movimenta dois mil caminhões por dia (enfileirados, “medem” 30 km). Responde por pelo menos 13% da arrecadação de impostos de todos os estados (exceto São Paulo). Possui 284 navios (frota maior que a de transatlânticos em cruzeiros pelo mundo, cerca de 200). “Todas as coisas da Petrobras são gigantescas. Por isso ela provoca muito ódio e muito amor”, diz Gabrielli.


Nesta entrevista exclusiva à Carta Maior, o executivo analisa o futuro da empresa e da economia mundial. Discute a polêmica redistribuição dos royalties do petróleo entre os estados. Comenta a disputa política que “sempre, sempre, sempre” envolveu a estatal e fala do próprio futuro político dele - desde já, um potencial candidato ao governo da Bahia pelo PT em 2014.


Mas o executivo também faz um alerta. O desenvolvimento brasileiro a partir do pré-sal pode estar começando a ficar comprometido pela falta de planejamento do governo e de investimento das empresas fornecedoras. Já haveria no ar risco de "doença holandesa", a maldição desindustrializadora que atinge países exportadores de grandes quantidades de uma única commodity. "Estou preocupado com a velocidade de investimentos na cadeia produtiva."


Abaixo, o leitor confere a íntegra da entrevista, concedida no escritório da Petrobras em Brasília na última quarta-feira (24/08).
Quando a Petrobras será a maior empresa do mundo?


Gabrielli: Não sei. O que posso dizer é o seguinte. Olhando o futuro na área de petróleo, a maior contribuição de novas descobertas no mundo vem da Petrobas. Um terço das grandes descobertas nos últimos dez anos foi feita pela Petrobras. O mundo tem duas fontes de petróleo novo. Uma é a descoberta, e aí a Petrobras está disparadamente na frente. Outra é aumentar a recuperação dos campos já decobertos, e aí o volume da Petrobras não é tão grande. Alguém tem perspectiva de crescimento futuro maior do que a Petrobras? Não. Vamos crescer 9,6% por ano, em média, até 2020.
O vice-primeiro ministro britânico, Nick Clegg, disse num seminário promovido pela Petrobras que a empresa vai dar uma mexida na geopolítica mundial. Vai?


Gabrielli: Vai. Hoje, a América do Sul tem uma produção para o mundo muito pequena. Fora a Venezuela, que exporta para os Estados Unidos, o Brasil tem uma exportação de 580 mil barris por dia. Em 2020, a Petrobras vai estar produzindo no Brasil 4,9 milhões de barris por dia. Vamos exportar 2,3 milhões de barris, que é mais do que nossa produção total hoje [2,1 milhões de barris por dia]. A produção total da Líbia hoje é 2 milhões de barris. E mais: em 2020, o Brasil vai consumir entre 3 milhões e 3,3 milhões de barris por dia. Hoje, só quatro países consomem mais de 3 milhões: Estados Unidos, China, Japão e Índia. Então, evidentemente que o papel relativo do Brasil muda na geopolítica do petróleo mundial.

Esse peso geopolítico... Existe uma equipe de inteligência diplomática e política olhando a Petrobras no mundo, nos países em que ela está?

Gabrielli: Nós evidentemente fazemos avaliação de risco político permanentemente. Atuamos em 27 países. Mas nossa principal atuação é no Brasil. 95% dos nossos investimentos são no Brasil, só 5% são fora. É claro que US$ 11 bilhões é grande [investimento], mas para quem está investindo US$ 224 bi...
De que forma esse cenário nebuloso sobre o futuro da economia mundial hoje influencia o futuro da Petrobras?

Gabrielli: Em janeiro de 2009, no auge da crise, nós lançamos um plano estratégico de US$ 174 bilhões. Eu viajei pelos centros financeiros do mundo e dizia o seguinte: "a crise não decretou o fim do futuro, o futuro não foi cancelado; as pessoas vão continuar andando de carro, as coisas vão ser transportadas por caminhão, os ônibus continuarão andando, os aviões continuarão voando, os navios continuarão carrgando cargas e pessoas..." O mundo não parou pela crise. E mais ainda: mesmo que não haja crescimento nenhum e a demanda fique em 85 milhões de barris por dia, pelo declínio da produção, o mundo vai precisar adicionar de produção nova entre 45 milhões e 65 milhões de barris em 2020.
Mais da metade da produção atual...


Gabrielli: Mais da metade. A produção cai de 7% a 10% por ano. Vai precisar ter petróleo. Como não analisamos o amanhã, mas o longo prazo...
O que o cenário político hoje na Líbia impacta o mercado de petróleo, se é que vai, e os negócios da Petrobras?

Gabrielli:
Os negócios da Petrobras, nada. Ou muito pouco. Porque nós tínhamos uma atividade exploratória, não tínhamos produção. Nem perfuração estava sendo feita. Do ponto de vista do mercado de petróleo, a Líbia produzia 2 milhões de barris por dia. E é um petróleo muito leve, muito utilizado nas refinarias européias, a Líbia produz fortemente para a Europa. Acho que para os Estados Unidos, que é o maior mercado do mundo, a Líbia tem um papel muito pequeno. Para a China, também. Portanto, nos mercados maiores, a Líbia tem pouco impacto. Na Europa, pode ter mais. Mas não acredito que tenha grande impacto sobre preços nem na situação do mercado, se a Líbia voltar a produzir rápido. O que é uma interrogação. Depende do que vai fazer o novo governo ou o Kadafi. Ninguém sabe ainda.


Qual o tamanho dos negócios da Petrobras na Líbia?
Gabrielli: Absolutamente imaterial, poucos milhões de dólares. Tínhamos uma sala alugada e sete pessoas trabalhando lá. Agora os brasileiros estão aqui e os líbios estão em nossas atividades fora do Brasil. Não vou dizer onde, para não colocar em risco a segurança deles. Eles estão fora do Brasil e fora da Líbia, inclusive. 
Especialmente no segundo mandato do presidente Lula, a Petrobras esteve no centro da disputa político-eleitoral...

Gabrielli: A Petrobras sempre esteve no centro da disputa política. Sempre, sempre, sempre... A Petrobras foi fundada em 1953, e o primeiro presidente foi um baiano, Juracy Magalhães. Não é baiano. Ele, na realidade, era cearense. Mas foi governador da Bahia. O relator da lei foi Antonio Balbina, que foi governador da Bahia....
Então é natural que o presidente da Petrobras seja candidato ao governo da Bahia...

Gabrielli: Está muito longe. Você pode dizer que o presidente da Petrobras não será candidato em 2012, com certeza absoluta. Mas 2014 está muito longe.
Mas eu queria saber se o senhor acredita que uma disputa mais acirrada por parte da oposição pode atingir a Petrobras também no governo Dilma.

Gabrielli: A Petrobras sempre teve muito ataque, em todos os momentos. Nos últimos oito anos, a Petrobras... Se você pegar o nosso clipping[resumos de notícias], que hoje é pequeno, não há dia que você não tenha intensas publicações, de todo tipo. É normal, ela tem que conviver com isso. A Petrobras é muito grande, impacta a sociedade de forma bastante intensa. Todas as coisas da Petrobras são gigantescas. Evidente que, sendo muito grande, provoca muito ódio e muito amor.
O senhor está há alguns anos no cargo, imagino que já esteja suficientemente bem acomodado, mas como é ter mais poder do que muitos presidentes de países?

Gabrielli: Não sei se tem esse poder todo, porque a Petrobras é muito procedimentada, tudo tem comitês, nada é uma decisão individual. É uma empresa disciplinada, mas não é a vontade do presidente que determina as coisas. O processo de decisão algumas vezes envolve centenas de pessoas. Temos hoje mais de três mil gerentes e três mil coordenadores. Nós operamos uma empresa que planeja investir US$ 224 bilhões até 2015. Ninguém sabe exatamente o que é isso. Mas se você transformar em ano, mês, dia, minuto e segundo, a Petrobras vai investir mais de R$ 2,3 mil por segundo, nos próximos cinco anos. Um investimento desse tamanho não pode ser pessoal. Tem que ter uma máquina de decisões.
Como foi ter visto o pré-sal surgir e proporcionar esse gigantismo à Petrobras?

Gabrielli:
Estou na Petrobras há oito anos, era diretor-financeiro antes. A Petrobras se transformou profundamente nesses oito anos. Só para dar um número. Nós investíamos, em 2003, em torno de US$ 5 bilhões. Hoje, estamos investindo US$ 45 bilhões por ano. A Petrobras deu um salto em termos de descobertas e de reservas. Retomou o investimento em refino, construiu uma rede nacional de gasodutos que tem quase 10 mil km. Entrou fortemente em biocombustíveis, voltou à petroquímica fortemente, reorientou a atividade internacional e fez a maior capitalização da história do capitalismo. Quem viveu isso, viveu momentos muito trepidantes e muito interessantes.
Os recursos humanos no Brasil são adequados para esse novo patamar que a Petrobras alcançou? Especialmente na exploração do pré-sal?

Gabrielli: Acho que, para a Petrobras, não teremos grandes problemas. Para a cadeia de fornecedores, teremos. Vou dizer por que. No penúltimo concurso, a Petrobras ofereceu duas mil vagas e teve 390 mil inscritos. No que está em andamento hoje, estamos oferecendo 580 vagas e tivemos 174 mil inscritos. Não acredito que tenha problema de seleção para a Petrobras... Agora, para a cadeia de fornecedores, estamos fazendo um enorme programa de treinamento. Já treinamos 79 mil pessoas e vamos treinar mais 212 mil até 2014, só para a cadeia de fornecedores.
Isso significa quanto de investimento?

Gabrielli: US$ 1,4 bilhões no período. Vamos dar 12 mil turmas de treinamento daqui até 2014. Não é a Petrobras que faz isso, temos hoje 70 instituições no Brasil todo treinando esse pessoal. Treinando todo mundo, desde soldador ao operador de guindaste, ao engenheiro de detalhamento, o especialista em corrosão, o eletricista de alta tensão, operador de caldeira...
O Senado está debatendo a redistribuição de royalties do petróleo e essa é uma discussão sobre quem vai perder. Já apareceu uma ideia de jogar a conta para as empresas, aumentando o que pagam de participações especiais. O que o senhor acha?

