Friday 8 July 2011

Fraude on-line gera perda de US$ 1,4 bilhão a companhias aéreas em 2010

Pesquisa encomendada pela CyberSource, empresa de gestão de pagamentos controlada pela Visa, revela que, embora as companhias aéreas estejam ganhando terreno no combate à fraude, a prática de ludibriar os sistemas na emissão de passagens on-line ainda causa prejuízos significativos ao caixa das empresas. Para se ter uma ideia, somente no ano passado, as companhias aéreas relataram perdas de aproximadamente US$ 1,4 bilhão devido a fraudes em pagamentos on-line.


"A boa notícia em relação a esses números é que os resultados de 2010 mostraram uma melhora de 31% em comparação com 2008. As companhias aéreas não só reconheceram o desafio como fizeram ajustes para superá-los", explica Guillermo Rospigliosi, nomeado recentemente diretor-geral da CyberSource para a América Latina e Caribe.


Segundo a pesquisa, as mudanças que as empresas têm adotado nos últimos dois anos incluem a maior utilização de ferramentas automatizadas de detecção de fraudes em transações (em média 7,3 ferramentas, comparadas a 5,8 em 2008), assim como a recusa de um maior número de reservas devido a suspeita de fraude.


O estudo releva, ainda, que as companhias aéreas com menos de três anos de experiência nas vendas on-line registram taxas mais altas de perdas por fraude, índices mais altos de revisões manuais e um número maior de transações recusadas em comparação aos concorrentes com mais experiência. Aquelas que atuam há mais de dez anos na venda on-line de passagens, por exemplo, revisam manualmente 15% de suas reservas, enquanto as que possuem menos de três anos de conhecimento nessa área revisam 53%.


O levantamento contatou, ainda, que apenas 3% das companhias aéreas utilizam serviços de consultoria de crédito para validar as reservas. No entanto, a pesquisa aponta que o uso de biometria e de modelos de categorização de fraude estão entre as ferramentas mais consideradas para uso futuro pelas empresas.


A pesquisa foi realizada no período de 17 de novembro de 2010 a 31 de janeiro deste ano, em que foram consultados 142 executivos de companhias aéreas, com receitas superiores a US$ 500 milhões.

Cenários típicos de fraude:


1. O fraudador obtém os dados de um cartão por meios ilegais.


2. O fraudador obtém nome, endereço e outras informações de um cliente idôneo interessado em comprar passagens com desconto.


3. O fraudador compra a passagem em nome de um cliente utilizando o número do cartão de crédito roubado.


4. O fraudador entrega a passagem ao cliente e recebe o pagamento em dinheiro.

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