Gabrielli: Nós pagamos 76% de participações especiais ao governo, estamos em linha com os maiores tributos do mundo. Se quiserem mais, vai inibir investimentos e inibir crescimento, vai ter menos rentabilidade. Não há mágica. Investindo menos, tem menos emprego, a produção de petróleo cai... A nação tem que saber a conseqûencia da decisão.
A Petrobras não é protagonista deste debate, é impactada pelas decisões dos protagonistas. Mas, com a experiência acumulada no debate do pré-sal, o senhor vê alguma solução para os royalties?

Gabrielli: Acho que a idéia inicial, que era fazer uma pequena redistribuição da concentração dos royalties nos estados do Rio, Espírito Santo e São Paulo, para uma melhor parcela dos outros estados da produção que virá, é o caminho. Qual proproção? Não sei, essa é uma decisão política que o Congresso vai ter que tomar. Mas a direção de uma melhor distribuição é válida. Não é correto continuar no futuro com uma concentração que tem hoje. Principalmente porque a produção vai crescer. O volume absoluto vai dobrar. Os estados produtores vão receber o dobro do que recebem hoje e vai manter a concentração? Não é justo para a sociedade, porque a riqueza pertence a nação brasileira, não aos estados.
Qual a situação hoje com a PDVSA [estatal venezuelana parceira da Petrobras] na [construção da] refinaria de Abreu e Lima [a sociedade está ameaçada porque a a PDVSA ainda não pagou a parte que lhe cabe]?


[Gabrielli: Não posso falar sobre isso. Negociação não se faz pela imprensa.
E qual a perspectiva?

Gabrielli: Não sei, está no prazo. O prazo inicial vence no fim de agosto.
Existe boa-vontade, pelo menos...

Gabrielli: Nosso plano envolve a participação deles, mas temos recursos para fazer sem eles. Estamos preparados para as duas alternativas.
Bom, estou satisfeito...

Gabrielli: Se você me permite comentar uma coisa... Tem uma coisa fundamental, dada a dimensão da Petrobras de longo prazo. Se houver dificuldade na implementação da política de conteúdo nacional, nós podemos ter um problema. Para evitar o risco da doença holandesa, é absolutamente fundamental intensificar o investimento na cadeia produtiva de suprimento de bens e serviços para petróleo e gás. Aumentar a produção de máquinas, bombas, válvulas especiais, milhares de equipamentos. Se não houver o crescimento dessa produção no Brasil, e nós vamos precisar de alguns equipamentos críticos que não tem capacidade de produção mundial, podemos ter problemas com o desenvolvimento brasileiro. Só para fazer uma conta: 2,3 milhões de barris por dia de exportação, a US$ 80 o barril, são 67 bilhões de dólares de exportação. Sabe o que impacta isso no câmbio?
Quem tem de liderar a solução desse problema?

Gabrielli: É um conjunto. A Petrobras não pode fazer tudo, o governo está fazendo também, as associações profissionais estão fazendo, e as empresas têm que fazer.
Para quem é esse recado? Com quem o senhor está preocupado?

Gabrielli: Estou preocupado com a velocidade de investimentos na cadeia produtiva. 

Quando esse problema vai surgir?

Gabrielli: Tem alguns setores em que surgem, outros que não. É uma coisa tão grande que não pode dizer que começou hoje ou amanhã.
O plano Brasil Maior do governo deveria avançar mais nisso? 

Gabrielli: Estou esperando a parte de petróleo e gás, que não saiu ainda...

Descontrole interno e des-governança de TI

É muito interessante saber que muitos especialistas vêm escrevendo sobre governança de TI, mas quando visitamos as empresas ou até mesmo em sala de aula, apresentamos alguns fatos, possibilidades de controles, riscos e gestão de TI, mas ainda me surpreendo, e negativamente com os problemas apresentados.


O mais engraçado, se é que podemos achar graça, é que muitos dizem: “professor, mas isso é lógico…”, mas aprendi a duras penas, que esta “tal lógica” não é tão simples assim.


Os profissionais até têm boa intenção na implementação de uma gestão de TI com maior segurança, eficiência e efetividade, mas emperram na “gestão financeira de caixa”, e as palavras custos e despesas estão a todo o momento em qualquer reunião de comitê ou de diretoria sobre o assunto TI, mas basta um apagão, uma enchente, uma greve de transportes coletivos, para cobrarem ações de contingência, sejam da TI, compliance, gestores, gerentes, entre outras áreas, não é mesmo?


Mas a TI é custo ou investimento? Eu entendo como investimento, mas mal planejado e aplicado vira custo sim, e ainda pode causar inúmeras despesas indesejadas e inesperadas.


Portanto, Compliance, Controles Internos, Governança Corporativa, Segurança da Informação, Gestão de Riscos, Governança de TI, Gestão Financeira, Gestão de Continuidade de Negócios, tem alguma coisa em comum? Depende da empresa e da cultura de gestão implementada, muitas empresas querem fazer, as emperram na falta de profissionais, mas quando têm os profissionais, não dão recursos, e acham que todos somos alunos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, portanto somos da Ordem da Fenix liderados pelo Harry Potter.


Necessitamos mudar nosso foco na forma de apresentar as soluções para evitar a tal dês-governança corporativa ou de TI, ou até o descontrole interno ou mesmo a in-segurança da informação, mas de que forma podemos atingir a consciência dos gestores? Apresentar fatos terríveis parece que não causa mais o mesmo efeito.

E isso serve para qualquer atividade na empresa, pois são inúmeros profissionais exercendo varias atividades que a cada dia necessitam de mais conhecimento, de mais especialização e de mais apoio daqueles que nos cobram quando alguma coisa dá errado, sejam paradas das atividades, perdas de dados, fraudes, erros “não intencionais”m entre outras inúmeras possibilidades.


Pense nisso e identifique onde você está inserido neste processo.

Sunday 28 August 2011

Uma mesma pessoa possa ter 27 carteiras de identidade, uma em cada unidade da Federação

O Brasil governa às cegas na Segurança Pública. O país não sabe quantos pessoas estão foragidas da Justiça. Também não sabe quantas estão desaparecidas. Não tem um cadastro nacional de impressões digitais, o que faz com que uma mesma pessoa possa ter 27 carteiras de identidade, uma em cada unidade da Federação. E o mapa de ocorrências criminais com que o Ministério da Justiça trabalha para planejar suas ações tem dados de três anos atrás, emprestados do SUS. A consequência da desordem é que a segurança pública é planejada e executada sem informação. A ausência de bancos de dados nacionais e a falta que a informação faz para a ação pública são tema de uma série de reportagens que O GLOBO passa a publicar hoje, começando pela segurança.

APAGÃO: Falta de cadastro nacional aumenta sofrimento de parentes de desaparecidos

Hoje, um juiz pode liberar um detido mesmo com mandados de prisão contra ele em outros estados. Isso porque, em muitos casos, o juiz só tem condições de checar os antecedentes criminais da pessoa no estado em que trabalha, e não em todos os outros - justamente por não haver cadastro nacional de foragidos com os mandados expedidos. Está aí a explicação para casos como o do pai da jovem Eloá Pimentel, Everaldo Pereira dos Santos. Foragido da Justiça alagoana há 18 anos e acusado de quatro homicídios, só foi descoberto em 2008, ao surgir na TV quando o namorado da filha a matou, em São Paulo.

- Você não sabe nem quantos mandados de prisão, quantos foragidos há no país - diz Walter Nunes da Silva Jr., juiz e conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). - O que se tem são estimativas. Um diz 170 mil (foragidos), outro diz 250 mil. O Judiciário não sabe, a polícia não sabe. Por quê? Porque a informação não é integrada. Converse com qualquer juiz, e ele vai dizer da angústia que é decidir se libera ou não alguém. Ele sabe que solta com base em informação incompleta.

Walter Nunes é relator de uma resolução do CNJ aprovada no início de julho que cria um banco nacional de mandados de prisão. Pela resolução, os Tribunais de Justiça de todos os estados têm até seis meses para começar a alimentar esse banco, enviando os dados dos mandados expedidos por cada um. Para isso, porém, será preciso passar por mais um obstáculo: o fato de que cada TJ produz um mandado de prisão de um jeito.

- Todos os mandados em aberto terão de ser reeditados, para terem um mínimo comum de dados, como local, hora, tipo de crime - diz Nunes.

Em cada estado, um tipo de ocorrência

A falta de dados - o que fez o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmar em abril que "há total falta de integração dos órgãos de segurança" no país e prometer a criação de um sistema nacional de criminalidade - é empecilho também para o sistema existente hoje no Ministério da Justiça, que reúne os registros de ocorrência policial dos estados, a rede InfoSeg. As polícias estaduais (sejam militares ou civis) não são obrigadas a enviar os registros para o sistema. Envia quem quer ou pode. E, ainda, cada polícia registra as ocorrências de um modo - um assassinato pode ser registrado como homicídio em um estado e como auto de resistência em outro. Então, mesmo as polícias que enviam os registros mandam dados que não são uniformes e, portanto, são difíceis de serem unificados num sistema.

- O problema é que é um sistema descentralizado, com polícias atuando de forma regional. Aí vem a segunda questão: como os estados têm autonomia, não se poderia obrigá-los a mandar essas informações - analisa Sérgio Renault, ex-secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça.

- Garanto que o pacto federativo não é para isso. Não é para prejudicar a política de segurança. Por que vivemos em sociedade? Para, entre outras coisas, termos um mínimo de segurança. Se um criminoso pode fugir ali para o meu vizinho, como é que os órgãos não se comunicam? Agora, os estados não recebem dinheiro do governo federal para segurança? É só dizer que não vai mandar o dinheiro se não mandarem os dados. Quero ver quem não enviará - afirma o juiz Walter Nunes.

- Informação de qualidade serve para orientar a aplicação da verba destinada à segurança. Sem isso, o país aplica mal os recursos. Fica sem saber se a proposta é adequada e se produziu ou não resultados satisfatórios - afirma o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), que vai apresentar um projeto condicionando o repasse de recursos ao abastecimento do banco de dados pelos estados.

A InfoSeg também não inclui os registros de impressões digitais dos órgãos estaduais de identificação. Nem a InfoSeg nem qualquer outro órgão centralizam esses registros atualmente.

- Uma mesma pessoa pode ter 27 carteiras de identidade. É caótico - afirma o presidente da Associação Brasileira dos Papiloscopistas Policiais Federais (Abrapol), Celso Zuza. - Aliás, isso torna mais fácil uma pessoa tirar mais de um passaporte, com carteiras diferentes, para fugir do país.

Justamente para integrar os registros de impressão digital é que o governo federal está criando o Registro de Identidade Civil (RIC), que trará um chip e será um registro único para todo o país, centralizado pelo Instituto Nacional de Identificação. Anunciado desde o ano passado e com custo de cerca de R$ 100 milhões, segundo Zuza, o cartão RIC começa a ser distribuído dentro de dois meses:

- É uma ideia discutida há mais de dez anos. Mas, para todos os estados estarem integrados, acredito que só daqui a pelo menos cinco anos.

A falta de informação não é só um problema para a resolução de crimes. Faz com que o Estado gaste mal a verba para segurança. Um perito do Rio que preferiu não se identificar conta que a Polícia Civil recebeu uma máquina para banco de imagens que servia apenas para contabilizar crimes em locais com baixo índice de criminalidade. Segundo ele, "o dinheiro teria sido mais bem aplicado em computadores, impressoras e luvas para os peritos".

- Sem informação não há trabalho de inteligência, não há prevenção do delito. Há quem pense que o sistema integrado vai dizer quantos crimes foram cometidos. Mas vai mostrar também quantos a polícia conseguiu resolver, quantos foram para o MP, quantas denúncias chegaram à Justiça - conclui Julio Jacobo, sociólogo e autor do Mapa da Violência, que aponta estados e municípios mais violentos do país. - Com as informações que temos hoje, a estimativa é que entre 7% e 8% dos homicídios sejam resolvidos.

- A cultura do Brasil é a do flagrante. Informação de qualidade mudaria isso - diz Pedro Abramovay, professor de Direito da FGV-RJ e ex-secretário nacional de Justiça. - Prendemos o pequeno traficante e autores de roubos simples. Mas prende-se menos quem comete crimes mais sofisticados, que precisam de investigação.

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Friday 26 August 2011

Aeronaves da Gol oferecerão acesso a notícias e vídeos via wi-fi

A partir de 1º de setembro, as aeronaves da Gol vão passar a contar com um novo serviço. A companhia aérea vai lançar o "Gol no Ar", plataforma de entretenimento de bordo que contará com conteúdos que poderão ser acessados pelos dispositivos móveis dos próprios passageiros.

Inicialmente, os acessos poderão ser feitos por equipamentos com conexão Wi-Fi, como iPhones, iPads, netbooks e notebooks. "Futuramente, o produto também estará disponível para outros tipos de tablets e smartphones", explica Claudia Pagnano, vice-presidente de mercado e novos negócios da Gol.

Por meio de parcerias com grupos de comunicação, o novo serviço vai oferecer notícias e artigos de jornais e revistas, programas de TV, esportes, jogos e diversos canais de música.

O acesso poderá ser realizado durante o voo e conteúdo será atualizado automaticamente a cada pouso em nove aeroportos: Congonhas e Cumbica (São Paulo); Santos Dumont e Tom Jobim-Galeão (Rio de Janeiro); Confins (Belo Horizonte); Salvador; Porto Alegre; Brasília; Belém; e Fortaleza.

A instalação dos equipamentos na frota da companhia será gradual. O sistema já está implantado em 35 aeronaves e, nesse primeiro momento, a companhia vai oferecer o produto em cerca de 250 voos diários, principalmente na Ponte Aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo. A previsão é expandir o serviço para cerca de 380 voos diários até o fim do ano.

Concorrente
No mês passado, a TAM anunciou que iria estender os serviços de celular e internet para voos internacionais a partir do segundo semestre de 2012. Por meio de rede celular, os passageiros das aeronaves da frota internacional poderão usar seus telefones durante o voo e acessar a internet, por meio do sinal wi-fi. O sistema de conexão é oferecido pela TAM em voos domésticos há nove meses.

Governo envia projeta do Marco Civil da Internet à Câmara dos Deputados

O Executivo enviou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2126/11 que cria o marco regulatório da internet. O projeto foi recebido no fim da quarta-feira, 24 e chega no momento em que a Casa discute o PL 84/99, que tipifica os crimes cometidos na internet. Alguns parlamentares e especialistas defenderam que primeiro seja discutido o marco civil que traça princípios, direitos e deveres dos usuários, antes que seja votado o projeto que criminaliza certos procedimentos na web.


A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que é coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação, defendeu a retirada do PL 84/99. "É uma oportunidade de se retomar a discussão em outro patamar. Esse projeto estabelece restrições muito profundas, o que pode comprometer o caráter democrático da internet", afirmou.


A chegada do projeto do Executivo não vai interferir na votação da proposta que tipifica os crimes cibernéticos. É o que garante o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Bruno Araújo (PSDB-PE). "Essa proposta já está em discussão há três anos. Não vamos suspender a votação, que deve acontecer em setembro. Não vamos trabalhar com a possibilidade de engavetar o projeto", afirmou.


Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o projeto sobre crimes cibernéticos está prejudicado e é muito questionado com relação à proporcionalidade. "Com a aprovação do marco civil, esse projeto perde o sentido. Acho que devemos suspender sua análise por uma questão de bom senso. Não se pode estabelecer medidas punitivas se ainda não se sabe quais são os direitos, quais são as regras."


O relator do projeto, deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), criticou os que defendem que as ações na internet só devem ser criminalizadas depois de ser votado o marco civil enviado pelo Executivo. "Essa justificativa não é verdadeira porque nós já tivemos a legislação penal do meio ambiente aprovada sem um marco civil.

Não vejo nenhuma incompatibilidade com o projeto de tipificação de crimes."


Com relação à possibilidade de retirada do projeto, Azeredo foi enfático. "Nós já temos uma discussão de doze anos. A Câmara já aprovou esse projeto. Não me parece que seja bom para o País você atrasar todo o processo outra vez."


O representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Guilherme Varella, entregou aos parlamentares um abaixo-assinado com mais de 350 mil assinaturas de pessoas contrárias à aprovação da proposta.

Para ele, o texto é insuficiente para combater os crimes cibernéticos, extrapola o caráter criminal e alcança ações cotidianas dos consumidores que passarão a ser consideradas crimes, e citou um exemplo: "Uma pessoa que compre um celular bloqueado de fábrica, quando ela desbloqueá-lo, que hoje é um direito do consumidor, estará cometendo um crime, com pena de até três anos de prisão".


O Projeto de Lei 84/99 foi aprovado pela Câmara em 2003, mas foi alterado no Senado e retornou à Casa em 2008. Já o projeto do Executivo, que começou a tramitar hoje na Câmara, tem regime de urgência, simultaneamente, nas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, de Constituição e Justiça e de Cidadania, de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

As informações são a Agência Câmara.

Capacidade para Copa e Olimpíadas está garantida, dizem operadores

Não faltará capacidade satelital para a transmissão da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, a serem realizados no Brasil. Essa é a opinião dos operadores de satélite que participaram de painel do congresso da SET nesta quinta-feira, 25, em São Paulo.


Segundo Jurandir Pitsch, da SES News Skies, serão lançados em 2011 seis satélites com cobertura do Brasil. Em 2012, outros cinco estão programados para lançamento, e em 2013, outros três estão previstos. “A minha avaliação é que não haverá gargalo do ponto de vista de satélite, nem mesmo para as Olimpíadas do ano que vem, em Londres”, diz Pitsch.


Segundo o executivo, a demanda por banda Ku continua forte, mas a demanda por banda C tem crescido em ritmo menor. “Além disso, a Anatel ofertou quatro novas posições orbitais”, lembra.
Edson Meira, da Telesat, afirmou que não acredita nos rumores que circulam sobre um apagão de satélite. “Essa preocupação de falta de capacidade é infundada. As empresas estão fazendo grandes investimentos”, diz.


Pitsch lembrou ainda que os investimentos das empresas, embora beneficiem a transmissão dos grandes eventos, não foram feitos com esse objetivo. “Ninguém desenvolve satélites de comunicação e faz investimentos de milhões de dólares somente para eventos. Os investimentos não são reflexos da Copa ou das Olimpíadas, mas de um bom período econômico”, conclui.


Vale lembrar que a Anatel divulgou o edital de licitação de quatro posições orbitais, em julho, e sete empresas enviaram propostas. A sessão de abertura, análise e julgamento das propostas de preço acontecerá dia 30 de agosto, às 10h, em Brasília.


A nova configuração do mercado brasileiro de satélites será debatida pelos dirigentes das operadoras que atuam no País durante o 11º Congresso Latino-Americano de Satélites, promovido pela Converge Comunicações nos dias 6 e 7 de outubro, no Rio de Janeiro.

Para mais informações, acesse o site www.convergecom.com.br/eventos

Wednesday 24 August 2011

McDia Feliz Mobiliza Pela Cura do Câncer Infantojuvenil dia 27 de agosto

Bonton

A maior campanha em prol de crianças e adolescentes com câncer de todo o Brasil acontecerá no dia 27 de agosto.  Mas a mobilização pela cura do câncer infantojuvenil começa muito antes, com a união de toda a sociedade para, mais uma vez, transformar Big Mac em sorrisos.

Esse ano o McDia Feliz terá grandes novidades, como a participação dosEmbaixadores 2.0, que irão contagiar ainda mais os internautas, a parceria com o Peixe Urbano, que além da forte divulgação da campanha na internet, também doará todo o valor da venda no site para a campanha. O McDia Feliz conta ainda com apoio de McAmigos de peso como Ivete Sangalo e Sabrina Sato.

As instituições participantes já estão a todo o vapor com a divulgação em suas localidades e a venda de produtos promocionais, que tem seu total arrecadado também revertido para a campanha. A venda de tíquetes antecipados também conta para a arrecadação total e é realizada pelas instituições até a véspera da campanha. Os tíquetes serão aceitos em restaurantes McDonald’s de todo o Brasil, sendo válido para o resgate de um sanduíche Big Mac isoladamente ou na McOferta nº 1.

A expectativa da arrecadação total para esse ano é de ultrapassar o valor de 14 milhões de reais, que serão revertidos para investimento e apoio de 73 projetos de 59 instituições de todo o Brasil.

Dia do aquecimento

Este ano o McDia Feliz terá mais uma novidade. Uma semana antes da campanha, no dia 20 de agosto, será realizado o Dia do Aquecimento.  Esta data marca a mobilização dos funcionários do McDonald’s e das instituições participantes para a campanha no sábado seguinte. Na ocasião, a equipe dos restaurantes McDonald’s iniciará a utilização do bottom da campanha e da distribuição de folhetos sobre o McDia Feliz para os clientes. Já as instituições marcarão presença em algumas das lojas McDonald’s com voluntários que divulgarão a causa e venderão produtos promocionais, que também contribuem para a arrecadação total do McDia Feliz.

Mais informações em http://www.instituto-ronald.org.br/

Proposta sobre neutralidade desagrada a teles e órgãos de defesa do consumidor

A Anatel inova ao tratar da neutralidade de rede na proposta do novo regulamento de SCM, que foi submetido à consulta pública. Além das críticas conhecidas de que, a exemplo do que aconteceu com a abertura do mercado de cabo, a agência estaria “atropelando” discussões que acontecem em instâncias superiores, a proposta consegue a proeza de desagradar às teles e, ao mesmo tempo, aos órgãos de defesa do consumidor.


Para a advogada do Idec, Veridiana Alimonti, são necessários critérios mais objetivos que, de fato, proíbam que as teles façam discriminação de tráfego em qualquer hipótese. Pelo texto sugerido, as empresas podem adotar medidas de bloqueio e gerenciamento de tráfego “que se mostrarem indispensáveis à garantia da segurança e da estabilidade do serviço”.


A análise das empresas, por outro lado, entende que o texto restringe uma atuação mais contundente da empresa no sentido de preservar seus investimentos das aplicações que consomem mais banda. O executivo de uma operadora mencionou, nos bastidores, a questão da telemedicina. Na visão dele, deve ser permitido priorizar esse tipo de tráfego em detrimento de outros, por exemplo.


Para o consultor da Oi, Luis Catarcione, os reguladores norte-americanos e europeus têm se mostrado sensíveis ao permitir que as teles façam a gestão do tráfego de suas redes, que recebem investimentos bilionários para suportá-los. “Deveria ser possível cobrar mais de consumidores que passam 24 horas por dia baixando filmes e música, bem como cobrar mais das empresas que oferecem esse tipo de conteúdo”, disse ele.


Resposta
Para a Anatel, o texto proposto não impede que as teles criem limites de tráfego de dados, como é feito hoje. Assim, paga mais aquele usuário que baixa mais informações na web. “Nossa preocupação é coibir práticas anticompetitvas”, afirma o gerente de regulamentação da Anatel, Fabio Mandarino.

Tuesday 23 August 2011

Tablets, smartphones e a segurança das informações corporativas

A mobilidade é uma realidade irreversível, que realmente traz uma série de benefícios para a produtividade na vida pessoal e profissional. Cada vez é mais comum ver empresários e executivos carregando seus tablets, além dos já consolidados smartphones, tanto dentro do ambiente da empresa, quanto nas ruas, para checar e-mails, consultar a internet e até mesmo acessar dados importantes para a tomada de decisão.


Embora a chegada constante de novos recursos tecnológicos seja o melhor dos mundos a partir do ponto de vista dos usuários, ela vem se tornando um problema para as áreas de TI das empresas no que diz respeito à segurança da informação. Isso porque, embora sejam feitos para facilitar a vida e proporcionar lazer a seus usuários, estes produtos não foram originalmente concebidos para trabalhar com as complexas políticas de segurança das empresas, apresentando grande vulnerabilidade.


De acordo com o relatório Mobilidade e Segurança desenvolvido pelo Cyalab, um centro de pesquisa ligado a Universidade americana Canegie Mellom realizado em 14 países, incluindo o Brasil, com mais de 1500 entrevistados, concluiu que 48% das empresas pesquisadas possuem em suas políticas de segurança a liberação do uso de somente um tipo de smartphone e que, até agora, não contemplam o uso dos tablets, que são os dispositivos mais utilizados pela alta administração das corporações. Este relatório ainda demonstra que 93% destes dispositivos possuem informações pessoais e de negócios.


Um exemplo é a utilização do email através destes dispositivos que necessitam de senha válida com o servidor de correio corporativo e com toda a estrutura de TI e, devido às facilidades de acesso possibilitadas pelas redes sem fio e o 3G, permitem acesso virtualmente de qualquer local e hora. Muitos desses dispositivos, sequer possuem políticas de senha instaladas pelo proprietário e caso seja roubado ou perdido, dará fácil acesso a quem quer que seja aos dados armazenados e acessados através da rede corporativa.


Mesmo que não caiam nas mãos das pessoas erradas, existem também as ameaças por vírus e malwares, o que no caso dos dispositivos móveis, requer uma administração à parte, diferente daquela feita nos desktops e notebooks ligados à empresa. Como em muitos casos estes equipamentos são de uso pessoal e não pertencem à companhia, o cenário fica ainda mais complicado.


Esse novo contexto, apelidado pelo instituto Gartner de “Consumerização”, vem gerando uma certa pressão nos profissionais de TI, que por um lado têm o dever de garantir a segurança dos dados corporativos, mas também têm dificuldades, diante da explosão de consumo de tablets e smartphones, de impedir que eles sejam utilizados fora do ambiente do escritório.

Como impedir o presidente da empresa de utilizar seu recém adquirido IPad para acessar seu e-mail e o diretor Comercial de acessar os dados de vendas de seu IPhone?


Atentos a esse novo fenômeno da modernidade, já é possível encontrar no mercado soluções específicas que possibilitam uma melhor gestão do uso destes recursos móveis. Além de dar ao responsável pela área de TI uma maior segurança em relação aos aparelhos que acessam externamente a rede da empresa, estas soluções permitem a tomada de medidas emergenciais. No caso de um roubo ou perda, por exemplo, é possível acessar o dispositivo remotamente e apagar todo o seu conteúdo.


Somente com uma melhor gestão destes recursos, é possível garantir a segurança dos dados corporativos sem deixar de explorar todo o potencial das novas tecnologias móveis para o benefício da empresa.

Paulo Coelho é gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da Microcity.

Exército testará LTE em 700 MHz com Motorola Solutions

O Exército brasileiro e a Motorola Solutions realizarão testes de soluções de comunicação de voz e dados com tecnologia LTE (Long Term Evolution) na faixa de 700 MHz em Brasília. Será montada uma rede com duas antenas fornecidas pela Ericsson, parceira da Motorola nos testes, que cobrirão a área da Esplanada dos Ministérios e o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército. O core da rede e os terminais serão da própria Motorola. Para a experiência, a companhia solicitou uma faixa de 5 MHz + 5 MHz à Anatel. A infraestrutura deve ser instalada até o começo de outubro. Os testes durarão cerca de seis meses.


A Motorola Solutions é particularmente forte na venda de equipamentos e soluções para órgãos de segurança. A empresa vende tanto rádios digitais capazes de operar em VHF, UHF, 700 MHz e 800 MHz, quanto soluções de integração e gerenciamento de salas de controle, inclusive para uso em missões críticas.

O próprio Exército é cliente da companhia, tendo fechado este ano um contrato de mais de R$ 20 milhões na compra de 10 mil rádios digitais, a maioria para uso na missão no Haiti. "Não queremos simplesmente vender terminais LTE, mas soluções completas de segurança pública", afirma o presidente da Motorola Solutions no Brasil, Eduardo Stefano.


Análise
Os testes a serem realizados pelo Exército em LTE demonstram que as Forças Armadas entrarão na disputa pelo destino da faixa de 700 MHz, hoje usada por radiodifusores. E não estão sozinhas entre os órgãos de segurança, já que recentemente a Polícia Militar de São Paulo revelou a realização de testes similares com a Alcatel-Lucent.

A ideia é seguir o modelo norte-americano, onde parte dessa frequência foi destinada a serviços de emergência, que já começaram a usá-la na cidade de São Francisco, por exemplo.
Com a migração para TV digital, prevista para ser concluída em 2016, o futuro da frequência de 700 MHz ainda é incerto. As operadoras de telefonia querem que a faixa seja leiloada para serviços móveis, enquanto as TVs parecem preferir protelar a discussão.


Existe também a possibilidade de antecipação da devolução do espectro, o que seria do interesse do governo federal, de acordo com algumas fontes.

Acesso à banda larga cresce mais entre os ricos, mostra pesquisa F/Radar

O acesso à Internet em banda larga em domicílios brasileiros saltou 19% nos últimos seis meses, mas, no quesito distribuição por classe social, o acesso se concentra nas classes mais altas.

A constatação é do estudo F/Radar, divulgado nesta segunda-feira, 22, pela F/Nazca, em parceria com o instituto Datafolha.


O levantamento mostrou que a penetração da banda larga em residências brasileiras passou de 12% para 31%, nos seis meses encerrados em abril deste ano. Entretanto, as classes AB são a maioria absoluta entre os usuários do serviço, concentrado 62% dos acessos, à medida que a classe C detém 22% dos usuários. Já as famílias das classes D e E correspondem a 4% dos assinantes de Internet de alta velocidade.


De acordo com os organizadores da pesquisa, o acesso em casa passou a ser mais relevante do que o realizado em LAN houses. No período, o número de pessoas que usam diariamente o serviço passou de 32% para 41% dos internautas.


Para o estudo foram ouvidos 2.286 pessoas em 145 municípios, informaram os idealizadores do levantamento.

Monday 22 August 2011

XXII Encontro de Automóveis Antigos do Rio de Janeiro

ENCONTRO2011

Prezados (as) leitores (as), do meu Blog, faço aqui o convite aberto a todos do XXII Encontro de Automóveis Antigos do Rio de Janeiro a ser realizado nos dias 02 a 04 de setembro no Forte de Copacabana.

Dicas e softwares para você não ter dor de cabeça com suas senhas

Saiba como criar senhas simples, fortes e fáceis de lembrar para cada site que acessa, ou use ferramentas que cuidam disso para você.

Antes da internet, senhas tinham um pequeno papel em nossa vida cotidiana. Além da bancária, quais você tinha de lembrar? Provavelmente nenhuma. Mas agora você não pode clicar em um link sem ser direcionado a um site que requer password. Não importa se é um grande portal, ou um pequeno serviço, mais privativo. Quer entrar? Senha, por favor.

Para usuários, isso representa dois enormes desafios: criar senhas anti-hackers que sejam fáceis de lembrar, e utilizá-las de forma segura e conveniente. Porque, convenhamos, você nunca vai lembrar de todas. Algum tipo de organização é essencial.

É precisamente devido a esses obstáculos que a maioria dos usuários criam senhas pobres. Felizmente, não é muito difícil mudar seus problemas de segurança. Para iniciantes, vamos dar uma olhada no que constitui uma senha segura.

A Boa Palavra

Ano passado, crackers roubaram e postaram na internet centenas de passwords dos sites da rede Gawker, como Gizmodo e Lifehacker. O Wall Street Journal analisou essas senhas e descobriu que as mais populares eram: 123456, password (sim, acredite!), 12345678, lifehack e qwerty.

Que vergonha, gente, que vergonha. E ainda piora: em um estudo em 2009, a firma de segurança Sophos determinou que um terço dos usuários empregam a mesma senha para tudo que fazem online. Isso significa que se hackers descobrirem sua senha para um site, descobriram as de todos os serviços que você usa.

É essencial usar uma senha diferente para cada site que visita. E como os hackers usam softwares para quebrar senhas, você não pode usar “123456” ou o nome do seu cachorro.

Então o que constitui uma boa senha? E como criar chaves que sejam boas para cada tipo de site? Você tem duas opções: automática e manual. Vamos começar pela última.

Faça seus próprios passwords

Quanto mais longa, melhor. A maior parte dos sites requer senhas com pelo menos seis caracteres, mas se você puder chegar a 10 ou 12, o nível de proteção vai aumentar, por diversas ordens de magnitude. (Mais caracteres significam mais possibilidades de combinação, o que torna mais difícil hackear).

A combinação de letras maiúsculas e minúsculas, com ao menos um número, e, se o sistema permitir, um símbolo. Então, por exemplo, já que você sabe que a palavra “password” é uma senha terrível, você pode vastamente aumentar a sua segurança iniciando a palavra com “P”, substituindo algumas letras por números e adicionando um símbolo.

P4ssw0rd#

Claro, isso não resolve o problema de ter várias senhas em diversos diferentes. Um método viável é começar pelo nome do site, e então construir senhas com ele. Por exemplo, para o Hotmail, você pode substituir o “o” pelo “0” e o “i” por 1, formando H0tma1l. Agora falta só um toque de personalização: adicione, por exemplo, suas iniciais no começo e repita-as ao contrário no final. Então a senha do Hotmail passa a ser rbH0tma1lbr.

Usando o mesmo método, minha senha nos fóruns online da PCWorld seria rbPCW0r1dbr. São 11 caracteres, incluindo uma mistura de letras maiúsculas e minúsculas e alguns números. Senhas não são muito mais impenetráveis que isso, ao menos segundo o Password Checker da Microsoft, que fornece uma nota. (A Microsoft recomenda que senhas tenham no mínimo 14 caracteres!) O que eu gosto nessa estratégia é a facilidade de lembrar. O nome do site, algumas trocas de letras por números e as iniciais como prefixo e sufixo.

Gerenciadores de Senhas

Se você prefere não se incomodar em inventar senhas seguras, não tema. Há muitos programas e serviços para podem ajudar. Gerenciadores de passwords como o LastPass e o RoboForm podem gerar um a senha única e anti-hackers para cada site que você entra, memorizá-las, e automaticamente entrar no portal, sem precisa preencher o campo de login. Tudo que você precisa lembrar é de uma senha-mestra do gerenciador.

Embora ambas as ferramentas integrem diretamente ao navegador, elas também têm um programa de encriptação pesada que você pode usar para mais coisas além de gerenciar senhas. Por exemplo, eu armazeno os números de Previdência Social (Social Security, que serve como RG e CPF nos EUA) da minha família, meus códigos de registro de software e até mesmo números de cartão de crédito. (Eu compro muitas coisas na internet, é muito mais fácil copiar e colar a sequência em vez de digitá-los todas as vezes ao concluir uma compra).

Esse tipo de informação pode ser útil para manter no bolso. Por isso, muitas pessoas armazenam senhas e similares em seus celulares. Infelizmente, elas tendem a colocar esses dados em locais inseguros, como notas e registros de ligações. Se seu aparelho for roubado, o criminoso pode se aproveitar muito dos seus segredos.

Sem problemas: Escolha um gerenciador que possa sincronizar com seu celular. Ambos os software citados oferecem compartilhamento com aplicativos para BlackBerry, Android, iPhone, e Windows Phone, mas, para isso, você precisa fazer o upgrade para a versão premium. O RoboForm Everywhere custa US$ 10 no primeiro ano e quase US$ 20 a partir do segundo. O LastPass sai por US$ 12 anualmente.

Encriptação AES é quatro vezes menos segura

Pesquisadores da Microsoft descobriram que o algoritmo de segurança AES é quatro vezes mais frágil do que se imaginava.

O algoritmo é amplamente utilizado por aplicações como internet banking, em sistemas de comunicação sem fio e na proteção de dados em discos rígidos e dados secretos de governos. Esta é a primeira falha significativa descoberta neste algoritmo.

A descoberta utilizada por eles permite recuperar as chaves secretas AES, através de uma técnica conhecida como “biclique cryptanalysis” (criptoanálise biclique, em tradução livre) para remover cerca de dois bits das chaves 128-, 192- e 256-bit.

Embora a descoberta seja o primeiro método inovador de quebrar chaves únicas AES mais rapidamente, os pesquisadores, porém, advertem que não é tão simples obter essas chaves de acesso.

Isto porque a técnica do biclique é uma variante de um ataque criptográfico conhecido como “meet-in-the-middle”. Este método funciona tanto das entradas e saídas do AES quanto para o meio, reutilizando resultados dos cálculos parciais para acelerar a busca pela chave bruta. Esta técnica foi projetada para reduzir o tempo que se leva para recuperar a chave.

Eles explicam que mesmo um bilhão de computadores que puderem testar um bilhão de chaves por segundo cada, levariam mais de 2.000 milhões de anos para encontrar uma do sistema AES-128. E vale lembrar que as máquinas atuais só conseguem testar 10 milhões de chaves por segundo.

Portanto, por mais impressionante que seja essa descoberta, atualmente não há melhor sistema de encriptação do que o AES.

Fonte : www.info.abril.com.br

Friday 19 August 2011

Bancos perdem R$ 685 milhões com fraudes eletrônicas no 1º semestre

As perdas com fraudes bancárias realizadas por meio eletrônico somaram R$ 685 milhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 504 milhões, divulgou nesta sexta-feira (19) a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

O aumento se deve ao uso crescente dos meios eletrônicos como forma de pagamento, à falta de uma legislação que iniba o avanço da ação dos criminosos com punições efetivas, e ao descuido de alguns usuários em relação a procedimentos de segurança, avalia Wilson Gutierrez, diretor técnico da entidade, em nota.

“Os bancos investem em infra-estrutura, recursos tecnológicos e humanos para evitar possíveis tentativas de fraudes, garantir confidencialidade dos dados dos clientes e a segurança no uso dos canais eletrônicos. Para tanto, estão constantemente prospectando e implementando novas ferramentas capazes de aumentar e garantir cada vez mais a segurança dos processos, oferecendo ambiente confiável para uso tranquilo pelos clientes”, diz a federação, em nota.

De acordo com a Febraban, não há registro de invasão ou fraude eletrônica a partir dos sistemas internos dos bancos e a fraude quase sempre ocorre externamente, como captura de trilhas de cartões nas operações de compras.

Segundo a entidade, na internet, é comum que a fraude ocorra porque o cliente, iludido, informa os seus códigos e senhas para os estelionatários ou não adota medidas recomendáveis de segurança nos equipamentos, como antivírus, sistemas operacionais legítimos e firewall.

Legislação
Para impedir a ação crescente dos criminosos, em especial nas fraudes pela internet, a Febraban defende que seja promulgada lei, pelo Congresso Nacional, com tipificação específica aos novos crimes, denominados “cibernéticos” ou de natureza eletrônica.

Para ProTeste, PLC 116 enseja revisão tarifária do plano básico

Em carta encaminhada à Anatel nesta quinta-feira, 18, a ProTeste reforça seu pedido de revisão da estrutura tarifária do Plano Básico do STFC feito em 2009. Desta vez, o que motivou a nova carta da ProTeste foi a aprovação do PLC 116, que permite às concessionárias do STFC prestarem serviço de TV por assinatura.


O PLC 116 altera o Artigo 86 da Lei Geral de Telecomunicações, que veda a prestação de outros serviços de telecomunicações por concessionária do serviço fixo de telefonia. A nova redação permite que as companhias prestem outros serviços de telecomunicações e incumbe a Anatel da responsabilidade de regulamentá-los.


De acordo com a nova redação do Artigo 86, a regulamentação da Anatel deverá preservar o interesse dos usuários, através de mecanismos de reajuste e revisão das tarifas que compartilhem “os ganhos econômicos advindos da racionalização decorrentes da prestação de outros serviços de telecomunicações”, diz a lei.


Outros fatos
O PLC 116 soma-se a outros fatos que, na opinião da ProTeste, formam um conjunto de razões para que a Anatel realize a revisão da assinatura básica de telefonia. Segundo a própria Anatel, em informe reproduzido no pedido da ProTeste, a troca de metas de PST por backhaul gerou um saldo em favor dos consumidores que pode chegar a R$ 1 bilhão. Além disso, a ProTeste reproduz uma nota técnica em que a Anatel admite que as empresas usam os recursos da concessão para financiar o investimento em redes de dados, o chamado subsídio cruzado que é proibido pela LGT.


“Não existe mais investimento no STFC que justifique uma tarifa tão alta. As metas de universalização foram cumpridas em 2005”, afirma Flávia Lefèvre, advogada da ProTeste. A advogada ainda menciona outros fatores acordados no âmbito do PGMU III que, na opinião da ProTeste, favorecem as finanças das empresas e, portanto, devem ser compartilhados com os consumidores: a permissão de utilização do ônus da concessão para cumprimento das metas, a diminuição da densidade dos TUPs e a retirada da ampliação das metas de backhaul.

“Eu quero saber o seguinte: que hora o consumidor vai ter a sua contrapartida”, pergunta ela.


Curioso foi que a resposta que a associação teve para o pedido de 2009 foi que a agência não se pronunciaria uma vez que as superintendências envolvidas estavam trabalhando nos aditivos aos contratos de concessão que seriam assinados no contexto da primeira revisão quinquenal e que os argumentos expostos pela ProTeste estavam sendo considerados.

Os contratos, entretanto, foram assinados em 30 de junho último sem que fosse alterada a estrutura tarifária do STFC.


A carta encaminhada nesta quinta, 18, para a Anatel também será entregue para o Ministério das Comunicações, para a Casa Civil e para o TCU.

Thursday 18 August 2011

Deputados e entidades criticam Anatel, serviços de telefonia e 3G

Deputados e entidades de defesa do consumidor reclamaram nesta quarta-feira, 18, dos serviços de telefonia celular e de internet móvel (3G) prestados no país. Em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados sobre a qualidade dos serviços, eles criticaram também a atuação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula e fiscaliza o setor.


A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Veridiana Alimonti, alertou que, no caso de insatisfação com o serviço, o consumidor pode cancelar os serviços sem custos, mesmo fidelizado. Ela também pediu clareza na publicidade da banda larga 3G. Veridiana disse que pesquisa realizada pelo órgão de defesa do consumidor em 2009 sobre banda larga 3G, relativas aos serviços das empresas Claro, Oi, TIM e Vivo, apontou que o serviço tem problemas de cobertura, de fornecimento da velocidade contratada e de fornecimento de informações completas e adequadas ao consumidor.

"As restrições de uso do serviço nem sempre são informadas ao consumidor, como as franquias limitadas", disse.


Já o coordenador-geral do Procon de Pernambuco, José Cavalcanti Moreira, afirmou que as promoções feitas pelas operadoras nem sempre são cumpridas. "As operadoras prometem até o que não podem oferecer", destacou. Conforme Moreira, muitas empresas fazem publicidade enganosa e abusiva, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).

"As empresas de telefonia móvel cometem publicidade enganosa quando, por exemplo, anunciam que a chamada da ligação é ilimitada ao custo de 0,25 centavos, mas no momento em que o consumidor está no meio da chamada, a ligação cai, o que o obriga a pessoa a fazer uma nova ligação", explicou.


Moreira também chamou atenção para a falta de investimento em tecnologia por parte das empresas, o que levaria a inexistência de sinal em algumas cidades. "As empresas investem muito na área comercial e pouco na tecnologia", ressaltou. Para ele, a situação da telefonia móvel é pior no Nordeste.


O deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que solicitou a audiência, afirmou que as promoções das empresas de telefonia celular não correspondem à conta recebida pelo consumidor. "As empresas deveriam deixar mais claro os valores", disse. O parlamentar também reclamou das cláusulas de fidelização contidas nos contratos das empresas.

"O consumidor muitas vezes não fica satisfeito com o serviço, mas continua com a operadora porque não pode pagar a alta multa de rescisão do contrato", disse.


Ele também disse que o serviço 3G muitas vezes não funciona. "Essa tecnologia tem que ser rápida e efetiva", destacou. Além disso, o deputado reclamou dos serviços de atendimento ao consumidor oferecidos por telefone pelas operadoras, que seria demorado e não efetivo. Ele sugeriu a criação de grupo de trabalho na comissão para acompanhar melhorias feitas pelas operadoras na qualidade dos serviços.


O deputado Júlio Campos (DEM-MT), outro dos autores do requerimento de realização da audiência, ressaltou que o serviço de telefonia celular ainda é um dos mais caros do mundo. O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, Eduardo Levy, afirmou que o preço caiu, mas que os impostos pagos pelo setor são muito elevados. "Em média, 43% do valor dos serviços referem-se a impostos", informou.

Atuação ineficaz
O deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), por sua vez, afirmou que a atuação da Anatel não é eficaz. Para o deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP), a Anatel toma mais o lado do empresário do que o do consumidor. "Falta transparência da agência em relação às suas ações", criticou.

"A Anatel deveria criar disque-denúncia e cobrar das operadoras resposta para cada uma das reclamações", sugeriu.


Já o coordenador-geral do Procon de Pernambuco, José Cavalcanti Moreira, destacou que não falta legislação para as empresas do setor, mas falta fiscalização da Anatel em relação ao cumprimento das regras. A advogada do Idec disse não entender por que as multas, após a fase de recursos, demoram tanto para serem pagas pelas empresas. Alimonti também defendeu mais transparência por parte da agência.


Para o gerente-geral de Comunicações Pessoais Terrestres da Anatel, Bruno Ramos, a agência cumpre sua função ao estabelecer diversos tipos de obrigações para as empresas e aplicar multas para aquelas que as descumprem. Porém, segundo ele, há dificuldade para o efetivo pagamento das multas, devido ao grande número de recursos. "A Câmara poderia fortalecer as ferramentas do órgão regulador na imposição das multas aplicadas", disse.


O deputado Newton Lima (PT-SP), por sua vez, demonstrou preocupação com a oferta do serviço de TV a cabo pelas operadoras de telefonia. Ele teme que a ampliação da quantidade de produtos ofertados piore ainda mais a qualidade dos serviços que elas oferecem.

Na terça-feira (17), o Senado aprovou o PL 29/07 (PLC 116/10), que libera a prestação desse serviço pelas concessionárias de telefonia fixa. O projeto seguirá para sanção presidencial.


Para o gerente da Anatel, vai ocorrer agora uma proliferação das ofertas de combos de serviços (pacote com telefonia, internet e TV a cabo). "Isso é um ganho para o usuário", opinou. Já a advogada do Idec afirmou que a regulação e a fiscalização da agência deverão acompanhar a convergência tecnológica, caso contrário o consumidor terá ainda mais problemas.

As informações são da Agência Câmara.

Wednesday 17 August 2011

Facebook VS Google+ Infographic Via SingleGrain

A great infographic from SingleGrain compares Facebook and Google+ on a number of different criteria. Checkout the full infographic below.

Source: SingleGrain

Yahoo e Facebook se juntam para testar a teoria dos "seis graus de separação"

O Yahoo se juntou ao Facebook para testar a famosa teoria dos "seis graus de separação". Chamado de "Small World Experiment", a pesquisa tem como objetivo medir a "distância social" entre duas pessoas estranhas e usar a popularidade da rede social, que conta com mais de 750 milhões de usuários, para esse fim.


Você também pode participar: ao entrar no site, o sistema vai te mostrar um "alvo" - alguém desconhecido, escolhido aleatoriamente. Aí, com base nas características daquele usuário, você precisa apontar um de seus amigos que, provavelmente, a conhecerá - ou saberá um caminho para chegar até ela. A mensagem será passada de amigo para amigo até que chegue no alvo, porém, com o menor número de passos o possível.


A esperança das duas empresas é que muitas pessoas sejam atraídas para o teste. O resultado, afirmam os criadores da experiência, será publicado em uma revista científica.
Reprodução
A descrição oficial diz: "O Experimento Small World é projetado para testar a hipótese de que qualquer pessoa no mundo pode obter uma mensagem de qualquer outra pessoa, apenas em 'seis graus de separação', passando de amigo para amigo. Sociólogos vêm tentado provar essa afirmação durante décadas, mas ainda não conseguiram".

Para participar, clique aqui.

Novidades do Twitter

Massificação dos serviços depende de compartilhamento de redes, prevê setor

Para massificar o acesso aos serviços de telecomunicações, as operadoras brasileiras precisam aumentar as iniciativas de compartilhamento de redes, prevê Ricardo Distler, da consultoria Accenture.


Na visão dele, a construção e o uso conjunto de redes de telecom reduz os custos das empresas, possibilitando a oferta de serviços a preços mais baixos. “O Brasil tem 50 mil estações radiobase (ERBs), mas apenas 20% da infraestrutura é compartilhada”, comentou.
Ele observou que o uso conjunto de redes é mais comum na telefonia móvel, “porque na fixa só há compartilhamento em transmissão”. O pensamento de Distler está em linha com o pensamento das operadoras e do governo.

Segundo o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, César Alvarez, o governo pretende incentivar esse modelo de operação porque acredita que ele trará benefícios ao mercado. “Faz a competição entre as operadoras ficar apenas na melhor prestação do serviço”, afirmou.


Eduardo Levy, presidente do Sinditelebrasil, entidade que representa as operadoras de telefonia fixa e móvel, disse que vê o compartilhamento de redes como uma tendência mundial, boa para o setor. Entretanto, ele ressaltou que a iniciativa privada é refratária quanto à implantação de redes em conjunto porque “temem a forma como o regulador vai encarar se todas usarem uma rede só”.


Já a diretora de relações institucionais da Telefônica, Leila Loria, disse que a empresa avalia a possibilidade de construir redes em conjunto com as demais operadoras. No entanto, ela ressaltou que o grupo ainda não tem um modelo de negócios formatado para atuar com redes compartilhadas. “De qualquer forma nos interessa, pois, avaliamos com atenção todas as possibilidades de reduzir custos”, conclui.


Os executivos participaram do 27º encontro Tele.Síntese - Massificação dos Serviços, Redução de custos e Impostos.

Tuesday 16 August 2011

Vendas de smartphones crescem 165% no Brasil, diz pesquisa

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (16) mostra que as vendas de celulares inteligentes no primeiro semestre de 2011 aumentaram 165% na comparação com o mesmo período de 2010. Apesar do forte crescimento, os smartphones representam apenas 5,8% dos celulares vendidos no país no período.
De acordo com a Nielsen, a fatia dos smartphones no primeiro semestre de 2010 era ainda menor, apenas 2,7%. Já as vendas totais de aparelhos celulares cresceram 21% em relação com o mesmo período do ano passado.


A Nielsen também revelou que 39% dos smartphones vendidos no primeiro semestre de 2011 eram equipados com o sistema operacional Android, o que representa dois em cada cinco novos celulares inteligentes comercializados.

De acordo com Thiago Moreira, diretor da Nielsen no Brasil, o crescimento do Android é resultado do aumento da oferta de aparelhos de diversas marcas com a plataforma, com queda no preço médio de 17% se comparado com o primeiro semestre de 2010.


Analisando o desempenho dos diversos sistemas operacionais desde o primeiro trimestre de 2010, o Android apresenta um crescimento constante no sentido oposto do Symbian, da Nokia, que iniciou a sua queda a partir do terceiro trimestre de 2010. O sistema iOS, da Apple, já ocupa a terceira posição no mercado, com 10% de participação.


Outra categoria que apresentou um alto desempenho de vendas, segundo a Nielsen, são os mini-modems 3G para banda larga móvel, que no segundo trimestre de 2011 apresentaram um crescimento de 127% se comparado ao mesmo período de 2010. O preço médio do dispositivo teve uma queda de 13% no período.

Planejar e executar: as duas faces da mesma moeda

Nem sempre existem oportunidades de venda ativas em todos os clientes. Existem momentos em que é necessário trabalhar para identificá-las. Em outros as oportunidades estão lá para serem fechadas. É função do vendedor trabalhar o seu território tanto no sentido de levantar novas oportunidades – seja em novos clientes quanto em clientes já existentes – quanto à de concluir aquelas que estão em andamento. O sucesso do vendedor está relacionado, portanto, a duas métricas fundamentais: o quanto ele consegue gerar novas oportunidades em seu território, refletida pelo volume do funil de vendas e o quanto ele consegue ser assertivo e fechar as oportunidades em andamento, chamado de razão de fechamento ou, em inglês closing ratio.


A atividade de vendas, e consequentemente o papel do vendedor, pode ser analisada sob duas perspectivas ou dimensões: uma onde predomina o foco relacionamento onde o vendedor gerencia seus contatos através das contas em seu território de vendas buscando a construção de uma parceria de longo prazo.

Estas atividades, que vão desde a atenção e serviços de pós-venda até a participação em reuniões de planejamento junto ao cliente, tem como principal objetivo identificar possíveis oportunidades de vendas. Estas nascem como leads, um indício ou sinal de que poderá existir algum negócio em vista. A outra dimensão importante é aquela onde o foco predominante é na oportunidade, quando a atenção deve ser dada para gerenciar o ciclo de vendas. O objetivo é obter o melhor resultado possível na carteira, ou seja, fechar o máximo possível de negócios.


Como os dois lados da mesma moeda, a dimensão onde as oportunidades são levantadas, leads são gerados e qualificados e identificam-se possíveis ciclos de venda é denominada planejamento. Quando existe uma carteira de oportunidades identificadas e qualificadas e ciclos de venda precisam ser monitorados, estamos na dimensão de execução.


Métodos de venda são construídos para serem aplicados na dimensão de execução. É nela onde a correta avaliação do vendedor sobre sua situação no ciclo de venda será fundamental para o sucesso. É na execução quando a priorização é importante para que se dê o foco adequado nas oportunidades com maiores chances. Finalmente é nesta dimensão onde a assertividade na previsão é caminho crítico. A automação de vendas aplicada com precisão leva o método de venda para o dia a dia monitorando as posições, apontado ações e ajudando ao vendedor a fazer progressos na venda.


Poucos gestores se dão conta, porém é a execução bem feita que sinaliza a necessidade de aumentar as oportunidades na carteira. Um trabalho de previsão de vendas bem feito, mesmo apresentando valores baixos é importante como gatilho para as atividades de prospecção e planejamento. Pior que um forecast abaixo do ideal é uma assertividade baixa. Se as previsões estiverem erradas, os resultados poderão estar irremediavelmente perdidos.


A atividade de planejamento deve ser realizada concomitantemente ao gerenciamento das oportunidades como uma rotina. Além das demandas de prospecção oriundas da própria execução o trabalho de planejamento tem na sua base o planejamento de contas e atividades que são vistas como típicas de marketing tais como eventos e outras iniciativas de geração de demanda. Nesta hora, fala-se não da automação de vendas, mas da automação de marketing.


É importante levar-se em consideração essas distinções ao configurarem-se os processos de trabalho entre marketing e vendas, para que os limites sejam bem definidos no momento em que se planeja um esforço de automação. A automação de vendas só lida com a dimensão de execução através do gerenciamento de oportunidades qualificadas. É a automação do marketing que trata do planejamento onde a função é localizar e qualificar leads, transformando-os em oportunidades.

Não se enganem aqueles que acham que a automação de marketing é função de um departamento de marketing. Cada vez é mais frequente os vendedores qualificarem suas próprias oportunidades, seja planejando contas, seja atuando em eventos ou outras atividades de prospecção. Neste caso, poderão mesmo estar fazendo um trabalho de marketing; mas assim que o lead for qualificado como uma oportunidade é hora de colocar o chapéu do vendedor, arregaçar as mangas e vender.


Esta pensando nisto? Qual a melhor forma de começar: pelo planejamento ou execução? Ainda falaremos muito disto.


Enio Klein é professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo – BSP, Dretor da K&G Sistemas e General Manager da operação SalesWays no Brasil.www.salesways.com.br

Monday 15 August 2011

5 golpes que os turistas mais costumam cair

O site HowStuffWorks fez uma matéria bem legal sobre os 5 golpes que os turistas do mundo todo mais costumam cair. Quando voce planeja uma viagem a última coisa que voce quer é ser enganado por um falsário então fique atento as dicas para não cair nos golpes desses criminosos.

  Policial Falso

  É um golpe bem comum nos aeroportos dos países mais visitados do mundo. Os turistas não tem como saber como é o uniforme da polícia daquele país então fica fácil para o criminoso se passar por um deles.


O suposto policial se aproxima e diz para o turista que estão acontecendo problemas em relação a notas falsas e então pede para ver a carteira da pessoa com o intuito de olhar as notas. O que acontece é que quando ele te devolve a carteira e voce percebe que falta dinheiro ele ja está bem longe ou senão alguns pegam a carteira e saem correndo. O melhor jeito de se prevenir é não entregar sua carteira para qualquer um ou perguntar o número de identificação e nome do policial.


Batedores de carteira

Esse golpe é bastante comum na Europa mas turistas brasileiro não devem se surpreender ja que ele também é bastante recorrente por aqui . Nesse tipo de crime geralmente os criminosos agem em grupo , enquanto um deles distrai a sua atenção , o outro tenta roubar sua carteira ou algum objeto de valor. São muitas as formas que esses bandidos encontram de roubar a atenção dos turistas , eles simulam uma briga , se oferecem para limpar cocô de pássaro nas costas ou um deles cairá na sua frente , entre outros jeitos.


Câmbio falso
 

Muitos bandidos utilizam esse golpe devido ao fato de os turistas não estarem familiarizados com o dinheiro do país. Um golpe comum é o "contagem lenta" onde os caixas das casas de câmbio contam o dinheiro muto devagar , com pausas confusas , fazendo com que voce pegue apenas o que está nas mãos de quem está contando quando na verdade voce deveria receber mais. Evite pagamentos com notas de valor muito alto porque algumas pessoas dirão que voce usou só uma ou poucas notas e por isso te devolverão menos troco do que voce realmente deveria receber.


  Táxis


É muito fácil para os taxistas roubarem turistas descuidados. Eles podem facilmente fazer caminhos mais longos , cobrar a mais por corridas a noite ou nos finais de semana. Além disso , evite pagar as corridas com notas altas , porque alguns podem esconder a nota , pegar uma outra de valor menor e consequentemente te devolver menos troco alegando que voce pagou uma quantidade menor. Outro golpe comum é que alguns taxistas possuem parcerias com hotéis locais e oferecem pacotes de quarto com descontos nos aeroportos , mas quando o turista chega ao hotel é informado que os quartos com descontos estão esgotados , pagam um valor altíssimo pela estadia e o taxista recebe uma comissão. É importante sempre planejar bem a viagem , conhecer os trajetos , evitas pagamentos com notas altas e preferir pegar táxis na porta de restaurantes e estabelecimentos com número de identificação e telefone.


  Bons samaritanos


Os bons samaritanos são aquelas pessoas que deixam de cuidar de si para ajudar outras pessoas. É comum que alguns criminoso lhe ofereçam ajuda nos caixas eletrônicos , mas na verdade eles estão tentando descobrir a sua senha ou ja instalaram algum mecanismo para engolir seu cartão na máquina. É importante que o turista nunca forneça a sua senha e fique atento se não há nada que fure ou arranhe seu cartão antes de usá-lo. Outros podem oferecer ajuda para comprar passagens nas estações de trem e metrô , eles te ajudam a comprar e então roubam seu dinheiro e saem correndo , ou então alguns te ajudam a encontrar o seu lugar e quando voce senta nele , eles exigem pagamento.

Certificação Digital para condomínios

Mudanças à vista: a partir de primeiro de janeiro de 2012 só será possível acessar o canal “Conectividade Social”, da Caixa Ecônomica Federal, via certificação digital do condomínio.

Ou seja, para passar dados referentes ao INSS e FGTS dos funcionários ao governo será necessário dispor de certificação digital para o condomínio. A medida vale para qualquer empregador.

Quem até o final do ano não se adequar às normas da Caixa Econômica Federal terá seu envio de dados sobre INSS e FGTS prejudicado. Dessa forma, haverá problemas de responsabilidade civil para o síndico do condomínio.


O que é?

A certificação digital é uma maneira de se comprovar eletronicamente quem está executando uma ação. Um documento enviado pelo certificado digital vale tanto como qualquer outro documento.


Mudança real

A certificação digital não irá impactar diretamente na vida do condomínio. Um ponto a ser ressaltado é a possibilidade do síndico perceber mais rapidamente se há algum tipo de pendência em relação ao condomínio – e assim, corrigi-la o mais rápido possível.

Em geral, os condomínios que contam com o trabalho de administradoras devem passar uma procuração eletrônica – válida como uma procuração de pape l- para a empresa prestadora de serviços, se é ela quem irá cuidar dessa parte de INSS e FGTS dos funcionários.

Para fazer a procuração para a administradora é preciso entrar no site do Conectividade Social logado com o certificado digital. É nesse ambiente que se outorga a procuração eletrônica para a administradora.


Como tirar

Primeiro busque na sua cidade ou região uma autoridade de registro (A.R.) para saber se ela oferece esse tipo de certificação. É a A.R. quem irá fornecer a certificação digital. Há várias empresas conveniadas ao governo que oferecem esse serviço. Podemos citar como exemplo a Serasa, a Certisign, e a Casa da Moeda Brasileira, entre outros. Em São Paulo, o Secovi implantou em sua sede uma AR para emissão dos certificados.

É importante comparar preços, que podem variar de um local para outro, além dos prazos de validade do certificado.  Veja também se há a necessidade de compra do kit todo (leitora e cartão). Às vezes, o síndico ou a administradora já contam com a leitora e, então, só se faz necessária a compra do cartão do condomínio.

Após efetuar o pagamento do certificado é agendado um horário para que o síndico compareça com a documentação necessária (veja abaixo) para a expedição do certificado digital.

Aqui vale salientar a importância da presença do síndico no momento da expedição do cartão do condomínio. A mesma não pode ser feita por procuração. É o próprio síndico quem deve estar presente na A.R.  para colocar sua senha no cartão.

Os documentos originais devem ser levados acompanhados de suas respectivas cópias simples, que ficarão na A.R..

Também é importante frisar que ao eleger outro síndico, deve haver uma nova certificação para o condomínio, revogando a antiga com o nome do ex-síndico. Em casos de renovação do documento, para o mesmo síndico, é possível fazê-la pela internet.


Os documentos necessários:
  • Instituição do condomínio
  • Especificação do condomínio
  • Convenção do condomínio
  • Cartão de CNPJ do condomínio
  • Ata de eleição do síndico
  • RG e CPF do síndico (ou CNH) e comprovante de residência

Para quem só conta com a convenção do condomínio, saiba que a instituição e especificação do condomínio estão registrados no cartório de imóveis. O cartório, caso seja informatizado, pode demorar até dois dias úteis para disponibilizar os documentos. Caso ainda não seja informatizado, a espera pode chegar a cinco dias úteis.

Vale lembrar também que a ata de eleição de síndico deve contar com os seguintes dados: Data, endereço, quem participou, quem a redigiu, nome completo do síndico grafado corretamente. Caso a ata atual não tenha esses dados, é possível refazê-la.

Fonte: Fontes consultadas: Victor Haikal, advogado especialista em direito digital, do escritório Patrícia Peck Pinheiro, Cristiano de Souza, advogado e consultor do portal SíndicoNet e Mara Lucia Alves, coordenadora do Posto de Serviços do Secovi-SP

Roaming internacional do Brasil está entre os mais caros do mundo.

A tarifa cobrada pelas operadoras de celular dos brasileiros que utilizam o aparelho fora do país, o chamado roaming internacional, ainda é uma das mais altas do mundo. Uma consulta às principais operadoras do país (Tim, Vivo, Claro e Oi) mostra que, em média, o preço cobrado por cada minuto em ligações dos Estados Unidos para o Brasil é de R$ 5,86. Nas chamadas originadas na Europa, o valor médio sobe para R$ 7,23. Pesquisa realizada no site da AT&T, uma das maiores empresas de telefonia dos EUA, aponta para um valor de R$ 3,60 (US$ 2,29) por minuto de uma ligação feita, ou recebida, a partir do Brasil. O valor pago pelos brasileiros no exterior é 62,78% maior que a tarifa cobrada dos americanos.

LEIA MAIS: Com crise nos EUA, setor de tecnologia terá menos recursos para investir, dizem especialistas

No caso dos usuários da Inglaterra, a operadora Orange cobra R$ 4,63 por minuto em ligações originadas em qualquer estado brasileiro, o que torna a tarifa paga pelos brasileiros 56,15% mais cara. Todos os valores citados referem-se a tarifas avulsas que podem ser reduzidas na medida em que o consumidor optar por contratar pacotes de minutos oferecidos pelas empresas.

A preocupação com os preços pagos pelos brasileiros que precisam ativar seus celulares no exterior é antiga. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio de sua Superintendência de Serviços Privados (SPV), trabalha em um projeto desde 2009 para reduzir o peso desse serviço no bolso dos usuários brasileiros. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid) fez um estudo, em 2009, mostrando que, um ano antes, a média de preço do minuto pago pelos brasileiros no exterior chegava a R$ 10. O trabalho, porém, ainda não foi atualizado.

Os exageros nos valores desse serviço também motivaram reclamações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Na quarta-feira, ele disse que o governo quer abrir uma negociação entre a Anatel e as operadoras de telefonia para uma redução nos valores cobrados pelo uso de celulares por brasileiros no exterior. O ministro também mostrou preocupação com o custo do roaming internacional para os estrangeiros que devem visitar o Brasil durante a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Para o presidente da Teleco (consultoria especializada na área de telecomunicações), Eduardo Tude, a princípio o governo não tem como interferir nesses preços, uma vez que eles são fixados pelas operadoras em seus países de origem. Ele cita também a questão da dupla tributação que puxa os preços para cima.

Além do serviço funcionar como uma forma de as empresas aumentarem suas receitas em momentos de grande fluxo de viajantes, como os grandes eventos que estão previstos para o Brasil. Uma das saídas, segundo ele, é o Brasil fazer acordos de roaming por áreas de países, como no Mercosul, região cujos projetos de acordos não prosperam.

- Uma redução nos valores só poderia ser viabilizada por áreas de países. Uma ação envolvendo os governos e operadoras no Mercosul, por exemplo - disse ele.

Por enquanto, Tude sugere aos usuários utilizarem os pacotes promocionais das operadoras. Os usuários também podem alugar celulares que fucionam nos Estados Unidos ou nos países da comunidade europeia, de empresas que operam aqui no Brasil. Outra opção é comprar um chip da operadora no país de destino

Leia mais sobre esse assunto em

http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/08/12/roaming-internacional-do-brasil-esta-entre-os-mais-caros-do-mundo-925124245.asp#ixzz1V6T8qECG


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Friday 12 August 2011

Redes HFC são a melhor opção em curto prazo para banda larga, diz Cisco

Embora a oferta de banda através de fibra já seja uma realidade em algumas regiões de alto poder aquisitivo, o uso de redes HFC ainda é apontado como a melhor solução para prover o serviço. Em um debate no Congresso ABTA 2011, Bob McIntyre, CTO service provider da Cisco, afirmou que, em longo prazo, o fiber-to-the-home (FTTH) é a resposta para a crescente demanda por banda. Contudo, não é a solução imediata. O custo de implementação, sobretudo por conta de mão-de-obra, é muito alto.

Para ele, o modelo híbrido usando fibra e coaxial é a solução mais viável para o serviço. Rodrigo Duclós, diretor de tecnologia e projetos da Net Serviços, concorda, afirmando que a rede HFC híbrida pode evoluir até um modelo FTTH onde se fizer necessário. O mesmo diz o diretor de planejamento e operações do Via Embratel, Antônio Carlos Marteletto. Segundo ele, as redes HFC evoluíram muito. "A fibra será uma alternativa para atender alguns nichos específicos", diz.


Antônio Salles, consultor da Blue Interactive, lembra que o legado acaba comprometendo a qualidade destas redes. "O grande vilão das redes HFC é o legado analógico. Se tivéssemos apenas bits trafegando na rede, ela seria perfeita", diz.


No debate, a única voz dissonante é a de Virgílio Amaral, diretor de estratégia e tecnologia da TVA/Telefônica. A operadora vem investindo na implementação do serviço em alguns bairros nobres de cidades paulistas, sobretudo na capital. "O importante é ter uma banda confiável.

Não adianta ter 20 Mbps, com apenas 2 Mbps no horário de pico. A fibra é o suporte mais estável. Não recebe a interferência típica dos grandes centros", disse.